24 de novembro de 2012

Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo


Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo
25 de novembro de 2012



“É como dizes: sou Rei.
Para isso nasci e vim ao mundo,
a fim de dar  testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”
                 Jo 18, 37.


No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.

A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um “filho de homem” que vai aparecer “sobre as nuvens”, Deus vai devolver à história a sua dimensão de “humanidade”, possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse “filho de homem” vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.

Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.

O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.

 LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXXIV DO TEMPO COMUM


I Leitura:             Dan 7, 13-14


«O seu poder é eterno»


O “Filho de homem” de que fala o profeta é a maneira de falar que Jesus depois adoptou, aplicando-a a Si mesmo. Este “Filho de homem” que recebe de Deus um reino eterno é Jesus, que, pela oblação de Si mesmo ao Pai na Cruz, mereceu a glória da ressurreição, e assim Se tornou o “Primogénito de entre os mortos”, Cabeça de toda a humanidade por Ele remida, Senhor de todo o Universo, sentado à direita do Pai.  
               

Salmo  92

Refrão:                O Senhor é rei num trono de luz.             

II Leitura:            Ap 1, 5-8

«O Príncipe dos reis da terra  fez de nós um reino de sacerdotes para Deus»


O Apocalipse de S. João, escrito em tempo de perseguição, proclama, para além da opressão e da morte infligida à Igreja, o triunfo pascal de Jesus, o Crucificado, mas agora Ressuscitado. Ele é Rei e Sacerdote diante de Deus. E os membros do seu povo, que é o seu Corpo místico, são, com Ele e n’Ele, reis e sacerdotes; são um povo real e sacerdotal; assim os fez o Baptismo.

                          
ALELUIA                              Mc 11, 9.10

Bendito o que vem em nome do Senhor, bendito o reino do nosso pai David                                                             


Evangelho:        Jo 18, 33b-37


«É como dizes: sou Rei»

No tribunal judaico do Sinédrio, Jesus tinha aplicado a Si o título de “Filho do homem”, referido pelo profeta Daniel na primeira leitura. Agora, no tribunal romano diante de Pilatos, confirma o título de Rei, que os seus inimigos citam contra Ele como motivo de condenação. Mas, só os que são da verdade podem compreender o que diz a sua voz

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 26 DE NOVEMBRO A 01 DE DEZEMBRO

Seg 26 nov

Beato Tiago Alberione, presbítero  (MF)

Ap 14, 1-3. 4b-5 – Salmo 23 – Lc 21, 1-4

“Viu uma viúva muito pobre deitar duas pequenas moedas”

Ter 27 nov

Ap 14, 14-19 – Salmo 95 – Lc 21, 5-11

“Não ficará pedra sobre pedra”

Qua 28 nov

Ap 15, 1-4 – Salmo 97 – Lc 21, 12-19

“Todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá”

Qui 29 nov

Ap 18, 1-2. 21-23; 19, 1-3. 9ª – Salmo 99 – Lc 21, 20-28

“Jerusalém será calcada pelos pagãos, até que aos pagãos chegue a sua hora”

Sex 30 nov

Santo André, apóstolo  (F)

Rm 10, 9-18 – Salmo 18 – Mt 4, 18-22

“Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus”

Sáb 1 dez

Ap 22, 1-7 – Salmo 94 – Lc 21, 34-36

“Vigiai, para que possais livrar-vos de tudo isto que está para acontecer”


PREPARANDO A LITURGIA PARA O PRÓXIMO DOMINGO:

Jer 33, 14-16


«Farei germinar para David um rebento de justiça»

Salmo 24             Para Vós, Senhor, elevo a minha alma

1 Tes 3, 12 – 4, 2

«O Senhor confirme os vossos corações no dia de Cristo»

Lc 21, 25-28.34-36


«A vossa libertação está próxima»

INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA  DE 25 DE NOVEMBRO

·         Emídio Ribeiro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo da Lapas; Manuel Pinto da Costa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 02 DE DEZEMBRO   (09:30h)

·         Emídio Ribeiro; João de Jesus Pinto, de Requim, mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; António Vieira, esposa e filho; Joaquim Pinto Vieira e esposa; Maria Rosa Leal Pinheiro

- 30  NOV: Conferência com D. António Couto,  sala da cultura da Casa do Povo de Vila Boa do Bispo, 21:00h

- 01 DEZ: Oração Comunitária de Vésperas do 1º Sábado, Igreja, 20:00h

Nós, os que aderimos a Jesus e optámos por integrar a comunidade do Reino de Deus, temos de dar testemunho da lógica de Jesus. Mesmo contra a corrente, a nossa vida, as nossas opções, a forma de nos relacionarmos com aqueles com quem todos os dias nos cruzamos, devem ser marcados por uma contínua atitude de serviço humilde, de dom gratuito, de respeito, de partilha, de amor. Como Jesus, também nós temos a missão de lutar – não com a força do ódio e das armas, mas com a força do amor – contra todas as formas de exploração, de injustiça, de alienação e de morte… O reconhecimento da realeza de Cristo convida-nos a colaborar na construção de um mundo novo, do Reino de Deus.
 A forma simples e despretensiosa como Jesus, o nosso Rei, Se apresenta, convida-nos a repensar certas atitudes, certas formas de organização e certas estruturas que criamos… A comunidade de Jesus (a Igreja) não pode estruturar-se e organizar-se com os mesmos critérios dos reinos da terra… Deve interessar-se mais por dar um testemunho de amor e de solidariedade para com os pobres e marginalizados do que em controlar as autoridades políticas e os chefes das nações; deve preocupar-se mais com o serviço simples e humilde aos homens do que com os títulos, as honras, os privilégios; deve apostar mais na partilha e no dom da vida do que na posse de bens materiais ou na eficiência das estruturas. Se a Igreja não testemunhar, no meio dos homens, essa lógica de realeza que Jesus apresentou diante de Pontius Pilatus, está a ser gravemente infiel à sua missão

DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM


DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM
18 de novembro de 2012

Tudo o que pedirdes na oração

vos será concedido, diz o Senhor.  

                    Mc 11, 23.24             

A liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos, fundamentalmente, um convite à esperança. Convida-nos a confiar nesse Deus libertador, Senhor da história, que tem um projecto de vida definitiva para os homens. Ele vai – dizem os nossos textos – mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim.

                A primeira leitura anuncia aos crentes perseguidos e desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção libertadora de Deus para salvar o Povo fiel. É esta a esperança que deve sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da perseguição e da prova. A sua constância e fidelidade serão recompensadas com a  vida eterna.

                A segunda leitura lembra que Jesus veio ao mundo para concretizar o projecto de Deus no sentido de libertar o homem do pecado e de o inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos. É esse o caminho do mundo novo e da vida definitiva.

No Evangelho, Jesus garante-nos que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo e do pecado vai cair e que, em seu lugar, Deus vai fazer aparecer um mundo novo, de vida e de felicidade sem fim. Aos seus discípulos, Jesus pede que estejam atentos aos sinais que anunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher os projectos, os apelos e os desafios de Deus.


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM


I Leitura:                            Dan 12, 1-3

«Nesse tempo virá a salvação para o teu povo»


Em tempo de grande perseguição religiosa sofrida pelo povo de Deus no fim do Antigo Testamento, o profeta aponta a ressurreição futura como o destino último dos que estavam sendo vítimas da perseguição. A última palavra haveria de ser não a da morte, mas a da vida, como algum tempo depois se manifestou claramente na ressurreição de Cristo. Ao chegarmos quase ao fim do ano litúrgico, surge no horizonte a luz da glória da vida eterna para além da morte.            

               

Salmo  15


Refrão:                Defendei-me, Senhor: Vós sois o meu refúgio


II Leitura:                            Hebr 10, 11-14.18

«Por uma única oblação,

tornou perfeitos para sempre os que foram santificados»


Uma vez que Se ofereceu ao Pai na Cruz em sacrifício, Jesus entrou no santuário celeste como o manifestou a sua ressurreição. É essa a salvação total e perfeita. A partir daí, e pelos merecimentos em que Ele, por misericórdia de Deus, nos quer fazer participar, todos nós podemos, com Ele e por Ele, entrar também no santuário celeste. É essa a esperança dos cristãos: passar, com Cristo, da morte à ressurreição.                          

ALELUIA                                              Lc 21, 36

Vigiai e orai em todo o tempo, para poderdes comparecer

diante do Filho do homem


Evangelho:                         Mc 13, 24-32

«Reunirá os seus eleitos dos quatro pontos cardeais»


O ano caminha para o seu termo, não como para um fim sem além, mas como para o supremo momento de quem tem vivido na expectativa de alguém que vai chegar e quer ser acolhido. É o Senhor Jesus, o Filho do Homem, que virá para congregar os homens em Si, e os levar consigo para o Pai. Aí será o lugar do repouso eterno, para quem viver esta vida presente na expectativa feliz do Senhor que vem. Expectativa e preparação são atitudes fundamentais de toda a vida cristã, hoje lembradas de maneira particular.

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 19 A 24 DE  NOVEMBRO


Seg 19 nov

Ap 1, 1-4: 2, 1-5ª – Salmo 1 – Lc 18, 35-43

“Que queres que Eu te faça? – Senhor, que eu veja”


Ter 20 nov

Ap 3, 1-6. 14-22 – Salmo 14 – Lc 19, 1-10

“O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido”


Qua 21 nov

Apresentação da Virgem Santa Maria  (MO)

Ap 4, 1-11 – Salmo150 – Lc 19, 11-28

“Por que não entregaste ao banco o meu dinheiro?”


Qui 22 nov

Santa Cecília, virgem e mártir  (MO)

Ap 5, 1-10 – Salmo 149 – Lc 19, 41-44

“Se conhecesses o que te pode dar a paz”


Sex 23 nov

São Clemente I, Papa e mártir e São Columbano, abade  (MF)

Ap 10, 8-11 – salmo 118 – Lc 19, 45-48

“Fizestes da casa do Senhor um covil de ladrões”


Sáb 24 nov

Santos André Dung-Lac, presbítero,

e  companheiros, mártires  (MO)

Ap 11, 4-12 – Salmo 143 – Lc 20, 27-40

“Não é um Deus de mortos mas de vivos”


PREPARANDO A LITURGIA PARA O PRÓXIMO DOMINGO:


Dan 7, 13-14

«O seu poder é eterno»


Salmo 92             O Senhor é rei num trono de luz


Ap 1, 5-8

«O Príncipe dos reis da terra

fez de nós um reino de sacerdotes para Deus»

Jo 18, 33b-37

«É como dizes: sou Rei»

INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA  DE 18 DE NOVEMBRO

·         Rosa de Jesus; Associados da Mensagem de Fátima; José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; David Tendela Pereira e sua mãe; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Carlos André; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; António José Lino; José Gomes de Araújo e familiares; Maria Luísa Madureira e família

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 25 DE NOVEMBRO   (09:30h)

·         Emídio Ribeiro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo da Lapas; Manuel Pinto da Costa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira

·         Aconteceu: Reunião preparatória do Conselho Paroquial de Pastoral para elaboração do Plano Anual de Atividades, 17 novembro

·         - 24  NOV: - Conselho Vicarial de Leigos, Centro Pastoral de Fornos, 21.00h

·         É Deus, o Senhor da história, que irá fazer nascer um mundo novo; contudo, Ele conta com a nossa colaboração na concretização desse projecto. Os cristãos não podem ficar de braços cruzados à espera que o mundo novo caia do céu; mas são chamados a anunciar e a construir, com a sua vida, com as suas palavras, com os seus gestos, esse mundo que está nos projectos de Deus. Isso implica, antes de mais, um processo de conversão que nos leve a suprimir aquilo que, em nós e nos outros, é egoísmo, orgulho, prepotência, exploração, injustiça (mundo velho); isso implica, também, testemunhar em gestos concretos, os valores do mundo novo – a partilha, o serviço, o perdão, o amor, a fraternidade, a solidariedade, a paz.

·           Esse Deus que não abandona os homens na sua caminhada histórica vem continuamente ao nosso encontro para nos apresentar os seus desafios, para nos fazer entender os seus projectos, para nos indicar os caminhos que Ele nos chama a percorrer. Da nossa parte, precisamos de estar atentos à sua proximidade e reconhecê-l’O nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. O cristão não pode fechar-se no seu canto e ignorar Deus, os seus apelos e os seus projectos; mas tem de estar atento e de notar os sinais através dos quais Deus Se dirige aos homens e lhes aponta o caminho do mundo novo.

10 de novembro de 2012

DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM


DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM

11 de novembro de 2012


A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.

A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.

O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM


I Leitura:                            1 Reis 17, 10-16

«Do seu punhado de farinha, a viúva fez um pãozinho

e trouxe-o a Elias»


Frequentes vezes, a palavra de Deus apresenta o contraste entre a opulência e a pobreza, entre a ostentação e a simplicidade, para nos fazer compreender que os humildes e os simples, que a Sagrada Escritura chama “os pobres”, têm o primeiro lugar aos olhos de Deus. Nesta leitura, vemos como foi uma pobre viúva que soube acolher o profeta de Deus, e como por isso foi recompensada com dons abundantes.

               

Salmo  145


Refrão:                Ó minha alma, louva o Senhor


II Leitura:                            Hebr 9, 24-28

«Cristo ofereceu-Se uma só vez


O sacrifício de Cristo, oferecido por Ele sobre a Cruz, é o momento culminante de toda a vida de Jesus e até da história de toda a humanidade. Oferecendo-Se em sacrifício ao Pai, Ele abriu o caminho para junto de Deus, primeiro para Ele mesmo, como homem que também era, e, em Si e consigo, para todos os que a Ele se entregam e Lhe obedecem, como Ele obedeceu ao Pai. Em Cristo todos podem encontrar o caminho e a porta para Deus.   


ALELUIA                                             Mt 5, 3


Refrão:                                Bem-aventurados os pobres em espírito,

porque deles é o reino dos Céus


Evangelho:                         Mc 12, 38-44

«Esta pobre viúva deu mais do que todos os outros»


Como a viúva de que falava a primeira leitura também esta outra viúva a que se refere agora o Evangelho amou mais a palavra de Deus do que os seus poucos bens, que eram, na verdade os únicos e bem pequenos. Mas, por isso mesmo, a sua acção foi de maior alcance e mais meritória do que as grandes dádivas dos que muito possuíam. Gesto bem pequeno, portador de uma grande lição, porque inspirado por um grande amor.               


PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 12 A 17 DE  NOVEMBRO


Seg, 12 nov

São Josafat, bispo e mártir  (MO)

Tt, 1, 1-9 – Salmo 23 – Lc 17, 1-6

“Se sete vezes vier ter contigo e te disser: «Estou arrependido», tu lhe perdoarás”


Ter, 13 nov

Tt 2, 1-8. 11-14 – Salmo 36 – Lc 17, 7-10

“Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer”


Qua, 14 nov

Tt 3, 1-7 – Salmo 22 – Lc 17, 11-19

“Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro”


Qui, 15 nov

Santo Alberto Magno, bispo e doutor da Igreja  (MF)

Fm 7-20 – Salmo 145 – Lc 17, 20-25

“O Reino de Deus está no meio d vós”


Sex, 16 nov

Santa Margarida da escócia e Santa Gertrudes, virgem  (MF)

2Jo 4-9 – Salmo 118 – Lc 17, 26-37

“No dia em que Se manifestar o Filho do homem”


Sáb, 17 nov

Santa Isabel da Hungria, religiosa

3 jo, 5-8 – Salmo 111 – Lc 18, 1-8

“Deus fará justiça aos Seus eleitos, que por Ele clamam”


PREPARANDO A LITURGIA PARA O PRÓXIMO DOMINGO:


Dan 12, 1-3

«Nesse tempo virá a salvação para o teu povo»


Salmo 15             Defendei-me, Senhor: Vós sois o meu refúgio


Hebr 10, 11-14.18

«Por uma única oblação,tornou perfeitos para sempre os que foram santificados»


Mc 13, 24-32

«Reunirá os seus eleitos dos quatro pontos cardeais»

INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA  DE 10 DE NOVEMBRO

·         Pais e irmão de José Barreto; António Silva Luís; Alexandre da Silva Azeredo; Maria Pinto da Costa e marido, de Requim; António da Silva Pinto e seus pais; Manuel Joaquim Teixeira; Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; Albano Ferraz, do Carreiro; António Soares Moura; José Ferreira Aguiar

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 18 DE NOVEMBRO   (09:30h)

·         Rosa de Jesus; Associados da Mensagem de Fátima; José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; David Tendela Pereira e sua mãe; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Carlos André; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro


11 a 18  NOV: - Semana dos Seminários:

         “Sacerdote: irmão na fé e servidor da fé dos irmãos”

15 NOV:                - Recepção do Concílio do Sínodo da Nova Evangelização, por Aura Miguel, Associação Católica do Porto, rua Passos Manuel, 54, Porto, 21.30h

               

O que Deus pede é que sejamos capazes de Lhe oferecer tudo, que aceitemos despojar-nos das nossas certezas, das nossas manifestações de orgulho e de vaidade, dos nossos projectos pessoais e preconceitos, a fim de nos entregarmos confiadamente nas suas mãos, com total confiança, numa completa doação, numa pobreza humilde e fecunda, num amor sem limites e sem condições. Esse é o verdadeiro culto, que nos aproxima de Deus e que nos torna membros da família de Deus. O verdadeiro crente é aquele que não guarda nada para si, mas que, dia a dia, no silêncio e na simplicidade dos gestos mais banais, aceita sair do seu egoísmo e da sua auto-suficiência e colocar a totalidade da sua existência nas mãos de Deus.

Só quem não vive para as riquezas, só quem não tem o coração obcecado com a posse dos bens: do dinheiro, da conta bancária, do orgulho, da auto-suficiência, da vontade de triunfar a todo o custo, do desejo de poder e de autoridade, do desejo de ser aplaudido e admirado é capaz de estar disponível para acolher os desafios de Deus e para aceitar, com humildade e simplicidade, os valores do Reino. Esses são os preferidos de Deus. O exemplo desta mulher garante-nos que só quem é “pobre” – isto é, quem não tem o coração demasiado cheio de si próprio – é capaz de viver para Deus e de acolher os desafios e os valores do Reino.

Somos convidados a subir, descendo; a vender o nosso eu indispensável, adquirindo em troca a nossa inutilidade.

4 de novembro de 2012

Domingo XXXI do Tempo Comum

DOMINGO XXXI DO TEMPO COMUM


4 de novembro de 2012



V.           Deus, vinde em nosso auxílio.
R.            Senhor, socorrei-nos e salvai-nos.


Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amén.



Hino


Deus eterno, Criador

De todas as coisas, vinde

Encher de luz e descanso

As horas da nossa noite.


Com o saudável repouso

A quem por Vós trabalhou

Restaurai as nossas forças

E elevai as nossas almas.


Nós Vos louvamos, Senhor,

Nós Vos cantamos, ao fim

Do dia que a vossa graça

Nos ajudou a viver.


Suba até Deus nosso canto,

Brote o hino mais ardente:

Senhor, nós Vos adoramos

Com um amor puro e santo

.

E quando cair a noite,

Quando descerem as sombras,

Seja então a nossa fé

Mais fervorosa e ardente.

SALMODIA


Ant. 1 – Desde o nascer ao pôr do sol,

    seja louvado o nome do Senhor


Salmo 112 (113)

Hino ao nome do Senhor


Derrubou os poderosos de seus tronos,

e exaltou os humildes (Lc 1, 52).


Louvai, servos do Senhor, *

louvai o nome do Senhor.


Bendito seja o nome do Senhor, *

 agora e para sempre.


Desde o nascer ao pôr do sol, *

                seja louvado o nome do Senhor.


O Senhor domina sobre todos os povos, *

 a sua glória está acima dos céus.


Quem se compara ao Senhor nosso Deus, *

       que tem o seu trono nas alturas


e Se inclina lá do alto *

        a olhar o céu e a terra?


Levanta do pó o indigente *

        e tira o pobre da miséria,


para o fazer sentar com os grandes, *

        com os grandes do seu povo,


e, no lar, transforma a estéril *

      em ditosa mãe de família.



Ant. 1 – Desde o nascer ao pôr do sol,

    seja louvado o nome do Senhor


Ant. 2    Elevarei o cálice da salvação,

             invocando o nome do Senhor. 


Salmo 115 (116 B)


Acção de graças no templo


Por Cristo ofereçamos sempre a Deus

um sacrifício de louvor (Hebr 13, 15).


Confiei no Senhor, mesmo quando disse: *

   «Sou um homem de todo infeliz».

Na minha perturbação exclamei: *

   «É falsa toda a segurança dos homens».


Como agradecerei ao Senhor *

   tudo quanto Ele me deu?

Elevarei o cálice da salvação, *

   invocando o nome do Senhor.


Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, *

   na presença de todo o povo.

É preciosa aos olhos do Senhor *

   a morte dos seus fiéis.


Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva: *

   quebrastes as minhas cadeias.

Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor, *

   invocando, Senhor, o vosso nome.


Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, *

   na presença de todo o povo,

nos átrios da casa do Senhor, *

   dentro dos teus muros, Jerusalém.


Ant. 2    Elevarei o cálice da salvação,

    invocando o nome do Senhor.

Ant. 3- O Senhor Jesus humilhou-Se a Si próprio:

             por isso, Deus O exaltou para sempre.


Cântico                                Fl 2,6-11             

Cristo, o Servo de Deus


Cristo Jesus, que era de condição divina, *

 não Se valeu da sua igualdade com Deus, †

 mas aniquilou-Se a Si próprio.

                Assumindo a condição de servo, *

                 tornou-Se semelhante aos homens.

 Aparecendo como homem, 8 humilhou-Se ainda mais, *

obedecendo até à morte e morte de cruz.


Por isso, Deus O exaltou *

                e Lhe deu o nome que está acima de todos os nomes,

para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem *

 no céu, na terra e nos abismos,

e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, *

                 para glória de Deus Pai.


Ant. 3- O Senhor Jesus humilhou-Se a Si próprio:

              por isso, Deus O exaltou para sempre.


LEITURA BREVE                                                  Hebr 13, 20-21

O Deus da paz, que ressuscitou dos mortos Aquele que, pelo Sangue de uma Aliança eterna, é o grande Pastor das ovelhas, Nosso Senhor Jesus Cristo, vos torne aptos para cumprir a sua vontade em toda a espécie de boas obras e realize em nós o que Lhe é agradável, por Jesus Cristo, a quem seja dada a glória pelos séculos dos séculos.  Amen.


Responsório breve


V. Como são grandes, Senhor, as vossas obras.

R. Como são grandes, Senhor, as vossas obras.

V. Tudo fizestes com sabedoria.

R. Como são grandes, Senhor, as vossas obras.

V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

R. Como são grandes, Senhor, as vossas obras.


Cântico Evangélico          Magnificat Lc 1,46-55


Ant. – Amar a Deus com todo o coração e ao próximo como a

si mesmo vale mais que todos os sacrifícios.


A minha alma glorifica ao Senhor *

e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.


      Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: *

      de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.


Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: *

Santo é o seu nome.


      A sua misericórdia se estende de geração em geração *

      sobre aqueles que O temem.


Manifestou o poder do seu braço *

e dispersou os soberbos.


      Derrubou os poderosos de seus tronos *

      e exaltou os humildes

.

Aos famintos encheu de bens *

e aos ricos despediu de mãos vazias.


      Acolheu a Israel, seu servo, *

      lembrado da sua misericórdia,


      como tinha prometido a nossos pais, *

      a Abraão e à sua descendência para sempre.


Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,*

como era no princípio, agora e sempre. Amen.


Ant. – Amar a Deus com todo o coração e ao próximo como a

si mesmo vale mais que todos os sacrifícios.


PRECES


Recordando a bondade de Cristo, que Se compadeceu do povo

faminto e realizou prodígios em seu favor, invoquemos com fé

e humildade:


Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor.


Reconhecemos, Senhor, que todos os benefícios deste dia

procedem da vossa imensa bondade:

— dai-nos um coração nobre e generoso, para que frutifique

cem por um.


Luz e salvação dos homens, protegei aqueles que dão testemunho de Vós em toda a terra

— e acendei neles o fogo do vosso Espírito


Fazei, Senhor, que todos os homens respeitem a dignidade de

seus irmãos, segundo a vossa vontade,

— a fim de que, todos juntos, edifiquemos um mundo mais

humano.


Médico das almas e dos corpos, aliviai os enfermos, dai paz

aos agonizantes

— e visitai-nos a todos com a vossa misericórdia.


Dignai-Vos receber na companhia dos eleitos os nossos irmãos

defuntos,

— cujos nomes estão escritos no livro da vida.


Pai Nosso…


Oração


Deus omnipotente e misericordioso, de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente, fazei-nos caminhar sem obstáculos para os bens por Vós prometidos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo, amén.