6 de janeiro de 2013

Domingo da Epifania do Senhor


Domingo da Epifania do Senhor
06 de janeiro de 2013

Vimos a sua estrela no Oriente

e viemos com presentes adorar o Senhor    Mt 2, 2


A liturgia deste domingo leva-nos à manifestação de Jesus como "a luz" que atrai a Si todos os povos da terra. Essa "luz" incarnou na nossa história, a fim de iluminar os caminhos dos homens com uma proposta de salvação/libertação.

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Deus, que alegrará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo. O profeta anuncia a chegada da luz salvadora de Deus, que dará à cidade um novo rosto. Essa luz nova, que a presença salvadora de Deus trará à sua cidade, vai concentrar nela os olhares de todos os que esperam a salvação. Outra vez se manifesta na caminhada do Povo de Deus a presença salvadora e libertadora de Deus, que não abandona o seu Povo. Esta "fidelidade" de Deus aos seus compromissos aquece-nos o coração e dá-nos a garantia de um Deus que não desiste, nunca, de nos proporcionar a salvação, a vida plena.

A segunda leitura apresenta o projecto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos - a comunidade de Jesus. O tema central da Carta aos Efésios é aquilo a que Paulo chama "o mistério": o desígnio (ou projecto) salvador de Deus, definido desde toda a eternidade, escondido durante séculos, revelado e concretizado plenamente em Jesus, comunicado aos apóstolos, desfraldado e dado a conhecer ao mundo na Igreja. Em que consiste o mistério desvelado por Paulo? Consiste na constatação de que, em Jesus Cristo, chegou a salvação definitiva para os homens; e essa salvação não é exclusivamente para os judeus, mas destina-se a todos os povos da terra, sem excepção

No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os "Magos", atentos aos sinais da chegada do Messias, que O aceitam como "salvação de Deus" e O adoram. Viram a "estreia", deixaram tudo, arriscaram tudo e vieram procurar Jesus. A salvação, rejeitada pelos habitantes de Jerusalém, torna-se agora uma oferta universal.
Dehonianos


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO DA EPIFANIA DO SENHOR


I Leitura:               Is 60, 1-6

«Brilha sobre ti a glória do Senhor»


Como uma cidade, construída sobre um monte, atrai o olhar de todos, ao ser iluminada pelo sol nascente, assim Jerusalém, iluminada pelo Nascimento de Jesus, atrai a si todos os povos, mergulhados na noite do pecado.

Será, porém, na Igreja, nova Jerusalém, que Deus reunirá todos os homens, para lhes dar a salvação. Será n’Ela que se constituirá, definitivamente, a comunidade dos povos. «A luz dos povos é Cristo – Mas a Sua luz resplandece no rosto da Sua Igreja» (LG. n.° 1). Ela é, na verdade, o sinal e o instrumento de união com Deus e de unidade de todo o género humano.


Salmo  71

Virão adorar-Vos, Senhor,

todos os povos da terra


II Leitura: Ef 3, 2-3a.5-6

«Os gentios recebem a mesma herança prometida»


O universalismo de Isaías era um pouco limitado; os estrangeiros não estavam em posição de igualdade com os filhos de Israel. S. Paulo, descrevendo o plano salvífico de Deus, proclama que todos os homens são chamados, igualmente, a ser herdeiros da Promessa.

Como consequência deste chamamento universal para a Fé, toda a separação, toda a discriminação, introduzidas na humanidade por culturas e civilizações, desaparecem. Todos são chamados a formar o verdadeiro Israel e a constituir um só Corpo – o Corpo Místico de Cristo – restabelecendo-se assim o plano primitivo de Deus acerca da humanidade, que era um projecto de unidade e amor.           

               

ALELUIA  Mt 2, 2

Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor


Evangelho             Mt 2, 1-12

«Viemos do Oriente adorar o Rei»


Frente ao mistério do Nascimento de Jesus, S. Mateus procura, sobretudo, contemplá-Lo à Luz do primeiro encontro do mundo pagão com o Salvador, de que os magos são as primícias e os representantes. Sublinhando, de modo expressivo, a universalidade da Mensagem cristã, dirigida a todos os homens, mesmo àqueles que, segundo as concepções estreitas do Judaísmo, viviam fora da Geografia e da História da Salvação, o evangelista mostra como na visita dos Magos, se realizam as profecias do A. T.

Não deixa também de o impressionar, em contraste com o orgulho e cegueira de Herodes e dos sábios de Israel, a boa vontade dos Magos, que, atentos aos sinais dos Tempos, se dispõem a correr a aventura da Fé.        

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 07  A 12 DE  JANEIRO


Seg 7
S. RAIMUNDO DE PENHAFORTE, presbítero

1 Jo 3, 22 __ 4, 6 – Salmo 2 - Mt 4, 12-17.23-25

«Está próximo o reino dos Céus»

Ter 8
1 Jo 4, 7-10 – Salmo 71 - Mc 6, 34-44

Ao multiplicar os pães, Jesus manifestou-Se como profeta

Qua 9
1 Jo 4, 11-18 – Salmo 71 - Mc 6, 45-52

«Viram Jesus caminhando sobre o mar»

Qui 10
B. GONÇALO DE AMARANTE, presbítero

1 Jo 4, 19 – 5, 4 – Salmo 71 - Lc 4, 14-22a

«Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura»

Sex 11
1 Jo 5, 5-13 – Salmo 147 - Lc 5, 12-16

«Imediatamente a lepra o deixou»

Sáb 12
1 Jo 5, 14-21– Salmo 149 - Jo 3, 22-30

«O amigo do esposo sente muita alegria ao ouvir a sua voz»


PREPARANDO A LITURGIA PARA O PRÓXIMO DOMINGO:


Is 42, 1-4.6-7

«Eis o meu servo, enlevo da minha alma»


Salmo 28

O Senhor abençoará o seu povo na paz


Actos 10, 34-38

«Deus ungiu-O com o Espírito Santo»


Lc 3, 15-16.21-22

«Jesus foi baptizado e, enquanto orava, abriu-se o céu»

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 06 DE DEZEMBRO   (10:00h)

·         Maria da Conceição Leal Pinto; Manuel Luís Moreira, de Lage do Monte; João de Jesus Pinto, de Requim, mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós, Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; Maria Rosa Leal Pinheiro, Emídio Luís; António Pinto Melo; Alexandre da Silva Azeredo; António da Silva Pinto e seus pais; António da Silva Luís, do Lameu; José de Araújo; Familiares de Armando Teixeira e esposa; José Ferreira Aguiar


INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 13 DE JANEIRO   (10:00h)

·         Manuel Joaquim Teixeira; Albano Ferraz, do Carreiro; Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira

7 a 10 JAN - Jornadas de Teologia: O Ano da Fé nos 50 Anos do Concílio, Universidade Católica Portuguesa, Porto

12 JAN – Reinício Catequese Adolescentes: 7º e 9º anos
13 JAN – Reinício Catequese Adolescentes: 8º e 10º anos

     “Eu o vejo, mas não agora,/ eu o contemplo, mas não de perto:/ uma estrela desponta,/ um cetro se levanta de Israel”. Assim fala, com uns olhos muito claros postos no futuro, um profeta de nome Balaão, que o Livro dos Números diz ser oriundo das margens do rio Eufrates, uma vasta região conhecida pelo nome de “montes do Oriente”.

Do Oriente são também os Magos, que representam a humanidade de coração puro que, agora e de perto, sabe ler os sinais de Deus, sejam eles a estrela que desponta ou o sonho, uma e outro indicadores de caminhos novos, insuspeitados. Só a estrela que desponta, no singular, pode orientar a nossa humanidade perdida no meio do plural.

Na Escritura Santa, a Luz nova que no céu desponta e o Rebento tenro que entre nós germina apontam e são a figura do Messias. Esta estrela que arde nos olhos e no coração dos Magos está, portanto, longe de ser uma história infantil. Orienta os passos dos Magos e, neles, os da inteira humanidade para a verdadeira ESTRELA que aponta para o REBENTO que germina, que é o MENINO. É a Epifania, que significa manifestação de Deus entre nós e para nós. E os magos, e, com eles, a inteira humanidade de coração puro e de olhar puro orientam para aquele MENINO toda a sua vida, que é o que significa o verbo “ADORAR”. Esta “adoração” pessoal é o verdadeiro presente a oferecer ao MENINO.

D. António Couto, Canção de Natal