30 de outubro de 2012

DOMINGO XXX DO TEMPO COMUM 28 de outubro de 2012

DOMINGO XXX DO TEMPO COMUM
28 de outubro de 2012

Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!

A liturgia do 30° Domingo do Tempo Comum fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que Ele nos veio apresentar.
A primeira leitura afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.
A segunda leitura apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus. Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que "acreditem" em Jesus - isto é, que escutem atentamente as propostas que Ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.
No Evangelho, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz. Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXX DO TEMPO COMUM
I Leitura:                            Jer 31, 7-9
«Vou trazer de novo o cego e o coxo entre lágrimas e preces»
Esta leitura refere-se, em primeiro lugar ao fim do exílio do povo de Deus em Babilónia. Mas ela é, ao mesmo tempo, o quadro onde encontram lugar todos os que sofrem e procuram salvação. Hoje, como então, a palavra de Deus anuncia essa salvação. O Senhor quer reunir todos os homens e de todos fazer um só povo, o seu povo. Para isso, chama-os das situações mais humilhantes em que eles se encontram, e oferece-lhes a vida nova que Cristo nos trouxe.
Salmo  125
Refrão:                                Grandes maravilhas fez por nós o Senhor, por isso exultamos de alegria
II Leitura:                            Hebr 5, 1-6
«Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec»
Jesus é, junto do Pai, sacerdote de toda a humanidade e não já de um só povo apenas. E não é sacerdote como os da Antiga Aliança, que morriam e tinham de ser substituídos. Jesus é sacerdote de outra maneira, à maneira de Melquisedec, aquela figura misteriosa que saiu ao encontro de Abraão, sem que se lhe conheça nem a origem nem o fim, imagem por isso de Jesus, sacerdote eterno, porque está vivo para sempre.            
ALELUIA                                              2 Tim 1, 10
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte e fez brilhar a vida por meio do Evangelho.                                      
Evangelho:                         Mc 10, 46-52
«Mestre, que eu veja»
A profecia da primeira leitura, dizendo que entre os retornados do exílio estaria o cego, realiza-se em Jesus Cristo. O cego, proclamando-O “Filho de David”, reconhece n’Ele o Messias. Jesus, curando-o, recompensa a sua fé; mas simultaneamente mostra que os tempos do Messias e da salvação por Ele oferecida a todos os homens tinham chegado ao meio deles.       
PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 29 OUTUBRO A 3 NOVEMBRO
Seg, 29 out 
Ef 4, 32-5, 8 – Salmo 1 – Lc 13, 10-17
“Esta filha de Abraão não deveria libertar-se desse jugo no dia de sábado?”
Ter, 30 out
Ef 5, 21-33 – Salmo 127 – Lc 13, 18-21
“O grão cresceu e tornou-se árvore”
Qua, 31 out
Ef 6, 1-9 – Salmo 144 – Lc 13, 22-30
“Virão muitos do Oriente e do Ocidente e sentar-se-ão à mesa no Reino dos Céus”
Qui, 1 nov
Todos os Santos  (S)
Ap 7, 2-4. 9-14 – Salmo 23 – 1 Jo 3, 1-3 – Mt 5, 1-12a
Sex, 2 nov
“Alegrai-vos e exultai porque é grande nos Céus a vossa recompensa”
Comemoração de todos os Fiéis Defuntos  (F)
1º: Job 19, 1.23-27a – Salmo 26 – 2 Cor 4, 14-5, 1 – Mt 11, 25-30
2º: 2 Mac 12, 43-46 – Salmo 102 – 2 Cor 5, 1. 6-10 – 11, 21-27
3º: Is 25, 6a. 7-9 – Salmo 22 – 1 Ts 4, 13-18 – Jo 6, 51-58
Sáb, 3 nov
São Martinho de Porres, religiodoso  (MF)
Fl 1, 18b-26 – Salmo 41 – Lc 14, 1.7 -11
“Quem se exulta será humilhado e quem se humilha será exaltado
PREPARANDO A LITURGIA PARA O PRÓXIMO DOMINGO:
Deut 6, 2-6
«Escuta, Israel: Amarás o Senhor com todo o teu coração»
Salmo 18
Eu Vos amo, Senhor: Vós sois a minha força.
Hebr 7, 23-28
«Porque permanece para sempre, possui um sacerdócio eterno»
Mc 12, 28b-34
«Amarás o Senhor teu Deus. Amarás o teu próximo»
              
INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA  DE 28 DE OUTUBRO
·         Acção de Graças à Sra. da Boa Viagem; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto; Maria Emília Leal Teixeira; da Associação por José Ferraz Aguiar
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA DE 01 DE NOVEMBRO  (09:30h)
·         Maria da Conceição Leal Pinto; António Silva Luís; Maria Emília Leal Teixeira; António Pinto, da Sra. da Piedade, m.c. sua esposa Joaquina Rosa
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 04 DE NOVEMBRO   (09:30h)
·         António Soares Pinheiro; João de Jesus Pinto, de Requim, mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; António Vieira, esposa e filho; Joaquim Pinto Vieira e esposa; Maria Rosa Leal Pinheiro; Emídio Luís; António Pinto Melo
1 NOV:  - Solenidade de Todos os Santos: Eucaristia, 09.30h
- O Sínodo da Nova Evangelização, nos 50 anos do Concílio Vaticano II, por D. Manuel Clemente, Associação Católica do Porto, rua Passos Manuel, 54, Porto, 21.30h
2 NOV:  - Fíéis Defuntos – Eucaristia e Visita ao cemitério, 16.00h
4 NOV:  - Abertura do Ano da Fé, Sé Catedral, 16.00h
6 NOV:  - A Fé Professada, por P. Emanuel Brandão,
Centro Cultura Católica-Torre da Marca-Porto, 2100h
Bartimeu, logo que ouviu dizer que Jesus o chamava, atirou fora a sua capa e correu ao encontro de Jesus. O gesto de Bartimeu representa, aqui, a renúncia imediata à vida antiga, ao egoísmo, ao comodismo, à escravidão, aos comportamentos incompatíveis com a adesão a Cristo e a esse caminho novo que Jesus o convida a percorrer. É isso, também, que é pedido a todos aqueles a quem Jesus chama à vida nova.
O que é que implica aceitar a proposta que Jesus faz? Fundamentalmente implica - como aconteceu com Bartimeu - tornar-se discípulo ... Ser discípulo de Jesus é aderir à sua pessoa, acolher os seus valores, viver na obediência aos projectos do Pai, fazer da vida um dom de amor aos irmãos; é solidarizar-se com os pequenos, com os pobres, com os perseguidos, com os marginalizados e lutar por um mundo onde todos sejam acolhidos como filhos de Deus, iguais em direitos e em dignidade; é lutar contra as estruturas que geram injustiça, opressão e morte; é ser testemunha, com palavras e com gestos, da verdade, da justiça, da paz, da reconciliação. Quem aceita seguir o caminho do discípulo escolhe viver na luz e está a contribuir para a construção de um mundo novo.








21 de outubro de 2012

DOMINGO XXIX DO TEMPO COMUM


DOMINGO XXIX DO TEMPO COMUM
21 de outubro de 2012

Quem entre vós quiser tornar-se grande, será vosso servo, e quem quiser entre vós ser o primeiro, será escravo de todos        Mc 10, 43-44
A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e verdadeira.




A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens.


Na segunda leitura, o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não Se esconde atrás do seu poder e da sua omnipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor.

No Evangelho, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza.


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXIX DO TEMPO COMUM

I Leitura: I                          Is 53, 10-11

«Se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação,
terá uma descendência duradoira»

Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo de Deus” do Livro de Isaías. Este Servo apresenta-se como alguém que leva o seu espírito de serviço até ao ponto de dar a própria vida pela salvação da multidão. Jesus há-de realizar, da maneira mais perfeita que se possa imaginar, esta figura do Servo de Deus, e ensinou que este é o único caminho para entender a sua missão e a nossa, como seus discípulos e membros do seu povo.  

Salmo  32

Refrão:              
  Desça sobre nós a vossa misericórdia,
porque em Vós esperamos, Senhor.
 I
I Leitura:                            Hebr4, 14-16
«Vamos cheios de confiança ao trono da graça»



Por uma coincidência feliz, esta leitura liga-se hoje muito bem às outras duas. Fala-nos ela de Cristo como nosso Sacerdote. Ele não só Se ofereceu a Si mesmo ao Pai por nós, mas, como fruto dessa oblação, Ele mesmo, em sua humanidade, penetrou nos Céus e lá colocou, à direita do Pai, a nossa pobre humanidade, por Ele salva. Aí Ele continua a ser o Sacerdote da humanidade, por quem sempre intercede junto do Pai. Podemos, por isso, aproximar-nos confiantes de Deus, que nos acolhe com a sua graça.              

ALELUIA                              Mc 10, 45

O Filho do homem veio para servir
e dar a vida pela redenção de todos.                    
                            
Evangelho:                         Mc 10, 35-45

«O Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos»

Jesus realizou em Si a figura do Servo de Deus, de que falava a primeira leitura. E, se hoje O reconhecemos como “Senhor”, foi porque o Pai O exaltou e Lhe deu esse nome, que está acima de todos os nomes, depois de Ele ter sido obediente até à morte e morte de cruz. O caminho que O levou à glória foi o do serviço até à morte.   


PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE  22  A  27 DE OUTUBRO

Seg, 22 out
Beato João Paulo II, Papa  (MF);

Beato Timóteo Giaccardo, presbítero  (MF)

Ef 2, 1-10 – Salmo 99 – Lc 12, 13-21
“O que preparaste, para quem será?”

Ter, 23 out
São João de Capistrano, presbítero  (MF)

Ef 2, 12-22 – Salmo 84 – Lc 12, 35-38

“Felizes os servos, que o Senhor, ao chegar, encontrar vigilantes”
 
Qua, 24 out
Santo António Maria Claret, bispo  (MF)

Ef 3, 2-12 – Salmo Is 12, 2-6 – Lc 12, 39-48

“A quem muito foi dado muito será exigido”

Qui, 25 out
Ef 3, 14-21 – Salmo 32 – Lc 12, 49-53

“Não vim trazer a paz, mas a divisão”

Sex, 26 out
Ef 4, 1-6 – Salmo 23 – Lc 12, 54-59

“Se sabeis discernir o aspecto da terra e do céu, por que não sabeis discernir o tempo presente?”

Sáb, 27 out
Beato Gonçalo de Lagos, presbítero  (MF)

Ef 4, 7-16 – Salmo 121 – Lc 13, 1-9

“Se não vos arrependerdes, morrereis do mesmo modo”

 
PREPARANDO A LITURGIA PARA  O PRÓXIMO DOMINGO:
Jer 31, 7-9
«Vou trazer de novo o cego e o coxo entre lágrimas e preces»
Salmo   125         Grandes maravilhas fez por nós o Senhor, por isso exultamos de alegria.
Hebr 5, 1-6
«Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec»
Mc 10, 46-52
«Mestre, que eu veja»
INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA  DE 21 DE OUTUBRO
·         Emídio Ribeiro; Associados da Mensagem de Fátima; Rosa de Jesus; Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; Arcanjo Luís, esposa, filhos e restantes familiares; António Joaquim Morais, de Lamego; António Silva Luís; António José Lino; Luís Gonçalo Pinto; José Ferreira Aguiar (falecido na França)

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 28 DE OUTUBRO   (09:30h)
·         Acção de Graças à Sra. da Boa Viagem; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira.
·           26 out.: Reunião Ministros Extraord. Comunhão, 21:00h
·          28 out.: Reunião do Grupo de Acólitos, depois da Missa
·         28 out.: Reunião do Grupo de Leitores, depois da Missa
Na nossa sociedade, os primeiros são os que têm dinheiro, os que têm poder, os que frequentam as festas badaladas nas revistas da sociedade, os que vestem segundo as exigências da moda, os que têm sucesso profissional, os que sabem colar-se aos valores politicamente correctos… E na comunidade cristã? Quem são os primeiros? As palavras de Jesus não deixam qualquer dúvida: “quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos”.
Na comunidade cristã, a única grandeza é a grandeza de quem, com humildade e simplicidade, faz da própria vida um serviço aos irmãos. Na comunidade cristã não há donos, nem grupos privilegiados, nem pessoas mais importantes do que as outras, nem distinções baseadas no dinheiro, na beleza, na cultura, na posição social… Na comunidade cristã há irmãos iguais, a quem a comunidade confia serviços diversos em vista do bem de todos. Aquilo que nos deve mover é a vontade de servir, de partilhar com os irmãos os dons que Deus nos concedeu.



13 de outubro de 2012

DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM


DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM
14 de outubro de 2012
Abre a Porta da  Fé!
A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.
Na primeira leitura, um “sábio” de Israel apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O texto convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus) e a prescindir dos valores efémeros que não realizam o homem. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.
A segunda leitura convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, actuante. Uma vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem e o mal e a fazer as opções correctas, indica-lhe o caminho certo para chegar à vida plena e definitiva.
O Evangelho apresenta-nos um homem que quer conhecer o caminho para alcançar a vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.
LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM
I Leitura: I                          Sab 7, 7-11
«Considerei a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria»
A sabedoria é um dos temas mais queridos de certas épocas e de certos povos, como o era na época em que foi escrito o livro donde é tirada esta leitura. A sabedoria é, na Sagrada Escritura, um dom de Deus, que leva o homem a saber apreciar e interpretar a vida e os acontecimentos segundo o pensamento e os critérios de Deus, que Ele mesmo nos revela. É esta sabedoria que nos há-de levar a compreender as palavras de Jesus que vamos depois escutar no Evangelho.
Salmo    89
Refrão:                Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade
e exultaremos de alegria.
II Leitura:                            Hebr 4, 12-13
«A palavra de Deus é capaz de discernir os pensamentos
           e intenções do coração»
Esta leitura faz a apresentação de certos aspectos da Palavra de Deus. Ela é palavra eficaz: realiza sempre aquilo que diz. Ela não é apenas um som que se ouve: ela penetra até ao mais fundo do coração, e só ela é capaz de pôr o homem, no seu íntimo, diante da verdade total. Ela tudo ilumina e não deixa que haja esconderijos nem disfarces; ela é como o olhar de Deus: tudo penetra e tudo ilumina.      
ALELUIA                                              Mt 5, 3
Refrão:                Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus
                              
Evangelho:                         Mc 10, 17-30
                             «Vende o que tens e segue-Me»
A vida segundo o Evangelho não é um negócio, não se lhe deitam cálculos como quem olha para a sua conta no banco. É antes a resposta de fé à Palavra de Deus. E um dos obstáculos que mais frequentemente impede de compreender e responder prontamente à Palavra de Deus são os bens da terra. Só a sabedoria de Deus nos poderá trazer a luz necessária para aceitarmos, com fé e esperança, a palavra do Senhor, que é a palavra da salvação
PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 15  A  20  DE OUTUBRO
Seg 15 out
Santa Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja  
Gl 4, 22-24. 26-27. 31-5, 1 – Salmo 112 – Lc 11, 29-32
“Nenhum será dado a esta geração, senão o sinal de Jonas”
Ter 16 out
Santa Hedviges, religiosa, e Santa Margarida Maria de Alacoque, virgens   (MF)
Gl 5, 1-6  -  Salmo 118 – Lc 11, 37-41
“Dai esmola e tudo para vós ficará limpo”
Qua 17 out
Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir   (MO)
Gl 5, 18-25  -Salmo 1 – Lc 11, 42-46
Qui 18 out
São Lucas, Evangelista  (F)
2 Tm 9, 9-17b – Salmo 144 – Lc 10, 1-9
Sex 19 out
Santos João de Bréveuf e Isaac presbíteros, e companheiros, mártires
São Paulo da Cruz, presbítero    (MF)
Ef 1, 11-14 – Salmo 32 – Lc 12, 1-7
“Até os  cabelos da vossa cabeça estão todos contados”
Sáb 20 out
Ef 1, 15-23 – Salmo 8 – Lc 12, 8-12
“O Espírito Santo vos ensinará naquele momento o que haveis de dizer”





PREPARANDO A LITURGIA PARA  O PRÓXIMO DOMINGO:
Is 53, 10-11
«Se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação,
terá uma descendência duradoira»
Salmo 89               Desça sobre nós a vossa misericórdia,
porque em Vós esperamos, Senhor
Hebr 4, 14-16
«Vamos cheios de confiança ao trono da graça»
Mc 10, 35-45
«O Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos»
INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA  DE 13 DE OUTUBRO
·         David Tendela Pereira e sua mãe; António Pinto, da Sra. da Piedade; Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; Albano Ferraz; Manuel Duarte Moreira; Pais de Celeste, de Requim;António Soares de Almeida, pais e sogros; Padre António Ferreira de Mesquita (63.º aniversário do seu falecimento)
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 21 DE OUTUBRO   (09:30h)
·         Emídio Ribeiro; Associados da Mensagem de Fátima; Rosa de Jesus; Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; Arcanjo Luís, esposa, filhos e restantes familiares; António Joaquim Morais, de Lamego
Ø  Dia 20:  Conferência “Concílio Vaticano II, novidade e receção” por Cón.                                Arnaldo de Pinho, professor da faculdade de Teologia da UCP-Porto.
Centro de Cultura Católica (Torre da Marca) –Porto, 14:30h
Se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras a uma efeméride, mas porque é necessário, ainda mais do que há 50 anos! Nas últimas décadas tem-se visto o avanço de uma "desertificação" espiritual. É o vazio que se espalhou. No entanto, é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. No deserto é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus que liberta do pessimismo. Hoje, mais do que nunca, evangelizar significa testemunhar uma vida nova, transformada por Deus, indicando assim o caminho.
No dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. A Ela confiamos o Ano da Fé. Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: «A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria… Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai» Ámen.
da homilia do Papa Bento XVI na missa de abertura do Ano da Fé

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA NO DIA 13 DE OUTUBRO DE 2012

Ritos Iniciais


Terminado o cântico de entrada e feito o sinal da cruz com a saudação

inicial, o celebrante dirige-se ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:


P- Irmãs e irmãos, o nosso Papa Bento XVI inaugurou quinta--feira passada o Ano da Fé. É um convite dirigido a cada um de nós que estamos aqui, para percorrer de novo e com entusiasmo a peregrinação da fé iniciada no dia do nosso Batismo. Também na nossa comunidade (paroquial) damos início a este tempo particular de reflexão. Queremos descobrir mais profundamente a graça batismal que fez de todos nós familiares de Deus. Desejamos seguir os passos do nosso Salvador para oferecer a todos os homens um caminho de salvação e de libertação. Por isso precisamos de renovar em nós a graça do Batismo. Ao receber esta água benta, fazendo o sinal da nossa fé comum, ou seja, o sinal da cruz, manifestamos o nosso desejo, cada um de nós pessoalmente, de iniciarmos este caminho, pedindo a Deus a graça do perdão.


1.2. Ato Penitencial


2. Liturgia da Palavra

Leituras do Domingo XXVIII Domingo Comum

           

a) Depois da homilia, o celebrante dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:       


P- O Ano da Fé conduz-nos ao Credo como profissão pública da nossa fé. Desde os primeiros séculos, a Igreja entregava-o aos adultos que se preparavam para receber o Batismo. Durante uma celebração própria, os catecúmenos escutavam, pela primeira vez, o sacerdote que dizia o Credo e, depois, deviam aprendê-lo de cor para o devolver, ou seja, professá-lo publicamente, durante uma outra celebração. O Santo Padre convida-nos a refletir sobre o texto do Credo e sobre os conteúdos para os quais este remete. Agora, eu vou entregar-vos o Símbolo da nossa fé. De agora em diante procurai decorá-lo, repeti-lo na oração diária, para depois o testemunhardes com a vida.


b) O celebrante entrega o texto do Credo a cada um dos presentes (pode ser ajudado, segundo as necessidades, por outras pessoas, sobretudo pelos catequistas e por todos aqueles que estão empenhados na pastoral).

c) Concluída a entrega, o celebrante inicia a recitação comum do Credo.


d) Conclui-se com a seguinte oração           


P- Senhor, nosso Pai, nós Vos pedimos: concedei a todos os Vossos filhos o dom de acolher a graça da fé num coração renovado, para que saibam reconhecer em Vós o único Deus e aquele que Vós enviastes: Jesus Cristo. Fazei com que se deixem guiar pelo Vosso Espírito Santo ao longo de todo este ano, de modo a avançarem no caminho da fé com um coração alegre e a serem para os seus irmãos e irmãs

testemunhas do Vosso amor, atraindo para Vós novos filhos. Por Cristo Senhor Nosso. Ámen.  

2.4. Oração dos Fiéis            


P- Caríssimos irmãos e irmãs, invoquemos o Espírito Santo que procede do Pai e do Filho, para que acompanhe o caminho espiritual da Igreja no Ano da Fé, dizendo (ou: cantando):         


R: Mandai, Senhor, o Vosso Espírito.        


1.      Para que a Igreja, reunida pelo Espírito Santo com o nosso  Papa Bento, o nosso bispo Manuel Clemente, e todos os bispos, presbíteros e diáconos, cresça na unidade da fé até à vinda de Cristo. Oremos, irmãos.


2.      Para que todos os leigos empenhados nas várias formas da vida pastoral se tornem discípulos e testemunhas do Vosso Evangelho. Oremos, irmãos.


3.      Para que todos os membros das nossas sociedades, que não conhecem ou não querem conhecer Jesus Cristo, possam encontrar a graça da verdadeira conversão. Oremos, irmãos.


4.      Para que as nossas famílias tenham a coragem de viver  quotidianamente a fé. Oremos, irmãos.


5.      Para que Vós reaviveis em todos nós a graça do Batismo. Oremos, irmãos.


6.      Para que, guiados por Vós, caminhemos na santidade de vida e alcancemos a vida eterna. Oremos, irmãos.


P- Senhor, nosso Deus, que derramastes o Espírito Santo sobre os Apóstolos e, por meio deles e dos seus sucessores, quisestes transmiti-lo a todos os membros da Vossa Igreja, atendei a nossa oração. Por Cristo Senhor Nosso. Ámen.


3. Liturgia Eucarística: Missa à escolha conforme o dia e o lugar da celebração o exigirem

4. Ritos da Comunhão e da Conclusão: Segue-se a celebração segundo o costume da comunidade e segundo as normas litúrgicas próprias