31 de agosto de 2015

Palavra de Deus para a semana de 31 de Agosto a 5 de Setembro

31 Seg 1 Tes 4, 13-18 - Salmo 95 (96) - Lc 4, 16-30
           O Espírito do Senhor está sobre Mim:
           Ele me enviou a anunciar a boa nova aos pobres.

1 Ter 1 Tes 5, 1-6. 9-11 - Salmo 26 (27) - Lc 4, 31-37
         Apareceu no meio de nós um grande profeta: Deus visitou o seu povo.

2 Qua Col 1, 1-8- Salmo 51 (52) - Lc 4, 38-44
          O Senhor enviou-Me para anunciar a boa nova aos pobres 
          proclamar aos cativos a redenção.

3 Qui Col 1, 9b-14 - Salmo 97 (98) - Lc 5, 1-11
         Vinde comigo, diz o Senhor, e farei de vós pescadores de homens.

4 Sex Col 1, 15-20 - Salmo 99 (100) -  Lc 5, 33-39
         Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor; quem Me segue terá a luz da vida.

5 Sáb Col 1, 21-23 - Salmo 53 (54) - Lc 6, 1-5
         Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor; 
         ninguém vai ao Pai senão por Mim. 

30 de agosto de 2015

Domingo XXII do Tempo Comum


"Vós deixais de lado o mandamento de Deus, 
para vos prenderdes à tradição dos homens."

A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a “Lei”. Deus quer a realização e a vida plena para o homem e, nesse sentido, propõe-lhe a sua “Lei”. A “Lei” de Deus indica ao homem o caminho a seguir. Contudo, esse caminho não se esgota num mero cumprimento de ritos ou de práticas vazias de significado, mas num processo de conversão que leve o homem a comprometer-se cada vez mais com o amor a Deus e aos irmãos.
 A primeira leitura garante-nos que as “leis” e preceitos de Deus são um caminho seguro para a felicidade e para a vida em plenitude. Por isso, o autor dessa catequese recomenda insistentemente ao seu Povo que acolha a Palavra de Deus e se deixe guiar por ela.
 A segunda leitura convida os crentes a escutarem e acolherem a Palavra de Deus; mas avisa que essa Palavra escutada e acolhida no coração tem de tornar-se um compromisso de amor, de partilha, de solidariedade com o mundo e com os homens. Deus oferece continuamente ao homem os seus dons, a fim de lhe proporcionar vida e felicidade. A Palavra de Deus é um dom que o “Pai das luzes” oferece ao homem e destina-se a gerar uma nova humanidade. Os cristãos, iluminados pela “Palavra da verdade” que lhes vem de Deus, podem caminhar em segurança em direcção à vida plena, à felicidade sem fim. É a escuta atenta da Palavra de Deus que nos projecta para a acção e para o compromisso. A escuta da Palavra de Deus leva o crente a passar de uma religião ritual, legalista, externa, superficial, para uma religião de efectivo compromisso com a realização do projecto de Deus e com o amor dos irmãos.
 No Evangelho, Jesus denuncia a atitude daqueles que fizeram do cumprimento externo e superficial da “lei” um valor absoluto, esquecendo que a “lei” é apenas um caminho para chegar a um compromisso efectivo com o projecto de Deus. Na perspectiva de Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “leis”, mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos. A verdadeira preocupação do crente deve ser moldar o seu coração, a fim de que os seus sentimentos, os seus desejos, os seus pensamentos, os seus projectos, as suas decisões se concretizem, no dia a dia, na escuta atenta dos desafios de Deus e no amor aos irmãos.


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXII DO TEMPO COMUM

I Leitura                 Deut 4, 1-2.6-8

«Não acrescentareis nada ao que vos ordeno...
mas guardareis os mandamentos do Senhor»

Já à vista da Terra Prometida, Moisés recorda ao Povo de Israel a conveniência em observar a Lei de Deus, a sua perfeição e superioridade em comparação com as leis dos outros povos. A lei de Deus é a única luz que ensina aos homens o caminho da vida autêntica e verdadeiramente feliz. Mas essa lei procura antes de mais educar o coração do homem.         

Salmo   14 (15)

Quem habitará, Senhor, no vosso santuário?


II Leitura            Tg 1, 17-18.21b-22.27

«Sede cumpridores da palavra»

Começamos hoje a ler, e leremos ainda durante mais alguns domingos, a Epístola de S. Tiago. A passagem que hoje escutamos diz-nos que tudo o que há de bom vem de Deus, e Deus tudo criou pela sua palavra. Esta palavra continua a fazer ouvir-se no mundo e como que lançou em nós as suas raízes. Por isso, a nossa vida cristã consistirá em fazer que essa palavra desabroche em nós, dando muito fruto.

Aclamação ao Evangelho                   Tg 1, 18

Deus Pai nos gerou pela palavra da verdade,
para sermos como primícias das suas criaturas.

Evangelho             Mc 7, 1-8.14-15.21-23

«Deixais o mandamento de Deus
para vos prenderdes à tradição dos homens»

A palavra de Deus pode vir a ser adulterada pelas palavras dos homens, mesmo quando pretendem explicar e aplicar a palavra de Deus. O Senhor adverte-nos para que saibamos ler a palavra de Deus à luz do Espírito de Deus, que a inspirou, e não com a visão estreita e acanhada, e, por vezes, interesseira, do nosso espírito, demasiado humano e limitado. A palavra de Deus é espírito e vida, e não apenas letra, que, por si só, pode matar.          
              
                                    
                                     REFLEXÃO 


Para muitos de nós, as leis e preceitos de Deus são um caminho de escravidão, que condicionam a autonomia e que limitam a liberdade do homem; para outros, as leis e preceitos de Deus são uma moral ultrapassada, que não condiz com os valores do nosso tempo e que deve permanecer, coberta de pó, no museu da história. Em contrapartida, a Palavra de Deus é um caminho sempre actual, que liberta o homem da escravidão do egoísmo e que o conduz ao encontro da verdadeira vida e da verdadeira liberdade. De facto, a escuta atenta e o compromisso firme com a Palavra de Deus é, para os crentes, uma experiência libertadora: salva-nos do egoísmo, do orgulho, da auto-suficiência e projecta-nos para o amor, para a partilha, para o serviço, para o dom da vida.

       Na nossa sociedade, há uma tal superabundância de palavras, que a palavra se desvalorizou. Habituámos-nos, portanto, a não levar demasiado a sério as palavras que escutamos. É preciso darmos à Palavra que Deus nos dirige um peso infinitamente superior às palavras sem nexo que todos os dias enchem os nossos ouvidos e que intoxicam a nossa mente… A Palavra de Deus é Palavra geradora de vida, de eternidade, de felicidade; por isso, deve ser por nós valorizada. É preciso transformar essa Palavra que escutamos em gestos concretos, que nos levem à conversão e ao compromisso – à luta pela justiça, pela paz, pela dignidade dos nossos irmãos, pelos direitos dos pobres, por um mundo mais fraterno e mais cristão. 

As “leis” têm o seu lugar numa experiência religiosa, enquanto sinais indicadores de um caminho a percorrer. No entanto, é preciso que o crente tenha o discernimento suficiente para dar à “lei” um valor justo, vendo-a apenas como um meio para chegar mais além no compromisso com Deus e com os irmãos. A finalidade da nossa experiência religiosa não é cumprir leis, mas aprofundar a nossa comunhão com Deus e com os outros homens sendo, eventualmente, ajudados nesse processo por “leis” que nos indicam o caminho a seguir.

        Se fizermos das leis algo de absoluto, elas podem tornar-se para nós um fim e não um caminho. Nesse caso, as “leis” serão, em última análise, uma forma de acalmar a nossa consciência, de nos julgarmos em regra com Deus, de sentirmos que Deus nos deve algo porque nós cumprimos todas as regras estabelecidas. Tornámos-nos orgulhosos e auto-suficientes, pois sentimos que somos nós que, com o nosso esforço para estar em regra, conquistamos a nossa salvação. Deixamos de precisar de Deus, ou só precisamos d’Ele para apreciar o nosso esforço e para nos dar aquilo que julgamos ser uma “justa recompensa”. O culto que prestamos a Deus pode tornar-se, nesse caso, um processo interesseiro de compra e venda de favores e não uma manifestação do amor que nos enche o coração. A nossa religião será, nesse caso, uma mentira, uma negociata, que Deus não aprecia nem pode caucionar. 

        É no interior do homem que se definem os sentimentos, os desejos, os pensamentos, as opções, os valores, as acções do homem. É daí que nascem os nossos gestos injustos, as discórdias e violências que destroem a relação, as tentativas de humilhar os irmãos, os rancores que nos impedem de perdoar e de aceitar os outros, as opções que nos fazem escolher caminhos errados e que nos escravizam a nós e àqueles que caminham ao nosso lado… A verdadeira religião passa por um processo de contínua conversão, no sentido de nos parecermos cada vez mais com Jesus e de acolhermos a proposta de Homem Novo que Ele nos veio fazer.

28 de agosto de 2015

Próxima Eucaristia

30 de Agosto (Domingo)

9h30 Eucaristia - Domingo XXII do Tempo Comum
         Igreja de S. Paio de Favões   

Intenções para a Eucaristia de 30 de Agosto (9h30)

Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros
Manuel Alfredo da Fonseca Soares
Alexandre Joaquim Soares
Fernando Pinto Melo
Fernando Moreira Caetano
Joaquim Moreira e esposa, do Alto
Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova
Joaquim Vieira e esposa, das Regadas
Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova
Maria Emília leal Teixeira
Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido
Alexandre Luís Barros Ferraz
António da Silva Luís, do Lameu

Domingo XXI Tempo Comum


«Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna»

A liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum fala-nos de opções. Recorda-nos que a nossa existência pode ser gasta a perseguir valores efémeros e estéreis, ou a apostar nesses valores eternos que nos conduzem à vida definitiva, à realização plena. Cada homem e cada mulher têm, dia a dia, de fazer a sua escolha.
Na primeira leitura, Josué convida as tribos de Israel reunidas em Siquém a escolherem entre “servir o Senhor” e servir outros deuses. O Povo escolhe claramente “servir o Senhor”, pois viu, na história recente da libertação do Egipto e da caminhada pelo deserto, como só Deus pode proporcionar ao seu Povo a vida, a liberdade, o bem estar e a paz. O caminho que Deus nos propõe – caminho que somos livres de aceitar ou não – é um caminho que nos liberta do egoísmo, do orgulho, da auto-suficiência, da escravidão dos bens materiais e que nos projecta para o amor, para a partilha, para o serviço, para o dom da vida, para a verdadeira felicidade.
Na segunda leitura, Paulo diz aos cristãos de Éfeso que a opção por Cristo tem consequências também ao nível da relação familiar. Para o seguidor de Jesus, o espaço da relação familiar tem de ser o lugar onde se manifestam os valores de Jesus, os valores do Reino. O matrimónio cristão não pode tornar-se uma competição para ver quem tem mais direitos ou mais obrigações, mas uma comunhão de vida de pessoas que, a exemplo de Cristo, fazem da sua existência uma partilha e um serviço a todos os irmãos que caminham ao seu lado.Com a sua partilha de amor, com a sua união, com a sua comunhão de vida, o casal cristão é chamado a ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja.
O Evangelho coloca diante dos nossos olhos dois grupos de discípulos, com opções diversas diante da proposta de Jesus. Um dos grupos, prisioneiro da lógica do mundo, tem como prioridade os bens materiais, o poder, a ambição e a glória; por isso, recusa a proposta de Jesus. Outro grupo, aberto à acção de Deus e do Espírito, está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida; os membros deste grupo sabem que só Jesus tem palavras de vida eterna. É este último grupo que é proposto como modelo aos crentes de todos os tempos.


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM


I Leitura   Jos 24, 1-2a.15-17.18b

«Queremos servir o Senhor, porque Ele é o nosso Deus»

Depois de entrar na Terra Prometida e antes da solene renovação da Aliança em Siquém, o povo de Deus, composto de gente vinda de várias tribos e que encontra a Terra Prometida cheia de cultos aos deuses dos pagãos, é convidado a fazer uma solene profissão de fé no Senhor, o único Deus capaz de salvar, tal como Pedro irá fazer, na terceira leitura, depois do discurso de Jesus sobre o Pão da vida.
               
Salmo   33 (34)
            
Saboreai e vede como o Senhor é bom.

II Leitura   Ef 5, 21-32
                 
«É grande este mistério, em relação a Cristo e à Igreja»

O matrimónio cristão não modifica os quadros humanos em que ele é celebrado, mas reveste-os de uma significação nova. Nesta passagem, a união do homem e da mulher no matrimónio é apresentada como imagem do mistério da união de Cristo e da Igreja: Cristo amou a Igreja, deu a vida por ela, purificou-a no seu Sangue. Assim, neste amor de Cristo pelo seu povo terão também os esposos o modelo do amor com que hão-de amar-se um ao outro e constituir a sua família.

Aclamação ao Evangelho   Jo 6, 63c.68c

As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida: Vós tendes palavras de vida eterna.

Evangelho   Jo 6, 60-69
                   «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna»

O discurso de Jesus sobre o Pão da Vida desiludiu muitos discípulos, que, por isso, se afastaram. Jesus tenta explicar o sentido espiritual das suas palavras, que, sem deixarem de dizer o que querem dizer, vão mais além do que aquilo que à primeira vista parecem dizer. Essas palavras são espírito e vida. São palavras que levam à fé. E é esta fé que S. Pedro acaba por professar. Assim, o discurso sobre o Pão da vida termina, como sempre as narrações de S. João, com um solene ato de fé.

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO XXII DO TEMPO COMUM


Deut 4, 1-2.6-8 

«Não acrescentareis nada ao que vos ordeno... 
mas guardareis os mandamentos do Senhor»

Salmo     14 (15)                                 

Quem habitará, Senhor, no vosso santuário?

Tg 1, 17-18.21b-22.27                      

«Sede cumpridores da palavra»

Mc 7, 1-8.14-15.21-23 
«Deixais o mandamento de Deus
para vos prenderdes à tradição dos homens»


PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 24 A 29 DE AGOSTO


24 Seg Ap 21, 9b-14 - Salmo 144 (145) - Jo 1, 45-51
           Senhor, Vós sois o Filho de Deus, Vós sois o Rei de Israel.         

25 Ter Tes 2, 1-8 - Salmo 138 (139) - Mt 23, 23-26
           A palavra de Deus é viva e eficaz,
           conhece os pensamentos e intenções do coração.

26 Qua 1 Tes 2, 9-13 - Salmo 138 (139) - Mt 23, 27-32
            Quem observa a palavra de Cristo, nesse o amor de Deus é perfeito.

27 Qui 1 Tes 3, 7-13 – Salmo 89 (90) - Mt 24, 42-51
              Vigiai e estai preparados,
              porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem.

28 Sex 1 Tes 4, 1-8 - Salmo 96 (97) - Mt 25, 1-13
              Vigiai e orai em todo o tempo,
              para vos apresentardes sem temor  diante do Filho do homem.

29 Sáb 1 Tes 4, 9-11 - Salmo 97 (98), 1. 7-8. 9 ou Jer 1, 17-19 - Mc 6, 17-29
              Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
              amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.



23  Agosto             S. ROSA DE LIMA, virgem 

Nasceu em Lima (Peru) no ano 1586; já durante o tempo que viveu em sua casa se dedicou de modo invulgar à prática das virtudes cristãs; mas quando tomou o hábito da Ordem Terceira de S. Domingos, fez os maiores progressos no caminho da penitência e da contemplação mística. Morreu no dia 24 de Agosto de 1617.

24  Agosto             S. BARTOLOMEU, Apóstolo      
       
Nasceu em Caná. O apóstolo Filipe conduziu o a Jesus. Diz a tradição que depois da ascensão do Senhor pregou o Evangelho na Índia e aí recebeu a coroa do martírio.
               
25  Agosto             S. LUÍS DE FRANÇA

Nasceu em 1214 e subiu ao trono de França aos vinte e dois anos de idade. Contraiu matrimónio e teve onze filhos a quem ele próprio deu uma excelente educação. Distinguiu se pelo seu espírito de penitência e oração e pelo seu amor aos pobres. Na administração do reino, foi notável o seu zelo pela paz entre os povos, e mostrou se tão diligente na promoção material dos seus súbditos como na sua promoção espiritual. Empreendeu duas cruzadas para libertar o sepulcro de Cristo e morreu perto de Cartago no ano 1270.

26  Agosto             S. JOSÉ DE CALASANZ, presbítero  

Nasceu em Aragão (Espanha) no ano 1557 e recebeu uma excelente formação cultural. Foi ordenado sacerdote e, depois de ter exercido o ministério na sua pátria, partiu para Roma, onde se dedicou à educação das crianças pobres e fundou uma Congregação (Escolas Pias) cujos membros (Escolápios) deviam dedicar se a esta nobre missão. Teve de sofrer duras provações e foi nomeadamente vítima de invejas e calúnias. Morreu em Roma no ano 1648.

27  Agosto             S. MÓNICA          

Nasceu em Tagaste (África) no ano 331, de uma família cristã. Ainda muito jovem foi dada em matrimónio a um homem chamado Patrício. Teve vários filhos, entre os quais Agostinho, por cuja conversão derramou muitas lágrimas e orou insistentemente a Deus. Exemplo de mãe verdadeiramente santa, alimentou a sua fé com uma vida de intensa oração e enriqueceu a com suas virtudes. Morreu em Óstia no ano 387.

28  Agosto             S. AGOSTINHO, bispo e doutor da Igreja  
   
Nasceu em Tagaste (África) no ano 354. Depois de uma juventude perturbada, quer intelectualmente quer moralmente, converteu se à fé e foi baptizado em Milão por S. Ambrósio no ano 387. Voltou à sua pátria e aí levou uma vida de grande ascetismo. Eleito bispo de Hipona, durante trinta e quatro anos foi perfeito modelo do seu rebanho e deu lhe uma sólida formação cristã por meio de numerosos sermões e escritos, com os quais combateu fortemente os erros do seu tempo e ilustrou sabiamente a fé católica. Morreu no ano 430.

29  Agosto             MARTÍRIO DE S. JOÃO BAPTISTA

A censura que João Batista fez a Herodes Agripa pela sua conduta desonesta e imoral que o Evangelho nos descreve, valeu-lhe a morte por degolação (Mat. 14, 1-12). É o seu nascimento para o céu que a Igreja hoje celebra.



O Evangelho deste domingo põe claramente a questão das opções que nós, discípulos de Jesus, somos convidados a fazer… Todos os dias somos desafiados pela lógica do mundo, no sentido de alicerçarmos a nossa vida nos valores do poder, do êxito, da ambição, dos bens materiais, da moda, do “politicamente correto”; e todos os dias somos convidados por Jesus a construir a nossa existência sobre os valores do amor, do serviço simples e humilde, da partilha com os irmãos, da simplicidade, da coerência com os valores do Evangelho…

Temos de fazer a nossa escolha, sabendo que ela terá consequências no nosso estilo de vida, na forma como nos relacionamos com os irmãos, na forma como o mundo nos vê e, naturalmente, na satisfação da nossa fome de felicidade e de vida plena.

21 de agosto de 2015

Próxima Eucaristia

23 de Agosto (Domingo)

9h30 Eucaristia - Domingo XXI do Tempo Comum
         Igreja de S. Paio de Favões    

17 de agosto de 2015

Intenções para a Eucaristia de 23 de Agosto (9h30)

Maria da Conceição Moreira, de Vila
            Manuel da Silva Pinto e seus familiares
            Manuel Pinto da Costa
            Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade
            António Pereira de Freitas e esposa
            José Gomes de Araújo

Domingo XX Tempo Comum


Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. 
Quem comer deste pão viverá eternamente. 
                                                                                       Jo 6, 51

A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum repete o tema dos últimos domingos: Deus quer oferecer aos homens, em todos os momentos da sua caminhada pela terra, o “pão” da vida plena e definitiva. Naturalmente, os homens têm de fazer a sua escolha e de acolher esse dom.
No Evangelho, Jesus reafirma que o objetivo final da sua missão é dar aos homens o “pão da vida”. Para receber essa vida, os discípulos são convidados a “comer a carne” e a “beber o sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua pessoa, a assimilar o seu projeto, a interiorizar a sua proposta. A Eucaristia cristã (o “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus) é um momento privilegiado de encontro com essa vida que Jesus veio oferecer.
A primeira leitura oferece-nos uma parábola sobre um banquete preparado pela “senhora sabedoria” para os “simples” e para os que querem vencer a insensatez. Convida-nos à abertura aos dons de Deus e à disponibilidade para acolher a vida de Deus (o “pão de Deus que desce do céu”). Os “simples” são aqueles que não têm o coração demasiado cheio de si próprio, que não se fecham no orgulho e na autossuficiência, que reconhecem a sua pequenez e finitude e que se entregam com humildade e confiança nas mãos de Deus; os “insensatos que buscam o caminho da prudência” são aqueles que estão dispostos a mudar, que não se conformam com a vida do homem velho e querem ir mais além… Uns e outros são o paradigma da atitude de abertura aos dons de Deus, de disponibilidade para acolher a vida de Deus… São aqueles que reconhecem que precisam de Deus e dos seus dons pois, por si sós, são incapazes de encontrar o caminho para a realização, para a felicidade, para a vida plena.
A segunda leitura lembra aos cristãos a sua opção por Cristo (aquele Cristo que o Evangelho de hoje chama “o pão de Deus que desceu do céu para a vida do mundo”). Convida-os a não adormecerem, a repensarem continuamente as suas opções e os seus compromissos, a não se deixarem escorregar pelo caminho da facilidade e do comodismo, a viverem com empenho e entusiasmo o seguimento de Cristo, a empenharem-se no testemunho dos valores em que acreditam. O viver como “filhos da luz” implica a oração, o louvor, a ação de graças. Um cristão que tem Deus como a coordenada fundamental da sua existência e que se sente chamado a fazer parte da família de Deus é um cristão que vive em diálogo contínuo com Deus. É nesse diálogo que ele percebe os planos e os projetos de Deus para si próprio e para o mundo e encontra a coragem para percorrer o caminho da fidelidade e do compromisso.


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XX DO TEMPO COMUM


I Leitura                 Prov 9, 1-6
«Vinde comer do meu pão e beber do vinho que vos preparei»

Personificada numa dona de casa, a Sabedoria de Deus convida os homens a participarem do seu banquete. No Antigo Testamento, a Palavra de Deus é frequentemente comparada a um banquete oferecido aos homens. O pão e o vinho são tidos como símbolo do alimento que dá a vida em plenitude. A imagem do banquete assume maior expressão na Eucaristia que nos é dado celebrar.
               
 Salmo  Salmo 33 (34)
Saboreai e vede como o Senhor é bom.

II Leitura:             Ef 5, 15-20
«Procurai compreender qual é a vontade de Deus»

Deus criou o homem livre e não quer sobrepor-se a essa liberdade. Deixa a cada um a possibilidade de fazer as suas opções. Porém, uma escolha consciente só é possível, tendo presente determinada hierarquia de valores que ajudará a decidir, não apenas acerca do acto, como também do tempo próprio para o realizar.

Aclamação ao Evangelho                   Jo 6, 56
Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue
permanece em mim e Eu nele, diz o Senhor.

Evangelho             Jo 6, 51-58
«A minha carne é verdadeira comida
e o meu sangue é verdadeira bebida»

A ceia pascal judaica estava intimamente ligada à libertação dos hebreus da escravatura egípcia. Ao comerem a Páscoa, os judeus tinham consciência de serem o povo libertado por Deus. Cristo associa também os discípulos à Sua morte redentora. Os participantes na celebração eucarística, ao comerem o pão e beberem o sangue derramado na cruz pela multidão dos homens, reconhecem-se no povo redimido por Cristo.



PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM



Jos 24, 1-2a.15-17.18b      «Queremos servir o Senhor, porque Ele é o nosso Deus»

Salmo     33 (34)                  Saboreai e vede como o Senhor é bom.

Ef 5, 21-32                            «É grande este mistério, em relação a Cristo e à Igreja»

Jo 6, 60-69                           «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna»


PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 17 A 22 DE AGOSTO


17 Seg  Jz 2, 11-19 - Salmo 105 (106) - Mt 19, 16-22
             Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.

18 Ter  Jz 6, 11-24a - Salmo 84 (85) - Mt 19, 23-30
            Jesus Cristo, sendo rico, fez-Se pobre, para nos enriquecer na sua pobreza.


19 Qua  Jz 9, 6-15 - Salmo 20 (21) - Mt 20, 1-16a
              A palavra de Deus é viva e eficaz, 
             conhece os pensamentos e intenções do coração.


20 Qui  Jz 11, 29-39a - Salmo 39 (40) - Mt 22, 1-14
             Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.


21 Sex Rut 1, 1-2a. 3-6. 14b-16. 22 - Salmo 145 (146) - Mt 22, 34-40
            Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos, guiai-me na vossa verdade.


22  Sáb Is 9, 1-6 - Salmo 112 (113) - Lc 1, 26-38
             Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; 
             bendita sois Vós entre as mulheres.



16  agosto              S. ESTÊVÃO DA HUNGRIA

Nasceu na Panónia cerca do ano 969; tendo recebido o Batismo, foi coroado rei da Hungria no ano 1000. No seu reino foi justo, pacífico e piedoso, observando com toda a diligência as leis da Igreja e procurando sempre o bem dos súbditos. Fundou vários episcopados e auxiliou com o máximo zelo a vida da Igreja. Morreu em Szekesfehérvar no ano 1038.

17  agosto              S. BEATRIZ DA SILVA, virgem

          Filha de pais portugueses, nasceu em Ceuta (África Setentrional) por volta de 1426. Ainda jovem, veio para Campo Maior (Portugal) e daqui passou à corte de Castela em 1447 como dama de honor da Infanta D. Isabel de Portugal. Para se poder dedicar a uma vida cristã mais perfeita, retirou se da corte para um mosteiro de Toledo, onde permaneceu mais de 30 anos. Em 1484 fundou o Instituto que mais tarde tomou o título da Imaculada Conceição de Nossa Senhora (Concecionistas) e que foi aprovado pelo papa Inocêncio VIII em 1489. Pouco depois de fazer profissão religiosa, faleceu com fama de santidade. Foi canonizada por Paulo VI a 3 de Outubro de 1976.

19  agosto              S. JOÃO EUDES, presbítero
          
          Nasceu na diocese de Séez (França) no ano 1601; recebeu a ordenação sacerdotal e dedicou se durante vários anos à pregação nas paróquias. Fundou duas Congregações: uma destinada à formação sacerdotal dos seminaristas e outra para a educação das mulheres cuja vida cristã corria perigo. Fomentou com particular zelo a devoção aos Corações de Jesus e de Maria. Morreu em 1680.

20  agosto              S. BERNARDO, abade e doutor da Igreja
      
      Nasceu no ano 1090 perto de Dijon (França) e recebeu uma piedosa educação. Admitido, no ano 1111, entre os Monges Cistercienses, foi eleito, pouco tempo depois, abade do mosteiro de Claraval. Com a sua atividade e exemplo exerceu uma notável influência na formação espiritual dos seus irmãos religiosos. Por causa dos cismas que ameaçavam a Igreja, percorreu a Europa para restabelecer a paz e a unidade. Escreveu muitas obras de teologia e ascética. Morreu em 1153.

21  agosto              S. PIO X, papa

     Nasceu na aldeia de Riese, na região de Veneza, em 1835. Depois de ter desempenhado santamente o ministério sacerdotal, foi sucessivamente bispo de Mântua, patriarca de Veneza e papa eleito no ano 1903. Adotou como lema do seu pontificado «Instaurare omnia in Christo», ideal que de facto orientou a sua ação pontifícia, na simplicidade de espírito, pobreza e fortaleza, dando assim um novo incremento à vida cristã na Igreja. Teve também de combater energicamente contra os erros que nela se infiltravam. Morreu no dia 20 de Agosto de 1914.


Participar no encontro eucarístico, “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus é encontrar-se, hoje, com esse Cristo que veio ao encontro dos homens e que tornou presente na sua “carne” (na sua pessoa física) uma vida feita amor, partilha, entrega, até ao dom total de si mesmo na cruz (“sangue”). Participar no encontro eucarístico, “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus, é acolher, assimilar e interiorizar essa proposta de vida, aceitar que ela é um caminho para a felicidade, para a realização plena do homem, para a vida definitiva.
Sentar-se à mesa da Eucaristia é também identificar-se com Jesus, viver em união com Ele. Na Eucaristia, o alimento servido é o próprio Cristo. Por isso, é a própria vida de Cristo que passa a circular nas veias dos crentes. Quem acolhe essa vida que Jesus oferece torna-se, portanto, um com Ele. Comer cada domingo (ou cada dia) à mesa com Jesus desse alimento que Ele próprio dá e que é a sua pessoa, leva os crentes a uma comunhão total de vida com Jesus e a fazer parte da família do próprio Jesus. Convém termos consciência desta realidade: celebrar a Eucaristia é aprofundarmos os laços familiares que nos unem a Jesus, identificarmo-nos com Ele, deixarmos que a sua vida circule em nós. Este crente, identificado com Cristo, torna-se uma pessoa nova, à imagem de Cristo.
O “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus implica um compromisso com esse mesmo projeto que Jesus procurou concretizar em toda a sua vida, em todos os seus gestos, em todas as suas palavras. Como Jesus, o crente que celebra a Eucaristia tem de levar ao mundo e aos homens essa vida que aí recebe… Tem de lutar, como Jesus, contra a injustiça, o egoísmo, a opressão, o pecado; tem de esforçar-se, como Jesus, por eliminar tudo o que desfeia o mundo e causa sofrimento e morte; tem de construir, como Jesus, um mundo de liberdade, de amor e de paz; tem de testemunhar, como Jesus, que a vida verdadeira é aquela que se faz amor, serviço, partilha, doação até às últimas consequências. Se a Eucaristia for, de facto, uma experiência profunda e sentida de adesão a Cristo e ao seu projeto, dela resultará o imperativo de uma entrega semelhante à de Cristo em favor dos nossos irmãos e da construção de um mundo novo.


22  agosto               VIRGEM SANTA MARIA, RAINHA

A festa litúrgica da Virgem Santa Maria foi instituída por Pio XII. Celebra-se na oitava da Assunção de N.ª Senhora, para manifestar claramente a conexão que existe entre a realeza de Maria e a sua Assunção ao céu.

14 de agosto de 2015

Agenda | 15 e 16 de Agosto

16 de Agosto (Domingo)

9h30 Eucaristia - Domingo XX do Tempo Comum
         Igreja de S. Paio de Favões

15 de Agosto (Sábado)

9h30 Assunção de Nossa Senhora
         Igreja de S. Paio de Favões

9 de agosto de 2015

Festa Litúrgica da Senhora da Saúde e da Senhora da Piedade

9 de Agosto (Domingo)

11h Missa Solene
       Igreja de S. Paio de Favões

18h Procissão
       Igreja de S. Paio de Favões

5 de agosto de 2015

Recordar os 50 Anos de Partilha do Dom de Deus

Em 2012 foram 14 os eventos organizados na Paróquia de Favões com o objectivo de assinalar os 50 anos de ordenação sacerdotal do seu Pároco, o Pe. Manuel Vales. Para tal foi criado o programa "50 Anos da Partilha do Dom de Deus" que teve início a 3 de Junho (na Celebração da Eucaristia com os Estudantes da Paróquia e Bênção) e terminou a 22 de Setembro (com a Oração de Taizé). 

Todos as actividades desenvolvidas, apesar de cumprirem objectivos diferentes, foram enriquecedoras e tiveram impacto em todos os participantes. Porém, as actividades de 5 de Agosto foram as mais importantes, porque, nesse mesmo dia, há 50 anos atrás, o Pe. Manuel Vales havia sido ordenado. 

Assim sendo, o programa comemorativo organizou três eventos para comemorar essa data. Primeiro, na tarde desse domingo, às 15h30, celebrou-se a Eucaristia dos 50 Anos de Ordenação Sacerdotal do Pároco Pe. Manuel Oliveira de Sousa Vales, na igreja de Favões. 

Depois, às 17h30, na sede da então Junta de Freguesia de Favões procedeu-se à inauguração da exposição "50 Anos da Partilha do Dom de Deus". Como o nome indica, esta exposição abordava o percurso de vida do pároco, mas também a história de São Paio de Favões nos últimos 50 anos. 

Mais tarde, às 19h, na Quinta de Oleiros, em Favões, realizou-se um jantar convívio para encerrar os festejos desta data. Reveja alguns desses momentos.

Celebração da Eucaristia 


Dos 50 Anos de Ordenação Sacerdotal do
Pároco Pe. Manuel Oliveira de Sousa Vales


5 de Agosto de 2012 

  

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Inauguração da Exposição


50 Anos da Partilha do Dom de Deus

5 de Agosto de 2012





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Jantar Convívio


Quinta de Oleiros, Favões


5 de Agosto de 2012

  


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