29 de setembro de 2015

Esta semana...

27  setembro      

S. Vicente de Paulo, presbítero


Nasceu na Aquitânia em 1581. Completados os estudos e ordenado sacerdote, exerceu o ministério paroquial em Paris. Fundou a Congregação da Missão, destinada à formação do clero e ao serviço dos pobres; com a ajuda de S. Luísa de Marillac instituiu também a Congregação das Filhas da Caridade. Morreu em Paris no ano 1660.


28  setembro       

S. Vennceslau, mártir


Nasceu na Boémia, cerca do ano 907; de uma sua tia paterna recebeu uma sólida formação cristã e assumiu o governo do seu ducado por volta de 925. Suportou muitas dificuldades no governo e formação cristã de seus súbditos. Traído por seu irmão Boleslau, foi morto por uns sicários no ano 935. Em breve foi venerado como mártir e escolhido pela Boémia como seu patrono principal.


29  setembro      

S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael, Arcanjos


Entre «os puros espíritos que também são denominados Anjos» (Credo do Povo de Deus), sobressaem três, que têm sido especialmente honrados, através do séculos e a Liturgia une na mesma celebração. Além das funções próprias de todos os Anjos, eles aparecem-nos, na Escritura Sagrada, incumbidos de missão especial.

S. Miguel 

(= «Quem como Deus»?) é o príncipe dos Anjos, identificado, por vezes, como o Anjo do turíbulo de ouro de que fala o Apocalipse. É o Anjo dos supremos combates. É o melhor guia do cristão, na hora da viagem para a eternidade. É o protetor da Igreja de Deus (Apoc. 12-19).

S. Gabriel 

(= «Deus é a minha força») é o mensageiro da Incarnação (Dan. 9, 21-22). É o enviado das grandes embaixadas divinas: anuncia a Zacarias o nascimento do Precursor e revela a Maria o mistério da divina Maternidade. Pio XII, em 12 de Janeiro de 1951, declarou este Arcanjo patrono das telecomunicações.

S. Rafael 

(= «Medicina de Deus») manifesta-se na Bíblia como diligente e eficaz protetor duma família, que se debate para não sucumbir às provações. É conselheiro, companheiro de viagem, defensor e médico.
Honrando os Anjos, cuja existência nos é abundantemente testemunhada pela Sagrada Escritura, nós exaltamos o poder de Deus, Criador do mundo visível e invisível.


30  setembro       

S. Jerónimo, presbítero e doutor da Igreja


Nasceu em Estridon (Dalmácia) cerca do ano 340. Estudou em Roma e aí foi batizado. Tendo abraçado a vida ascética, partiu para o Oriente e foi ordenado sacerdote. Regressou a Roma e foi secretário do papa Dâmaso. Nesta época começou a revisão das traduções latinas da Sagrada Escritura e promoveu a vida monástica. Mais tarde estabeleceu se em Belém, onde continuou a tomar parte muito ativa nos problemas e necessidades da Igreja. Escreveu muitas obras, principalmente comentários à Sagrada Escritura. Morreu em Belém no ano 420.
               

1  outubro            

S. Teresa do Menino Jesus, virgem e doutora da Igreja


Nasceu em Alençon (França) no ano 1873. Entrou ainda muito jovem no mosteiro das Carmelitas de Lisieux e exercitou-se de modo singular na humildade, simplicidade evangélica e confiança em Deus, virtudes que também procurou inculcar especialmente nas noviças do seu mosteiro. Morreu a 30 de Setembro de 1897, oferecendo a sua vida pela salvação das almas e pela Igreja.
                

2  outubro            

Santos Anjos da Guarda


Com o Sacrifício da Cruz, realizou-se a unidade entre todas as criaturas espirituais e materiais. Em virtude dessa unidade profunda do mundo em Jesus Cristo, os espíritos superiores, que são os Anjos, estão presentes à vida do homem, auxiliam-no, guardam-no e protegem-no.
É-nos impossível descobrir, com os sentidos, a sua ação e descrever a natureza da sua ajuda. «Contudo, a orientação do conjunto da nossa vida depende deles, em parte. Os Anjos podem agir na nossa maneira de julgar, intervir nas nossas decisões, apresentar-
-nos valores sobrenaturais.

A Igreja recomenda, por isso, que recorramos à intercessão dos Anjos da Guarda, especialmente nos momentos críticos da nossa vida.

28 de setembro de 2015

Palavra de Deus para a semana de 28 de Setembro 03 de Outubro

28 Seg Zac 8, 1-8 - Salmo 101 (102) - Lc 9, 46-50
            O Filho do homem veio para servir e dar a vida pela redenção dos homens.

29 Ter Dan 7, 9-10. 13-14 ou Ap 12, 7-12a - Salmo 137 - Jo 1, 47-51
           «Vereis o Céu aberto
           e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem»

30 Qua Ne 2, 1-8 - Salmo 136 /137) - Lc 9, 57-62
            Considero todas as coisas como prejuízo, 
            para ganhar a Cristo e n’Ele me encontrar.

01 Qui Ne 8, 1-4a. 5-6. 7b-12 - Salmo 18 B (19) -  Lc 10, 1-12
           Está próximo o reino de Deus: arrependei-vos e acreditai no Evangelho.

02 Sex Bar 1, 15-22 - Salmo 78 (79) - Mt 18, 1-5. 10
           Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.

03 Sáb Bar 4, 5-12. 27-29 - Sal 68 (69) - Lc 10, 17-24
           Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,

           porque revelastes aos pequeninos os mistérios do reino.

27 de setembro de 2015

Domingo XXVI do Tempo Comum


"Os preceitos do Senhor alegram o coração"
Salmo 18(19)

A liturgia do 26º Domingo do Tempo Comum apresenta várias sugestões para que os crentes possam purificar a sua opção e integrar, de forma plena e total, a comunidade do Reino. Uma das sugestões mais importantes (que a primeira leitura apresenta e que o Evangelho recupera) é a de que os crentes não pretendam ter o exclusivo do bem e da verdade, mas sejam capazes de reconhecer e aceitar a presença e a ação do Espírito de Deus através de tantas pessoas boas que não pertencem à instituição Igreja, mas que são sinais vivos do amor de Deus no meio do mundo.
A primeira leitura, recorrendo a um episódio da marcha do Povo de Deus pelo deserto, ensina que o Espírito de Deus sopra onde quer e sobre quem quer, sem estar limitado por regras, por interesses pessoais ou por privilégios de grupo. O verdadeiro crente é aquele que, como Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta. A comunidade do Povo de Deus é a comunidade do Espírito. O Espírito não é privilégio dos membros da hierarquia; mas está bem vivo e bem presente em todos aqueles que abrem o coração aos dons de Deus e que aceitam comprometer-se com Jesus e com o seu projeto de vida.
A segunda leitura convida os crentes a não colocarem a sua confiança e a sua esperança nos bens materiais, pois eles são valores perecíveis e que não asseguram a vida plena para o homem. Acumular bens à custa da miséria e da exploração dos irmãos é um crime abominável e que Deus não deixará impune. Mais: as injustiças cometidas por quem faz da acumulação dos bens materiais a finalidade da sua existência afastá-lo-ão da comunidade dos eleitos de Deus.
No Evangelho temos uma instrução, através da qual Jesus procura ajudar os discípulos a situarem-se na órbita do Reino. Nesse sentido, convida-os a constituírem uma comunidade que, sem arrogância, sem ciúmes, sem presunção de posse exclusiva do bem e da verdade, procura acolher, apoiar e estimular todos aqueles que atuam em favor da libertação dos irmãos; convida-os também a não excluírem da dinâmica comunitária os pequenos e os pobres; convida-os ainda a arrancarem da própria vida todos os sentimentos e atitudes que são incompatíveis com a opção pelo Reino. O discípulo de Jesus nunca está acomodado, instalado, conformado; mas está sempre atento e vigilante, procurando detetar e eliminar da sua existência tudo aquilo que lhe impede o acesso à vida plena. Naturalmente, a renúncia ao egoísmo, ao comodismo, ao orgulho, aos esquemas pessoais, à vontade de poder e de domínio, ao apelo do êxito, ao aplauso das multidões, é um processo difícil e doloroso; mas é também um processo libertador e gerador de vida nova.

 Liturgia da Palavra do Domingo XXVI do Tempo Comum


I Leitura                                 Num 11, 25-29

«Estás com ciúmes por causa de mim? Quem dera que todo o povo fosse profeta!»

Uma das grandes fraquezas humanas é o espírito de inveja e de partidarismo; e essa atitude de espírito é um dos maiores impedimentos à unidade e à colaboração. Tal atitude aparece até dentro da comunidade do povo de Deus, como se pode ver já nesta passagem do Antigo Testamento. Mas um espírito reto e humilde, como o de Moisés, saberá antes agradecer ao Senhor os dons que reconhecer nos outros, e não lhos invejar. É preciso antes compreender que o povo de Deus é todo ele animado pelo Espírito de Deus, o qual assiste a cada um em ordem à função que lhe cabe no meio desse povo.


Salmo   18 (19)
Os preceitos do Senhor alegram o coração..


II Leitura:                             Tg 5, 1-6

«As vossas riquezas estão apodrecidas»

O Apóstolo que escreveu o texto que hoje nos é proclamado pertenceu à primeira geração cristã. Por ele se vê como a fé, que inspirou, na Sagrada Escritura, páginas da mais alta mística, inspirou igualmente orientações muito práticas para a vida social, no que diz respeito ao uso dos bens temporais e à justiça para com o próximo.                              


Aclamação ao Evangelho                   Jo 17, 17b.a

A vossa palavra, Senhor, é a verdade; santificai-nos na verdade.


Evangelho                             Mc 9, 38-43.45.47-48

«Quem não é contra nós é por nós.
Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a»

O Espírito de Deus, que encheu a terra inteira, quer atingir, pela sua ação, todos os homens. Onde quer que a sua ação se manifeste, aí está a sua presença. E os filhos da Igreja devem alegrar-se com isso, procurando sempre, à luz do Espírito, discernir o que é ou não fruto desse mesmo Espírito. É à luz do Espírito de Deus que cada qual procurará ajuizar das suas próprias atitudes, deixando para trás tudo o que for obstáculo ao reino de Deus.

25 de setembro de 2015

Preparando a Liturgia para o Domingo XXVI do Tempo Comum

Num 11, 25-29                    
«Estás com ciúmes por causa de mim?
Quem dera que todo o povo fosse profeta!»

Salmo 18 (19)                     
Os preceitos do Senhor alegram o coração.

Tg 5, 1-6                                
«As vossas riquezas estão apodrecidas»

Mc 9, 38-43.45.47-48        
«Quem não é contra nós é por nós.
Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a»


Palavra de Deus para a semana de 21 a 26 de Setembro

21 Seg Ef 4, 1-7. 11-13 - Salmo 18 A -  Mt 9, 9-13
           Nós Vos louvamos, ó Deus; nós Vos bendizemos, Senhor.
           O coro glorioso dos Apóstolos canta os vossos louvores.

22 Ter Esdr 6, 7-8. 12b. 14-20 - Salmo 121 (122) - Lc 8, 19-21
           Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática.

23 Qua Esdr 9, 5-9 - Salmo Tob 13, 2. 3-4a. 4bcd. 5. 8 -  Lc 9, 1-6
            Está próximo o reino de Deus: arrependei-vos e acreditai no Evangelho.

24 Qui Ag 1, 1-8; Sal 149, 1-2. 3-4. 5-6a e 9b - Lc 9, 7-9
           Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor;
           ninguém vai ao Pai senão por Mim.

25 Sex Ag 1, 15b – 2, 9 – Salmo 42 (43) - Lc 9, 18-22
           O Filho do homem veio para servir e dar a vida pela redenção dos homens.

26 Sáb Zac 2, 5-9. 14-15a - Salmo Jer 31, 10. 11-12ab. 13 -  Lc 9, 43b-45
           Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
           e fez brilhar a vida por meio do Evangelho.

Intenções para a Eucaristia de 27 de setembro (9h30)

Maria Emília Ferreira, da Sra. Da Piedade
Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros
Manuel Alfredo da Fonseca Soares
Alexandre Joaquim Soares
Fernando Pinto Melo
Fernando Moreira Caetano
Joaquim Moreira e esposa, do Alto
Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova
Joaquim Vieira e esposa, das Regadas
Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova
Maria Emília Leal Teixeira
Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido
Alexandre Luís Barros Ferraz
Joaquim Pinto Vieira e esposa

Agenda

27 de Setembro (Domingo)

09h30 Eucaristia XXVI do Tempo Comum         
           Igreja de S. Paio de Favões  

22 de setembro de 2015

Esta semana...

20  setembro       

S. André Kim Taegon, presbítero, 

Paulo Chong Hasang e Companheiros, mártires       


No início do século XVII, por iniciativa de alguns leigos, entrou pela primeira vez a fé cristã na Coreia. Assim se formou uma comunidade forte e fervorosa, sem pastores, quase só conduzida por leigos, até ao ano 1836, durante o qual chegaram os primeiros missionários, vindos de França, que entraram furtivamente na região. Nas perseguições dos anos 1839, 1846 e 1866, surgiram desta comunidade 103 santos mártires, entre os quais se distinguem o primeiro presbítero e ardente pastor de almas André Kim Taegon e o insigne apóstolo leigo Paulo Chong Hasang. Os outros são quase todos leigos, homens e mulheres, casados ou não, anciãos, jovens e crianças, que, suportando o martírio, consagraram com o seu glorioso sangue os florescentes primórdios da Igreja coreana.


                21  setembro       

S. Mateus, Apóstolo e Evangelista


Nasceu em Cafarnaum, e exercia a profissão de cobrador de impostos quando Jesus o chamou. Escreveu o Evangelho em língua hebraica e, segundo uma tradição, pregou no Oriente.

              
  26  setembro      

S. Cosme e S. Damião, mártires


Segundo uma tradição imemorável, confirmada por referências literárias muito antigas, sabemos que o seu sepulcro se encontra em Ciro (Kyros), na Síria, onde foi erigida em sua honra uma basílica. Daí o seu culto passou a Roma e propagou se por toda a Igreja.



“Que discutíeis no caminho? Eles ficaram calados, porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior”. Ser o maior, o primeiro, o melhor, o mais forte… É a terrível tentação do poder! Variadas vezes, Jesus repreende os seus discípulos, coloca-os de aviso contra a tentação do poder: “Se alguém quer ser o primeiro, que ele seja o último de todos e o servidor de todos”. Jesus pregou tudo isso com palavras e com atos. Basta recordar o episódio do lava-pés na última ceia.

O poder, para Jesus, é serviço ao crescimento do amor e da vida.

Domingo XXV do Tempo Comum


A liturgia do 25º Domingo do Comum convida-nos a prescindir da “sabedoria do mundo” e a escolher a “sabedoria de Deus”. Só a “sabedoria de Deus” possibilitará ao homem o acesso à vida plena, à felicidade sem fim.

A primeira leitura avisa-nos de que escolher a “sabedoria de Deus” provocará o ódio do mundo. Contudo, o sofrimento não pode desanimar os que escolhem a “sabedoria de Deus”: a perseguição é a consequência natural da sua coerência de vida.

A segunda leitura exorta os cristãos a viver de acordo com a “sabedoria de Deus”, pois só ela pode conduzir o homem ao encontro da vida plena. Ao contrário, uma vida conduzida segundo os critérios da “sabedoria do mundo” irá gerar violência, divisões, conflitos, infelicidade, morte.

O Evangelho apresenta-nos uma história de confronto entre a “sabedoria de Deus” e a “sabedoria do mundo”. Jesus, imbuído da lógica de Deus, está disposto a aceitar o projeto do Pai e a fazer da sua vida um dom de amor aos homens; os discípulos, imbuídos da lógica do mundo, não têm dificuldade em entender essa opção e em comprometer-se com esse projeto. Jesus avisa-os, contudo, de que só há lugar na comunidade cristã para quem escuta os desafios de Deus e aceita fazer da vida um serviço aos irmãos, particularmente aos humildes, aos pequenos, aos pobres.

O que é a “sabedoria do mundo”? A “sabedoria do mundo” é a atitude de quem, fechado no seu orgulho e autossuficiência, resolve prescindir de Deus e dos seus valores, de quem vive para o “ter”, de quem põe em primeiro lugar o dinheiro, o poder, o êxito, a fama, a ambição, os valores efémeros. Trata-se de uma “sabedoria” que, em lugar de conduzir o homem à sua plena realização, o torna vazio, frustrado, deprimido, escravo.

O que é a “sabedoria de Deus”? A “sabedoria de Deus” é a atitude daqueles que assumiram e interiorizaram as propostas de Deus e se deixam conduzir por elas. Atentos à vontade e aos desafios de Deus, procuram escutá-l’O e seguir os seus caminhos; tendo como modelo de vida Jesus Cristo, vivem a sua existência no amor e no serviço aos irmãos; comprometem-se com a construção de um mundo mais fraterno e lutam pela justiça e pela paz. Trata-se de uma “sabedoria” que nem sempre é entendida pelos homens e que, tantas vezes, é considerada um refúgio para os simples, os incapazes, os pouco ambiciosos, os vencidos, aqueles que nunca moldarão o edifício social. Parece, muitas vezes, apenas gerar sofrimento, perseguição, incompreensão, dor, fracasso. No entanto, trata-se de uma “sabedoria” que leva o homem ao encontro da verdadeira felicidade, da verdadeira realização, da vida plena.

  
 Liturgia da Palavra do Domingo XXV do Tempo Comum


I Leitura                 Sab 2, 12.17-20

«Condenemo-lo à morte infamante»

Esta leitura descreve, em primeiro lugar, a atitude dos judeus influenciados pelas civilizações dos outros povos que lhes iam fazendo perder a fé na lei de Deus, transmitida pelos seus antepassados. Esses pagãos experimentam-nos, perseguindo-os e maltratando-os. O mistério da Cruz virá demonstrar que os sofrimentos dos homens, assumidos por Jesus, não serão uma derrota que põe fim a tudo, mas caminho de libertação e glória, porque Deus está com o justo. O justo por excelência é Jesus Cristo. 


Salmo   53 (54)

O Senhor sustenta a minha vida.


II Leitura:                             Tg 3, 16 – 4, 3

«O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz»

A má convivência entre os homens procede sempre da atitude interior, egoísta, menos recta, viciada, própria de uma natureza deixada a si mesma, onde a sabedoria de Deus não lançou a sua luz e a sua paz. Porque a natureza não pode dar esta sabedoria, é necessário pedi-la a Deus, que a dará abundantemente a quem Lha pedir.                    


Aclamação ao Evangelho                   2 Tes 2, 14

Deus chamou-nos por meio do Evangelho,
para alcançarmos a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Evangelho                             Mc 9, 30-37

«O Filho do homem vai ser entregue...
Quem quiser ser o primeiro será o servo de todos»


A leitura da hoje continua a do domingo anterior: Jesus quer fazer compreender aos seus o sentido da sua Paixão e o sentido da vida cristã em geral, que não é a procura de grandezas, mas o serviço de Deus e dos homens segundo os caminhos de Deus: os da humildade e simplicidade.



                                Reflexão 

O Evangelho de hoje convida-nos a repensar a nossa forma de nos situarmos, quer na sociedade, quer dentro da própria comunidade cristã. A instrução de Jesus aos discípulos que o Evangelho deste domingo nos apresenta é uma denúncia dos jogos de poder, das tentativas de domínio sobre os irmãos, dos sonhos de grandeza, das manobras para conquistar honras e privilégios, da busca desenfreada de títulos, da caça às posições de prestígio… Esses comportamentos são ainda mais graves quando acontecem dentro da comunidade cristã: trata-se de comportamentos incompatíveis com o seguimento de Jesus. Nós, os seguidores de Jesus, não podemos, de forma alguma, pactuar com a “sabedoria do mundo”; e uma Igreja que se organiza e estrutura tendo em conta os esquemas do mundo não é a Igreja de Jesus.

Na nossa sociedade, os primeiros são os que têm dinheiro, os que têm poder, os que frequentam as festas badaladas nas revistas da sociedade, os que vestem segundo as exigências da moda, os que sabem colar-se aos valores politicamente corretos… E na comunidade cristã? Quem são os primeiros? As palavras de Jesus não deixam qualquer dúvida: “quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos”. Na comunidade cristã, a única grandeza é a grandeza de quem, com humildade e simplicidade, faz da própria vida um serviço aos irmãos. Na comunidade cristã não há donos, nem grupos privilegiados, nem pessoas mais importantes do que as outras, nem distinções baseadas no dinheiro, na beleza, na cultura, na posição social… Na comunidade cristã há irmãos iguais, a quem a comunidade confia serviços diversos em vista do bem de todos. Aquilo que nos deve mover é a vontade de servir, de partilhar com os irmãos os dons que Deus nos concedeu.

A atitude de serviço que Jesus pede aos seus discípulos deve manifestar-se, de forma especial, no acolhimento dos pobres, dos débeis, dos humildes, dos marginalizados, dos sem direitos, daqueles que não nos trazem o reconhecimento público, daqueles que não podem retribuir-nos… Seremos capazes de acolher e de amar os que levam uma vida pouco exemplar, os marginalizados, os estrangeiros, os doentes incuráveis, os idosos, os difíceis, os que ninguém quer e ninguém ama?

18 de setembro de 2015

Intenções para a Eucaristia de 20 de Setembro (9h30)

Alexandre Ferraz
Joaquim Pereira Brás e esposa, de Requim
José Pinheiro Moreira e esposa, de Alpendorada
José de Azeredo e Silva
Maria da Conceição Moreira, de Vila
Manuel da Silva Pinto
Manuel Pinto da Costa
Joaquina da Silva Madureira (falecida na Fundação Santo António) e marido
José Ferreira Aguiar

Agenda

20 de Setembro (Domingo)

09h30 Eucaristia XXV do Tempo Comum         
           Igreja de S. Paio de Favões   

15h00 Adoração do Santíssimo Sacramento          
           Igreja de S. Paio de Favões   

Preparando a Liturgia para o Domingo XXV do Tempo Comum

Sab 2, 12.17-20
                   
«Condenemo-lo à morte infamante.»

Salmo 53 (54) 
                     
O Senhor sustenta a minha vida.

Tg 3, 16 – 4, 3
                      
«O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz.»

Mc 9, 30-37    
                     
«O Filho do homem vai ser entregue... Quem quiser ser o primeiro será o servo de todos.»

15 de setembro de 2015

Esta semana...

13  Setembro       

S. João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja

 

Nasceu em Antioquia, cerca do ano 349. Depois de ter recebido uma excelente educação, dedicou se à vida ascética; e, tendo sido ordenado sacerdote, consagrou se com grande fruto ao ministério da pregação. Eleito bispo de Constantinopla no ano 397, revelou grande zelo e competência nesse cargo pastoral, atendendo em particular à reforma dos costumes, tanto do clero como dos fiéis. A oposição da corte imperial e de outros inimigos pessoais levou o por duas vezes ao exílio. Perseguido por tantas tribulações, morreu em Comana (Ponto, Ásia Menor) no dia 14 de Setembro do ano 407. A sua notável diligência e competência na arte de falar e escrever, para expor a doutrina católica e formar os fiéis na vida cristã, mereceu lhe o apelativo de Crisóstomo, «boca de ouro».    


14  Setembro       

Exaltação da Santa Cruz


Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos nossos pecados. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação.
Objecto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atracção para todos os homens.
Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da cruz, «sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça» (N.A., 4) que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós (G.S. 38).


15  Setembro       

Nossa Senhora das Dores



Presente junto da Cruz, Maria vive e sente os sofrimentos de Seu filho. Por isso a liturgia lhe dedica hoje especial atenção, depois de ter celebrado ontem a Exaltação da Santa Cruz. As dores da Virgem, unidas aos sofrimentos de Cristo foram redentoras, indicando-nos o caminho da nossa dor.


16  Setembro          

S. Cornélio, papa, e S. Cipriano, bispo


Cornélio foi ordenado bispo da Igreja de Roma no ano 251. Teve de combater o cisma dos Novacianos e, com a ajuda de S. Cipriano, conseguiu consolidar a sua autoridade. Foi desterrado pelo imperador Gallo e morreu no exílio, perto de Civitavecchia, no ano 253. O seu corpo foi trasladado para Roma e sepultado no cemitério de Calixto.
Cipriano nasceu em Cartago cerca do ano 210, de uma família pagã. Tendo-se convertido à fé e ordenado sacerdote, foi eleito bispo daquela cidade no ano 249. Em tempos muito difíceis, governou sabiamente, com suas obras e escritos, a Igreja que lhe foi confiada. Na perseguição de Valeriano, sofreu primeiramente o exílio e depois o martírio no dia 14 de Setembro do ano 258.


17  Setembro

S. Roberto Belarino, bispo e doutor da Igreja   


Nasceu no ano de 1542 em Montepulciano, na Toscana. Entrou na Companhia de Jesus em Roma e foi ordenado sacerdote. Sustentou célebres disputas em defesa da fé católica e ensinou Teologia no Colégio Romano. Eleito cardeal e nomeado bispo de Cápua, contribuiu com a sua actividade junto das Congregações Romanas para a resolução de numerosos problemas. Morreu em Roma no ano 1621.


19  Setembro          

S. Januário, bispo e mártir


Foi bispo de Benevente. Durante a perseguição de Diocleciano, sofreu o martírio juntamente com outros companheiros, em Nápoles, onde é especialmente venerado.