27 de Dezembro
“Porque
me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?”
As leituras deste domingo
complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das
quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros,
sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.
O Evangelho sublinha,
sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projeto de Deus tem de ser a prioridade
de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem
submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projeto que
Deus tem para cada pessoa.
A segunda leitura sublinha a
dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e
aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos
os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas
atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta,
de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os
pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.
“porque me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu
Pai?”
Deus é o verdadeiro Pai de
Jesus. as exigências de Deus são, para Jesus, a prioridade fundamental, que
ultrapassa qualquer outra exigência. A sua missão – a missão que o Pai Lhe
confia – vai obrigá-l’O a romper os laços com a própria família.
Lucas apresenta aqui a chave
para entender toda a vida de Jesus: Ele veio ao mundo por mandato de Deus Pai e
com um projeto de salvação/libertação. Àqueles que se perguntam porque deve o
Messias percorrer determinado caminho, Lucas responde: porque é a vontade do
Pai. Foi para cumprir a vontade do Pai que Jesus veio ao nosso encontro e
entrou na nossa história.
A “declaração de independência”
de Jesus pode ajudar-nos a compreender que a família não é o lugar fechado,
onde cada pessoa cresce em horizontes limitados e fechados, mas é o lugar onde
nos abrimos ao mundo e aos outros, onde nos armamos para partir à conquista do
mundo que nos rodeia.
Liturgia da Palavra do Domingo da Sagrada Família
de Jesus, Maria e José
I Leitura Sir
3, 3-7.14-17a (gr. 2-6.12-14)
«Aquele
que teme a Deus honra os seus pais»A palavra de Deus faz o elogio da vida
familiar. O Filho de Deus, ao fazer-Se homem, quis nascer e viver numa família
humana. Foi ela a primeira família cristã, modelo, a seu modo, de todas as
demais. O amor de Deus em todos os membros de uma família é condição
fundamental para o crescimento, em paz, de todos os que nela nascem e vivem,
como no quadro que o sábio nos apresenta nesta leitura.
Salmo 127 (128)
Ditosos os que temem
o Senhor, ditosos os que seguem os seus caminhos.
II Leitura Col 3,
12-21
A vida doméstica no Senhor.Desde o princípio que os
cristãos compreenderam que a sua fé se deve manifestar em toda a sua vida e
muito particularmente na vida de família; esta pode ter sempre diante dos olhos
a Sagrada Família de Nazaré, que constituiu a melhor experiência do que devem
ser as nossas famílias.
Aclamação ao
Evangelho Col 3, 15a.16a
Reine em vossos
corações a paz de Cristo, habite em vós a sua palavra.
Evangelho
Lc 2, 41-52
Jesus é encontrado por seus pais no meio dos
doutores
Um dos poucos episódios que os Evangelhos nos
contam da vida da Sagrada Família de Nazaré mostra-nos a orientação profunda de
Jesus para o Pai celeste e a descoberta progressiva que Maria e José iam
fazendo da pessoa e do mistério de Jesus. Assim há de ser o progresso contínuo da
vida da família cristã, vivida ela também sempre em relação a Jesus.
Preparando a Liturgia para o
Domingo da Epifania do Senhor - Solenidade
Is 60, 1-6
«Brilha sobre ti a glória do Senhor.»
Salmo 71 (72)
Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra.Ef 3, 2-3a.5-6 Os gentios recebem a mesma herança prometida
Mt 2, 1-12 «Viemos do Oriente adorar o Rei»
Palavra Deus para a Semana de 28 de Dezembro a 2 de Janeiro
28 Segunda
Mal 3, 1-4. 23-24 - Salmo 24 (25) - Lc 1, 57-66
Reine em vossos corações a paz de Cristo, habite em vós a sua palavra.
29 Terça
1 Jo 2, 3-11 - Salmo 95 (96) - Lc 2, 22-35
Luz para se revelar às nações e glória do vosso povo Israel.
30 Quarta 1 Jo 2, 12-17 - Salmo 95 (96) - Lc 2, 36-40
Ó Rei das nações e Pedra angular da Igreja,
vinde salvar o homem que formastes do pó da terra.
31 Quinta
1 Jo 2, 18-21 - Salmo 95 (96) - Jo 1, 1-18
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Àqueles que O receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus
1 Sexta
Num 6, 22-27 - Sal 66 (67) - Gal 4, 4-7 - Lc 2, 16-21
Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por seu Filho.
2 Sábado
1 Jo 2, 22-28 - Salmo 97 (98) - Jo 1, 19-28
Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por seu Filho.
28 Domingo
Mal 3, 1-4. 23-24 - Salmo 24 (25) - Lc 1, 57-66
Reine em vossos corações a paz de Cristo, habite em vós a sua palavra.
Caminhada de Advento – Natal – 2015-2016
Há mais alegria em dar (-se)! (At 20,35)
Felizes os misericordiosos! (Mt 5,7)
Sagrada Família
“Como eleitos de Deus,
santos e prediletos, revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade,
humildade, mansidão e paciência” (Cl 3,12)!
Família
Dar o Menino Jesus a beijar.
Agradece!
Partilha, com amigos e vizinhos
uma foto de família, etc…
Sagrada Família de Jesus, Maria e José
Foi no quadro comum duma família humana que se
realizou o mistério da Encarnação, pelo qual Deus feito Homem habita entre os
homens. É por isso que, neste clima de Natal, a Igreja honra esta família de
obscuro artista de aldeia, em cujo seio decorreram os anos íntimos e
silenciosos da infância e da juventude de Jesus e que se tornou modelo de toda
a família e de toda a sociedade.
Nos nossos dias, passa a família por transformações
profundas, que lhe alteram o rosto que estávamos habituados a contemplar. Contudo,
a comunidade familiar, nascida da instituição divina que é o matrimónio, mantém
todo o seu valor. A experiência dos países, onde se levou ao máximo a
socialização e os estudos da psicanálise mostram a importância decisiva da
família para a vida de todo o homem.
Nesta Família tão santa, quer pelas pessoas que a
integram, quer pela sua singular missão, quer ainda pelo seu género de vida,
têm todas as famílias cristãs um modelo perfeito de amor, de união e paz.
Seguindo-o, os cristãos «superando as dificuldades, proverão às necessidades e
vantagens da família, de acordo com os novos tempos» (GS. 52). E a vida
familiar, assim iluminada e protegida, continuará a modelar os homens à imagem
de Cristo e a encaminhá-los para a família do Céu.
Intenções para a Eucaristia de 3 de Janeiro (10h)
Belmiro da Silva e Sousa, pais, sogros e neto;
João de Jesus Pinto, de Requim, mãe e sogros;
Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós;
Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho.
SEGUNDA-FEIRA, 4º dia da Oitava do Natal
Santos Inocentes, mártires – FESTA
Festa dos
Santos Inocentes mártires, os meninos que foram mortos em Belém de Judá pelo
ímpio rei Herodes, para que perecesse com eles o Menino Jesus que os Magos
tinham adorado. Foram honrados como mártires desde os primeiros séculos da
Igreja e primícias de todos os que derramariam o sangue por Deus e o Cordeiro.
SEXTA-FEIRA Oitava do Natal do Senhor
Santa Maria, mãe de Deus – Solenidade
Na Oitava do
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo e dia da sua Circuncisão, a solenidade de
Santa Maria, Mãe de Deus, que no Concílio de Éfeso os Padres aclamaram como
Theotókos, porque nela o Verbo Se fez carne e habitou entre os homens o Filho
de Deus, príncipe da paz, a quem foi dado o Nome que está acima de todos os
nomes.
SÁBADO do Tempo do Natal
SS. Basílio Magno e Gregório de Nazianzo, bispos e doutores da Igreja – MO
Basílio,
bispo de Cesareia da Capadócia, hoje Nenizi, na Turquia, denominado Magno pela
sua doutrina e sabedoria, ensinou aos monges a meditação da Sagrada Escritura e
o trabalho na obediência e na caridade fraterna, ordenando a sua vida monástica
segundo uma regra que ele próprio compôs. Instruiu os fiéis com excelentes
obras escritas e dedicou-se ao cuidado pastoral dos pobres e dos enfermos.
Morreu no primeiro dia de Janeiro.
Gregório, seu
amigo, bispo de Sásima, depois bispo de Constantinopla, finalmente bispo de
Nazianzo, também na atual Turquia, defendeu com grande ardor a divindade do
Verbo, pelo que foi também chamado o Teólogo. A Igreja alegra-se com a memória
conjunta destes grandes santos doutores.