25 de maio de 2014

Domingo VI da Páscoa

Se Me amardes,
guardareis
os meus mandamentos
                                Jo 14, 15



A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir a presença – discreta, mas eficaz e tranquilizadora – de Deus na caminhada histórica da Igreja. A promessa de Jesus – “não vos deixarei órfãos” – pode ser uma boa síntese do tema.
A primeira leitura mostra a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens. Avisa, no entanto, que o Espírito só se manifestará e só atuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do Pai e de Jesus.
Cada crente precisa de desenvolver a consciência de que não é um caso isolado, independente, autónomo: afirmações como “eu cá tenho a minha fé” não fazem sentido, se traduzem a vontade de percorrer um caminho à margem da comunidade, sem aceitar confrontar-se com os irmãos… Cada comunidade precisa de desenvolver a consciência de que não é um grupo autónomo e sem ligações, mas uma parcela de uma Igreja universal, chamada a viver na comunhão, na partilha, na solidariedade com todos irmãos que, em qualquer canto do mundo, partilham a mesma fé.
 A segunda leitura exorta os crentes, confrontados com a hostilidade do mundo, a terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo que os cristãos têm sempre diante dos olhos.
O Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na ceia de despedida, em Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito”: Ele conduzirá a comunidade cristã em direção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer aos homens.
O “caminho” que Jesus propõe aos seus discípulos (o “caminho” do amor, do serviço, do dom da vida) parece, à luz dos critérios com que a maior parte dos homens do nosso tempo avaliam estas coisas, um caminho de fracasso, que não conduz nem à riqueza, nem ao poder, nem ao êxito social, nem ao bem estar material – afinal, tudo o que parece dar verdadeiro sabor à vida dos homens do nosso tempo. No entanto, Jesus garantiu-nos que era no caminho do amor e da entrega que encontraríamos a vida nova e definitiva.

Liturgia da Palavra do Domingo VI da Páscoa 


I Leitura                 Actos 8, 5-8.14-17

«Impunham as mãos sobre eles e eles recebiam o Espírito Santo»

A partir de Jerusalém, a Igreja vai dilatar-se pelo mundo ou, de maneira diferente, os homens começam a entrar na Igreja, à medida que escutam a Palavra de Deus e a ela se convertem. Isto será fruto da pregação dos mensageiros da Palavra e da acção do Espírito Santo, que atua nesta Palavra. Continua a ser o livro dos “Atos dos Apóstolos” que nos dá testemunho desta acção do Espírito de Deus.
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Salmo     65 (66)

A terra inteira aclame o Senhor..

II Leitura:             1 Pedro 3, 15-18

«Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito»

Também a palavra de S. Pedro continua a fazer como que uma catequese mistagógica, isto é, a introduzir-nos no mistério da vida cristã, que é o mistério da vida de Cristo na vida dos batizados. Cristo morreu, depois de ter assumido a nossa situação de mortais; mas ressuscitou, e, vencendo assim a morte, deu-nos a sua vida imortal. Ele é a nossa esperança.

Aclamação ao Evangelho                                   Jo 14, 23

Se alguém Me ama, guardará a minha palavra.
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada.

Evangelho:            Jo 14, 15-21

«Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Defensor»

Jesus promete aos Apóstolos enviar-lhes o Espírito Santo, que será neles, ao mesmo tempo, o seu auxiliar e advogado no meio das dificuldades que hão-de suportar para se manterem fiéis, e o consolador e intercessor nas lutas que hão-de sofrer para vencerem os obstáculos que lhes advirão da parte do mundo. Será o Espírito Santo que lhes fará reconhecer o Senhor vivo para além da morte, na glória da ressurreição.

VI Domingo da Páscoa:      Ter PIEDADE para SER BOM e BENIGNO

Leitura Bíblica (Jo 14, 15-17):          Jesus promete o Espírito Santo
«Se me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos, e Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; vós é que o conheceis, porque permanece junto de vós, e está em vós».

Breve reflexão
A Linguagem do Amor é a linguagem que Cristo nos ensina e nos convida a cultivar, pois quem ama, conhece e permanece junto dos que vivem à nossa volta e connosco crescem. Quem ama vê-se inundado da presença do Espírito, do Espírito da Verdade, desse amor eterno e ardente. Será que cultivo esse amor que me permite ser sinal da presença de Cristo para os outros? Procuro fortalecer a comunhão? (…).

Oração
Senhor Jesus, Tu que prometeste que não nos deixarias sós, suscita em mim o dom da PIEDADE, para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, eu encontre a disponibilidade de coração para solidificar a relação confidente e de confiança Contigo e fraterna com os irmãos. Toca-me o interior e faz de mim um sinal da tua BONDADE e BENIGNIDADE no meio deste mundo tantas vezes ferido pela maldade. Conduz-me, Senhor, à bem-aventurança dos “mansos de coração, porque possuirão a terra”.

Proposta de actividade: Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o que é para ti a Piedade, a Bondade e a Benignidade.

Dom do Espírito Santo: PIEDADE

Fruto do Espírito Santo ou Virtude: BONDADE e BENIGNIDADE

Palavra de Deus para a semana de 16 a 21 de junho  


26
Seg
S. Filipe Néri, presbítero – MO
Act 16, 11-15 - Salmo 149 - Jo 15, 26 – 16, 4ª
O Espírito da verdade dará testemunho de Mim, diz o Senhor,
e vós também dareis testemunho.
27
Ter
 S. Agostinho de Cantuária, bispo – MF
Act 16, 22-34 - Salmo 137 (138) - Jo 16, 5-11
Eu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade.
28
Qua
Act 17, 15. 22 – 18, 1- Salmo 148 - Jo 16, 12-15
Eu pedirei ao Pai, que vos dará o Espírito Santo,
para estar convosco para sempre.
29
Qui
Act 18, 1-8 - Salmo 97 (98) - Jo 16, 16-20
Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor;
voltarei para junto de vós e exultareis de alegria.
30
Sex
Act 18, 9-18 - Salmo 46 (47) - Jo 16, 20-23a
Cristo tinha de sofrer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória
31
Sáb
Visitação de Nossa Senhora – FESTA
Sof 3, 14-18 ou Rom 12, 9-16b - Salmo Is 12, 2. 3-4bcd. 5-6 - Lc 1, 39-56
Bendita sejais, ó Virgem Santa Maria,
que acreditastes na palavra do Senhor.


PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO VII DA PÁSCOA


Actos 1, 1-11     

   «Elevou-Se à vista deles»

Salmo 46 (47)      

Ergue-Se Deus, o Senhor, em júbilo e ao som da trombeta.

Ef 1, 17-23           

«Colocou-O à sua direita nos Céus»

Mt 28, 16-20      

  Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra»

Intenções para a Eucaristia de 25 de maio (10:00h)

António Pereira de Freitas e esposa; António Carneiro Silva e sogro; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; 30.º dia por José da Silva Pinto; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro; Manuel Alfredo da Fonseca Soares; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; Emídio Ribeiro; Maria de Lourdes de Jesus, marido e filho.

Intenções para a Eucaristia de 1 de junho (11:00h)

João de Jesus Pinto, de Requim, mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; Antero Pinto; Maria Rosa Leal Pinheiro.


Agenda

1 a 31 maio
    • Meditação do Rosário, Igreja, 20:30h

1 jun
    • Eucaristia, Festa da Eucaristia - 1ª Comunhão - igreja, 11:00h
    • Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2014, Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro





“Deus escreve direito por linhas tortas”: de uma situação má (perseguição aos crentes), nasce a possibilidade de levar a Boa Nova da libertação a outras comunidades.
Às vezes, Deus tem que usar métodos drásticos para nos obrigar a sair do nosso cantinho cómodo e levar-nos ao compromisso. Muitas vezes, os aparentes dramas da nossa vida fazem parte dos projetos de Deus. É necessário aprender a olhar para os acontecimentos da vida com os olhos da fé e aprender a confiar nesse Deus que, do mal, tira o bem.
A paixão de Jesus continua a acontecer, todos os dias, na vida de cada um de nós e na vida de tantos irmãos nossos. Sentimo-nos impotentes face à guerra e ao terrorismo; não conseguimos prever e evitar as catástrofes naturais; sofremos por causa da injustiça e da opressão; vemos o mundo construir-se de acordo com critérios de egoísmo e de materialismo; não podemos evitar a doença e a morte… Acreditamos no “Reino de Deus”, mas ele parece nunca mais chegar, e caminhamos, desanimados e frustrados, para um futuro que não sabemos aonde conduzirá a humanidade.
No entanto, nós os crentes temos razões para ter esperança: Jesus garantiu-nos que não nos deixaria órfãos e que estaria sempre a nosso lado.

18 de maio de 2014

Domingo V da Páscoa

Eu sou
o Caminho,
a Verdade e a Vida

Jo 14, 6



A liturgia deste domingo convida-nos a refletir sobre a Igreja – a comunidade que nasce de Jesus e cujos membros continuam o “caminho” de Jesus, dando testemunho do projeto de Deus no mundo, na entrega a Deus e no amor aos homens.
A primeira leitura apresenta-nos alguns traços que caracterizam a “família de Deus” (Igreja): uma comunidade santa, embora formada por homens pecadores; uma comunidade estruturada hierarquicamente, mas onde o serviço da autoridade é exercido no diálogo com os irmãos; é uma comunidade de servidores, que recebem dons de Deus e que põem esses dons ao serviço dos irmãos; uma comunidade animada pelo Espírito, que vive do Espírito e que recebe do Espírito a força de ser testemunha de Jesus na história.
A segunda leitura também se refere à Igreja: chama-lhe “templo espiritual”, do qual Cristo é a “pedra angular” e os cristãos “pedras vivas”. Essa Igreja é formada por um “povo sacerdotal”, cuja missão é oferecer a Deus o verdadeiro culto: uma vida vivida na obediência aos planos do Pai e no amor incondicional aos irmãos.
Os cristãos são “pedras vivas” de um “templo espiritual” do qual Cristo é a “pedra angular”. A imagem traduz a realidade de uma comunidade que se junta à volta de Cristo, que vive em união com Ele, que comunga do seu destino, que assume totalmente o seu projeto. A esta comunidade chama-se Igreja. As “pedras vivas” do Templo do Senhor formam um Povo de sacerdotes, cuja missão é viver uma vida coerente com os compromissos assumidos no dia do Batismo – isto é, viver (como Cristo) na entrega a Deus e no amor aos irmãos.
O Evangelho define a Igreja: é a comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus – “caminho” de obediência ao Pai e de dom da vida aos irmãos. Os que acolhem esta proposta e aceitam viver nesta dinâmica tornam-se Homens Novos, que possuem a vida em plenitude e que integram a família de Deus – a família do Pai, do Filho e do Espírito. A Igreja é essa comunidade de Homens Novos, que se identifica com Jesus que, animada pelo Espírito, segue “o caminho” de Jesus (caminho de obediência aos planos do Pai e de dom da vida aos irmãos), que procura dar testemunho de Jesus no meio dos homens. No dia do nosso batismo, fomos integrados nesta família.
Falar do “caminho” de Jesus é falar de uma vida dada a Deus e gasta em favor dos irmãos, numa doação total e radical, até à morte. Os discípulos são convidados a percorrer, com Jesus, esse mesmo “caminho”. Paradoxalmente, dessa entrega (dessa morte para si mesmo) nasce o Homem Novo, o homem na plenitude das suas possibilidades, o homem que desenvolveu até ao extremo todas as suas potencialidades.


Liturgia da Palavra do Domingo V da Páscoa


I Leitura                 Actos 6,1-7

«Escolheram sete homens cheios do Espírito Santo...»

Logo desde o princípio, os Apóstolos começaram a sentir a necessidade de chamar outras pessoas para colaborarem em diversos ministérios da comunidade cristã. O grupo dos sete, de que hoje se referem os nomes, foram dos primeiros a serem escolhidos. O seu campo de acção foi a assistência material aos mais necessitados, no caso imediato, a certo grupo de viúvas; deste modo os Apóstolos ficavam mais disponíveis para a oração e a pregação da palavra de Deus. A Igreja começava a organizar-se, conforme as necessidades o pediam.   

Salmo     32 (33)

Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia.

II Leitura:             1 Pedro 2, 4-9

«Vós sois geração eleita, sacerdócio real»

A Igreja foi comparada pelo Senhor a um edifício. Agora, o Apóstolo desenvolve a comparação: Cristo é a Pedra, viva pela sua ressurreição e fonte de vida; os cristãos são, por sua vez, pedras vivas, vivendo da vida do Ressuscitado, que unidos a Cristo, vão formando o edifício, o templo novo, em que habita o Espírito Santo, a Igreja. Ela é a comunidade dos crentes, escolhida na continuação do povo escolhido do Antigo Testamento, comunidade sacerdotal, que há de levar aos pagãos a Boa Nova do reino de Deus, e fazer que também eles proclamem os louvores d’Aquele que os chamou das trevas para a luz do reino de Deus.

Aclamação ao Evangelho                   Jo 14, 6

Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor;
ninguém vai ao Pai senão por mim

Evangelho:            Jo 14, 1-12

«Eu sou o caminho, a verdade e a vida»

Jesus vai deixar visivelmente os seus, a quem o mundo há-de perseguir. Procura, por isso, incutir-lhes coragem e esperança. Ele parte, mas vai para o Pai. Os seus discípulos têm todos lá também o seu lugar. A Igreja seguirá o seu Senhor. Ele mesmo é o caminho, não só pelo que ensina, mas pelo que Ele mesmo é. Ele é a verdade e vida. 

V Domingo da Páscoa:        Cultivar o TEMOR DE DEUS para crescer na TEMPERANÇA e na JUSTIÇA

Leitura Bíblica (Jo 14, 1-4): Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida
«Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho».

Breve reflexão: Jesus Ressuscitado dirige hoje uma palavra de consolo a cada um dos membros da sua Igreja. A nós promete a sua presença e aponta o caminho a seguir. Falar do “caminho” de Jesus é falar de uma vida dada a Deus e gasta em favor dos irmãos, numa doação total e radical, até à morte. Do mesmo modo que os discípulos são convidados a percorrer, com Jesus, esse mesmo “caminho” também a nós nos é dirigido esse mesmo convite. É esse “caminho” que eu tenho vindo a percorrer? A minha vida tem sido uma entrega a Deus e doação aos meus irmãos? Jesus é o caminho, a verdade e a vida, como me posiciono diante desta certeza e realidade? (…).

Oração
Senhor Jesus, Tu que és o Caminho, a Verdade e a Vida, suscita em mim o dom do TEMOR DE DEUS, para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, consciente da minha fragilidade e fraqueza, diante da Tua grandeza, eu deseje experimentar de modo constante e permanente a minha conversão. Senhor, Tu vens até mim e trazes-me a TEMPERANÇA e a JUSTIÇA. Contagia-me com tais virtudes e ajuda-me a perceber que sem Ti nada faz sentido porque bem-aventurados são os “pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”.

Proposta de actividade: Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o que é para ti o Temor de Deus, a Temperança e a Justiça.

Dom do Espírito Santo: TEMOR DE DEUS

Palavra de Deus para a semana de 19 a 24 de maio  


19
Seg
Act 14, 5-18 - Salmo 113 B (114) - Jo 14, 21-26
O Espírito Santo vos ensinará todas as coisas
e vos recordará tudo o que Eu vos disse
24
Ter
S. Bernardino de Sena, presbítero – MF
Act 14, 19-28 - Salmo 144 (145) - Jo 14, 27-31a
Cristo tinha de sofrer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória
25
Qua
Act 15, 1-6 - Salmo 121 (122) - Jo 15, 1-8.
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós, diz o Senhor.
Quem permanece em Mim dá fruto abundante.
26
Qui
S. Rita de Cássia, religiosa – MF
Act 15, 7-21 - Salmo 95 (96) - Jo 15, 9-11
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.
27
Sex
Act 15, 22-31 - Salmo 56 (57) - Jo 15, 12-17
Eu chamo-vos amigos, diz o Senhor,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
28
Sáb
Act 16, 1-10 - Salmo 99 (100) - Jo 15, 18-21
Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto,
onde Cristo está sentado à direita de Deus.

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO VI DA PÁSCOA


Actos 8, 5-8.14-17         

    «Impunham as mãos sobre eles e eles recebiam o Espírito Santo»

Salmo 65 (66)     

  A terra inteira aclame o Senhor.

1 Pe 4, 13-16      

   «Felizes de vós, se sois ultrajados pelo nome de Cristo»

Jo 14, 15-21         

  «Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Defensor»

Intenções para a Eucaristia de 18 de maio (10:00h)

Associados da Mensagem de Fátima; José Maria Gomes de Araújo; José de Azeredo e Silva; Maria da Conceição Moreira, de Vila; Joaquim Ferreira Aguiar e filho, José Ferreira Aguiar; Manuel de Araújo Barbosa; Manuel da Silva Pinto; Américo Alves Luís; Manuel Duarte Moreira.

Intenções para a Eucaristia de 25 de maio (10:00h)

António Pereira de Freitas e esposa; António Carneiro Silva e sogro; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; 30.º dia por José da Silva Pinto; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro; Manuel Alfredo da Fonseca Soares; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; Emídio Ribeiro.

Agenda

1 a 31 maio
    • Meditação do Rosário, Igreja, 20:30h

18 maio 
    • Adoração ao Santíssimo Sacramento, igreja, 20:00h

25 maio 
    • Eucaristia, igreja, 10:00h



Dar um passo…

Alguém dizia, durante uma homilia: “a fé começa pelos pés!” De facto, a fé é uma resposta e uma caminhada.
Foi a aventura destes onze homens reunidos numa sala, em Jerusalém. Estavam cheios de medo, mas lançaram-se, algum tempo mais tarde, pelas ruas da Palestina e para além disso. Sentiram-se possuídos pelo Espírito recebido no Pentecostes. 
É a aventura das crianças que, nestes dias, vão começar a comungar: são convidadas ao Banquete do Senhor, vão responder a este convite. 
É a aventura dos jovens que, por ocasião da sua profissão de fé, decidiram dar um passo para Deus, ousando dizer: “Creio!”. 
É a aventura dos jovens que, em certo período do ano, vão ser confirmados, um passo que lhes faz pedir a ajuda do Espírito. 
Somos todos convidados a dar um passo, para o Senhor e para os nossos irmãos. Sim, sejamos cristãos a caminho.

11 de maio de 2014

Domingo IV da Páscoa

Eu vim
para que tenham vida
e a tenham em abundância.


Jo 10, 10

O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe hoje à nossa reflexão.
A primeira leitura traça, de forma bastante completa, o percurso que Cristo, “o Pastor”, desafia os homens a percorrer: é preciso converter-se (isto é, deixar os esquemas de escravidão), ser baptizado (isto é, aderir a Jesus e segui-l’O) e receber o Espírito Santo (acolher no coração a vida de Deus e deixar-se recriar, vivificar e transformar por ela). 
“Convertei-vos” – pede Pedro aos seus interlocutores. Converter-se é deixar os velhos esquemas de egoísmo, de prepotência, de orgulho, de auto-suficiência que tantas vezes constituem o cenário privilegiado em que se desenrola a vida, para ir atrás de Jesus e aprender com Ele a amar, a servir, a dar a vida.
A segunda leitura apresenta-nos também Cristo como “o Pastor” que guarda e conduz as suas ovelhas. Seguir “o Pastor” é responder à injustiça com o amor, ao mal com o bem. O autor propõe o exemplo de Cristo, que passou pelo mundo fazendo o bem e foi preso, torturado, assassinado sem resistir, sem Se revoltar, sem responder “na mesma moeda” aos seus assassinos. É uma lógica incompreensível aos olhos do mundo… Mas é a lógica de Deus; e Jesus demonstrou que só este caminho conduz à ressurreição, à vida nova, a um dinamismo gerador de um mundo novo. O cristão é chamado a ser testemunha no meio dos homens desta novidade absoluta: só o amor gera vida nova e transforma o mundo.
O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é libertar o rebanho de Deus do domínio da escravidão e levá-lo ao encontro das pastagens verdejantes onde há vida em plenitude. Jesus vai cumprir com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas.
Ao propor-nos a figura bíblica do “Bom Pastor”, o Evangelho convida-nos a refletir sobre o serviço da autoridade… Propõe como modelo de presidência (ou de “Pastor”) uma figura que oferece a vida, que serve, que respeita a liberdade das pessoas, que se dedica totalmente, que ama gratuitamente. “o Pastor” por excelência é Cristo: Ele recebeu do Pai a missão de conduzir o “rebanho” de Deus das trevas para a luz, da escravidão para a liberdade, da morte para a vida.       


Liturgia da Palavra do Domingo IV da Páscoa 


I Leitura                 Actos 2, 14a.36-41

«Deus fê-l’O Senhor e Messias»

A grande afirmação da fé cristã não é apenas a de que Jesus, o homem que veio de Nazaré e foi crucificado, é mais do que um simples homem, mas antes a de que o Crucificado foi por Deus exaltado e Se tornou, na sua Ressurreição, Senhor e Cristo, isto é, o Ungido de Deus, o Messias, participando, como homem, na glória divina do Senhor. Esta fé em Jesus, Senhor e Cristo, é que há de levar os que n’Ele crêem à conversão e, pelo Baptismo, à Igreja.
               
Salmo     22 (23)

O Senhor é meu pastor:
nada me faltará.

II Leitura:             1 Pedro 2, 20b-25

«Voltastes para o pastor e guarda das vossas almas»

A contemplação do mistério da Cruz há-de levar os homens que sabem olhar para ele a deixarem-se dominar pelo amor de Jesus Cristo, que deu a vida para trazer à unidade os filhos de Deus que andavam, e andam, dispersos. Jesus, pela sua Cruz, congrega os homens como o pastor congrega as ovelhas do seu rebanho. A Ele nos convertemos, porque nos deixámos conduzir pelo seu cajado de Bom Pastor.
               
Aclamação ao Evangelho                   Jo 10, 14

Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me.

Evangelho:            Jo 10, 1-10

«Eu sou a porta das ovelhas»

A imagem do pastor é frequente na Sagrada Escritura: ela manifesta o amor e o carinho de Deus pelos homens, ela ajuda-os a penetrar nos sentimentos do coração de Cristo, que Se entregou à morte por eles, ela faz sentir a alegria da união de uns com os outros em volta do Senhor, que não só cuida das ovelhas fiéis, mas vai à procura da ovelha perdida.

IV Domingo da Páscoa:      ACONSELHAR para SER PRUDENTE e MANSO

Leitura Bíblica (Jo 10, 2-5): Cristo, Bom Pastor
«Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A esse o porteiro abre-a e as ovelhas escutam a sua voz. E ele chama as suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes e fá-las sair. Depois de tirar todas as que são suas, vai à frente delas, e as ovelhas seguem-no, porque reconhecem a sua voz. Mas, a um estranho, jamais o seguiriam; pelo contrário, fugiriam dele, porque não reconhecem a voz dos estranhos».

Breve reflexão: Jesus apresenta-se como Bom Pastor. Para os cristãos, “o Pastor” por excelência é Cristo: Ele recebeu do Pai a missão de conduzir o “rebanho” de Deus das trevas para a luz, da escravidão para a liberdade, da morte para a vida. No entanto, Cristo deixa bem claro que as suas ovelhas escutam a sua voz e o seguem, ao contrário daquilo que fazem com um estranho a quem não reconhecem a voz e que não as trata pelo nome. O que é que me conduz e condiciona as minhas opções? Atrevo-me a seguir o meu “Pastor” no caminho exigente do dom da vida, ou estou convencido que esse caminho não leva aonde pretendo ir? Será que os estranhos têm preponderância no meu agir? (…).

Oração: Senhor Jesus, Tu que te revelaste e te revelas como o Bom Pastor, suscita em mim o dom do CONSELHO, para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, eu descubra na minha vida de todos os dias a tua amorosa vontade e cresça nos valores evangélicos de modo a viver uma vida agradável a vossos olhos. Senhor, faz-me interpretar os acontecimentos com PRUDÊNCIA e MANSIDÃO, e agir como misericordioso, pois só assim alcançarei misericórdia.

Proposta de actividade: Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o que é para ti o Conselho, a Prudência e a Mansidão.

Dom do Espírito Santo:     CONSELHO

Fruto do Espírito Santo ou Virtude:               PRUDÊNCIA e MANSIDÃO 

Palavra de Deus para a semana de 12 a 17 de maio  


12
Seg
B. Joana de Portugal, virgem – MF
S. Nereu e S. Aquileu, mártires – MF     S. Pancrácio, mártir – MF
 Act 11, 1-18 - Salmo 41 (42) - Jo 10, 11-18
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me.
13
Ter
Nossa Senhora de Fátima – FESTA
Ap 21, 1-5ª - Salmo Judite 13, 18bcde.19 -  Mt 12, 46-50
Felizes os que ouvem a palavra de Deus  e a põem em prática.
14
Qua
S. Matias, Apóstolo – FESTA
Act 1, 15-17. 20-26 - Salmo 112 (113) - Jo 15, 9-17
Eu vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça.
15
Qui
Act 13, 13-25 - Salmo 88 (89) - Jo 13, 16-20
Jesus Cristo, a Testemunha fiel, o Primogénito dos mortos,
amou-nos e purificou-nos dos nossos pecados, pelo seu sangue.
16
Sex
Act 13, 26-33 - Salmo 2 - Jo 14, 1-6
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor;
ninguém vai ao Pai senão por Mim.
17
Sáb
Act 13, 44-52 - Salmo 97 (98) - Jo 14, 7-14
Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente
 meus discípulos e conhecereis a verdade, diz o Senhor.

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO V DA PÁSCOA


Actos 6,1-7
«Escolheram sete homens cheios do Espírito Santo...»

Salmo  32 (33)
Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia.

1 Pedro 2, 4-9
«Vós sois geração eleita, sacerdócio real»

Jo 14, 1-12
«Eu sou o caminho, a verdade e a vida»





Intenções para a Eucaristia de 11 de maio (10:00h)

Alexandre da Silva Azeredo; António da Silva Luís, do Lameu; António Pereira da Silva Guimarães; da Associação por José Pinto da Silva; familiares de Madalena Teixeira de Almeida e António Casimiro Almeida; Luísa Pereira e marido, do Alto; António Soares Pinheiro; Maria da Conceição Soares; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Carlos André.

Intenções para a Eucaristia de 18 de maio (10:00h)

Associados da Mensagem de Fátima; José Maria Gomes de Araújo; José de Azeredo e Silva; Maria da Conceição Moreira, de Vila; Joaquim Ferreira Aguiar e filho, José Ferreira Aguiar; Manuel de Araújo Barbosa; Manuel da Silva Pinto.


Agenda

1 a 31 mai:
    • Meditação do Rosário, Igreja, 20:30h
11 a 18 mai:

    • Semana da Vida: "Gerar VIDA, Construir FUTURO"
12 mai:

    • Procissão de Velas – Uma Flor para Maria, igreja, 20:30h
18 mai:

    • Eucaristia, igreja, 10:00h
    • Adoração ao Santíssimo Sacramento, igreja, 20:00h