15 de fevereiro de 2016

Domingo IV do Advento

20 de Dezembro




“Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?



Nestes últimos dias antes do Natal, a mensagem fundamental da Palavra de Deus gira à volta da definição da missão de Jesus: propor um projeto de salvação e de libertação que leve os homens à descoberta da verdadeira felicidade.

O Evangelho sugere que esse projeto de Deus tem um rosto: Jesus de Nazaré veio ao encontro dos homens para apresentar aos prisioneiros e aos que jazem na escravidão uma proposta de vida e de liberdade. Ele propõe um mundo novo, onde os marginalizados e oprimidos têm lugar e onde os que sofrem encontram a dignidade e a felicidade. Este é um anúncio de alegria e de salvação, que faz rejubilar todos os que reconhecem em Jesus a proposta libertadora que Deus lhes faz. Essa proposta chega, tantas vezes, através dos limites e da fragilidade dos “instrumentos” humanos de Deus; mas é sempre uma proposta que tem o selo e a força de Deus.

A primeira leitura sugere que este mundo novo que Jesus, o descendente de David, veio propor é um dom do amor de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens.

A segunda leitura sugere que a missão libertadora de Jesus visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. É necessário que os homens acolham esta proposta com disponibilidade e obediência –à imagem de Jesus Cristo –num “sim” total ao projeto de Deus.

A encarnação de Jesus e o seu “eis-Me aqui, Pai” correspondem ao projeto de Deus de aproximar os homens de Si, de estabelecer com eles uma relação de filiação e de amor. Nestes dias em que preparamos o Natal, somos convidados a contemplar a ação de um Deus que ama de tal forma os homens que envia ao nosso encontro o Filho, a fim de nos conduzir à comunhão com Ele. O encontro com Deus é feito a partir de Cristo, o Filho que entrega a vida, a fim de que o projeto do Pai se torne presente na vida dos homens e de que os homens, aprendendo o amor e a entrega total, aceitem tornar-se “filhos de Deus”.
Com Jesus, anuncia-se a eliminação da opressão, da injustiça, de tudo aquilo que rouba e que limita a vida e a felicidade dos homens. Jesus, ao “nascer” entre nós, tem por missão propor um mundo onde a justiça, os direitos humanos, a dignidade, a vida e a felicidade das pessoas são absolutamente respeitados. Dizer que Jesus, hoje, nasce no nosso mundo significa propor esta mensagem libertadora e salvadora.


Liturgia da Palavra Domingo IV do Advento


I Leitura Miq 5, 1-4a
«De ti sairá Aquele que há de reinar sobre Israel»
Completando a profecia de Isaías sobre o «Emanuel» (Deus connosco), o profeta Miqueias, seu contemporâneo, anuncia o lugar do nascimento do Messias Salvador e descreve a Sua missão. Será na cidade de Belém que dará à luz Aquela que será a Mãe do Salvador. Aí nascerá o Rei futuro, que será Pastor do Seu Povo. O Seu nascimento significa a presença de Deus no mundo, o fim do afastamento de Deus com o pecado e a reunificação universal dos irmãos.

Salmo 79 (80)
Senhor nosso Deus, fazei-nos voltar, mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.

II Leitura Hebr 10, 5-10
«Eu venho para fazer a vossa vontade»
A entrada de Jesus no mundo está orientada para o drama da Cruz e o triunfo da Páscoa. O mistério da Encarnação é inseparável do mistério da Redenção. O esplendor da Páscoa ilumina já a aurora do Natal. O Filho de Deus, preexistente na natureza divina, desde o momento da Sua entrada no mundo pela Encarnação oferece-Se como vítima. E esta oblação divina e humana santifica e salva desde esse momento, virtualmente, unida à sua expressão prática na oblação da Cruz. Ao assumir a nossa condição humana, para a salvar, aceita os desígnios de Deus sobre Ele e ensina-nos a viver a vida como realização quotidiana da Vontade de Deus, na santificação interior, pela obediência e o amor.

Aclamação ao Evangelho Mt 1, 38
Eis a escrava do Senhor: faça-se em mim segundo a vossa palavra.

Evangelho Lc 1, 39-45
«Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»
As intervenções de Deus na História da Salvação são, por vezes, designadas como «visitas» do Senhor ao Seu povo. A última intervenção de Deus, com a Encarnação, é também para S. Lucas uma «visita» do Senhor aos Seus. Maria aparece intimamente unida a esta «visita» do Senhor ao Seu povo. Ela é, na verdade, a morada de Deus entre os homens, a nova Arca da Aliança, perante a qual, João, ungido pelo Espírito que repousa sobre o Messias, exulta de alegria, à semelhança de David. Em Maria concretiza-se, de algum modo, o encontro de Deus com a humanidade. Ela inicia a era messiânica. É a mulher que assegura ao seu povo a vitória absoluta sobre o pecado e o mal. Esta união continuará no prolongamento da «visita» do Senhor a todos os homens, que é a vida da Igreja.


Preparando a Liturgia para o Domingo da Sagrada Família de Jesus, Maria e José


Sir 3, 3-7.14-17a (gr. 2-6.12-14)
«Aquele que teme a Deus honra os seus pais

Salmo 127 (128)
Ditosos os que temem o Senhor, ditosos os que seguem os seus caminhos.

Col 3, 12-21
A vida doméstica no Senhor.

Lc 2, 41-52
Jesus é encontrado por seus pais no meio dos doutores


Palavra de Deus para a Semana de 21 a 26 de Dezembro


21 Segunda
Cânt 2, 8-14 ou Sof 3, 14-18a-Salmo32 (33)-Lc 1, 39-45
Ó Emanuel, nosso rei e legislador, esperança das nações
e salvador do mundo: vinde salvar-nos, Senhor, nosso Deus.

22 Terça
1 Sam 1, 24-28 -Salmo1 Sam 2, 1. 4-5. 6-7. 8abcd -Ev Lc 1, 46-56
Ó Rei das nações e Pedra angular da Igreja,
vinde salvar o homem que formastes do pó da terra.
  
23 Quarta
Mal 3, 1-4. 23-24 -Salmo24 (25) -Lc 1, 57-66
Ó Rei das nações e Pedra angular da Igreja,
vinde salvar o homem que formastes do pó da terra.
  
24 Quinta
2 Sam 7, 1-5.8b-12.14a.16-Salmo 88 (89) -Ev Lc 1, 67-79
Amanhã cessará a malícia na terra e reinará sobre nós o Salvador do mundo.

25 Sexta
Is 52, 7-10 -Salmo97 (98) -Hebr 1, 1-6-Jo 1, 1-18 ou Jo 1, 1-5. 9-14
Santo é o dia que nos trouxe a luz. Vinde adorar o Senhor.
Hoje, uma grande luz desceu sobre a terra.

26 Sábado
Act 6, 8-10; 7, 54-59 -Salmo30 (31) - Mt 10, 17-22
Bendito O que vem em nome do Senhor;
o Senhor é Deus e fez brilhar sobre nós a sua luz


21 de Dezembro


S. Pedro Canísio, presbítero e doutor da Igreja

Nasceu em 1521, em Nimega (Holanda). Estudou em Colónia e entrou na Companhia de Jesus. Foi ordenado sacerdote em 1546. Destinado à Alemanha, trabalhou denodadamente na defesa da fé católica com seus escritos e pregação. Publicou numerosas obras, entre as quais se destaca o seu Catecismo. Morreu em Friburgo (Suíça), no ano de 1597.


23 de Dezembro


S. João de Kenty, presbítero

Nasceu em Kenty, na diocese de Cracóvia, em 1390; ordenou-se sacerdote e foi muitos anos professor da Universidade de Cracóvia; depois, foi pároco de Ilkus. À fé que ensinava uniu grandes virtudes, sobretudo a piedade e a caridade para com o próximo, tornando-se um modelo insigne para seus colegas e discípulos. Morreu em 1473.

25 Dezembro


Natal do Senhor

Passados inumeráveis séculos desde a criação do mundo, quando no princípio Deus criou o céu e a terra e formou o homem à sua imagem; depois de muitos séculos, desde que o Altíssimo pôs o seu arco nas nuvens como sinal de aliança e de paz; vinte e um séculos depois da emigração de Abraão, nosso pai na fé, de Ur dos Caldeus; treze séculos depois de Israel ter saído do Egipto, guiado por Moisés; cerca de mil anos depois que David foi ungido rei; na semana sexagésima quinta, segundo a profecia de Daniel; na Olimpíada cento e noventa e quatro; no ano setecentos e cinquenta e dois da fundação de Roma; no ano quarenta e dois do império de César Octávio Augusto; estando todo o orbe em paz, Jesus Cristo, Deus eterno e Filho do eterno Pai, querendo consagrar o mundo com a sua piedosíssima vinda, concebido pelo Espírito Santo, nove meses depois da sua conceição, nasceu em Belém de Judá, da Virgem Maria, feito homem: Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne.


26 Dezembro


S. Estevão, primeiro mártir

Estêvão foi um dos primeiros sete Diáconos escolhidos pelos Apóstolos, com o fim de por eles serem aliviados de tarefas administrativas. Homem cheio do Espírito Santo, não limitou Estêvão o seu «diaconado» aos serviços caritativos. Com efeito, dedicou-se, com toda a sua alma, à evangelização, tornando-se testemunho de Cristo Ressuscitado. O livro dos Atos dos Apóstolos atribui-lhe um discurso, que, sendo o primeiro ensaio cristão da leitura dos textos do Antigo Testamento em função da vinda do Senhor, servirá de modelo aos primeiros arautos do Evangelho.
Primeiro diácono, foi também o primeiro mártir da Igreja. Cerca do ano 36 da nossa era, com uma morte aceite com as mesmas disposições com que Jesus aceitou a Sua, Estêvão dava o supremo testemunho do Seu amor por Ele.

Caminhada de Advento – Natal – 2015-2016


Há mais alegria em dar (-se)! (At 20,35)
Felizes os misericordiosos! (Mt 5,7)


4.ª Semana do Advento
“Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio” (Lc 1,41)!

Acolhimento
Continuar a encher o cabaz paroquial com os “rolos” “palhinhas”

Acolhe!
- Telefonar/marcar um encontro com alguém que não se veja há muito tempo.
- Procurar, dentro da comunidade, alguém que viva sozinho (ou não tenha família) para partilhar a Ceia de Natal.


Intenções para a Eucaristia de 25 de Dezembro (10h)

Aniv. Fal.de Alexandre Joaquim Soares;
Aniv. Fal. de Fernando Pinto Melo;
Manuel da Silva Pinto.

 


Intenções para a Eucaristia de 27 de Dezembro (10h)

Manuel Pinto da Costa;
Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade;
Manuel Alfredo da Fonseca Soares;
Fernando Moreira Caetano;
Joaquim Moreira e esposa, do Alto;
Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova;
Joaquim Vieira e esposa, das Regadas;
Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova;
Maria Emília Leal Teixeira;
Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido;
Alexandre Luís Barros Ferraz;
José Araújo;
António da Silva Luís, do Lameu.