30 de abril de 2015

Oração do Terço - 1 a 3 de Maio

A oração do Terço será orientada, até domingo (3 de Maio), pelos seguintes grupos:

1 de Maio (sexta-feira) - Zeladoras
2 de Maio (sábado) - Leitores
3 de Maio (domingo) - Associados da Mensagem de Fátima

A oração realiza-se diariamente às 20h30 (salvo dias em que se realize a Eucaristia ou outras actividades
). 

29 de abril de 2015

Mês de Maria - A Oração do Terço

Maio é o mês de Maria e, como vem sendo hábito, todos os dias o Terço é rezado na igreja de Favões. Este ano, a oração realiza-se, diariamente, às 20h30 (salvo dias em que se realize a Eucaristia ou outras actividades). 

Todos os dias a Oração do Terço é orientada por um grupo diferente cuja escala pode ser consultada aqui (coluna à direita do blogue). Ainda assim todas as semanas, na página principal do blogue, vamos indicar os grupos seleccionados para essa mesma semana.  

27 de abril de 2015

Fotos do X Passeio Paroquial


Já se encontra disponível, aqui, as fotos do X Passeio Paroquial de Favões, realizado no passado dia 25 de Abril. Enquanto outras fotos não são publicadas, pode visualizar um pouco daquilo que foi a visita ao Mosteiro de São Miguel de Refojos (em Cabeceiras de Basto), à Barragem do Alto do Rabagão (em Montalegre) e à cidade de Chaves. Infelizmente, devido ao mau tempo, não foi possível a paragem em Vila Real. 

26 de abril de 2015

Pagela Domingo IV Páscoa

“Abre a tua porta à alegria do Evangelho”
Caminhada para uma Quaresma com Páscoa

IV  Semana da PáscoaEscutai!
 V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.       R/Ámen.
1. Convite à oração: Uma vez que todos somos amados e chamados por Deus, comecemos a nossa oração, dizendo ao Senhor: «Falai, Senhor, que o vosso servo escuta» (I Sam.3,10).
2. Leitura do evangelho: “Naquele tempo, disse Jesus: Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil, e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor”
3. Breve diálogo sobre este evangelho:
a) Porque nos ama, o Senhor também nos chama. E todos somos chamados. Mas para O escutarmos precisamos do silêncio, para afinar o ouvido interior, para inclinar o ouvido do coração, para aprender a escutar, para acolher a Palavra de Deus, para O deixar falar. Ele fala-nos por intermédio das outras pessoas, mas, quando silenciamos todos os ruídos, quando desligamos o “radar” dos “dados móveis”, Ele fala-nos ao coração e chama-nos pelo nome! É preciso exercitar a aprendizagem da escuta, para responder prontamente quando nos chamar: ‘Falai, Senhor, que o vosso servo escuta’.
b) Mas se escutamos e somos chamados, é para ser enviados a outros. Na verdade, “como podem outros ouvir, se não houver quem lhes anuncie? E como hão de anunciar, se não forem enviados? Por isso está escrito: Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas-novas” (Rom.10,14-16).
4. Gesto: Durante esta semana procuremos sair ao encontro de quem precise de ser escutado. Em família, poderíamos escutar-nos mais atentamente! Não esquecer de pensar num gesto, numa prenda, para o dia da Mãe, que será no próximo domingo (3 de maio): porque não convidar, para um almoço, para um café, para uma conversa, uma mãe solteira, separada, viúva?
5. Pai-Nosso
6. Oração
V/ Bom Pastor, fazei ressoar, em cada um de nós a vossa voz de amor,
de paz e de ternura.                          R/ Falai, Senhor, que o vosso servo escuta!
V/ Bom Pastor, com ardor e doçura enviai-nos ao encontro do irmão que Vos procura.                                               R/ Falai, Senhor, que o vosso servo escuta!
V/ Bom Pastor, fazei da alegria do evangelho a nossa missão. Que Maria nos ensine a dizer «sim», de todo o coração. R/Falai, Senhor, que o vosso servo escuta!


24 de abril de 2015

X Passeio Paroquial

  Foto daqui.


Amanhã, dia 25 de Abril, realiza-se a 10.ª edição do Passeio Paroquial de Favões. Este ano serão visitados o Mosteiro de São Miguel de Refojos (Cabeceiras de Basto), a Barragem do Alto do Rabagão (Montalegre), a cidade de Chaves e haverá ainda uma paragem em Vila Real.

Para a semana vão ser aqui publicadas as fotos deste convívio. 


A todos uma boa viagem!

 Foto daqui.

Foto daqui.

23 de abril de 2015

Passeio Paroquial


Desde há 10 anos, a paróquia de São Paio de Favões organiza um passeio de autocarro com o objectivo de promover o convívio entre os paroquianos e, ao mesmo tempo, proporcionar-lhes a visita às maravilhosas terras do nosso país. Este convívio realiza-se sempre a 25 de Abril, numa data muito importante para todos os portugueses.   

Neste blogue, no separador "Passeio Paroquial", pode consultar o registo fotográfico de alguns dos passeios anteriores. Lá encontra as fotografias do IV Passeio Paroquial, a Ponte de Lima e a Viana do Castelo, assim como do IV Passeio, ao Mosteiro de Tibães (Braga). 

Em breve, esperamos reunir as fotos dos outros passeios, de modo a completar o arquivo deste evento tão importante para a nossa paróquia.   

22 de abril de 2015

Festa do Credo


Pode consultar no separador "Catequese Infantil" as fotos da Festa do Credo, vivida pelos meninos do 5.º ano de catequese da nossa paróquia. 

19 de abril de 2015

Pagela Domingo III Páscoa

“Abre a tua porta à alegria do Evangelho”
Caminhada para uma Quaresma com Páscoa

III  Semana da PáscoaLevai!
 V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.       R/Ámen.
1. Convite à oração: Jesus Ressuscitado surpreende-nos e a sua forma de se manifestar desconcerta-nos. Nunca é como projetámos, como imaginávamos, como desejaríamos. Precisamos de aprender a lógica de Deus, cujos pensamentos e caminhos são tão diferentes dos nossos. Comecemos a nossa oração, invocando, do Espírito Santo, os dons da sabedoria, do entendimento, da ciência, para saborearmos e compreendermos o que o Senhor nos diz, o que nos pede, o que quer de nós. Façamo-lo em silêncio, dizendo, por exemplo: «Vinde, Espírito Santo, enchei o nosso coração, com a luz do entendimento”…
2. Leitura do evangelho: “Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações. Vós sois as testemunhas de todas estas coisas»”
3. Breve diálogo sobre este evangelho:
a) Os vários encontros de Cristo Ressuscitado com os discípulos servem para os confirmar na fé, para os ajudar a compreender o mistério da sua vida, da sua morte e ressurreição. Mas essa compreensão, que se torna uma alegre notícia, que enche de alegria o coração dos batizados não pode ficar guardada dentro de portas. É preciso “pregar em nome de Jesus”, ser “testemunha” de tudo quanto se sabe e se vive no encontro com Ele.
b) Somos chamados a levar Cristo aos outros e os outros a Cristo: levarmos o Evangelho às pessoas com quem nos encontramos, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus” (E.G. 127)
4. Gesto: Procuremos, durante esta semana, ter uma conversa com alguém que precise da luz da fé e do amor de Jesus, para compreender o sentido da sua vida. Não esqueçamos de rezar pelas vocações consagradas.
5. Pai-Nosso
6. Oração          V/ Dai-nos, Senhor, um novo ardor de ressuscitados,
para levar a todos o Evangelho da vida que vence a morte.      R/ Ámen. Aleluia.
             V/ Dai-nos a santa ousadia  de buscar novos caminhos

para que chegue a todos o dom da beleza que não se apaga!   R/ Ámen. Aleluia.

Domingo III da Páscoa




A paz
esteja convosco!

Lc 24, 36


Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como é que podemos fazer uma experiência de encontro com Jesus ressuscitado? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação? É, fundamentalmente, a estas questões que a liturgia do 3° Domingo da Páscoa procura responder.
O Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial - no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço - que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. Depois desse "encontro", os discípulos são convidados a dar testemunho de Jesus diante dos outros homens e mulheres.
A primeira leitura apresenta-nos, precisamente, o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a proposta de vida que Jesus lhes faz. O que é preciso fazer para que essa oferta de salvação que Deus continua a fazer se torne efetiva? É necessário "arrepender-se" e "converter-se". Estes dois verbos definem o movimento de reorientar a vida para Deus, de forma a que Deus passe a estar no centro da vida do homem e o homem passe a "dar ouvidos" às propostas de Deus e a viver de acordo com os projetos de Deus. Ora, uma vez que Cristo é a manifestação de Deus, "arrepender-se" e "converter-se" significa aderir à pessoa de Cristo, crer n'Ele, acolher o projeto que Ele traz, entrar no Reino que Ele anuncia e propõe.
A segunda leitura lembra que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece, tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu E essa coerência deve manifestar-se no reconhecimento da debilidade e da fragilidade que fazem parte da realidade humana e num esforço de fidelidade aos mandamentos de Deus.


Liturgia da Palavra do Domingo III de Páscoa

I Leitura                                 Atos 3, 13-15.17-19
«Matastes o autor da vida; mas Deus ressuscitou-o dos mortos»

O plano da salvação, traçado por Deus, cumpriu-se em Jesus Cristo, que realizou todas as profecias do Antigo Testamento. Contudo perante o desígnio de Deus, a atitude dos judeus é de incompreensão: do verdadeiro Servo de Deus fizeram o «Servo sofredor».
Mas Deus ressuscitou Jesus! Ele está vivo e continua a Sua obra de restauração da humanidade. Aqueles que não reconheceram o Messias, quando estava entre eles, têm agora a possibilidade de se converter, pois a Sua ação renovadora continua através dos Sacramentos.

 Salmo    4
Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz do vosso rosto.

II Leitura:                             1 Jo 2, 1-5a
«Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados e também pelos do mundo inteiro»

Vencer o mal e responder, de modo perfeito, a Deus, é um ideal que ultrapassa as nossas forças. Não devemos, porém, desanimar. Com efeito, Jesus Cristo, para nos livrar do mal, aceitou ser vítima de expiação por todos nós, tornando-se assim o nosso advogado, o nosso intercessor junto do Pai. Só Ele pode fortificar a nossa fé e sustentar a nossa fidelidade. Exige-se-nos apenas que amemos a Cristo, esforçando-nos por traduzir a nossa fidelidade pela observância dos Seus mandamentos.                

Aclamação ao Evangelho                   Lc 24, 32
Senhor Jesus, abri-nos as Escrituras, falai-nos e inflamai o nosso coração.


Evangelho             Lc 24, 35-48
«Assim está escrito que o Messias havia de sofrer
e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia»

Jesus aparece, visivelmente, aos Apóstolos e convida-os a tocarem o Seu corpo glorificado, a fim de que não subsistam dúvidas acerca da realidade corporal da Sua Ressurreição. Ele não é apenas um espírito imortalizado. Ele ressuscitou também no Seu corpo, como o provam as cicatrizes da Paixão e a refeição tomada diante deles.

A salvação alcançada por Jesus é, na verdade, total. Não abrange apenas a alma. Também o nosso corpo será glorificado. O que é necessário é que o cristão saiba sempre respeitar o seu corpo. Só assim a renovação iniciada com os Sacramentos se tornará, no futuro, «glória incorruptível».

Jesus ressuscitou verdadeiramente, ou a ressurreição é fruto da imaginação dos discípulos? Como é possível ter a certeza da ressurreição? Como encontrar Jesus ressuscitado? Nós, como os primeiros discípulos, temos de percorrer o nem sempre claro caminho da fé, até chegarmos à certeza da ressurreição. Chega-se ao encontro com o Senhor ressuscitado inserindo-nos nesse contexto em que Jesus Se revela - no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço. É nesse "caminho" que vamos encontrando Cristo vivo, atuante, presente na nossa vida.
É que Cristo continua presente no meio da sua comunidade em marcha pela história. Quando a comunidade se reúne para escutar a Palavra, Ele está presente e explica aos seus discípulos o sentido das Escrituras. Não sentimos, tantas vezes, a presença de Cristo a indicar-nos caminhos de vida nova e a encher o nosso coração de esperança quando lemos e meditamos a Palavra de Deus? Não sentimos o coração cheio de paz - a paz que Jesus ressuscitado oferece aos seus - quando escutamos e acolhemos as propostas de Deus, quando procuramos conduzir a nossa vida de acordo com o plano de Deus?
O Ressuscitado continua a "sentar-se à mesa" com os seus discípulos, a estabelecer laços com eles, a partilhar as suas inquietações, anseios, dificuldades e esperanças, sempre solidário com a sua comunidade. Podemos descobrir este Jesus ressuscitado que se senta à mesa com os homens sempre que a comunidade se reúne à mesa da Eucaristia, para partilhar esse pão que Jesus deixou e que nos faz tomar consciência da nossa comunhão com Ele e com os irmãos.
Jesus lembra aos discípulos: "vós sois as testemunhas de todas estas coisas". O testemunho que Cristo nos pede passa, mais do que pelas palavras, pelos nossos gestos. Jesus vem, hoje, ao encontro dos homens e oferece-lhes a salvação através dos nossos gestos de acolhimento, de partilha, de serviço, de amor sem limites. São esses gestos que testemunham, diante dos nossos irmãos, que Cristo está vivo e que Ele continua a sua obra de libertação dos homens e do mundo.

Palavra de Deus para a semana de 20 a 25 de abril


20
Seg
Act 6, 8-15 - Salmo 118 (119) - Jo 6, 22-29
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus
21
Ter
S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja – MF
Act 7, 51 – 8, 1ª - Salmo 30 (31) - Jo 6, 30-35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor;
quem vem a Mim nunca mais terá fome.
22
Qua
Act 8, 1b-8 - Salmo 65 (66) - Jo 6, 35-40
Quem acredita no Filho de Deus tem a vida eterna:
Eu o ressuscitarei no último dia, diz o Senhor.
23
Qui
S. Jorge, mártir – MF        S. Adalberto, bispo e mártir – MF
Act 8, 26-40 - Salmo 65 (66) -  Jo 6, 44-51
Eu sou o pão vivo descido do Céu, diz o Senhor.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
24
Sex
S. Fiel de Sigmaringa, presbítero e mártir – MF
Act 9, 1-20 - Salmo 116 (117) - Jo 6, 52-59
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e Eu nele, diz o Senhor.
25
Sáb
S. Marcos, Evangelista – FESTA
1 Pedro 5, 5b-14 - Salmo 88 (89)  - Mc 16, 15-20
Nós pregamos Cristo crucificado, poder de Deus e sabedoria de Deus.

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO IV DA PÁSCOA


Actos 4, 8-12                          «Em nenhum outro há salvação»


Salmo   117 (118)               A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular.

1 Jo 3, 1-2                             «Veremos a Deus tal como Ele é»


Jo 10, 11-18                         «O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas»

Intenções para a Eucaristia de 19 de abril (10:00h)



Maria da Conceição Soares; José de Azeredo e Silva; Maria da Conceição Moreira, de Vila; Manuel da Silva Pinto e seus familiares; António Soares Pinheiro; Joaquim Santos (falecido em Tuias); José Gomes de Araújo; Associados da Mensagem de Fátima; Ação de Graças e familiares de Maria José Luís, do Lameu


Intenções para a Eucaristia de 19 de abril (9:30h)



Manuel Pinto da Costa; José Pinto da Silva; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros; Manuel Alfredo da Fonseca Soares; Alexandre Joaquim Soares; Fernando Pinto Melo; Fernando Moreira Caetano; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; Aniversário natalício de Ana de Jesus Bernardo; António Pereira de Freitas e esposa

Agenda



26 abr
    • Domingo IV da PáscoaEucaristia, Igreja, 9:30h

Para os cristãos, Jesus não é uma figura do passado, que a morte venceu e que ficou sepultado no museu da história; mas é alguém que continua vivo, sempre presente nos caminhos do mundo, oferecendo aos homens uma proposta de vida verdadeira, plena, eterna. Como é que os nossos irmãos que caminham ao nosso lado podem descobrir que Jesus está vivo e fazer uma experiência de encontro com Cristo ressuscitado? Através de documentos históricos que demonstrem cientificamente a realidade da ressurreição? Para Lucas, o fator decisivo para que os homens descubram que Cristo está vivo é o testemunho dos discípulos. Jesus está vivo e apresenta-se aos homens do nosso tempo nos gestos de amor, de partilha, de solidariedade, de perdão, de acolhimento que os cristãos são capazes de fazer; Jesus está vivo e atua hoje no mundo, quando os cristãos se comprometem na luta pela paz, pela justiça, pela liberdade, pelo nascimento de um mundo mais humano, mais fraterno, mais solidário; Jesus está vivo e continua a realizar aqui e agora o projeto de salvação de Deus, quando os seus cristãos oferecem aos coxos a possibilidade de avançar em direção a um futuro de esperança, oferecem aos que vivem nas trevas a capacidade de encontrar a luz e a verdade, oferecem aos prisioneiros a possibilidade de ter voz e de decidir livremente o seu futuro.

O cristão é uma pessoa que aceitou o convite de Deus para escolher a luz e que tem de viver, dia a dia, de forma coerente com o compromisso que assumiu. Não pode comprometer-se com Deus e conduzir a sua vida por caminhos de orgulho, de autossuficiência, de indiferença face a Deus e às suas propostas. A vida do cristão não pode ser uma vida de "meias-tintas", de comodismo, de opções volúveis, de oportunismos, mas tem de ser uma vida consequente, comprometida, exigente.

15 de abril de 2015

Caminhadas no Advento-Natal e na Quaresma até à Páscoa



Já pode consultar no separador "Dinâmicas dos Tempos Litúrgicos" as caminhadas levadas a cabo pela paróquia de São Paio de Favões no Advento-Natal (2014/2015) e na Quaresma até à Páscoa (2015). 

Aquando o tempo do Advento-Natal, a paróquia seguiu a proposta "Uma casa para a alegria do Evangelho", da Diocese do Porto. Já na caminhada para uma Quaresma com Páscoa cumpriu-se a proposta "Abre a tua porta à alegria do Evangelho", da mesma diocese. 

Para consultar aqui.



11 de abril de 2015

Pagela Domingo II Páscoa

“Abre a tua porta à alegria do Evangelho”
Caminhada para uma Quaresma com Páscoa

II  Semana da Páscoa – ACREDITAI

 V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.       R/Ámen.

1. Convite à oração: Celebrámos, há oito dias, com grande alegria, o primeiro domingo de Páscoa. E, agora, em cada domingo, páscoa semanal, fazemos a memória viva deste mistério pascal da morte e ressurreição do Senhor por nós. Depois do entusiasmo do domingo de páscoa, voltam as nossas dificuldades, os nossos medos, as nossas «portas fechadas» à novidade. Sentimos, muitas vezes, que a nossa fé se desvanece, quase desaparece, perante as «chagas» deste mundo, marcado pela dor. Somos convidados a «acreditar», a confiar, a ter a certeza de que o Senhor está na nossa vida e vem até nós. Comecemos a nossa oração, dizendo como os apóstolos: “Senhor, aumentai a nossa fé”
2. Leitura do evangelho: “Oito dias depois, veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio dos discípulos e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto»”
3. Breve diálogo sobre este evangelho:
a) Diz-nos o Papa Francisco: “A ressurreição de Jesus não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. É verdade que muitas vezes parece que Deus não existe: vemos injustiças, maldades, indiferenças e crueldades que não cedem. Mas também é certo que, no meio da obscuridade, sempre começa a desabrochar algo de novo que, mais cedo ou mais tarde, produz fruto” (EG 276).
b) “Como nem sempre vemos estes rebentos, precisamos de uma certeza interior, ou seja, da convicção de que Deus pode atuar em qualquer circunstância, mesmo no meio de aparentes fracassos, porque «trazemos este tesouro em vasos de barro» (2 Cor 4, 7). É a certeza da fé, que nos dá “uma secreta mas firme confiança mesmo no meio das piores angústias” (EG 6): “A pessoa sabe com certeza que a sua vida dará frutos, mas sem pretender conhecer como, onde ou quando” (EG 279).
4. Gesto: Partilhar a fé, como uma verdadeira chave, que abre no coração a porta da alegria. Procuremos levar esta chave a alguém, que se encontre no desânimo, no desespero. Façamo-lo não apenas com uma palavra, mas também com um gesto que desperte a alegria (oferta de um doce, de uma flor… de uma música…, de um livro…de uma notícia, de uma carícia) naqueles a quem testemunhamos a nossa fé.
5. Pai-Nosso
6. Oração conclusiva
V/Senhor, se a nossa religiosidade
está sobrecarrega das nossas certezas,
levai parte dessa “grande fé”
para bem longe de nós!
R/“Senhor, aumentai a nossa fé” (Lc.17,5).

V/ Senhor, se for essa a vossa vontade,
dai-nos um pouco de fé,
uma fé tão pequena,
como um grão de mostarda,
pequena, mas cheia do teu poder!
 R/ “Senhor, aumentai a nossa fé” (Lc.17,5).

V/ Senhor, no meio das dúvidas,
tornai-nos humildes e próximos
de quem não vê, nem crê,
para que a alegria da fé
brote nos caminhos diversos,
pelos quais Vos procuramos.
R/ “Senhor, aumentai a nossa fé” (Lc.17,5).


4 de abril de 2015

Oração em Comunidade: Vésperas Sábado Santo

PARÓQUIA DE S. PAIO DE FAVÕES

ORAÇÃO EM COMUNIDADE


VÉSPERAS

SÁBADO SANTO


04 de março de 2015



V.           Deus, vinde em nosso auxílio.
R.            Senhor, socorrei-nos e salvai-nos.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre.  Amén.

Hino

O estandarte da Cruz proclama ao mundo
A morte de Jesus e a sua glória,
Porque o autor de todo o universo
Contemplamos suspenso do madeiro.

Com um golpe de lança trespassado,
Ficou aberto o Coração de Cristo,
Manando sangue e água como rio,
Para lavar os crimes deste mundo.

Ó árvore fecunda e refulgente,
Ornada com a túnica real,
Sois tálamo, sois trono e sois altar,
Para o corpo chagado e glorioso.

Ó Cruz bendita, só tu nos abriste
Os braços de Jesus, o Redentor,
Balança do resgate que arrancaste
Nossas almas das mãos do inimigo.

Cruz do Senhor, és única esperança,
No tempo da tristeza e da Paixão.
Aumenta nos cristãos a luz da fé,

Sê para os homens o sinal da paz.


SALMODIA

Ant. 1 –  Ó morte, eu serei a tua morte.
   Serei o teu aguilhão, ó inferno.

Salmo 115 (116 B)

Confiei no Senhor, mesmo quando disse: *
                «Sou um homem de todo infeliz».
Na minha perturbação exclamei: *
 «É falsa toda a segurança dos homens».

Como agradecerei ao Senhor *
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação, *
 invocando o nome do Senhor.

Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, *
 na presença de todo o povo.
É preciosa aos olhos do Senhor *
                 a morte dos seus fiéis.

Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva: *
                quebrastes as minhas cadeias.
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,*
                invocando, Senhor, o vosso nome.

Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, *
                na presença de todo o povo,
nos átrios da casa do Senhor, *
                dentro dos teus muros, Jerusalém

Ant. 1 –                 Ó morte, eu serei a tua morte.
                 Serei o teu aguilhão, ó inferno.

Ant. 2 -   Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia,
  assim o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra.

Salmo 142 (143), 1-11

 Ouvi, Senhor, a minha oração, *
pela vossa fidelidade, escutai a minha súplica, †
 atendei-me pela vossa justiça.
Não chameis a juízo o vosso servo, *
                porque ninguém é justo diante de Vós.
 O inimigo persegue a minha alma, *
 lançou por terra a minha vida,
atirou comigo para as trevas, *
                como se há muito tivesse morrido.
Quebrantou-se-me o ânimo, *
                gelou-se-me o coração dentro do peito.
 Recordo os dias de outrora, *
 medito em todas as vossas obras †
                e considero as maravilhas que operastes.
Estendo para Vós as minhas mãos; *
                como terra sem água, a minha alma tem sede de Vós.
 Ouvi-me, Senhor, sem demora, *
 porque se apaga a minha vida.
Não me escondais a vossa face: *
 seria como os que descem ao sepulcro.
 Fazei-me sentir, desde a manhã, a vossa bondade, *
                 porque em Vós confio.
Mostrai-me o caminho a seguir, *
 porque a Vós elevo a minha alma.
 Livrai-me dos meus inimigos, *
                porque em Vós ponho a minha esperança.
Ensinai-me a cumprir a vossa vontade, *
porque sois o meu Deus.
O vosso espírito de bondade *
 me conduza por caminho recto.
Por vosso nome, Senhor, conservai-me a vida, *
                por vossa clemência, tirai da angústia a minha alma.

Ant. 2 -  Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia,
                 assim o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra.
               Ant. 3 -   Destruí este templo, diz o Senhor, e em três dias
  O reedificarei. Ele falava do templo do seu Corpo.

Cântico                                Filip 2, 6-11

Cristo, Servo de Deus

Cristo Jesus, que era de condição divina, *
não Se valeu da sua igualdade com Deus, †
mas aniquilou-Se a Si próprio.
Assumindo a condição de servo, *
tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, *
obedecendo até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou *
e Lhe deu o nome que está acima de todos os nomes,
 para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem, *
no céu, na terra e nos abismos,
e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, *
para glória de Deus Pai.

Ant. 3 - Destruí este templo, diz o Senhor, e em três dias
                o reedificarei. Ele falava do templo do seu Corpo.

LEITURA BREVE                                                  1 Pedro 1, 18-21

Lembrai-vos que não foi por coisas corruptíveis, como prata e ouro, que fostes resgatados dessa vã maneira de viver, herdada dos vossos pais, mas pelo Sangue precioso de Cristo, Cordeiro sem defeito e sem mancha, predestinado antes da criação do mundo e manifestado nos últimos tempos por vossa causa. Por Ele acreditais em Deus, que O ressuscitou dos mortos e Lhe deu a glória, para que a vossa fé e a vossa esperança estejam postas em Deus.

Em vez do RESPONSÓRIO BREVE, diz-se:

Ant.:   Por nosso amor, Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz.      Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.                                 

Cântico Evangélico         Magnificat Lc 1,46-55

Ant. –   Agora foi glorificado o Filho do homem:
                Deus foi glorificado n’Ele e há-de glorificá-l’O sem demora.

A minha alma glorifica ao Senhor *
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

      Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: *
      de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.

Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: *
Santo é o seu nome.

      A sua misericórdia se estende de geração em geração *
      sobre aqueles que O temem.

Manifestou o poder do seu braço *
e dispersou os soberbos.

      Derrubou os poderosos de seus tronos *
      e exaltou os humildes
.
Aos famintos encheu de bens *
e aos ricos despediu de mãos vazias.

      Acolheu a Israel, seu servo, *
      lembrado da sua misericórdia,

como tinha prometido a nossos pais, *
a Abraão e à sua descendência para sempre.

      Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,*
      como era no princípio, agora e sempre. Amen.

Ant. –   Agora foi glorificado o Filho do homem:
                Deus foi glorificado n’Ele e há-de glorificá-l’O sem demora.

PRECES

Adoremos com sincera piedade a Cristo, nosso Redentor, que
por nós padeceu e foi sepultado, para ressuscitar ao terceiro dia,
e imploremos humildemente:
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor Jesus, que no sangue e água que brotaram do vosso
peito, ferido pela lança, revelastes o nascimento admirável
da santa Igreja,
— renovai a vida do povo de Deus pelo mistério da vossa    morte, sepultura e ressurreição.

Senhor Jesus, que Vos compadecestes dos Apóstolos, que tinham
esquecido a promessa da ressurreição,
— tende compaixão também daqueles que não acreditam no
vosso triunfo sobre a morte e vivem sem esperança.

Cordeiro de Deus, vítima pascal imolada por todos os homens,
— atraí à glória da vossa cruz todos os povos da terra.

Deus do universo, que dominais todos os confins da terra e
quisestes ser encerrado no sepulcro,
— livrai do inferno o género humano e conduzi-o à glória da
imortalidade.

Cristo, Filho de Deus vivo, que suspenso na cruz abristes ao bom ladrão as portas do Paraíso,
— tende piedade dos nossos irmãos defuntos, que, semelhantes a Vós na morte e sepultura, esperam associar-se também convosco na glória da ressurreição.
Pai Nosso…

Oração

Deus, Pai de misericórdia e fonte de toda a bondade, que nos fizestes encontrar no jejum, na oração e no amor fraterno os remédios do pecado, olhai benigno para a confissão da nossa humildade, de modo que, abatidos pela consciência da culpa, sejamos confortados pela vossa misericórdia. Por Nosso Se­nhor Jesus Cristo que é Deus convosco na unidade do Espírito santo,                    Amén

     Sábado Santo:
            Jesus desceu à mansão dos mortos





«Um grande silêncio reina hoje sobre a terra; um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei dorme. A terra estremeceu e ficou silenciosa, porque Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos [...]. Vai à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Quer visitar os que jazem nas trevas e nas sombras da morte. Vai libertar Adão do cativeiro da morte. Ele que é ao mesmo tempo seu Deus e seu filho [...] "Eu sou o teu Deus, que por ti me fiz teu filho [...] Desperta tu que dormes, porque Eu não te criei para que permaneças cativo no reino dos mortos: levanta-te de entre os mortos; Eu sou a vida dos mortos"»  


 Sábado Santo,
2ª Leitura do Ofício de Leituras: Liturgia das Horas