20 de abril de 2013

Domingo II da Páscoa ou da Divina Misericórdia


Domingo II da Páscoa ou da Divina Misericórdia

A liturgia deste domingo põe em relevo o papel da comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus ressuscitado.
A primeira leitura sugere que a comunidade cristã continua no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus; e quando ela é capaz de o fazer, está a dar testemunho desse Cristo vivo que continua a apresentar uma proposta de redenção para os homens.
A segunda leitura insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus.
O Evangelho sublinha a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO II DA PÁSCOA

I Leitura:               Actos 5, 12-16
«Cada vez mais gente aderia ao Senhor pela fé, uma multidão de homens e mulheres»

Uma das características mais salientes da comunidade primitiva era o poder de realizar milagres, que os Apóstolos tinham. Por esse poder especial, a presença de Jesus Ressuscitado impunha-se duma forma sensível. Era d’Ele que lhes vinha, com efeito, esse poder, de harmonia com o que lhes havia prometido (Mc. 16, 18).
Mas não era apenas graças a estes prodígios que o número de crentes aumentava. A Igreja crescia ainda mais, graças à acção, que os Apóstolos exerciam sobre os corações, com o dom do Espírito Santo. 
               
Salmo 117
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia

II Leitura:             Ap 1, 9-11a.12-13.17-19
«Estive morto, mas eis-Me vivo pelos séculos dos séculos»

A fé dos cristãos da Ásia Menor, naqueles fins do século I, estava exposta a sérios perigos. Ao golpe da perseguição vinha juntar-se a ameaça de erros doutrinais (1 Jo. 2, 22-23).
Desejando confortar os seus irmãos, o Apóstolo S. João dirige-se-lhes, da ilha de Patmos, onde está exilado, para lhes garantir, por revelação divina, que Cristo Ressuscitado, vencedor da morte, está presente nas comunidades cristãs, que vivem d’Ele, de tal sorte que as potências do mal serão vencidas e a Igreja triunfará com Cristo.           

Aclamação ao Evangelho                   Jo 20, 29

Disse o Senhor a Tomé: «Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto

Evangelho             Jo 20, 19-31
«Oito dias depois, veio Jesus...»

À semelhança de Tomé, muitas vezes, na nossa vida nos deixamos dominar pelo desânimo, chegando mesmo a afastarmo-nos dos irmãos.
Se acreditássemos, verdadeiramente, na Ressurreição, a nossa existência estaria marcada por essa consoladora realidade. A alegria pascal seria uma constante, em todos os momentos; a fé na vida prevaleceria sobre o desânimo, sobre o cansaço; a união na Igreja seria mais autêntica, mais forte; e as relações entre os crentes não seriam envenenadas pelo individualismo, mas inspiradas pelo desejo de tudo condividirmos com aqueles que receberam a mesma vida nova, a vida de Cristo Ressuscitado.

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 08 A 13 DE ABRIL

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR – SOLENIDADE
Is 7, 10-14; 8, 10 - Salmo 39 - Hebr 10, 4-10 - Lc 1, 26-38
«Conceberás e darás à luz um Filho»

Act 4, 32-37 - Salmo 92 - Jo 3, 7b-15
«Ninguém subiu ao Céu, senão Aquele que desceu do Céu:
o Filho do homem»

Act 5, 17-26 - Salmo 33 - Jo 3, 16-21
«Deus enviou o seu Filho, para que o mundo seja salvo por Ele»

S. ESTANILAU, bispo e mártir – M O
Act 5, 27-33 - Salmo 33 - Jo 3, 31-36
Disse o Senhor a Tomé: «Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto

Act 5, 34-42 - Salmo 26 - Jo 6, 1-15
«Distribuiu-os e comeram quanto quiseram»

S. MARTINHO I, papa e mártir
Act 6, 1-7 -  Salmo 32 - Jo 6, 16-21
«Viram Jesus caminhando sobre o mar»

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO III DA PÁSCOA

Actos 5, 27b-32.40b-41
«Somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo»

Salmo 29
Eu vos louvarei, Senhor, porque me salvastes

Ap 5, 11-14
«Digno é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder e a riqueza»

Jo 21, 1-19
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com os peixes»

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 07 DE ABRIL   (09:30h)
·         João de Jesus Pinto, mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; Maria Rosa Leal Pinheiro; Emídio Luís; António Pinto Melo; Alexandre da Silva Azeredo; Albano Ferraz, do Carreiro; António da Silva Luís, do Lameu; José Ferreira Aguiar

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 14 DE ABRIL   (09:30h)
·         Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; António Soares Pinheiro

08 ABR – Conferência:  A Fé Professada, P. Emanuel Brandão de Sousa, Igreja Paroquial de Várzea do Douro, 21:30h

13 ABR – Reinício da Catequese Infantil e da Adolescência

IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…
(DA PÁSCOA AO PENTECOSTES)
ATIVIDADE
Temática
Breve explicação do dom do Espírito Santo
Oração Invocação do Espírito Santo

I SEMANA DA PÁSCOA

Colar
ou Inscrever
na vela
a chama da

Sabedoria
“Sempre de novo a pequena barca da Igreja é abalada pelo vento das ideologias, que com as suas águas penetram nela e parecem condená-la a afundar. E contudo, precisamente na Igreja sofredora Cristo é vitorioso. Apesar de tudo, a fé n'Ele retoma força sempre de novo. Também hoje o Senhor ordena às águas e demonstra-se o Senhor dos elementos. Ele permanece na sua barca, na barca da Igreja” (Bento XVI, Homilia, 29.6.2006)

SABEDORIA (SAPIÊNCIA):
É o dom de experimentar o sabor, o gosto “conatural” da vida de Deus, da sua vontade (bondade) amorosa, das realidades divinas e a alegria de servir o seu Espírito. A sabedoria das coisas vividas em Deus não resulta de nenhum esforço cerebral mas é dom do Espírito. Os simples «sabem» mais de Deus que os inteligentes...




Invocar

O

 Dom

da

Sabedoria








Meu senhor e meu Deus