25 de março de 2013

Palavras do Papa Francisco no Domingo de Ramos OBSERVATORE ROMANO

Nunca sejais
homens e mulheres tristes


O Papa Francisco pede para não deixar que roubem a esperança e encoraja a levar Jesus às periferias do mundo e da existência


«E por favor, não deixeis que vos roubem a esperança!». Com tom paterno o Papa Francisco dirige-se à multidão de fiéis que, no dia 24 de Março, enchia a Praça de São Pedro, movendo no ar raminhos de oliveira para recordar a entrada de Jesus em Jerusalém. São sobretudo jovens. Porque, como acontece há já 28 anos, no Domingo de Ramos, em todas as dioceses, celebra-se também a Jornada da juventude. Por isso o Bispo de Roma, do adro da Basílica de São Pedro fala da alegria. Não da «que surge da posse de tantas coisas», mas da que vem «por ter encontrado uma pessoa: Jesus». E, precisamente como um pai, adverte os seus filhos, que «vem mascarado de anjo» para estragar aquela alegria. Com a ternura que já evocou tantas vezes, pede-lhes «por favor» para não deixarem que lhes roubem a esperança que vem de Jesus. Também no dia do início do ministério petrino o Papa Francisco tinha usado aquele «por favor» dirigindo-se aos poderosos do mundo e invocando respeito pela Criação.

Como se faz para não se deixar roubar a esperança? É suficiente olhar para Jesus quando entra em Jerusalém, explica o Papa. «Quem o acolhe é gente humilde, simples», mas sabe que olhar para Jesus significa expressar o sentido da própria fé e reconhecer nele o Salvador. Não entra em Jerusalém para receber honras mas para morrer na cruz. «Jesus – repete o Pontífice deixando de ler o texto escrito – assume sobre si o mal, a sujidade, o pecado do mundo e lava-os com o seu sangue». Depois dirige-se de novo aos jovens e fala das grandes feridas infligidas pelo mal à humanidade: guerras, violências, conflitos económicos, sede de dinheiro: «que depois – diz – ninguém pode levar consigo, deve deixá-lo». E assim como numa família se recorda o exemplo dos idosos para dar força maior a quanto se diz, também o Papa Francisco recorda o que «a minha avó dizia a nós crianças: o sudário não tem bolsos».

Depois da alegria e depois da cruz, eis os jovens, a terceira das palavras indicadas pelo Papa. «Vi-vos na procissão quando entráveis, imagino-vos em festa em volta de Jesus», diz directamente a eles. «Vós desempenhais uma parte importante na festa da fé». «Com Cristo um coração nunca envelhece», diz o Papa concluindo a homilia. E no Angelus, no final da missa, convida-os a prepararem-se para o encontro de Julho, no Rio de Janeiro, onde será celebrado o encontro internacional para a Jornada mundial da juventude.


26 de Março de 2013

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor


Domingo de Ramos na Paixão do Senhor
24 de março de 2013

Cristo obedeceu até à morte

e morte de cruz.

Por isso Deus O exaltou

e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.

Filip 2,8-9

A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

Celebrar a paixão e morte de Jesus é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil… Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar. Desse amor resultou vida plena, que Ele quis repartir connosco “até ao fim dos tempos”: esta é a mais espantosa história de amor que é possível contar; ela é a boa notícia que enche de alegria o coração dos crentes.

Contemplar a cruz onde se manifesta o amor e a entrega de Jesus significa assumir a mesma atitude e solidarizar-se com aqueles que são crucificados neste mundo: os que sofrem violência, os que são explorados, os que são excluídos, os que são privados de direitos e de dignidade… Significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo, em termos de estruturas, valores, práticas, ideologias. Significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens. Significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor… Viver deste jeito pode conduzir à morte; mas o cristão sabe que amar como Jesus é viver a partir de um dinâmica que a morte não pode vencer: o amor gera vida nova e introduz na nossa carne os dinamismos da ressurreição.


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR


I Leitura:               Is. 50, 4-7

«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam,

mas sei que não ficarei desiludido»


Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens. Jesus, o “servo” sofredor que faz da sua vida um dom por amor, mostra aos seus seguidores o caminho: a vida, quando é posta ao serviço da libertação dos pobres e dos oprimidos, não é perdida mesmo que pareça, em termos humanos, fracassada e sem sentido.

Salmo 21 (22)

Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?

II Leitura:             Filip 2, 6-11

«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»

Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de Deus. Paulo tem consciência de que está a pedir aos seus cristãos algo realmente difícil; mas é algo que é fundamental, à luz do exemplo de Cristo. Também a nós é pedido, nestes últimos dias antes da Páscoa, um passo em frente neste difícil caminho da humildade, do serviço, do amor            

               
Aclamação antes do Evangelho

Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou

e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.

Evangelho             Lc 22, 14 – 23, 56

Com a chegada de Jesus a Jerusalém e os acontecimentos da semana santa, chegamos ao fim do “caminho” começado na Galileia. Tudo converge, no Evangelho de Lucas, para aqui, para Jerusalém: é aí que deve irromper a salvação de Deus. Em Jerusalém, Jesus vai realizar o último acto do programa enunciado em Nazaré: da sua entrega, do seu amor afirmado até à morte, vai nascer esse Reino de homens novos, livres, onde todos serão irmãos no amor; e, de Jerusalém, partirão as testemunhas de Jesus, a fim de que esse Reino se espalhe por toda a terra e seja acolhido no coração de todos os homens.

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 25 A 30 DE MARÇO

Seg 25
Is 42, 1-7 -  Salmo 26 (27) - Jo 12, 1-11

«Deixa-a em paz:  ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura»

Ter 26
Is 49, 1-6 - Salmo 70 (71) -  Jo 13, 21-33. 36-38

«Um de vós há-de entregar-me...

Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes»

Qua 27
Is 50, 4-9ª - Salmo 68 (69) - Mt 26, 14-25

«O Filho do homem vai partir, como está escrito.

Mas ai daquele por quem vai ser entregue!»

Qui 28
MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR

Ex 12, 1-8. 11-14 - Salmo 115 (116) - 1 Cor 11, 23-26 - Jo 13, 1-15

«Amou-os até ao fim»

Sex 29
CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR

Is 52, 13 – 53, 12 - Sal 30 (31) - Hebr 4, 14-16 – 5, 7-9 - Jo 18, 1 – 19, 42

«Eis o Homem»

Sáb 30
VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA

Gen. 1, 1. 26-31a - Sal. 103(104) - Gén. 22, 1-2, 9a, 10-13, 15-18 - Sal. 15(16) -Ex. 14, 15 – 15, 1- Sal. Ex. 15, 1-2, 3-4, 5-6, 17-18  Is 54, 5-14 - Sal. 29(30) – Sal. Is. 12, 2-3, 4bde, 5-6 - Is. 55, 1-11 - Bar. 3, 9-15, 32 – 4, 4 - - Sal. 18(19)  - Ez. 36, 16-33  – Sal. 41(42) - Rom. 6, 3-11 - Sal. 117 (118) - Lc. 24, 1-12


PREPARANDO A LITURGIA PARA O

DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR


Act. 10, 34a, 37-43

Salmo 117 (118)

Este é o dia que o Senhor fez:   exultemos e cantemos de alegria.

 Col. 3, 1-4

 Jo 20, 1-9

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 24 DE MARÇO   (09:30h)

·         Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo das Lapas; Manuel Pinto da Costa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; António Pereira de Freitas e esposa; 3.º aniversário do falecimento de Ricardo Luís; 30.ª dia por Manuel Vieira Ribeiro; Emídio Ribeiro; Avós e padrinhos de Maria de Fátima


INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 31 DE MARÇO   (08:30h)

·         Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira


28 MARQuinta Feira Santa - Missa Vespertina da Ceia do Senhor Igreja, 20:30h

 29 MARSexta da Paixão do Senhor – Celebração da Paixão, Igreja, 20:30h

 30 MAR–Sábado Santo –Vigília Pascal na Noite Santa, Mosteiro de Vila Boa do  Bispo, 20:30h

 31 MAR - DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR – Igreja, 08:30h

 08 ABR – Conferência:      A Fé Professada, P. Emanuel Brandão de Sousa, Igreja Paroquial de Várzea do Douro, 21:30h



IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…
(DA QUARESMA À PÁSCOA)

SEMANA

TEMÁTICA

ATIVIDADE

ORAÇÃO

ATITUDE





 Semana santa



REMAR

CONTRA A

 MARÉ

Estamos em plena semana santa. Jesus é o Servo, que tem de tornar o seu rosto duro como pedra, para afogar em abundância de bem, todas as forças do mal, que contra ela avançam. “Desmedida, a revolta imensidão, transforma, dia a dia, a embarcação numa errante e alada sepultura, mas corto as ondas sem desanimar” (M. Torga). “Também Jesus sentirá medo e angústia: quando chegar a sua hora, Ele sentirá sobre si mesmo todo o peso dos pecados da humanidade, como uma onda alta que está prestes a cair sobre Ele. Esta, sim, será uma tempestade terrível, não cósmica, mas espiritual. Será o derradeiro e extremo assalto do mal contra o Filho de Deus”



Colocar ou desenhar debaixo do barco, as ondas




Colocar no círio o traço horizont. da

Cruz



oração penitencial feita pelo então Cardeal Ratzinger, na 9ª estação da Via Sacra de Sexta-Feira Santa, em Roma, poucos dias antes de ser eleito Papa


Em

anexo





Participar

nas celebra-

ções

do 

Tríduo Pascal




Domingo V da Quaresma


Domingo V da Quaresma
17 de março de 2013

Convertei-vos a Mim de todo o coração, diz o Senhor;

 porque sou benigno e misericordioso.

Joel 2,12-13



A liturgia de hoje fala-nos de um Deus que ama e cujo amor nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição.

A primeira leitura apresenta-nos o Deus libertador, que acompanha com solicitude e amor a caminhada do seu Povo para a liberdade. Esse “caminho” é o paradigma dessa outra libertação que Deus nos convida a fazer nesta Quaresma e que nos levará à Terra Prometida onde corre a vida nova.

A segunda leitura é um desafio a libertar-nos do “lixo” que impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo, princípio da nossa ressurreição.

O Evangelho diz-nos que não são o castigo e a intolerância que resolvem o problema do mal e do pecado; só o amor e a misericórdia geram activamente vida e fazem nascer o homem novo. É esta lógica – a lógica de Deus – que somos convidados a assumir na nossa relação com os irmãos.

O nosso Deus é o Deus libertador, que não Se conforma com qualquer escravidão que roube a vida e a dignidade do homem e que está, permanentemente, a pedir-nos que lutemos contra todas as formas de sujeição. A vida cristã é uma caminhada permanente, rumo à Páscoa, rumo à ressurreição. Somos convidados a deixar definitivamente para trás o passado e a aderir à vida nova que Deus nos propõe. Cada Quaresma é um abalo que nos desinstala, que põe em causa o nosso comodismo, que nos convida a olhar para o futuro e a ir além de nós mesmos, na busca do Homem Novo.

Neste tempo favorável à conversão, é importante revermos aquilo que dá sentido à nossa vida. Quantas vezes se atiram pedras aos outros, esquecendo os nossos próprios telhados de vidro…

Neste caminho quaresmal, Deus desafia-nos à superação de todas as realidades que nos escravizam e sublinha esse desafio com o seu amor e a sua misericórdia; e convida-nos a despir as roupagens da hipocrisia e da intolerância, para vestir as do amor.                                             Dehonianos

LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO V DA QUARESMA


I Leitura:               Is 43, 16-21

«Vou realizar uma coisa nova: matarei a sede ao meu povo»


A história da salvação acompanha todos os tempos e o que Deus fez, no passado em favor do seu povo, continua a fazê-lo no presente. Nesta leitura, o Profeta, que anuncia o regresso do exílio, onde o povo de Deus esteve em cativeiro, quer fazer sentir que o que vai agora acontecer não é menos admirável do que o que tinha acontecido na Páscoa antiga, quando o povo saiu do Egipto. Quanto mais admirável não é o que Deus faz agora por nós em Jesus Cristo!

               

Salmo 125

Grandes maravilhas fez por nós o Senhor


II Leitura:             Filip 3, 8-14


«Por Cristo, considerei todas as coisas como prejuízo,
configurando-me à sua morte»


Esta leitura liga-se hoje à anterior: é em Cristo que vamos encontrar completamente realizado o momento culminante e a plenitude da história da salvação, é n’Ele que a Lei e os Profetas encontram a realização perfeita, é para Ele que toda a história anterior apontava, e sem Ele nada tem sentido. Quem assim o entender, como S. Paulo o entendeu, há-de considerar a participação no mistério da Páscoa do Senhor como a maior graça de Deus.

               

Aclamação antes do Evangelho       

Convertei-vos a Mim de todo o coração,  diz o Senhor; porque sou benigno e misericordioso.
Evangelho             Jo 8, 1-11


«Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra»

A novidade que Deus oferece ao mundo em Jesus Cristo não aparece à custa da destruição do que anteriormente existiu. A graça não vem à custa da morte do pecador. É a partir da história dos homens pecadores que Deus vai fazer surgir a história da salvação, que os há-de renovar. É na mulher pecadora que Jesus faz brilhar a luz nova da sua graça. Envelhecida pelo pecado, torna-se, pelo poder do Senhor, nova criatura.

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 18 A 23 DE MARÇO

Seg 18
S. Cirilo de Jerusalém, bispo e doutor da Igreja

Dan 13, 1-9.15-17.19-30.33-62  - Samol 22 - Jo 8, 1-11

«Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra»

Ter 19
S. José, esposo de Virgem Santa Maria

2 Sam 7, 4-5a. 12-14a. 16 - Samo 88 -  Rom 4, 13. 16-18. 22.

Mt 1, 16. 18-21. 24ª

«José fez como lhe ordenara o Anjo do Senhor»

Qua 20
Dan 3, 14-20. 91-92. 95 - Salmo Dan 3, 52. 53. 54. 55. 56

 Jo 8, 31-42

Se o Filho vos libertar, sereis realmente livres»

Qui 21
Gen 17, 3-9 - Salmo 104 - Jo 8, 51-59

«Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia»

Sex 22
Jer 20, 10-13 - Salmo 17  - Jo 10, 31-42

«Procuravam prendê-l’O, mas Ele escapou-Se das suas mãos»

Sáb 23
S. Turíbio de Mongrovejo, bispo

Ez 37, 21-28; Sal Jer 31, 10. 11-12ab. 13

 Ev Jo 11, 45-56

«Para congregar na unidade os filhos de Deus

que andavam dispersos»

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO DE RAMOS


Is. 50, 4-7

«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam,

mas sei que não ficarei desiludido»


Salmo 21            

Meu Deus, meu Deus,  porque me abandonastes?


Filip 2, 6-11

«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»


Lc 22, 14 – 23, 56

Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz.

Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome

que está acima de todos os nomes


INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 17 DE MARÇO   (09:30h)

·         de aniversário natalício por António da Silva Luís, do Lameu; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Associados da Mensagem de Fátima; António Soares de Moura; Francisca Moreira Pinto; Pais de Celeste, de Requim; Benilde Delfina da Luz Pinto; António José Lino


INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 24 DE MARÇO   (09:30h)

·         Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo das Lapas; Manuel Pinto da Costa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; António Pereira de Freitas e esposa; 3.º aniversário do falecimento de Ricardo Luís; 30.ª dia por Manuel Vieira Ribeiro; Emídio Ribeiro


HABEMUS PAPAM!    O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio é o       novo Papa, sucedendo a Bento XVI. Escolhe o nome de Francisco

                              

17 MAR - Hora de Adoração ao Santíssimo Sacramento, Igreja, 15:00h

22 MARCelebração Penitencial, Igreja, 19:00h      

IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…

(DA QUARESMA À PÁSCOA)

SEMANA
TEMÁTICA
ATIVIDADE
ORAÇÃO
ATITUDE
 mulher adúltera
VIRAR
DE BORDO
O Senhor abre caminhos através do mar (1ª leitura) e, com o seu perdão, dá-nos possibilidade de refazer e de recriar a vida: «vai e não voltes a pecar” (evº). No caminho da perfeição, a meta nunca está alcançada. É preciso “cortar as ondas sem desanimar, pois em qualquer aventura, o que importa é partir, não é chegar” (M. Torga).
Desenhar no círio
o círculo eucaristia
“Vai e não voltes a pecar”.
Rezar todos os dias o Ato de Contrição
ou
compor um ato de contrição pessoal
Deitar para fora da barca da nossa vida, todas as «pedras» escondidas na mão, contra os outros. Diálogo em casal e/ ou em família, em ordem ao perdão.

Domingo IV da Quaresma


Domingo IV da Quaresma
10 de março de 2013

Saboreai e vede como o Senhor é bom

Salmo 33



A primeira leitura, a propósito da circuncisão dos israelitas, convida-nos à conversão, princípio de vida nova na terra da felicidade, da liberdade e da paz. Essa vida nova do homem renovado é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade. A liturgia de hoje convida-nos à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele.

                A segunda leitura convida-nos a acolher a oferta de amor que Deus nos faz através de Jesus. Só reconciliados com Deus e com os irmãos podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o homem Novo.

O Evangelho apresenta-nos o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens.

O amor do Pai: um amor que respeita absolutamente as decisões – mesmo absurdas – desse filho que abandona a casa paterna; um amor que está sempre lá, fiel e inquebrável, preparado para abraçar o filho que volta. Mesmo antes de o filho falar e mostrar o seu arrependimento, o Pai manifesta-lhe o seu amor; é um amor que precede a conversão e que se manifesta antes da conversão. É num Deus que nos ama desta forma que somos chamados a confiar neste tempo de “metanoia”. Esta parábola alerta-nos também para o sem sentido e a frustração de uma vida vivida longe do amor do “Pai”, no egoísmo, no materialismo, na auto-suficiência. Convida-nos a reconhecer que não é nos bens deste mundo, mas é na comunhão com o “Pai” que encontramos a felicidade, a serenidade e a paz. Convida-nos a não nos deixarmos dominar pela lógica do que é “justo” aos olhos do mundo, mas pela “justiça de Deus”, que é misericórdia, compreensão, tolerância, amor.

                                                         Dehonianos


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO IV DA QUARESMA


I Leitura:               Jos 5, 9a.10-12

Tendo entrado na terra prometida,

o povo de Deus celebra a Páscoa


Mais um passo na história da salvação nos é apresentado na primeira leitura deste Quarto Domingo: depois da travessia do deserto, guiado por Moisés (domingo anterior), o povo de Deus entra na Terra Prometida e celebra a Páscoa. É também esta a perspectiva do tempo litúrgico em que nós entrámos: depois dos 40 dias do deserto quaresmal, celebraremos o mistério da Páscoa, na Terra Santa da Igreja de Cristo. O maná, a comida do deserto, cessou de cair, quando o povo de Deus chegou à Terra Prometida, e lá pôde, finalmente, alimentar-se dos frutos daquela nova Terra. Também a Igreja, depois do jejum da Quaresma, comerá da Ceia do Senhor, na Eucaristia da Páscoa. Não se trata apenas de uma comparação, mas de um mistério que todos os anos se renova no meio de nós.

               


Salmo 33              

Saboreai e vede como o Senhor é bom


II Leitura:             2 Cor 5, 17-21

«Por Cristo, Deus reconciliou-nos consigo»


A Páscoa celebra o mistério da aliança que Deus fez com os homens, e, porque o homem é pecador, esse mistério é também de reconciliação. Pelo sacrifício de Jesus Cristo, todos os homens são tornados nova criação, uma vez que são reconciliados com Deus, que é o Criador de todas as coisas. Este mistério de reconciliação, realizado, de uma vez para sempre, por Cristo, é-nos agora acessível através da Igreja. A nós pertence, pois, aceitá-lo e deixar-nos reconciliar, cada um de nós, com Deus, por Cristo, por meio da Igreja. O Sacramento da Penitência é o sinal sagrado desta reconciliação. Por meio dele seremos, na Páscoa, novas criaturas.

               

Aclamação antes do Evangelho        Lc 15, 18

Vou partir, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti.


Evangelho              Lc 15, 1-3.11-32

«Este teu irmão estava morto e voltou à vida»

Na parábola do filho pródigo está expresso todo o itinerário do pecador, que, pela penitência, regressa à comunhão com Deus. Da morte à vida; é precisamente este o movimento de todo o Mistério Pascal. A parábola põe em relevo sobretudo o amor, paciente e sempre acolhedor, do Pai, de Deus nosso Pai. Por isso, a esta parábola melhor se poderia chamar a parábola do Pai misericordioso.

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 11 A 16 DE MARÇO

Seg 11 
Is 65, 17-21 - Salmo 29 -  Jo 4, 43-54

«Vai, que o teu filho vive»

Ter 12
Ez 47, 1-9. 12 - Salmo 45 - Jo 5, 1-3a. 5-16

«No mesmo instante o homem ficou são»
Quar 13
Is 49, 8-15 - Salmo 144 - Jo 5, 17-30

«Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida,

assim o Filho dá vida a quem Ele quer»

 Qui 14

Ex 32, 7-14 - Salmo 105 - Jo 5, 31-47

«Outro vos acusará: Moisés,

em quem pusestes a vossa esperança»
Sex 15

Sab 2, 1a. 12-22 – Salmo 33 - Jo 7, 1-2. 10. 25-30

«Procuravam prender Jesus, mas ainda não chegara a sua hora»

Sáb 16
Jer 11, 18-20 - Salmo 7 - Jo 7, 40-53

«Poderá o Messias vir da Galileia»

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO V DA QUARESMA

Is 43, 16-21

«Vou realizar uma coisa nova:

matarei a sede ao meu povo»


Salmo 125

Grandes maravilhas fez por nós o Senhor


Filip 3, 8-14

«Por Cristo, considerei todas as coisas como prejuízo,

configurando-me à sua morte»


Jo 8, 1-11
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra


INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 10 DE MARÇO   (09:30h)

·         da Associação por Manuel Vieira Ribeiro; Alexandre Vieira Medon e filhos; Aniversário natalício de Manuel Paulo Mesquita da Silva; Alexandre da Silva Azeredo; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Manuel Joaquim Teixeira; Albano Ferraz, do Carreiro; Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; 30.º dia por João Ferreira



INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 17 DE MARÇO   (09:30h)

·         aniversário natalício por António da Silva Luís, do Lameu; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Associados da Mensagem de Fátima


10 MAR - Jornadas Vicariais da Fé,Fornos, Pav Bernardino Coutinho, 15:00h                             

17 MAR - Hora de Adoração ao Santíssimo Sacramento, Igreja, 15:00h              

IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…

(DA QUARESMA À PÁSCOA)

SEMANA
TEMÁTICA
ATIVIDADE
ORAÇÃO
ATITUDE
parábola do pai misericor
dioso e dos filhos perdidos
CHEGAR
A
BOM
PORTO
Na quarta semana, experimentamos já a alegria do Povo de Deus, que celebra a Páscoa «em terra», e a alegria do Pai por causa do «filho que estava morto e voltou à vida», mas sentimos ainda como é difícil fazer entrar na mesma “barca” do amor divino, «o filho mais velho». A parábola do pai misericordioso sugere-nos o regresso a casa e ao coração do Pai como experiência de quem chega ao bom «porto da misericórdia e da paz»
Desenhar no círio,
dentro do quadrado,
 o trigrama
Responder ao amor do Pai, com amor de Filho:
Rezar todos os dias o Pai-Nosso
Reconciliar-se,
aproximar-se,
voltar à paz,
regressar
ao diálogo