25 de agosto de 2012

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM


DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM
26 de agosto de 2012
Para quem iremos, Senhor?
Tu tens palavras de vida eterna.

A liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum fala-nos de opções. Recorda-nos que a nossa existência pode ser gasta a perseguir valores efémeros e estéreis, ou a apostar nesses valores eternos que nos conduzem à vida definitiva, à realização plena. Cada homem e cada mulher têm, dia a dia, de fazer a sua escolha.
Na primeira leitura, Josué convida as tribos de Israel reunidas em Siquém a escolherem entre “servir o Senhor” e servir outros deuses. O Povo escolhe claramente “servir o Senhor”, pois viu, na história recente da libertação do Egipto e da caminhada pelo deserto, como só Jahwéh pode proporcionar ao seu Povo a vida, a liberdade, o bem estar e a paz.
O Evangelho coloca diante dos nossos olhos dois grupos de discípulos, com opções diversas diante da proposta de Jesus. Um dos grupos, prisioneiro da lógica do mundo, tem como prioridade os bens materiais, o poder, a ambição e a glória; por isso, recusa a proposta de Jesus. Outro grupo, aberto à acção de Deus e do Espírito, está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida; os membros deste grupo sabem que só Jesus tem palavras de vida eterna. É este último grupo que é proposto como modelo aos crentes de todos os tempos. 

LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM

I Leitura:                            Jos 24, 1-2a.15-17.18b

«Queremos servir o Senhor, porque Ele é o nosso Deus»

Depois de entrar na Terra Prometida e antes da solene renovação da Aliança em Siquém, o povo de Deus, composto de gente vinda de várias tribos e que encontra a Terra Prometida cheia de cultos aos deuses dos pagãos, é convidado a fazer uma solene profissão de fé no Senhor, o único Deus capaz de salvar, tal como Pedro irá fazer, no Evangelho deste Domingo, depois do discurso de Jesus sobre o Pão da vida.      
Salmo   33
Refrão:                Saboreai e vede como o Senhor é bom.

II Leitura:                            Ef 5, 21-32

«É grande este mistério, em relação a Cristo e à Igreja»

O matrimónio cristão não modifica os quadros humanos em que ele é celebrado, mas reveste-os de uma significação nova. Nesta passagem, a união do homem e da mulher no matrimónio é apresentada como imagem do mistério da união de Cristo e da Igreja: Cristo amou a Igreja, deu a vida por ela, purificou-a no seu Sangue. Assim, neste amor de Cristo pelo seu povo terão também os esposos o modelo do amor com que hão-de amar-se um ao outro e constituir a sua família.   
               
ALELUIA                                             Jo 6, 63c.68c

As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida:
                                Vós tendes palavras de vida eterna
                                                                              
Evangelho:                         Jo 6, 60-69

«Para quem iremos, Senhor?
      Tu tens palavras de vida eterna»

O discurso de Jesus sobre o Pão da Vida desiludiu muitos discípulos, que, por isso, se afastaram. Jesus tenta explicar o sentido espiritual das suas palavras, que, sem deixarem de dizer o que querem dizer, vão mais além do que aquilo que à primeira vista parecem dizer. Essas palavras são espírito e vida. São palavras que levam à fé. E é esta fé que S. Pedro acaba por professar. Assim, o discurso sobre o Pão da vida termina, como sempre as narrações de S. João, com um solene acto de fé.         

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 27 AGOSTO A 1  SETEMBRO

Seg 27
Santa Mónica   (MO)
2 TS 1, 1-5. 11b-12 – Salmo 95 – Mt 23, 13-22
“Ai de vós, guias cegos!”

Ter 28
Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja   (MO)
2 Ts 2, 1-3ª. 14-17 – Salmo 95 – Mt 23, 23-26
“Deveis praticar estas coisas sem omitir as outras”

Qua 29
Martírio de São João Baptista   (MO)
Jr 1, 17-19 – Salmo 70 – Mc 6, 17-29
“Quero que me dês sem demora, num prato, a cabeça de João baptista”

Qui 30
1 Cor 1, 1-9 – Salmo 144 – Mt 24, 42-51
“Estai preparados”

Sex 31
1 Cor 12, 17-25 – Salmo 32 – Mt 25, 1-13
“Aí vem o esposo: ide ao seu encontro”

Sab 1
Santa Beatriz da Silva, virgem   (MO)
1 Cor 1, 26-31 – Salmo 32 – Mtm 35, 14-30
“Foste fiel em coisas pequenas: vem tomar parte na alegria do teu senhor” 

PREPARANDO A LITURGIA PARA  O PRÓXIMO DOMINGO:

Deut 4, 1-2.6-8
«Não acrescentareis nada ao que vos ordeno...
mas guardareis os mandamentos do Senhor»

Salmo 14            
Quem habitará, Senhor, no vosso santuário?

Tg 1, 17-18.21b-22.27
«Sede cumpridores da palavra»

Mc 7, 1-8.14-15.21-23
«Deixais o mandamento de Deus
para vos prenderdes à tradição dos homens»

INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA  DE 26 DE AGOSTO
·         Benilde Delfina da Luz Pinto; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Ricardo Luís e filha; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; António Silva Luís; Emídio Ribeiro; Pai e outros familiares de Maria Deolinda, das Lapas; Aniversário dos Pais de Elvira Cândida

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 2 DE SETEMBRO   (10:00h)
·         João de Jesus Pinto e sua mãe; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; António Vieira, esposa e filho; Joaquim Pinto Vieira e esposa; Maria Rosa Leal Pinheiro

Ø  1 de Setembro: Oração Comunitária de Vésperas do 1º Sábado
Igreja paroquial, 20:30h

50 anos de Partilha do Dom de Deus

Ø  09 de setembro: Ao Encontro dos Avós.
Adro da Igreja, , 16:00h


O Evangelho deste domingo põe claramente a questão das opções que nós, discípulos de Jesus, somos convidados a fazer… Todos os dias somos desafiados pela lógica do mundo, no sentido de alicerçarmos a nossa vida nos valores do poder, do êxito, da ambição, dos bens materiais, da moda, do “politicamente correcto”; e todos os dias somos convidados por Jesus a construir a nossa existência sobre os valores do amor, do serviço simples e humilde, da partilha com os irmãos, da simplicidade, da coerência com os valores do Evangelho… É inútil esconder a cabeça na areia: estes dois modelos de existência nem sempre podem coexistir e, frequentemente, excluem-se um ao outro. Temos de fazer a nossa escolha, sabendo que ela terá consequências no nosso estilo de vida, na forma como nos relacionamos com os irmãos, na forma como o mundo nos vê e, naturalmente, na satisfação da nossa fome de felicidade e de vida plena.