25 de março de 2016

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

20 de Março de 2016




A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deusa testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus. Jesus, o “servo” sofredor que faz da sua vida um dom por amor, mostra aos seus seguidores o caminho: a vida, quando é posta ao serviço da libertação dos pobres e dos oprimidos, não é perdida mesmo que pareça, em termos humanos, fracassada e sem sentido.Ele é a Palavra de Deus feita carne, que oferece a sua vida para trazer a libertação/salvação aos homens… A vida de Jesus realiza plenamente esse destino de dom e de entrega da vida em favor de todos; e a sua glorificação mostra que uma vida vivida deste jeito não termina no fracasso, mas na ressurreição que gera vida nova.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.Os valores que marcaram a existência de Cristo continuam a não ser demasiado apreciados em muitos dos nossos ambientes contemporâneos. De acordo com os critérios que presidem ao nosso mundo, os grandes “ganhadores” não são os que põem a sua vida ao serviço dos outros, com humildade e simplicidade, mas são os que enfrentam o mundo com agressividade, com autossuficiência e fazem por ser os melhores, mesmo que isso signifique não olhar a meios para passar à frente dos outros.

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.


Liturgia da Palavra do Domingo de Ramos 

na Paixão do Senhor



I Leitura Is. 50, 4-7

Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido.

Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens.


Salmo 21 (22)

Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?


II Leitura Filip 2, 6-11

Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou
Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de Deus.


Aclamação ao Evangelho
Filip 2, 8-9

Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.



Evangelho Lc 22, 14 –23, 56 

Meditação da Paixão do Senhor,
São Lucas é evangelista especialmente culto, pois que, segundo a tradição, era médico, e muito atento a circunstâncias mais significativas da sensibilidade dos participantes da Paixão do Senhor, como na referência às mulheres que desde a Galileia O tinham acompanhado e Lhe saíram ao encontro no caminho do Calvário e O seguiram até à hora da sua morte; é ele o único que refere o suor de sangue na agonia de Jesus, como também a oração do bom ladrão na cruz e o perdão que em resposta o Senhor lhe oferece. Ele é, de facto, o evangelista da misericórdia de Jesus.



Preparando a Liturgia para o Domingo V da Quaresma



Act. 10, 34a, 37-43 
Quem acredita n’Ele recebe pelo seu nome a remissão dos pecados.

Salmo 117(118) 
Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria.

Col. 3, 1-4 
Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra.

Jo 20, 1-9 
Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram.



Palavra de Deus para a semana de 

21 a 26 de Março



21 Segunda-feira
Is 42, 1-7 -Salmo 26 (27) -Jo 12, 1-11
Salve, Senhor, nosso Rei; só Vós tivestes piedade dos nossos erros.

22 Terça-feira
Is 49, 1-6 -Salmo 70 (71) -Jo 13, 21-33. 36-38
Salve, Senhor, nosso Rei, obediente ao Pai,
que fostes levado como manso cordeiro à morte na cruz.

23 Quarta-feira
Is 50, 4-9a -Salmo 68 (69) -Mt 26, 14-25
Salve, Senhor, nosso Rei; só Vós tivestes piedade dos nossos erros.

24 Quinta-feira
Ex 12, 1-8. 11-14 -Salmo 115 (116) -1 Cor 11, 23-26 -Jo 13, 1-15
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.

25 Sexta-feira
Is 52, 13 –53, 12 -Salmo30 (31) -Hebr 4, 14-16 –5, 7-9 -Jo 18, 1 –19, 42
Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome
que está acima de todos os nomes.

26 Sábado
Gen. 1, 1. 26-31a -Gén. 22, 1-2, 9a, 10-13, 15-18 -Ex. 14, 15 –15, 1 -Is 54, 5-14 -Is. 55, 1-11 -Bar. 3, 9-15, 32 –4, 4 -Ez. 36, 16-33 -Salmo 41(42) -Rom. 6, 3-11  Lc. 24, 1-12
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a Sua misericórdia.
Diga a Casa de Israel: é eterna a Sua misericórdia.


Celebrar a paixão e morte de Jesus é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil… Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar. Desse amor resultou vida plena, que Ele quis repartir connosco “até ao fim dos tempos”: esta é a mais espantosa história de amor que é possível contar; ela é a boa notícia que enche de alegria o coração dos crentes.
Contemplar a cruz onde se manifesta o amor e a entrega de Jesus significa assumir a mesma atitude e solidarizar-se com aqueles que são crucificados neste mundo: os que sofrem violência, os que são explorados, os que são excluídos, os que são privados de direitos e de dignidade… Significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo, em termos de estruturas, valores, práticas, ideologias. Significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens. Significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor… Viver deste jeito pode conduzir à morte; mas o cristão sabe que amar como Jesus é viver a partir de um dinâmica que a morte não pode vencer: o amor gera vida nova e introduz na nossa carne os dinamismos da ressurreição.

Vivamos a Semana Santa na oração e na contemplação de Jesus Cristo, a essência do nosso ser e da comunhão de irmãos em Igreja!



Intenções para a Eucaristia de 20 de Março (10h)


José de Azeredo e Silva; 
Associados da Mensagem de Fátima; 
António Pereira de Freitas e esposa;
Manuel de Araújo Barbosa; 
Aniversário natalíciode António da Silva Luís, do Lameu; 
António Soares de Moura; 
Emídio Ribeiro; 
Maria da Conceição Moreira, de Vila; 
Manuel Marques e Maria Júlia Pinto Marquese aniversário falecimento de Francisca Moreira Pinto; 
Emílio Nunes e Ricardo Luís; 
José Pereira Madureira; 
Joaquina da Silva Madureira (fal. na Fundação Sto. António) e marido; 
Pai de Maria de Jesus da Silva, de Requim; 
Aniversário falecimento de Ricardo Luís, esposa e filha.

Intenções para a Eucaristia de 27 de Março (8h30)


Fernando Pinto Melo; 
Manuel Pinto da Costa; 
Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; 
Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros; 
Manuel Alfredo da Fonseca Soares; 
Ana Barbosa Moreira e marido; 
José Pereira Madureira, pais e sogro; 
Fernando Moreira Caetano; 
Joaquim Moreira e esposa, do Alto; 
Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; 
Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; 
Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; 
Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; 
Alexandre Luís Barros Ferraz.



Da Quaresma à Páscoa: 


Redescobrir e Praticar as Obras de Misericórdia Corporais


Semana Santa





Referências Bíblicas a partir do Leccionário Dominical C

Depositou-o num sepulcro escavado na rocha onde ninguém ainda tinha sido sepultado!(Evangelho da Paixão)



Obras de Misericórdia Corporais

Sepultar os mortos (7ª OMC) * Rezar a Deus, por vivos e defuntos (7ª OME)Trata-se de redescobrir o sentido pascal da morte, a oração de intercessão e a comunhão dos santos.


Propostas de Oração

Valorizar a participação nas celebrações do Tríduo Pascal.

Domingo V da Quaresma

13 de Março de 2016




“Quem de entre vós estiver sem pecado 

atire a primeira pedra”



A liturgia de hoje fala-nos (outra vez) de um Deus que ama e cujo amor nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição.
A primeira leitura apresenta-nos o Deus libertador, que acompanha com solicitude e amor a caminhada do seu Povo para a liberdade. Esse “caminho” é o paradigma dessa outra libertação que Deus nos convida a fazer neste tempo de Quaresma e que nos levará à Terra Prometida onde corre a vida nova.

O nosso Deus é o Deus libertador, que não Se conforma com qualquer escravidão que roube a vida e a dignidade do homem e que está, permanentemente, a pedir-nos que lutemos contra todas as formas de sujeição.

A segunda leitura é um desafio a libertar-nos do“lixo” que impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo, princípio da nossa ressurreição.

Neste tempo favorável à conversão, é importante revermos aquilo que dá sentido à nossa vida. É possível que detectemos no centro dos nossos interesses algum desse “lixo” de que Paulo fala; mas Paulo convida a dar prioridade ao que é importante –a uma vida de comunhão com Cristo, que nos leve a uma identificação com o seu amor, o seu serviço, a sua entrega.

O Evangelho diz-nos que, na perspectiva de Deus, não são o castigo e a intolerância que resolvem o problema do mal e do pecado; só o amor e a misericórdia geram activamente vida e fazem nascer o homem novo. É esta lógica –a lógica de Deus –que somos convidados a assumir na nossa relação com os irmãos.

O nosso Deus funciona na lógica da misericórdia e não na lógica da Lei; Ele não quer a morte daquele que errou, mas a libertação plena do homem. Nesta lógica, só a misericórdia e o amor se encaixam: só eles são capazes de mostrar o sem sentido da escravidão e de soprar a esperança, a ânsia de superação, o desejo de uma vida nova. A força de Deus (essa força que nos projecta para a vida em plenitude) não está no castigo, mas está no amor.

No nosso mundo, o fundamentalismo e a intransigência falam frequentemente mais alto do que o amor: mata-se, oprime-se, escraviza-se em nome de Deus; desacredita-se, calunia-se, em razão de preconceitos; marginaliza-se em nome da moral e dos bons costumes…Neste caminho quaresmal, Deus desafia-nos à superação de todas as realidades que nos escravizam e sublinha esse desafio com o seu amor e a sua misericórdia; e convida-nos a despir as roupagens da hipocrisia e da intolerância, para vestir as do amor.


Liturgia da Palavra do Domingo V da Quaresma



I Leitura Is 43, 16-21

«Vou realizar uma coisa nova: matarei a sede ao meu povo»

A história da salvação acompanha todos os tempos e o que Deus fez, no passado em favor do seu povo, continua a fazê-lo no presente. Nesta leitura, o Profeta, que anuncia o regresso do exílio, onde o povo de Deus esteve em cativeiro, quer fazer sentir que o que vai agora acontecer não é menos admirável do que o que tinha acontecido na Páscoa antiga, quando o povo saiu do Egipto. Quanto mais admirável não é o que Deus faz agora por nós em Jesus Cristo!


Salmo 125 (126)

Grandes maravilhas fez por nós o Senhor.


II Leitura Filip 3, 8-14

«Por Cristo, considerei todas as coisas como prejuízo, configurando-me à sua morte»

Esta leitura liga-se hoje à anterior: é em Cristo que vamos encontrar completamente realizado o momento culminante e a plenitude da história da salvação, é n’Ele que a Lei e os Profetas encontram a realização perfeita, é para Ele que toda a história anterior apontava, e semEle nada tem sentido. Quem assim o entender, como S. Paulo o entendeu, há-de considerar a participação no mistério da Páscoa do Senhor como a maior graça de Deus.

Aclamação ao Evangelho

Convertei-vos a Mim de todo o coração, diz o Senhor; porque sou benigno e misericordioso.

Evangelho Jo 8, 1-11

«Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra»

A novidade que Deus oferece ao mundo em Jesus Cristo não aparece à custa da destruição do que anteriormente existiu. A graça não vem à custa da morte do pecador. É a partir da história dos homens pecadores que Deus vai fazer surgir a história da salvação, que os há de renovar. É na mulher pecadora que Jesus faz brilhar a luz nova da sua graça. Envelhecida pelo pecado, torna-se, pelo poder do Senhor, nova criatura.

 

Preparando a Liturgia para 

o Domingo de Ramos na Paixão do Senhor



Is. 50, 4-7 
«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam,
mas sei que não ficarei desiludido»

Salmo 21 (22) 
Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?

Filip 2, 6-11 
«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou.»

Lc 22, 14 – 23, 56 
Narração da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Palavra de Deus para a semana de 

14 a 19 de Março



14 Segunda-feira
Dan 13, 1-9.15-17.19-30.33-62 -Salmo 22 (23) -Jo 8, 1-11
Eu não quero a morte do pecador, diz o Senhor, mas que se converta e viva.

15 Terça-feira
Num 21, 4-9 -Salmo 101 (102)-Jo 8, 21-30
A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo.
Quem O encontra viverá eternamente.

16 Quarta-feira
Dan 3, 14-20. 91-92. 95-Salmo Dan 3, 52. 53. 54. 55. 56 -Jo 8, 31-42
Felizes os que recebem a palavra de Deus de coração sincero e generoso 
e produzem fruto pela perseverança.

17 Quinta-feira
Gen 17, 3-9 -Salmo 104 (105)-Jo 8, 51-59
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.

18 Sexta-feira
Jer 20, 10-13 -Salmo 17 (18)-Jo 10, 31-42
As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida,
Vós tendes palavras de vida eterna.

19 Sábado
2 Sam 7, 4-5a. 12-14a. 16 -Salmo88 (89) -Rom 4, 13. 16-18. 22 -Mt 1,16. 18-21. 24a ou Lc 2, 41-51a
Felizes os que habitam na vossa casa, Senhor: eles Vos louvarão pelos tempos sem fim. 



19 de Março 


S. José, Esposo da Virgem Santa Maria

Nos desígnios de Deus, José foi o homem escolhido para ser o pai adoptivo de Jesus. É no seio da sua família modestíssima que se realiza, com efeito, o Ministério da Incarnação do Verbo. Intimamente unido à Virgem-Mãe e ao Salvador, José situa-se num plano muito superior ao dos mais profundos místicos: amando Jesus, amava o Seu Deus; toda a ternura respeitosa, com que envolvia Maria, dirigia-se à Imaculada Mãe de Deus.
Figura perfeita do «justo» do Antigo Testamento, homem de uma fé a toda a prova, no cumprimento da sua missão, mostrará sempre uma disponibilidade total, mesmo nos acontecimentos mais desconcertantes.
Protector providencial de Cristo, continua a sê-lo do Seu Corpo Místico. O exemplo da sua vida é sempre actual para todos quantos querem situar a sua vida no âmbito dos desígnios de salvação do Senhor.

A mulher adúltera…
“Esta mulher foi apanhada em flagrante delito de adultério…” “Aquela martirizou o seu filho…” “Aquela deixou-o morrer de fome…” “Aquela outra…” …e as nossas mãos já estão cheias de pedras para a lapidar.
Esta semana, a convite de Jesus, comecemos por olhar onde se situa o nosso pecado… De seguida, em relação a todas estas mulheres de hoje condenadas sem apelo, abramos o nosso coração à compreensão… à misericórdia… e talvez ao apoio na sua angústia.



Intenções para a Eucaristia de 13 de Março (10h)


Aniversário falecimento Alexandre Medon e filhos António e Manuel; 
António da Silva Luís; 
Rosa de Jesus Carneiro e Martinho Pinto, de Carvalho de Vila; 
Manuel Madureira Vieira e seu pai; 
Familiares de Madalena Teixeira de Almeida e de António Casimiro Almeida; 
Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; 
Luísa Pereira, marido e genro, do Alto; 
Manuel Duarte Moreira; 
Carlos André; 
António Luís, da Pena; 
Maria da Conceição Soares; 
Da Associação por Maria Luísa Pinto Moreira Luís; 
Anacleto Guedes Moreira.


Intenções para a Eucaristia de 20 de Março (10h)


José de Azeredo e Silva; 
Associados da Mensagem de Fátima; 
António Pereira de Freitas e esposa;
Manuel de Araújo Barbosa; 
Aniversário natalíciode António da Silva Luís, do Lameu; 
António Soares de Moura; 
Emídio Ribeiro; 
Maria da Conceição Moreira, de Vila.


Da Quaresma à Páscoa: 

Redescobrir e Praticar as Obras de Misericórdia Corporais


5.ª Semana



Referências Bíblicas a partir do Leccionário Dominical C

O regresso dos cativos (1ª leitura)
Fazei, regressar, Senhor, os nossos cativos! (Sal.125 /126)
Vai e não voltes a pecar! Evangelho)


Obras de Misericórdia Corporais

Visitar os presos
Assistir aos doentes

Propostas de Oração

Oração do Ato de contrição
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Ámen



A vida cristã é uma caminhada permanente, rumo à Páscoa, rumo à ressurreição. Neste tempo de Quaresma, somos convidados a deixar definitivamente para trás o passado e a aderir à vida nova que Deus nos propõe. Cada Quaresma é um abalo que nos desinstala, que põe em causa o nosso comodismo, que nos convida a olhar para o futuro e a ir além de nós mesmos, na busca do Homem Novo. O que é que, na minha vida, necessita de ser transformado? O que é que ainda me mantém alienado, prisioneiro e escravo? O que é que me impede de imprimir à minha vida um novo dinamismo, de forma que o Homem Novo se manifeste em mim?

Domingo IV da Quaresma

6 de Março de 2016



“Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha!” (Lc 15, 22)



A liturgia de hoje convida-nos à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele.
A primeira leitura convida-nos à conversão, princípio de vida nova na terra da felicidade, da liberdade e da paz. Essa vida nova do homem renovado é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade.A Páscoa, celebrada nessa terra livre, marca o início dessa nova etapa. Israel é, agora, um Povo novo, o Povo eleito, comprometido com Deus, definitivamente livre da escravidão, que inicia uma vida nova nessa Terra de Deus onde “corre o leite e o mel”.

 A segunda leitura convida-nos a acolher a oferta de amor que Deus nos faz através de Jesus. Só reconciliados com Deus e com os irmãos podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o homem Novo.“Em Cristo”, Deus ofereceu aos homens a reconciliação; aderir à proposta de Cristo é acolher a oferta de reconciliação que Deus fez. Ser cristão implica, portanto, estar reconciliado com Deus (isto é, aceitar viver com Ele uma relação autêntica de comunhão, de intimidade, de amor) e com os outros homens. Isto significa, na prática, ser uma criatura nova, um homem renovado.

 O Evangelho apresenta-nos o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens.

A “parábola do pai bondoso e misericordioso” pretende apresentar-nos a lógica de Deus. Deus é o Pai bondoso, que respeita absolutamente a liberdade e as decisões dos seus filhos, mesmo que eles usem essa liberdade para procurar a felicidade em caminhos errados; e, aconteça o que acontecer, continua a amar e a esperar ansiosamente o regresso dos filhos rebeldes. Quando os reencontra, acolhe-os com amor e reintegra-os na sua família. Essa é a alegria de Deus. É esse Deus de amor, de bondade, de misericórdia, que se alegra quando o filho regressa que nós, às vezes filhos rebeldes, temos a certeza de encontrar quando voltamos.A parábola pretende ser também um convite a deixarmos-nos arrastar por esta dinâmica de amor no julgamento que fazemos dos nossos irmãos. Mais do que pela “justiça”, que nos deixemos guiar pela misericórdia, na linha de Deus.


Liturgia da Palavra do Domingo IV da Quaresma



I Leitura Jos 5, 9a.10-12

Tendo entrado na terra prometida, o povo de Deus celebra a Páscoa

Mais um passo na história da salvação nos é apresentado na primeira leitura deste Quarto Domingo: depois da travessia do deserto, guiado por Moisés (domingo anterior), o povo de Deus entra na Terra Prometida e celebra a Páscoa. É também esta a perspectiva do tempo litúrgico em que nós entrámos: depois dos 40 dias do deserto quaresmal, celebraremos o mistério da Páscoa, na Terra Santa da Igreja de Cristo. O maná, a comida do deserto, cessou de cair, quando o povo de Deus chegou à Terra Prometida, e lá pôde, finalmente, alimentar-se dos frutos daquela nova Terra. Também a Igreja, depois do jejum da Quaresma, comerá da Ceia do Senhor, na Eucaristia da Páscoa. Não se trata apenas de uma comparação, mas de um mistério que todos os anos se renova no meio de nós.

Salmo 33 (34)

Saboreai e vede como o Senhor é bom. 


II Leitura 2 Cor 5, 17-21

«Por Cristo, Deus reconciliou-nos consigo»

A Páscoa celebra o mistério da aliança que Deus fez com os homens, e, porque o homem é pecador, esse mistério é também de reconciliação. Pelo sacrifício de Jesus Cristo, todos os homens são tornados nova criação, uma vez que são reconciliados com Deus, que é o Criador de todas as coisas. Este mistério de reconciliação, realizado, de uma vez para sempre, por Cristo, é-nos agora acessível através da Igreja. A nós pertence, pois, aceitá-lo e deixar-nos reconciliar, cada um de nós, com Deus, por Cristo, por meio da Igreja. O Sacramento da Penitência é o sinal sagrado desta reconciliação. Por meio dele seremos, na Páscoa, novas criaturas.


Aclamação ao Evangelho Lc 15, 18

Vou partir, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti.


Evangelho Lc 15, 1-3.11-32

«Este teu irmão estava morto e voltou à vida»

Na parábola do filho pródigo está expresso todo o itinerário do pecador, que, pela penitência, regressa à comunhão com Deus. Da morte à vida; é precisamente este o movimento de todo o Mistério Pascal. A parábola põe em relevo sobretudo o amor, paciente e sempre acolhedor, do Pai, de Deus nosso Pai. Por isso, a esta parábola melhor se poderia chamar a parábola do Pai misericordioso. 


Preparando a Liturgia para o Domingo V da Quaresma



Is 43, 16-21 
«Vou realizar uma coisa nova: matarei a sede ao meu povo»

Salmo 125 (126) 
Grandes maravilhas fez por nós o Senhor.

Filip 3, 8-14 
«Por Cristo, considerei todas as coisas como prejuízo, configurando-me à sua morte»

Jo 8, 1-11 
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra»


Palavra de Deus para a semana de 

7 a 12 de Março



7 Segunda-feira
Is 65, 17-21 -Salmo 29 (30) -Jo 4, 43-54
Buscai o bem e não o mal, para que vivais, e o Senhor estará convosco.

8 Terça-feira
Ez 47, 1-9. 12 -Salmo 45 (46) -Jo 5, 1-3a. 5-16
Criai em mim, Senhor, umcoração puro,
dai-me de novo a alegria da vossa salvação

9 Quarta-feira
Is 49, 8-15 -Salmo 144 (145) -Jo 5, 17-30
Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor.
Quem acredita em Mim nunca morrerá.

10 Quinta-feira
Ex 32, 7-14 -Salmo 105 (106) -Jo 5, 31-47
Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito;
quem acredita n’Ele tem a vida eterna.

11 Sexta-feira
Sab 2, 1a. 12-22 -Salmo 33 (34) -Jo 7, 1-2. 10. 25-30
Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus

12 Sábado
Jer 11, 18-20 -Salmo 7 -Jo 7, 40-53
Felizes os que recebem a palavra de Deus de coração sincero e generoso
e produzem fruto pela perseverança.



7 de Março


S. Perpétua e S. Felicidade, mártires

Perpétua e Felicidade, presas em Cartago com outros jovens catecúmenos no tempo do imperador Septímio Severo: Perpétua, mulher patrícia de cerca de vinte e dois anos de idade, era mãe de uma criança de peito; Felicidade, sua escrava, estando grávida, segundo as leis devia ser conservada até dar à luz; mas, apesar das dores de parto, mostrava-se serena diante das feras. Passaram ambas do cárcere para o anfiteatro, de rosto alegre, seguras de que iam para o Céu.



8 de Março


S. João de Deus, religioso

Nasceu em Montemor-o-Novo (Portugal) no ano 1495. Depois duma vida cheia de perigos na carreira militar, o seu desejo de perfeição levou-o a ambicionar coisas maiores e entregou-se ao serviço dos enfermos. Fundou um hospital em Granada (Espanha) e associou à sua obra um grupo de companheiros que mais tarde constituíram a Ordem hospitalar de S. João de Deus. Distinguiu-se principalmente na caridade para com os pobres e os doentes. Morreu nesta cidade em 1550.



9 de Março 


S. Francisca Romana, religiosa

Nasceu em Roma no ano 1384. Casou muito nova e teve três filhos. Viveu numa época de grandes calamidades; ajudou com seus bens os pobres e dedicou-se ao serviço dos doentes. Foi admirável na sua actividade em favor dos pobres e na prática das virtudes, especialmente da humildade e da paciência. Em 1425 fundou a Congregação das Oblatas com a regra de S. Bento. Morreu em 1440.


A “parábola do pai bondoso e misericordioso” convida-nos a não nos deixarmos dominar pela lógica do que é “justo” aos olhos do mundo, mas pela “justiça de Deus”, que é misericórdia, compreensão, tolerância, amor. É num Deus que nos ama desta forma que somos chamados a confiar neste tempo de “metanoia”.


Intenções para a Eucaristia de 6 de Março (10h)


Natália Fernanda da Silva Alves e avós; 
Margarida Teixeirade Jesus, marido e filho; 
Maria Rosa Leal Pinheiro; 
Emídio luís, esposa e filho; 
António Pinto Melo;
Alexandre da Silva Azeredo; 
Aniv. falec.Conceição Rosa Antunes, marido e filho; 
José Pereira Madureira;
Fernando da Rocha Rafael; 
Maria Deolinda da Silva Pinto e marido;
7.º dia por Maria Luísa Pinto Moreira Luís; 
Joaquina da Silva Madureira (falecida na Fund.Sto. António) e marido.


Intenções para a Eucaristia de 13 de Março (10h)

Aniv. falec. Alexandre Medon e filhos António e Manuel; 
António da Silva Luís; 
Rosa de Jesus Carneiro e Martinho Pinto, de Carvalho de Vila; 
Manuel Madureira Vieira e seu pai; 
Familiares de Madalena Teixeira de Almeida e de António Casimiro Almeida; 
Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; 
Luísa Pereira, marido e genro, do Alto; 
Manuel Duarte Moreira; 
Carlos André; 
António Luís, da Pena; 
Maria da Conceição Soares; 
Da Associação por Maria Luísa Pinto Moreira Luís.



Da Quaresma à Páscoa: 

Redescobrir e Praticar as Obras de Misericórdia Corporais


4.ª Semana 




Referências Bíblicas a partir do Lecionário Dominical C

Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa(Evangelho)


Obras de Misericórdia Corporais

Vestir os nus!

Propostas de Oração

Oração do Pai Nosso


Ser cristão é, antes de mais, aceitar a proposta de reconciliação que Deus nos faz em Jesus. Significa que Deus, apesar das nossas infidelidades, continua a propor-nos um projecto de comunhão e de amor. É “em Cristo” que somos reconciliados com Deus. Na cruz, Cristo ensinou-nos a obediência total ao Pai, a entrega confiada aos projectos do Pai e o amor total aos homens nossos irmãos. Dessa lição decisiva deve nascer o Homem Novo, o homem que vive na obediência aos projectos de Deus e no amor aos outros. A comunhão com Deus exige a reconciliação com os outros meus irmãos.