22 de Novembro
“Para Vós, Senhor, elevo a minha alma. Meu
Deus, em Vós confio.”
Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus
apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.
Na primeira leitura, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da
aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um
“rebento” da família de David. A sua missão será concretizar esse mundo sonhado
de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os
frutos da ação do Messias.
A segunda leitura convida-nos a não nos instalarmos na
mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude ativa a vinda do
Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do
nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a
anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa
libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu
lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em
plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o
projeto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber
identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a
paz.
A realidade da história humana está marcada pelas nossas
limitações, pelo nosso egoísmo, pela destruição do planeta, pela escravidão,
pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo… Quantos
milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que
os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade…
A Palavra de Deus que hoje nos é servida abre a porta à esperança
e grita a todos os que vivem na escravidão: “alegrai-vos, pois a vossa
libertação está próxima. Com a vinda próxima de Jesus, o projeto de
salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva; o mundo velho vai
converter-se numa nova realidade, de vida e de felicidade para todos”.
É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como
dom, e aceitá-la. Jesus vem; mas é necessário reconhecê-l’O nos sinais da
história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a
libertação. É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de
Jesus, deixar que Ele nos transforme o coração e Se faça vida nos nossos gestos
e palavras.
Liturgia da Palavra do Domingo I do Advento
I Leitura Jer 33, 14-16
«Farei germinar para
David um rebento de justiça»
Toda a história da
salvação é testemunho da fidelidade de Deus à Aliança, que, em sua
misericórdia, Ele quis fazer com os homens, para os levar até à participação da
sua vida divina. Essa Aliança tem o seu momento culminante em Jesus Cristo; mas
a promessa de Deus vem de longe. Os profetas, como aquele donde é tirada hoje
esta leitura, anunciam o futuro Messias com os nomes de “Rebento”, “Gérmen”,
nomes que apontam para Alguém que irá aparecer como rebento novo saído de um
tronco já envelhecido. Esse “Rebento” viria a ser Jesus, descendente do tronco
real de David. É também com esta promessa diante dos olhos que damos entrada no
Tempo do Advento, na expectativa do Senhor que
vem
Salmo 24 (25)
«Para
Vós, Senhor, elevo a minha alma.»
II
Leitura Tes
3, 12 – 4, 2
«O
Senhor confirme os vossos corações no dia de Cristo»
A
Igreja vive na expectativa da vinda do Senhor. “Eu vou preparar-vos um lugar”,
disse Jesus ao sair deste mundo. E de novo Ele um dia virá, e vem já na
presença constante com que está no meio de nós. A espiritualidade da vida
cristã nasce toda da consciência desta presença e dessa expectativa, e
manifesta-se na esperança com que, todos os dias, caminhamos ao seu encontro.
Viver na expectativa da vinda do Senhor é caminhar constantemente ao encontro
do Senhor.
Aclamação
ao Evangelho
Salmo 84
«Mostrai-nos,
Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação.»
Evangelho Lc 21, 25-28.34-36
«A vossa libertação está
próxima»
A vinda do Senhor, a sua
última vinda, ou talvez melhor, o último momento da vinda que Ele inaugurou
quando Se fez homem e veio habitar no meio de nós, é, de novo, proclamada nesta
leitura. E com que solenidade! E com que exigências! Mas, no fundo, será esse o
momento supremo da nossa libertação, porque o Senhor, que vem, vem como
Salvador. O Advento é o tempo particularmente consagrado a viver nesta
expectativa.
Preparando a liturgia para o Domingo II do Advento
Bar 5,
1-9
«Deus mostrará o teu
esplendor»
Salmo 125
(126)
O Senhor fez maravilhas
em favor do seu povo.
Filipe 1,
4-6.8-11
«Puros e irrepreensíveis
para o dia de Cristo»
Lc 3, 1-6
«Toda a criatura verá a
salvação de Deus»
Palavra de Deus para a semana de 30 Novembro a
5 de Dezembro
30 Segunda
Rom 10, 9-18 - Salmo 18
A - Mt 4, 18-22
Vinde comigo, diz o
Senhor, e farei de vós pescadores de homens.
1 Terça
Is 11, 1-10 - Salmo 71
(72) - Lc 10, 21-24
O Senhor virá com poder
e majestade e iluminará os olhos dos seus fiéis.
2 Quarta
Is 25, 6-10a - Salmo 22
(23) - Mt 15, 29-37
O Senhor vem salvar o
seu povo:
felizes os que estão
preparados para ir ao seu encontro.
3 Quinta
Is 26, 1-6 - Salmo 117
(118) - Mt 7, 21. 24-27
Ide e ensinai todos os
povos, diz o Senhor:
Eu estou sempre convosco
até ao fim dos tempos.
4 Sexta
Is 29, 17-24 - Salmo 26
(27) - Mt 9, 27-31
O Senhor virá com poder
e majestade e iluminará os olhos dos seus fiéis.
5 Sábado
Is 30, 19-21. 23-26 -
Salmo 146 (147) - Mt 9, 35 – 10, 1. 6-8
O Senhor é o nosso
legislador, o nosso juiz, o nosso rei:
Ele próprio vem
salvar-nos.
30 Novembro
S. André, Apóstolo
André, natural de
Betsaida, foi primeiramente discípulo de João Baptista e depois seguiu a
Cristo, a quem apresentou também seu irmão Pedro. Juntamente com Filipe
introduziu à presença de Jesus uns gentios que O queriam ver, e foi ele também
que indicou o rapaz que tinha os peixes e o pão. Segundo uma tradição, depois
do Pentecostes pregou em diversas regiões e foi crucificado na Acaia.
3 Dezembro
S. Francisco Xavier, presbítero
Nasceu no castelo de
Xavier, em Navarra (Espanha) no ano de 1506. Quando estudava em Paris,
juntou-se ao grupo de S. Inácio. Foi ordenado sacerdote em Roma no ano de 1537
e dedicou se a obras de caridade. Em 1541 partiu para o Oriente. Evangelizou
incansavelmente a Índia e o Japão durante dez anos, convertendo muitos à fé.
Morreu em 1552 na ilha de Sanchoão, às portas da China.
4 Dezembro
S. João Damasceno, presbítero e doutor da Igreja
Nasceu em Damasco na
segunda metade do século VII, de uma família cristã. Grande conhecedor da
filosofia, entrou no mosteiro de S. Sabas, perto de Jerusalém, e foi ordenado
sacerdote. Escreveu numerosas obras teológicas, sobretudo contra os
iconoclastas. Morreu em meados do século VIII.
5 Dezembro
S. Martinho de Dume, Frutuoso e Geraldo, bispos
Martinho, oriundo da
Panónia, nasceu no princípio do século VI e foi, ainda novo, para a Palestina.
Era um homem de grande erudição e «por inspiração divina», como ele mesmo
afirmava, veio para a Galiza cerca do ano 550. Converteu os suevos do arianismo
à fé católica e fixou-se em Dume; aí fundou um mosteiro de que foi eleito
bispo. Em 569 ficou a ser também bispo metropolita de Braga. Com a sua virtude
e saber, diz S. Isidoro, a Igreja floresceu na Galiza. Morreu no dia 20 de
Março do ano 579.
Frutuoso nasceu no
princípio do século VII, de nobre família visigótica. Fundou numerosos
mosteiros, que muito contribuíram para a educação da juventude, como centros de
vida religiosa e cultural. Nomeado arcebispo de Braga, a fama da sua santidade
e sabedoria estendeu-se a toda a Península Hispânica. Morreu cerca do ano 666.
Caminhada de Advento – Natal – 2015-2016
Há mais alegria em dar
(-se)! (At 20,35)
Felizes os
misericordiosos! (Mt 5,7)
1.ª Semana do Advento
“O Senhor vos faça
crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos.” (1 Ts 3,12)
Caridade
- Apresentar o cabaz
paroquial vazio.
- Construir o cabaz
em família.
Dá!
- Abdicar de algo
material e colocá-lo no cabaz…
- Prestar atenção à
família e àqueles que a rodeiam…
- Auxiliar aqueles que
necessitam de ajuda nas pequenas tarefas do dia a dia…
Neste Natal, o cabaz,
que queremos apresentar, cheio de bons frutos, terá de ser “esvaziado”.
Procuraremos que esse “vazio” aberto se encha de boas obras (expressas nos
rolos de papel) e se torne assim “a manjedoura”, o lugar onde se alberga a
nossa salvação.
O cabaz familiar
esvaziado no cabaz paroquial e este esvaziado na ajuda às famílias tornar-se-á
então a manjedoura que abriga a vida d’Aquele pelo Qual todos somos salvos: “um
recém-nascido, envolto em faixas e deposto numa manjedoura” (Lc 2,12).
Intenções para a Eucaristia de 6 de Dezembro
(10h)
Manuel de Araújo
Barbosa;
Alexandre Medon e
filhos;
João de Jesus Pinto, de
Requim, mãe e sogros;
Natália Fernanda da
Silva Alves e seus avós;
Margarida Teixeira de
Jesus, marido e filho;
Maria Rosa Leal
Pinheiro;
Emídio luís, esposa e
filho;
António Pinto Melo;
Alexandre da Silva
Azeredo;
Ricardo Luís, Palmira
Pereira de Jesus e filha;
Joaquina da Silva
Madureira (falecida na Fundação St.º António) e marido.