A liturgia deste domingo
propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades
familiares… Como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas
famílias devem viver numa atenção constante aos desafios de Deus e às
necessidades dos irmãos.
A segunda leitura sublinha
a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e
aceitaram ser “Homem Novo”. Esse amor deve atingir, de forma muito especial,
todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em
determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de
serviço.
A primeira leitura
apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter
para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda
leitura.
O Evangelho põe-nos diante
da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena
mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na
vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e
Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no
futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença
libertadora de Deus no meio dos homens.
Jesus é o Deus que vem ao
encontro dos homens com uma missão que lhe foi confiada pelo Pai. O objetivo de
Jesus é cumprir integralmente o projeto do Pai… E esse projeto passa por levar
os homens da escravidão para a liberdade e em apresentar a proposta de salvação
de Deus a todos os povos da terra, mesmo àqueles que não pertencem
tradicionalmente à comunidade do Povo de Deus.
Liturgia da Palavra do Domingo da Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José
I Leitura Sir 3, 3-7.14-17a (gr.
2-6.12-14)
«Aquele
que teme a Deus honra os seus pais»
A
palavra de Deus faz o elogio da vida familiar. O Filho de Deus, ao fazer-Se
homem, quis nascer e viver numa família humana. Foi ela a primeira família
cristã, modelo, a seu modo, de todas as demais. O amor de Deus em todos os
membros de uma família é condição fundamental para o crescimento, em paz, de
todos os que nela nascem e vivem, como no quadro que o sábio nos apresenta
nesta leitura.
Salmo 127
(128)
Ditosos os que temem o Senhor,
ditosos os que seguem os seus caminhos
II Leitura: Col 3, 12-21
A vida doméstica no Senhor
Desde o princípio que os cristãos compreenderam que a sua fé
se deve manifestar em toda a sua vida e muito particularmente na vida de
família; esta pode ter sempre diante dos olhos a Sagrada Família de Nazaré, que
constituiu a melhor experiência do que devem ser as nossas famílias.
Aclamação ao Evangelho Col 3,
15a.16a
Reine em vossos corações a paz de Cristo,
habite em vós a sua palavra.
Evangelho Lc 2, 22-40
«O
Menino crescia, e enchia-Se de sabedoria»
No episódio do “Evangelho da Infância” deste Domingo,
Lucas apresenta-nos uma família – a Sagrada Família – que vive atenta aos
apelos de Deus e que se empenha em cumprir cuidadosamente os preceitos do
Senhor. Trata-se, na perspetiva de Lucas, de uma família que escuta a Palavra
de Deus e que constrói a sua existência ao ritmo da Palavra de Deus e dos
desafios de Deus. Maria e José perceberam provavelmente que uma família que
escuta a Palavra de Deus e que procura responder aos desafios postos por essa
Palavra é uma família feliz, que encontra na Palavra indicações seguras acerca
do caminho que deve percorrer e que se constrói sobre a rocha firme dos valores
eternos.
Que importância é que a Palavra de Deus assume na vida
das nossas famílias? Procuramos que cada membro das nossas famílias cresça numa
progressiva sensibilidade à Palavra de Deus e aos desafios de Deus? Encontramos
tempo para reunir a família à volta da Palavra de Deus e para partilhar, em
família, a Palavra de Deus?
Nas nossas famílias cristãs há normalmente uma
legítima preocupação com o proporcionar a cada criança condições ótimas de
vida, de educação, de acesso à instrução e aos cuidados essenciais…
Haverá
sempre uma preocupação semelhante no que diz respeito à formação para a fé e em
proporcionar aos filhos uma verdadeira educação para a vida cristã e para os
valores de Jesus Cristo? Os pais cristãos preocupam-se sempre em proporcionar
aos seus filhos um exemplo de coerência com os compromissos assumidos no dia do
Batismo? Preocupam-se em ser os primeiros catequistas dos próprios filhos,
transmitindo-lhes os valores do Evangelho? Preocupam-se em acompanhar e em
potenciar a formação e a caminhada catequética dos próprios filhos, em
inseri-los numa comunidade de fé, em integrá-los na família de Jesus, em
consagrá-los ao serviço de Deus?Palavra de Deus para a semana de 29 de dezembro a 3 de janeiro
29
Seg
S. TOMÁS BECKET, bispo e mártir
1 Jo 2, 3-11 - Salmo 95 (96) - Lc 2,
22-35
Luz para se revelar às nações e glória do vosso povo Israel.
30
Ter
1 Jo 2, 12-17 - Salmo 95 (96) - Lc 2,
36-40
Santo é o dia que nos trouxe a luz. Vinde adorar o Senhor.
Hoje, uma grande luz desceu sobre a terra.
31
Qua
S. SILVESTRE I, papa
1 Jo 2, 18-21 - Salmo 95 (96) - Jo 1,
1-18
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Àqueles que O receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de
Deus.
1
Qui
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS – SOLENIDADE
Num 6, 22-27 - Salmo 66 - Gal 4, 4-7 -
Lc 2, 16-21
Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por seu Filho.
2
Sex
SS. Basílio Magno e Gregório de Nazianzo, bispos e doutores da Igreja
– MO
1 Jo 2, 22-28 - Salmo 97 (98) - Jo 1,
19-28
Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por seu Filho.
3
Sáb
Santíssimo Nome de Jesus – MF
1 Jo 2, 29 – 3, 6 - Salmo 97 (98) - Jo
1, 29-34
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Àqueles que O receberam
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus
29
Seg
|
S. TOMÁS BECKET, bispo e mártir
1 Jo 2, 3-11 - Salmo 95 (96) - Lc 2,
22-35
Luz para se revelar às nações e glória do vosso povo Israel.
|
30
Ter |
1 Jo 2, 12-17 - Salmo 95 (96) - Lc 2,
36-40
Santo é o dia que nos trouxe a luz. Vinde adorar o Senhor.
Hoje, uma grande luz desceu sobre a terra.
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31
Qua
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S. SILVESTRE I, papa
1 Jo 2, 18-21 - Salmo 95 (96) - Jo 1,
1-18
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Àqueles que O receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de
Deus.
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1
Qui
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SANTA MARIA, MÃE DE DEUS – SOLENIDADE
Num 6, 22-27 - Salmo 66 - Gal 4, 4-7 -
Lc 2, 16-21
Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por seu Filho.
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2
Sex
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SS. Basílio Magno e Gregório de Nazianzo, bispos e doutores da Igreja
– MO
1 Jo 2, 22-28 - Salmo 97 (98) - Jo 1,
19-28
Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por seu Filho.
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3
Sáb
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Santíssimo Nome de Jesus – MF
1 Jo 2, 29 – 3, 6 - Salmo 97 (98) - Jo
1, 29-34
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Àqueles que O receberam
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus
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PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO DA SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR
Is
60, 1-6 Brilha sobre
ti a glória do Senhor
Salmo
71 (72) Virão
adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra.
Ef
3, 2-3a.5-6 Os gentios
recebem a mesma herança prometida
Mt
2, 1-12 Viemos do
Oriente adorar o Rei
Intenções para a Eucaristia de 28 de dezembro (10:00h)
Manuel Vieira Ribeiro; Albano Ferraz, do Carreiro; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Alfredo da Fonseca Soares; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; Manuel Pinto da Costa; José de Araújo; Pais e padrinhos de António Pedro, das Lapas
Intenções para a Eucaristia de 1 de janeiro (10:00h)
7.º dia por Fernando Pinto Melo e Alexandre Joaquim Soares; Desidério Luís
Intenções para a Eucaristia de 3 de janeiro (18:30h)
João de Jesus Pinto, de Requim, mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; Antero Pinto; Maria Rosa Leal Pinheiro; Maria da Graça da Glória, marido e filho; Emídio Luís, Maria da Conceição Alves e filho; António Pinto Melo; Maria da Conceição Leal Pinto; António Soares de Moura e pais de Maria Elisa; Aniv. Fal. de José de Araújo
Agenda
1 jan
- Santa Maria Mãe de Deus - Solenidade - Eucaristia, igreja, 10:00h
3 jan
- Oração de Vésperas 1º Sábado, igreja, 18:00h
- Epifania do Senhor - Solenidade - Eucaristia, igreja, 18:30h
1 de janeiro SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
Dia Mundial da Paz
Neste
dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas
importantes.
Celebra-se,
em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a
contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projeto de
Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador.
Celebra-se,
em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos
homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo.
Celebra-se,
finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida
de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua
bênção e nos oferece a vida em plenitude.
Maria,
a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que
é sensível aos projetos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que
aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na
concretização do projeto divino de salvação para o mundo.
1 jan
- Santa Maria Mãe de Deus - Solenidade - Eucaristia, igreja, 10:00h
3 jan
- Oração de Vésperas 1º Sábado, igreja, 18:00h
- Epifania do Senhor - Solenidade - Eucaristia, igreja, 18:30h
1 de janeiro SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
Dia Mundial da Paz
Neste
dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas
importantes.
Celebra-se,
em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a
contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projeto de
Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador.
Celebra-se,
em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos
homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo.
Celebra-se,
finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida
de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua
bênção e nos oferece a vida em plenitude.
Maria,
a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que
é sensível aos projetos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que
aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na
concretização do projeto divino de salvação para o mundo.