14 de fevereiro de 2016

Domingo I do Advento

 22 de Novembro




“Para Vós, Senhor, elevo a minha alma. Meu Deus, em Vós confio.”

Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.

Na primeira leitura, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. A sua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da ação do Messias.

A segunda leitura convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude ativa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projeto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.

A realidade da história humana está marcada pelas nossas limitações, pelo nosso egoísmo, pela destruição do planeta, pela escravidão, pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo… Quantos milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade…

A Palavra de Deus que hoje nos é servida abre a porta à esperança e grita a todos os que vivem na escravidão: “alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima. Com a vinda próxima de Jesus, o projeto de salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva; o mundo velho vai converter-se numa nova realidade, de vida e de felicidade para todos”.

É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como dom, e aceitá-la. Jesus vem; mas é necessário reconhecê-l’O nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Jesus, deixar que Ele nos transforme o coração e Se faça vida nos nossos gestos e palavras.


Liturgia da Palavra do Domingo I do Advento

I Leitura Jer 33, 14-16
«Farei germinar para David um rebento de justiça»

Toda a história da salvação é testemunho da fidelidade de Deus à Aliança, que, em sua misericórdia, Ele quis fazer com os homens, para os levar até à participação da sua vida divina. Essa Aliança tem o seu momento culminante em Jesus Cristo; mas a promessa de Deus vem de longe. Os profetas, como aquele donde é tirada hoje esta leitura, anunciam o futuro Messias com os nomes de “Rebento”, “Gérmen”, nomes que apontam para Alguém que irá aparecer como rebento novo saído de um tronco já envelhecido. Esse “Rebento” viria a ser Jesus, descendente do tronco real de David. É também com esta promessa diante dos olhos que damos entrada no Tempo do Advento, na expectativa do Senhor que vem                            

Salmo   24 (25)
«Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.»

II Leitura Tes 3, 12 – 4, 2
«O Senhor confirme os vossos corações no dia de Cristo»

A Igreja vive na expectativa da vinda do Senhor. “Eu vou preparar-vos um lugar”, disse Jesus ao sair deste mundo. E de novo Ele um dia virá, e vem já na presença constante com que está no meio de nós. A espiritualidade da vida cristã nasce toda da consciência desta presença e dessa expectativa, e manifesta-se na esperança com que, todos os dias, caminhamos ao seu encontro. Viver na expectativa da vinda do Senhor é caminhar constantemente ao encontro do Senhor.                              

Aclamação ao Evangelho       
                    
Salmo 84
«Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação.»

Evangelho Lc 21, 25-28.34-36
«A vossa libertação está próxima»

A vinda do Senhor, a sua última vinda, ou talvez melhor, o último momento da vinda que Ele inaugurou quando Se fez homem e veio habitar no meio de nós, é, de novo, proclamada nesta leitura. E com que solenidade! E com que exigências! Mas, no fundo, será esse o momento supremo da nossa libertação, porque o Senhor, que vem, vem como Salvador. O Advento é o tempo particularmente consagrado a viver nesta expectativa.             


 Preparando a liturgia para o Domingo II do Advento

Bar 5, 1-9                                           
«Deus mostrará o teu esplendor»

Salmo 125 (126)                                             
O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo.

Filipe 1, 4-6.8-11                               
«Puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo»

Lc 3, 1-6                                                             
«Toda a criatura verá a salvação de Deus»


Palavra de Deus para a semana de 30 Novembro a 5 de Dezembro

30 Segunda
Rom 10, 9-18 - Salmo 18 A - Mt 4, 18-22
Vinde comigo, diz o Senhor, e farei de vós pescadores de homens.

1 Terça
Is 11, 1-10 - Salmo 71 (72) - Lc 10, 21-24
O Senhor virá com poder e majestade e iluminará os olhos dos seus fiéis.

2 Quarta
Is 25, 6-10a - Salmo 22 (23) - Mt 15, 29-37
O Senhor vem salvar o seu povo:
felizes os que estão preparados para ir ao seu encontro.

3 Quinta
Is 26, 1-6 - Salmo 117 (118) - Mt 7, 21. 24-27
Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor:
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos.

4 Sexta
Is 29, 17-24 - Salmo 26 (27) - Mt 9, 27-31
O Senhor virá com poder e majestade e iluminará os olhos dos seus fiéis.

5 Sábado 
Is 30, 19-21. 23-26 - Salmo 146 (147) - Mt 9, 35 – 10, 1. 6-8
O Senhor é o nosso legislador, o nosso juiz, o nosso rei:
Ele próprio vem salvar-nos.



30  Novembro  

 

S. André, Apóstolo

André, natural de Betsaida, foi primeiramente discípulo de João Baptista e depois seguiu a Cristo, a quem apresentou também seu irmão Pedro. Juntamente com Filipe introduziu à presença de Jesus uns gentios que O queriam ver, e foi ele também que indicou o rapaz que tinha os peixes e o pão. Segundo uma tradição, depois do Pentecostes pregou em diversas regiões e foi crucificado na Acaia.
            
   
3  Dezembro
     
 

S. Francisco Xavier, presbítero

Nasceu no castelo de Xavier, em Navarra (Espanha) no ano de 1506. Quando estudava em Paris, juntou-se ao grupo de S. Inácio. Foi ordenado sacerdote em Roma no ano de 1537 e dedicou se a obras de caridade. Em 1541 partiu para o Oriente. Evangelizou incansavelmente a Índia e o Japão durante dez anos, convertendo muitos à fé. Morreu em 1552 na ilha de Sanchoão, às portas da China.


4  Dezembro     


S. João Damasceno, presbítero e doutor da Igreja


Nasceu em Damasco na segunda metade do século VII, de uma família cristã. Grande conhecedor da filosofia, entrou no mosteiro de S. Sabas, perto de Jerusalém, e foi ordenado sacerdote. Escreveu numerosas obras teológicas, sobretudo contra os iconoclastas. Morreu em meados do século VIII.


5  Dezembro    

S. Martinho de Dume, Frutuoso e Geraldo, bispos

Martinho, oriundo da Panónia, nasceu no princípio do século VI e foi, ainda novo, para a Palestina. Era um homem de grande erudição e «por inspiração divina», como ele mesmo afirmava, veio para a Galiza cerca do ano 550. Converteu os suevos do arianismo à fé católica e fixou-se em Dume; aí fundou um mosteiro de que foi eleito bispo. Em 569 ficou a ser também bispo metropolita de Braga. Com a sua virtude e saber, diz S. Isidoro, a Igreja floresceu na Galiza. Morreu no dia 20 de Março do ano 579.
Frutuoso nasceu no princípio do século VII, de nobre família visigótica. Fundou numerosos mosteiros, que muito contribuíram para a educação da juventude, como centros de vida religiosa e cultural. Nomeado arcebispo de Braga, a fama da sua santidade e sabedoria estendeu-se a toda a Península Hispânica. Morreu cerca do ano 666. 



Caminhada de Advento – Natal – 2015-2016

Há mais alegria em dar (-se)! (At 20,35)
Felizes os misericordiosos! (Mt 5,7)

1.ª Semana do Advento
“O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos.” (1 Ts 3,12)

Caridade 
- Apresentar o cabaz paroquial vazio.
- Construir o cabaz em família.

Dá!

- Abdicar de algo material e colocá-lo no cabaz…
- Prestar atenção à família e àqueles que a rodeiam…
- Auxiliar aqueles que necessitam de ajuda nas pequenas tarefas do dia a dia…

Neste Natal, o cabaz, que queremos apresentar, cheio de bons frutos, terá de ser “esvaziado”. Procuraremos que esse “vazio” aberto se encha de boas obras (expressas nos rolos de papel) e se torne assim “a manjedoura”, o lugar onde se alberga a nossa salvação.
O cabaz familiar esvaziado no cabaz paroquial e este esvaziado na ajuda às famílias tornar-se-á então a manjedoura que abriga a vida d’Aquele pelo Qual todos somos salvos: “um recém-nascido, envolto em faixas e deposto numa manjedoura” (Lc 2,12).                                    

Intenções para a Eucaristia de 6 de Dezembro (10h)

Manuel de Araújo Barbosa;
Alexandre Medon e filhos;
João de Jesus Pinto, de Requim, mãe e sogros;
Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós;
Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho;
Maria Rosa Leal Pinheiro;
Emídio luís, esposa e filho;
António Pinto Melo;
Alexandre da Silva Azeredo;
Ricardo Luís, Palmira Pereira de Jesus e filha;
Joaquina da Silva Madureira (falecida na Fundação St.º António) e marido.