2 de agosto de 2014

Vésperas I Domingo XVIII Tempo Comum

V.           Deus, vinde em nosso auxílio.
R.            Senhor, socorrei-nos e salvai-nos.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.

Hino

Luz esplendente da santa glória
Do Pai celeste, imortal,
Santo e glorioso Jesus Cristo!
Sois digno de ser cantado a toda a hora e momento
Por vozes inocentes,
Ó Filho de Deus que nos dais a vida.
Dissipais as trevas do universo
E iluminais o espírito do homem,
Vencendo a noite com a luz da fé.
Luz da Luz sem ocaso,
Imagem clara do esplendor divino:
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Chegada a hora do sol poente,
Contemplando a luz do entardecer,

Cantamos ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo

SALMODIA

Ant. 1 – A vossa palavra, Senhor,
    é luz dos meus caminhos.  Aleluia.

Salmo 118 (119)               Elogio da lei divina

Eu sou o caminho, a verdade e a vida:
quem Me segue terá a luz da vida (Jo 14, 6; 8, 12)

A vossa palavra é farol para os meus passos *
                e luz para os meus caminhos.

Jurei e estou decidido *
                 a guardar os vossos justos juízos.

Estou em grande aflição, Senhor, *
                 fazei-me viver, segundo a vossa palavra.

Senhor, aceitai os louvores da minha boca *
                 e dai-me a conhecer os vossos justos juízos.

A minha vida anda em constante perigo, *
                  mas nunca me esqueço da vossa lei.

Embora os pecadores me armem um laço, *
                nunca me afasto dos vossos preceitos.

As vossas ordens são minha herança eterna, *
                 são elas que dão alegria ao meu coração.

Habituei o meu coração a cumprir os vossos decretos, *
                  até ao fim e para todo o sempre.

Ant. 1 – A vossa palavra, Senhor,
    é luz dos meus caminhos.  Aleluia.

Ant. 2 - Dar-me-eis, Senhor,
                 a alegria plena em vossa presença. Aleluia

Salmo 15 (16)

O Senhor é a minha herança. Deus ressuscitou Jesus,
livrando-O das garras da morte (Actos 2, 24).

Defendei-me, Senhor: Vós sois o meu refúgio. *
 Digo ao Senhor: «Vós sois o meu Deus, †
                 sois o meu único bem».
Para os santos da terra, admiráveis em seu poder, *
vai todo o meu afecto.
Os que seguem deuses estranhos *
                  redobrem as suas penas.
 Não serei eu a fazer-lhes libações de sangue, *
                nem a invocar seus nomes com meus lábios.
  Senhor, porção da minha herança e do meu cálice, *
                  está nas vossas mãos o meu destino.
 Couberam-me em partilha terras aprazíveis: *
                muito me agrada a minha sorte.
 Bendigo o Senhor por me ter aconselhado, *
                até de noite me inspira interiormente.
 O Senhor está sempre na minha presença, *
                 com Ele a meu lado não vacilarei.
 Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta *
                e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma na mansão dos mortos, *
                 nem deixareis o vosso fiel sofrer a corrupção.
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida, *
                 alegria plena em vossa presença, †
                delícias eternas à vossa direita.

Ant. 2 - Dar-me-eis, Senhor,
 a alegria plena em vossa presença. Aleluia

Ant. 3-  Ao nome de Jesus, todos se ajoelhem
    no céu e na terra.  Aleluia.

Cântico                Filip 2, 6-11

Cristo, Servo de Deus

Cristo Jesus, que era de condição divina, *
                  não Se valeu da sua igualdade com Deus, †
                 mas aniquilou-Se a Si próprio.
 Assumindo a condição de servo, *
                 tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem,
humilhou-Se ainda mais, *
                 obedecendo até à morte e morte de cruz.

 Por isso Deus O exaltou *
                 e Lhe deu o nome que está acima de todos os nomes,
para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem, *
                no céu, na terra e nos abismos,
e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, *
                para glória de Deus Pai.

Ant. 3- Ao nome de Jesus, todos se ajoelhem
    no céu e na terra.  Aleluia.

Leitura breve                      Col 1, 3-6a
A graça e a paz de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo nosso Senhor estejam convosco. Damos graças a Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, e oramos continuamente por vós.
Temos ouvido falar da vossa fé em Cristo Jesus e da caridade que tendes para com todos os cristãos, por causa da esperança que vos está reservada nos Céus, e de que tivestes conhecimento pela pregação da Palavra da verdade, o Evangelho, que chegou, até vós, e ao mundo inteiro, onde frutifica e se desenvolve, como
no meio de vós.

Responsório breve
V. Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor.
R. Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor.
 V. A sua glória está acima dos céus.
R. Seja louvado o nome do Senhor
V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
R. Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor.

Cântico Evangélico         Magnificat                         Lc 1, 46-55   

Ant. – Reuniu-se à volta de Jesus uma grande multidão. O Senhor
            chamou os discípulos e disse-lhes: Tenho compaixão deste povo

A minha alma glorifica ao Senhor *
                e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: *
                de hoje em diante me chamarão bem-aventurada                                                        todas as gerações.
Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: *
                Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração *
                 sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço*
                e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos *
                e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens *
                e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, *
                 lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais, *
                a Abraão e à sua descendência para sempre.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,*
                 como era no princípio, agora e sempre. Amen.

Ant. - Reuniu-se à volta de Jesus uma grande multidão. O Senhor
            chamou os discípulos e disse-lhes: Tenho compaixão deste povo

Preces
Dêmos graças a Deus, que auxilia e protege o povo que escolheu para sua herança, e, recordando o seu amor para connosco,
aclamemos dizendo:

Senhor, nós temos confiança em Vós.

Nós Vos pedimos, Deus de bondade, pelo Santo Padre, o Papa
Francisco, e pelo nosso Bispo, D. António:
— protegei-os com o vosso poder e santificai-os com a vossa graça.

Confortai os doentes e ajudai-os a participar com o seu sofrimento
na paixão de Cristo,
— para que sintam continuamente a sua consolação.

Olhai com amor para os que não têm casa onde se abriguem
— e fazei que encontrem uma digna habitação.

Dignai-Vos multiplicar e conservar os frutos da terra,
— para que a ninguém falte o pão de cada dia.

Defendei a nossa terra de todo o mal
— e aumentai entre nós a prosperidade e a paz.

Tende piedade dos defuntos
— e abri-lhes as portas do Céu

Pai Nosso…


Oração
Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade aos filhos que Vos imploram e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça naqueles que se gloriam de Vos ter por seu criador e sua  providência.
 Por Nosso Senhor Jesus Cristo que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo, amén.

«Todos comeram e ficaram saciados»


Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se num barco para um local deserto e afastado. Mas logo que as multidões o souberam, deixando as suas cidades, seguiram-n’O por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes. Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Este local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente, para que vá às aldeias comprar alimento». Mas Jesus respondeu-lhes: «Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer». Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes». Disse Jesus: «Trazei-mos cá». Ordenou então à multidão que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão. Todos comeram e ficaram saciados. E, dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Mt 14, 13-21