25 de janeiro de 2015

Domingo III do Tempo Comum

Vinde comigo
e farei de vós pescadores
de homens

A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum recorda, uma vez mais, que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-os à vida plena e verdadeira. A resposta do homem ao chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus.
A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação. A disponibilidade dos ninivitas em escutar os apelos de Deus e em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de resposta adequada ao chamamento de Deus. Para Deus, o que é decisivo não é o passado de cada homem ou mulher, mas a capacidade de cada um em deixar-se interpelar e questionar por ele.
A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados. Não se trata de desprezar as coisas boas que o mundo coloca à nossa disposição; mas trata-se de não colocar nelas, de forma incondicional, a nossa esperança, a nossa segurança, o objetivo da nossa vida. Deus convida cada cristão, em marcha pela história, a viver de olhos postos no mundo futuro – quer dizer, a dar prioridade aos valores eternos, a converter-se aos valores do “Reino”.
No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho. O “Reino” está a acontecer e a concretizar-se através dos gestos de bondade, de serviço, de doação, de amor gratuito que acontecem à nossa volta e que são um sinal visível do amor de Deus nas nossas vidas. É uma realidade sempre em construção, sempre a fazer-se, até à sua realização final, no fim dos tempos, quando o egoísmo e o pecado desaparecerem para sempre.

Liturgia da Palavra do Domingo III do Tempo Comum

I Leitura                 Jonas 3, 1-5.10

«Os habitantes de Nínive converteram-se do seu mau caminho»

O “Tempo Comum” retoma, em cada ano, a leitura de um dos Evangelhos chamados sinópticos: este ano, o de S. Marcos, a partir precisamente deste terceiro Domingo. Como é conhecido, no Tempo Comum a primeira leitura é normalmente escolhida em ligação com a do Evangelho. Ora, S. Marcos começa o seu Evangelho pelo grande convite de Jesus à penitência, isto é, à conversão. Daí que esta primeira leitura nos apresente igualmente a mensagem da penitência, tão claramente anunciada pelo profeta e tão exemplarmente escutada por aqueles a quem ele a dirigiu.   

Salmo     24 (25)

Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos.

II Leitura:             1 Cor 7, 29-31

«O cenário deste mundo é passageiro»

Como já no Domingo anterior, a secção da carta apostólica que lemos como segunda leitura começa por se ocupar de casos concretos da comunidade a quem se dirige. Hoje, a propósito da atitude dos cristãos perante o casamento e o celibato consagrado, de que tratará no próximo Domingo, o Apóstolo começa por nos fazer reflectir sobre o sentido não definitivo da vida neste mundo.

Aclamação ao Evangelho   Mc 1, 15

Está próximo o reino de Deus;
arrependei-vos e acreditai no Evangelho.

Evangelho              Mc 1, 14-20

«Arrependei-vos e acreditai no Evangelho»

A Boa Nova do Evangelho de Jesus Cristo traz aos homens um ideal novo e nova luz para os seus caminhos. É por este caminho novo, que a palavra do Filho de Deus lhes aponta, que os homens hão-de sair da prisão escura em que o pecado os mantém e ser conduzidos ao mundo novo a que o Senhor os quer levar. Para isso, é necessário deixar para trás muita coisa e seguir o Senhor que chama, como logo fizeram os primeiros discípulos que Jesus chamou e que logo O seguiram.

Quando contemplamos a realidade que nos rodeia, notamos a existência de sombras que desfeiam o mundo e criam, tantas vezes, angústia, desilusão, desespero e sofrimento na vida dos homens. Esse quadro não é, no entanto, uma realidade irremediável a que estamos para sempre condenados. Nos projetos de Deus, está um mundo diferente – um mundo de harmonia, de justiça, de reconciliação, de amor e de paz. A esse mundo novo, Jesus chamava o “Reino de Deus”. É esse projeto que Jesus nos apresenta e ao qual nos convida a aderir.
O “Reino de Deus” exige, antes de mais, a “conversão”. Temos de modificar a nossa mentalidade, os nossos valores, as nossas atitudes, a nossa forma de encarar Deus, o mundo e os outros para que se torne possível o nascimento de uma realidade diferente. Temos de alterar as nossas atitudes de egoísmo, de orgulho, de autossuficiência, de comodismo e de voltar a escutar Deus e as suas propostas, para que aconteça, na nossa vida e à nossa volta, uma transformação radical – uma transformação no sentido do amor, da justiça e da paz. 
O “Reino de Deus” exige também o “acreditar” no Evangelho. “Acreditar é, sobretudo, uma adesão total à pessoa de Jesus e ao seu projeto de vida. Com a sua pessoa, com as suas palavras, com os seus gestos e atitudes, Jesus propôs aos homens – a todos os homens – uma vida de amor total, de doação incondicional, de serviço simples e humilde, de perdão sem limites.           
Todos os batizados são chamados a ser discípulos de Jesus, a “converter-se”, a “acreditar no Evangelho”, a seguir Jesus nesse caminho de amor e de dom da vida. Em cada dia que passa, temos de renovar o compromisso com o “Reino” e empenharmo-nos na sua edificação.
                

Palavra de Deus para a semana de 26 a 31 de janeiro

26
Seg
 S. Timóteo e S. Tito, bispos – MO
2 Tim 1, 1-8 ou Tit 1, 1-5 - Salmo 95 - Mc 3, 22-30 ou Lc 10, 1-9
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho
27
Ter
S. Ângela Merici, virgem – MF
Hebr 10, 1-10 - Salmo 39 (40) - Mc 3, 31-35
«Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe»
28
Qua
S. Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja – MO
Hebr 10, 11-18 - Salmo 109 (110) - Mc 4, 1-20
A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo:
quem O encontra permanece para sempre.
29
Qui
Hebr 10, 19-25 - Salmo 23 (24) - Mc 4, 21-25
A vossa palavra, Senhor, é farol para os meus passos
e luz para os meus caminhos
30
Sex
Hebr 10, 32-39 - Salmo 36 (37) - Mc 4, 26-34
Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos os mistérios do reino.
31
Sáb
S. João Bosco, presbítero – MO
Hebr 11, 1-2. 8-19 - Salmo Lc 1, 69-70. 71-72. 73-75 -  Mc 4, 35-41
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho unigénito;
quem acredita n’Ele tem a vida eterna


PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO IV DO TEMPO COMUM


Deut 18, 15-20    «Farei surgir um profeta e porei as minhas palavras na sua boca»

Salmo   94 (95)    Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.

1 Cor 7, 32-35      «A virgem preocupa-se com os interesses do Senhor, para ser santa»

Mc 1, 21-28          «Ensinava-os como quem tem autoridade»


Intenções para a Eucaristia de 24 de janeiro (18:30h)


Manuel da Silva Pinto e seus familiares; Manuel Pinto da Costa; António Pereira de Freitas e esposa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros; Manuel Alfredo da Fonseca Soares; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; 30.º dia por Alexandre Joaquim Soares; 30.º dia por Fernando Pinto Melo; Benilde da Conceição; Emídio Ribeiro; Associados da Mensagem de Fátima; Ação de Graças pelos 50 anos do Sr. Pe. Vales ao serviço da paróquia


Intenções para a Eucaristia de 1 de fevereiro (10:00h)

Albano Ferraz, do Carreiro; João de Jesus Pinto, de Requim, mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; Antero Pinto; Maria Rosa Leal Pinheiro; Maria da Graça da Glória, marido e filho

Agenda

1 fev
    • Domingo IV Tempo Comum - Eucaristia, igreja, 10:00h
7 fev
    • Oração de Vésperas 1º sábado, igreja, 10:00h
    • Domingo V Tempo Comum - Festa da Palavra - Eucaristia, Igreja, 18:30h             
24 de janeiro de 1965 / 2015       

  Ação de Graças pelos 50 anos de dedicação do Sr Padre Vales à paróquia de  S. Paio de Favões

A comunidade paroquial de S. Paio de Favões dá graças a Deus pelo dom do Sacerdócio que o Senhor concedeu à sua Igreja, servindo-se do Sr. Padre Vales como um instrumento do seu grande amor e da sua misericórdia, numa entrega a esta paróquia durante 50 anos.

25 de janeiro:      

Conversão de S. Paulo, Apóstolo
Aguerrido perseguidor dos discípulos de Jesus, Paulo dirigia-se para Damasco, quando, inesperadamente, o Senhor Ressuscitado lhe aparece e Se lhe revela. Vencido pela graça, entrega-se, incondicionalmente a Cristo, que o escolhe para Seu apóstolo e o encarrega de anunciar o Evangelho, em pé de igualdade com os Doze.
Este encontro marcou profundamente a vida, o pensamento e a ação deste Apóstolo. Paulo descobriu, nesse momento, o poder extraordinário da graça, capaz de transformar um perseguidor em Apóstolo. Descobriu, igualmente, que Jesus Ressuscitado Se identifica com os cristãos («Porque Me persegues?»).
Mas este acontecimento foi também de importância decisiva para o desenvolvimento da Igreja. O convertido de Damasco, na verdade, será o Apóstolo que mais virá a contribuir para a expansão missionária da Igreja entre os povos 

18 de janeiro de 2015

Domingo II do Tempo Comum

Que procurais?

Vinde ver.

A liturgia do 2º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus e para seguir Jesus.
A primeira leitura apresenta-nos a história do chamamento de Samuel. O chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus. “Fala, Senhor; o teu servo escuta. “Escutar” não significa apenas ouvir com os ouvidos; mas significa, sobretudo, acolher no coração e transformar aquilo que se ouviu em compromisso de vida. O que Samuel está aqui a dizer a Deus é que está disposto a acolher os seus apelos e desafios e a comprometer-Se com eles, que aceita embarcar no desafio profético e ser um sinal vivo de Deus, voz “humana” de Deus, na vida e na história do seu Povo.
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o chamamento que Deus lhes fez. No crente que vive em comunhão com Cristo deve manifestar-se sempre a vida nova de Deus. Aplicado ao domínio da vivência da sexualidade – um dos campos onde as falhas dos cristãos de Corinto eram mais notórias – isto significa que certas atitudes e hábitos desordenados devem ser totalmente banidos da vida do cristão. O “culto” a Deus não passa pela prática de um conjunto de ritos externos, mais ou menos pomposos, mais ou menos solenes, mas por um compromisso de vida que afeta a pessoa inteira e que diz respeito à relação do crente com os outros irmãos e consigo próprio.
O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é “discípulo” de Jesus? Quem pode integrar a comunidade de Jesus? Na perspetiva de João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos. em encontra Jesus e experimenta a comunhão com Ele, não pode deixar de se tornar testemunha da sua mensagem e da sua proposta libertadora. Trata-se de uma experiência tão marcante que transborda os limites estreitos do próprio eu e se torna anúncio libertador para os irmãos. O encontro com Jesus, se é verdadeiro, conduz sempre a uma dinâmica missionária.

Liturgia da Palavra do Domingo II do Tempo Comum

I Leitura                 1 Sam 3, 3b-10.19

«Falai, Senhor, que o vosso servo escuta»

A leitura do Evangelho continua ainda a fazer a “manifestação” ou “epifania” do Senhor. E apresenta-O hoje como Aquele que vem chamar os homens para os reunir em volta de Si. A palavra de Jesus é a voz do Pai chamando os homens à grande assembleia do seu povo. Mas antes de o Filho vir ao mundo, já a palavra de Deus se fizera ouvir e chamava os homens. E os que a ouviram e lhe responderam ficaram sendo o modelo dos verdadeiros discípulos do Senhor, como Samuel.

Salmo     39 (40

Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.

II Leitura:             1 Cor 6, 13c-15a.17-20

«Os vossos corpos são membros de Cristo»

A Primeira Epístola aos Coríntios, por ser bastante longa, é lida, repartida em três partes, no princípio do Tempo Comum de cada um dos três anos A, B, e C. Continuamos, por isso, este ano, a leitura começada no ano anterior. A passagem que hoje se lê fala-nos do respeito que havemos de ter pela pessoa humana total. A fé cristã não se afirma apenas no espírito, mas também no corpo, templo, como é, do Espírito de Deus, e destinado à glória futura que em nós se há-de manifestar.

Aclamação ao Evangelho                        Jo 1, 41.17b

Encontramos o Messias, que é Jesus Cristo.
Por Ele nos veio a graça e a verdade.

Evangelho             Jo 1, 35-42

«Foram ver onde morava e ficaram com Ele»

Jesus vem ao mundo. A sua vinda é dom gratuito, que quer ser aceite pelos homens. De facto, se muitos O não reconheceram, outros O procuraram e ficaram junto d’Ele. A alguns, o Senhor chama-os a segui-l’O, de mais perto, para o serviço em favor do seu reino e da salvação dos homens. Este chamamento exige, por vezes, transformação profunda na vida: a Simão até o nome lhe foi mudado.

O Evangelho deste domingo diz-nos, antes de mais, o que é ser cristão… A identidade cristã não está na simples pertença jurídica a uma instituição chamada “Igreja”, nem na receção de determinados sacramentos, nem na militância em certos movimentos eclesiais, nem na observância de certas regras de comportamento dito “cristão”… O cristão é, simplesmente, aquele que acolheu o chamamento de Deus para seguir Jesus Cristo.
O que é, em concreto, seguir Jesus? É ver n’Ele o Messias libertador com uma proposta de vida verdadeira e eterna, aceitar tornar-se seu discípulo, segui-l’O no caminho do amor, da entrega, da doação da vida, aceitar o desafio de entrar na sua casa e de viver em comunhão com Ele. Essa adesão só pode ser radical e absoluta, sem meias tintas nem hesitações. Os dois primeiros discípulos não discutiram o “ordenado” que iam ganhar, se a aventura tinha futuro ou se estava condenada ao fracasso, se o abandono de um mestre para seguir outro representava uma promoção ou uma despromoção, se o que deixavam para trás era importante ou não era importante; simplesmente “seguiram Jesus”, sem garantias, sem condições, sem explicações supérfluas, sem “seguros de vida”, sem se preocuparem em salvaguardar o futuro se a aventura não desse certo.A aventura da vocação é sempre um salto, decidido e sereno, para os braços de Deus.
O encontro com Jesus nunca é um caminho fechado, pessoal e sem consequências comunitárias… Mas é um caminho que tem de me levar ao encontro dos irmãos e que deve tornar-se, em qualquer tempo e em qualquer circunstância, anúncio e testemunho. Quem experimenta a vida e a liberdade que Cristo oferece, não pode calar essa descoberta; mas deve sentir a necessidade de a partilhar com os outros, a fim de que também eles possam encontrar o verdadeiro sentido para a sua existência. “Encontrámos o Messias” deve ser o anúncio jubiloso de quem fez uma verdadeira experiência de vida nova e verdadeira e anseia por levar os irmãos a uma descoberta semelhante.

Palavra de Deus para a semana de 19 a 24 de janeiro

19
Seg
Hebr 5, 1-10 - Salmo 109 (110) - Mc 2, 18-22
A palavra de Deus é viva e eficaz,
pode discernir os pensamentos e intenções do coração.
20
Ter
S. Fabião, papa e mártir – MF          S. Sebastião, mártir – MF
Hebr 6, 10-20 - Salmo 110 (111) - Mc 2, 23-28
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, ilumine os olhos do nosso coração,
para conhecermos a esperança a que fomos chamados
21
Qua
S. Inês, virgem e mártir – MO
Hebr 7, 1-3. 15-17 - Salmo 109 (110) - Mc 3, 1-6
Jesus proclamava o Evangelho do reino
e curava todas as doenças entre o povo.
22
Qui
S. Vicente, diácono e mártir – MF
Hebr 7, 25 – 8, 6 - Salmo 39 (40) - Mc 3, 7-12
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho.
23
Sex
Hebr 8, 6-13 - Salmo 84 (85) - Mc 3, 13-19
Em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo
e confiou-nos a palavra da reconciliação.
24
Sáb
S. Francisco de Sales, bispo e doutor da Igreja – MO
Hebr 9, 2-3. 11-14 - Salmo 46 (47) - Mc 3, 20-21
Abri, Senhor, os nossos corações, para recebermos a palavra do vosso Filho.


PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO III DO TEMPO COMUM


Jonas 3, 1-5.10                    «Os habitantes de Nínive converteram-se do seu mau caminho»

Salmo  24 (25)                     Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos.

1 Cor 7, 29-31                     «O cenário deste mundo é passageiro»

Mc 1, 14-20                          «Arrependei-vos e acreditai no Evangelho»


Intenções para a Eucaristia de 18 de janeiro (10:00h)

Menino Carlos André; Maria da Conceição Soares; José de Azeredo e Silva; José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Maria da Conceição Moreira, de Vila; Alexandre Joaquim Soares; Manuel Duarte Moreira; da Associação por Palmira Pereira de Jesus; Menino José Carlos e avó, de Favões; Eva Monteiro Lima, Mário Armindo Soares e Alexandre Joaquim Correia; Aniversário natalício de Fernando Pinto Melo

Intenções para a Eucaristia de 24 de janeiro (18:20h)


Manuel da Silva Pinto e seus familiares; Manuel Pinto da Costa; António Pereira de Freitas e esposa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros; Manuel Alfredo da Fonseca Soares; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; 30.º dia por Alexandre Joaquim Soares; 30.º dia por Fernando Pinto Melo; Benilde da Conceição; Emídio Ribeiro; Associados da Mensagem de Fátima; Ação de Graças pelos 50 anos do Sr. Pe. Vales ao serviço da paróquia

Agenda

24 jan
    • Domingo III Tempo Comum - Eucaristia, igreja, 18:30h
    • Adoração Santíssimo Sacramento, igreja, 15:00h

A vocação é sempre uma iniciativa, misteriosa e gratuita, de Deus. A nossa missão vem de Deus e tem de se desenvolver em referência a Deus. São muitas as “vozes” que ouvimos todos os dias, vendendo propostas de vida e de felicidade. Muitas vezes, essas “vozes” confundem-nos, alienam-nos e conduzem-nos por caminhos onde a felicidade não está. Aqueles que partilham connosco a mesma fé e que percorrem o mesmo caminho podem ajudar-nos a identificar a voz de Deus. A nossa comunidade cristã desafia-nos, interpela-nos, questiona-nos, ajuda-nos a purificar as nossas opções e a perceber os caminhos que Deus nos propõe.
Deus chama-nos a acolher a vida nova que Ele nos oferece e a dar testemunho dela em cada instante da nossa existência. A Palavra de Deus que nos é proposta convida-nos, antes de mais, a tomar consciência desse chamamento e a aceitar “embarcar” nessa viagem que Deus nos propõe e que nos conduz ao encontro da verdadeira liberdade e da verdadeira realização. Acolher o chamamento de Deus significa assumir, em todos os momentos e circunstâncias, comportamentos coerentes com a nossa opção por Cristo e pelo Evangelho. O cristão é alguém que se comprometeu a ser um sinal vivo de Deus e a testemunhar diante do mundo – com palavras e com gestos – essa vida de amor, de serviço, de doação, de entrega que Deus, em Jesus, nos propôs. Membro do “corpo” de Cristo, o cristão é “corpo” no qual se manifesta a proposta do próprio Cristo para os homens e mulheres do nosso tempo. Isto obriga-nos a nós, os crentes, a comportamentos coerentes com o nosso compromisso batismal.

11 de janeiro de 2015

Festa do Batismo do Senhor

A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projeto salvador de Deus. No batismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude.
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus. O “Servo” é um instrumento através do qual Deus atua no mundo para levar a salvação aos homens: Ele é alguém que Deus escolheu entre muitos, a quem chamou e a quem confiou uma missão: trazer a justiça, propor a todas as nações uma nova ordem social da qual desaparecerão as trevas que alienam e impedem de caminhar e oferecer a todos os homens a liberdade e a paz.
A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. Cristo veio trazer a “boa nova da paz” – salvação - a todo o homem e mulher, sem distinção de raça, de cor, de estatuto social, que aceita a proposta e adere a Jesus. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.

Liturgia da Palavra do Domingo da Festa do Batismo do Senhor

I Leitura                 Is 42, 1-4.6-7

«Eis o meu servo, enlevo da minha alma»

No Batismo que recebeu das mãos de João, Jesus manifesta-Se como sendo Aquele que o profeta anunciara: o Servo de Deus, que desce à água no meio dos pecadores para inaugurar a obra da redenção que o Pai Lhe confiara, e, ao mesmo tempo, o Filho bem amado, sobre quem repousa o Espírito de Deus, para que Ele seja portador da Boa Nova da salvação a toda a Terra.

Salmo     28 (29)

O Senhor abençoará o seu povo na paz.

II Leitura:             Actos 10, 34-38

«Deus ungiu-O com o Espírito Santo»

O Espírito Santo desceu sobre Jesus na hora do Batismo e ungiu-O para que Ele pudesse começar o seu ministério e, por Ele, os homens fossem também batizados não só na água, mas na água e no Espírito. A unção que o Espírito Santo confere a Jesus na hora do seu batismo marca-O como “Messias”, isto é, “Ungido”, ou seja “Cristo”, e, faz d’Ele a fonte da unção com que o mesmo Espírito marcará os “cristãos”, os “ungidos”, membros de Cristo, sua Cabeça.

Aclamação ao Evangelho                   Mc 9, 6

Abriram-se os céus e ouviu-se a voz do Pai:
«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».

Evangelho             Mc 1, 7-11

«Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus a minha complacência»

O Batismo de Jesus inaugura a sua vida pública. Ao fazer-Se homem, Ele tornou-Se solidário com os homens. Por isso, não receou descer à água do Batismo no meio dos pecadores, mas para os elevar à dignidade de filhos de Deus. Estes dois aspetos estão bem claros no Batismo do Senhor. Jesus desce à água, o Pai apresenta-O como seu Filho, o Céu abre-se e o Espírito Santo desce sobre Ele. A pomba é apenas a imagem sob a qual o Espírito Se manifesta. A palavra do Pai revela, de maneira autêntica, o mistério e a missão de Jesus. O batismo do Senhor é uma das grandes “epifanias” ou “manifestações” de Jesus.

No episódio do batismo, Jesus aparece como o Filho amado, que o Pai enviou ao encontro dos homens para os libertar e para os inserir numa dinâmica de comunhão e de vida nova. Nessa cena revela-se a preocupação de Deus e o imenso amor que Ele nos dedica… Deus que envia o próprio Filho ao mundo, que pede a esse Filho que Se solidarize com as dores e limitações dos homens e que, através da ação do Filho, reconcilia os homens consigo e fá-los chegar à vida em plenitude. Aquilo que nos é pedido é que correspondamos ao amor do Pai, acolhendo a sua oferta de salvação e seguindo Jesus no amor, na entrega, no dom da vida. Ora, no dia do nosso batismo, comprometemo-nos com esse projeto… Temos, depois disso, renovado diariamente o nosso compromisso e percorrido  esse caminho que Jesus veio propor-nos?
A celebração do batismo do Senhor leva-nos até um Jesus que assume plenamente a sua condição de “Filho” e que se faz obediente ao Pai, cumprindo integralmente o projeto do Pai de dar vida ao homem. É esta mesma atitude de obediência radical, de entrega incondicional, de confiança absoluta que eu assumo na minha relação com Deus?
O episódio do batismo de Jesus coloca-nos frente a frente com um Deus que aceitou identificar-Se com o homem, partilhar a sua humanidade e fragilidade, a fim de oferecer ao homem um caminho de liberdade e de vida plena. Eu, filho deste Deus, aceito ir ao encontro dos meus irmãos mais desfavorecidos e estender-lhes a mão?
No batismo, Jesus tomou consciência da sua missão (essa missão que o Pai Lhe confiou), recebeu o Espírito e partiu em viagem pelos caminhos poeirentos da Palestina, a testemunhar o projeto libertador do Pai. Eu, que no batismo aderi a Jesus e recebi o Espírito que me capacitou para a missão, tenho sido uma testemunha séria e comprometida desse programa em que Jesus Se empenhou e pelo qual Ele deu a vida?

Palavra de Deus para a semana de 12 a 17 de novembro


12
Seg
Hebr 1, 1-6 - Salmo 96 (97) -  Mc 1, 14-20
Está próximo o reino de Deus;
arrependei-vos e acreditai no Evangelho
13
Ter
S. Hilário, bispo e doutor da Igreja – MF
Hebr 2, 5-12 - Salmo 8 - Mc 1, 21-28
Escutai o que diz o Senhor, não como palavra dos homens,
mas como palavra de Deus.
14
Qua
Hebr 2, 14-18 - Salmo 104 (105) -  Mc 1, 29-39
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor.
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.
15
Qui
Hebr 3, 7-14 - Salmo 94 (95) (95) - Mc 1, 40-45
Jesus pregava o Evangelho do reino
e curava todas as enfermidades entre o povo.
16
Sex
Hebr 4, 1-5. 11 - Salmo 77 (78) - Mc 2, 1-12
Apareceu entre nós um grande profeta:
Deus visitou o seu povo.
17
Sáb
S. Antão, abade – MO
Hebr 4, 12-16 - Salmo 18 B (19) - Mc 2, 13-17
O Senhor enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres,
a proclamar aos cativos a redenção.

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO II DO TEMPO COMUM


1 Sam 3, 3b-10.19                              «Falai, Senhor, que o vosso servo escuta»

Salmo 39 (40)                                      Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.

1 Cor 6, 13c-15a.17-20                     «Os vossos corpos são membros de Cristo»

Jo 1, 35-42                                           «Foram ver onde morava e ficaram com Ele»

Intenções para a Eucaristia de 11 de janeiro (10:00h)


Aniversário falecimento de António Pereira, pais e sogros; Manuel Luís Moreira, de Lage do Monte; Missa da Associação por Fernando Pinto Melo e Alexandre Joaquim Soares; Rosa de Jesus Carneiro e Martinho Pinto, de Carvalho de Vila; Alexandre da Silva Azeredo; António da Silva Luís, do Lameu; António Pereira da Silva Guimarães; Familiares de Madalena Teixeira de Almeida e de António Casimiro Almeida; Luísa Pereira e marido, do Alto; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Deolinda Sousa Vieira e marido; de 7.º dia por Palmira Pereira de Jesus

Intenções para a Eucaristia de 18 de janeiro (10:00h)

Menino Carlos André; Maria da Conceição Soares; José de Azeredo e Silva; José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Maria da Conceição Moreira, de Vila; Alexandre Joaquim Soares; Manuel Duarte Moreira; da Associação por Palmira Pereira de Jesus

Agenda


18 jan
    • Domingo II Tempo Comum - Eucaristia, igreja, 10h 
    • Adoração ao Santíssimo Sacramento, igreja, 15:00h


O “Servo” de que fala Isaías é esse “eleito de Deus”, que recebeu a plenitude do Espírito, que veio ao encontro dos homens com a missão de trazer a justiça e a paz definitivas, que sofreu e morreu para ser fiel a essa missão que o Pai lhe confiou. A história do “Servo” mostra-nos, desde já, que Deus atua através de instrumentos a quem Ele confia a transformação do mundo e a libertação dos homens. Tenho consciência de que cada batizado é um instrumento de Deus na renovação e transformação do mundo? Estou disposto a corresponder ao chamamento de Deus e a assumir os meus compromissos quanto a esta questão, ou prefiro fechar-me no meu canto e demitir-me da minha responsabilidade profética?  Convém não esquecer que a missão profética só faz sentido à luz de Deus e que tudo parte da iniciativa de Deus: é Ele que escolhe, que chama, que envia e que capacita para a missão… Aquilo que eu faço, por mais válido que seja, não é obra minha, mas sim de Deus; o meu êxito na missão não resulta das minhas qualidades, mas da iniciativa de Deus que age em mim e através de mim.
Jesus de Nazaré “passou pelo mundo fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo demónio”. Nos seus gestos de bondade, de misericórdia, de perdão, de solidariedade, de amor, os homens encontraram o projeto libertador de Deus em ação… Nós, cristãos, comprometidos com Cristo e com a sua missão desde o nosso batismo, testemunhamos, em gestos concretos, a bondade, a misericórdia, o perdão e o amor de Deus pelos homens? Empenhamo-nos em libertar todos os que são oprimidos pelo demónio do egoísmo, da injustiça, da exploração, da solidão, da doença, do analfabetismo, do sofrimento?