11 de abril de 2015

Pagela Domingo II Páscoa

“Abre a tua porta à alegria do Evangelho”
Caminhada para uma Quaresma com Páscoa

II  Semana da Páscoa – ACREDITAI

 V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.       R/Ámen.

1. Convite à oração: Celebrámos, há oito dias, com grande alegria, o primeiro domingo de Páscoa. E, agora, em cada domingo, páscoa semanal, fazemos a memória viva deste mistério pascal da morte e ressurreição do Senhor por nós. Depois do entusiasmo do domingo de páscoa, voltam as nossas dificuldades, os nossos medos, as nossas «portas fechadas» à novidade. Sentimos, muitas vezes, que a nossa fé se desvanece, quase desaparece, perante as «chagas» deste mundo, marcado pela dor. Somos convidados a «acreditar», a confiar, a ter a certeza de que o Senhor está na nossa vida e vem até nós. Comecemos a nossa oração, dizendo como os apóstolos: “Senhor, aumentai a nossa fé”
2. Leitura do evangelho: “Oito dias depois, veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio dos discípulos e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto»”
3. Breve diálogo sobre este evangelho:
a) Diz-nos o Papa Francisco: “A ressurreição de Jesus não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. É verdade que muitas vezes parece que Deus não existe: vemos injustiças, maldades, indiferenças e crueldades que não cedem. Mas também é certo que, no meio da obscuridade, sempre começa a desabrochar algo de novo que, mais cedo ou mais tarde, produz fruto” (EG 276).
b) “Como nem sempre vemos estes rebentos, precisamos de uma certeza interior, ou seja, da convicção de que Deus pode atuar em qualquer circunstância, mesmo no meio de aparentes fracassos, porque «trazemos este tesouro em vasos de barro» (2 Cor 4, 7). É a certeza da fé, que nos dá “uma secreta mas firme confiança mesmo no meio das piores angústias” (EG 6): “A pessoa sabe com certeza que a sua vida dará frutos, mas sem pretender conhecer como, onde ou quando” (EG 279).
4. Gesto: Partilhar a fé, como uma verdadeira chave, que abre no coração a porta da alegria. Procuremos levar esta chave a alguém, que se encontre no desânimo, no desespero. Façamo-lo não apenas com uma palavra, mas também com um gesto que desperte a alegria (oferta de um doce, de uma flor… de uma música…, de um livro…de uma notícia, de uma carícia) naqueles a quem testemunhamos a nossa fé.
5. Pai-Nosso
6. Oração conclusiva
V/Senhor, se a nossa religiosidade
está sobrecarrega das nossas certezas,
levai parte dessa “grande fé”
para bem longe de nós!
R/“Senhor, aumentai a nossa fé” (Lc.17,5).

V/ Senhor, se for essa a vossa vontade,
dai-nos um pouco de fé,
uma fé tão pequena,
como um grão de mostarda,
pequena, mas cheia do teu poder!
 R/ “Senhor, aumentai a nossa fé” (Lc.17,5).

V/ Senhor, no meio das dúvidas,
tornai-nos humildes e próximos
de quem não vê, nem crê,
para que a alegria da fé
brote nos caminhos diversos,
pelos quais Vos procuramos.
R/ “Senhor, aumentai a nossa fé” (Lc.17,5).