preparará um banquete
e enxugará as lágrimas de todas as faces
A liturgia do 28º Domingo
do Tempo Comum utiliza a imagem do “banquete” para descrever esse mundo de
felicidade, de amor e de alegria sem fim que Deus quer oferecer a todos os seus
filhos.
Na primeira leitura, Isaías anuncia o
“banquete” que um dia Deus, na sua própria casa, vai oferecer a todos os Povos.
Trata-se, portanto, de uma iniciativa de Deus no sentido de estabelecer laços
“de família” com a humanidade inteira. Acolher o convite de Deus e participar
nesse “banquete” é aceitar viver em comunhão com Deus. Dessa comunhão
resultará, para o homem, a felicidade total, a vida em abundância.
Na segunda leitura, Paulo
apresenta-nos um exemplo concreto de uma comunidade que aceitou o convite do
Senhor e vive na dinâmica do Reino: a comunidade cristã de Filipos. É uma
comunidade generosa e solidária, verdadeiramente empenhada na vivência do amor
e em testemunhar o Evangelho diante de todos os homens. A comunidade de Filipos
constitui, verdadeiramente, um exemplo que as comunidades do Reino devem ter
presente.
O Evangelho sugere que é preciso “agarrar” o
convite de Deus. Os interesses e as conquistas deste mundo não podem
distrair-nos dos desafios de Deus. A opção que fizemos no dia do nosso baptismo
não é “conversa fiada”; mas é um compromisso sério, que deve ser vivido de
forma coerente. Quem
foi baptizado e aderiu ao “banquete” do Reino, mas recusou o traje do amor, da
partilha, do serviço, da misericórdia, do dom da vida e continua vestido de
egoísmo, de arrogância, de orgulho, de injustiça, não pode participar na festa
do encontro e da comunhão com Deus. Deus chamou todos os homens e mulheres para
participarem no “banquete”; mas só serão admitidos aqueles que responderem ao
convite e mudarem completamente a sua vida.
Liturgia da Palavra do Domingo XXVIII do Tempo Comum
I Leitura Is 25, 6-10a
«O
Senhor preparará um banquete e enxugará as lágrimas de todas as faces»
O
banquete é, com frequência, na Sagrada Escritura, figura da reunião dos homens
no reino de Deus. Assim como também hoje se lê em Isaías, aí o banquete é o
lugar de encontro de todos os povos, todos eles chamados à comunhão na montanha
onde o Senhor habita, o Monte Sião, figura da Igreja de Cristo.
Salmo 22
(23)
Habitarei para sempre na casa do Senhor.
II Leitura: Filip 4, 12-14.19-20
«Tudo posso n’Aquele que me conforta»
A experiência da prisão serviu a São Paulo para ele sentir
mais profundamente que Cristo era tudo na vida; e por isso, ao mesmo tempo que
agradece aos destinatários da sua carta o que eles lhe tinham enviado, afirma
que em Cristo encontra toda a sua força e confiança.
Aclamação ao Evangelho Ef 1, 17-18
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo ilumine os olhos do
nosso coração,
para sabermos a que esperança fomos chamados.
Evangelho: Mt 22, 1-14
«Convidai para as bodas todos os que encontrardes»
Uma vez
mais, a parábola do banquete serve para simbolizar o reino de Deus. Jesus
anuncia aos seus ouvintes que o Evangelho, por eles rejeitado, vai ser
anunciado a outros, e, destes, muitos o hão-de aceitar. Não é já a raça de
Abraão segundo a carne que há-de encher a sala do banquete, mas todos aqueles
que, pela fé, se hão-de tornar filhos de Abraão. A todos os povos se abrem as
portas do reino dos Céus.
A imagem do “banquete” para o qual Deus convida “todos
os povos” aponta para essa realidade de comunhão, de festa, de amor, de
felicidade que Deus, insistentemente nos oferece. Nunca será de mais recordar
isto: Deus tem um projecto de vida, que quer oferecer a todos os homens, sem
excepção. Não somos “filhos de um deus menor”, pobre humanidade abandonada à
sua sorte, perdida num universo hostil e condenada ao nada; somos pessoas a
quem Deus ama, a quem Ele convida para integrar a sua família e a quem Ele
oferece a vida plena e definitiva. A consciência desta realidade deve iluminar
a nossa existência e encher de serenidade, de esperança e de confiança a nossa
caminhada nesta terra. A nossa finitude, as nossas limitações, os nossos medos
e misérias não são a última palavra da nossa existência; mas caminhamos todos
ao encontro da festa definitiva que Deus prepara para todos os que aceitam o
seu dom.
Ao homem basta-lhe aceitar o convite de Deus para ter
acesso a essa festa de vida eterna. Aceitar o convite de Deus significa
renunciar ao egoísmo, ao orgulho e à auto-suficiência e conduzir a existência
de acordo com os valores de Deus; aceitar o convite de Deus implica dar
prioridade ao amor, testemunhar os valores do Reino e construir, já aqui, uma
nova terra de justiça, de solidariedade, de partilha, de amor.
No dia do nosso
Baptismo, aceitamos o convite de Deus e comprometemo-nos com Ele… A nossa vida tem sido coerente com essa opção?
Palavra de Deus para a semana de 13 a 18 de outubro
13
Seg
Gal 4,
22-24. 26-27. 31 – 5, 1 - Salmo 112 (113) - Lc 11, 29-32
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os
vossos corações.
14
Ter
S. Calisto I, papa e mártir – MF
Gal 5, 1-6
- Salmo 118 (119) - Lc 11, 37-41
A palavra de Deus é viva e eficaz,
conhece os pensamentos e intenções do coração.
15
Qua
S. Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja – MO
Gal 5,
18-25 - Salmo 1 - Lc 11, 42-46
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.
16
Qui
S. Hedwiges, religiosa – MF S. Margarida Maria Alacoque, virgem –
MF
Ef 1, 1-10
- Salmo 97 (98) - Lc 11, 47-54
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor:
ninguém vai ao Pai senão por Mim
17
Sex
S. Inácio de Antioquia, bispo e mártir – MO
Ef 1,
11-14 - Salmo 32 (33) - Lc 12, 1-7
Desça sobre nós a vossa bondade, porque em Vós
esperamos, Senhor.
18
Sáb
S. Lucas, Evangelista – FESTA
2 Tim 4,
9-17b - Salmo 144 - Lc 10, 1-9.
Eu vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça.
13
Seg
|
Gal 4,
22-24. 26-27. 31 – 5, 1 - Salmo 112 (113) - Lc 11, 29-32
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os
vossos corações.
|
14
Ter |
S. Calisto I, papa e mártir – MF
Gal 5, 1-6
- Salmo 118 (119) - Lc 11, 37-41
A palavra de Deus é viva e eficaz,
conhece os pensamentos e intenções do coração.
|
15
Qua
|
S. Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja – MO
Gal 5,
18-25 - Salmo 1 - Lc 11, 42-46
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.
|
16
Qui
|
S. Hedwiges, religiosa – MF S. Margarida Maria Alacoque, virgem –
MF
Ef 1, 1-10
- Salmo 97 (98) - Lc 11, 47-54
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor:
ninguém vai ao Pai senão por Mim
|
17
Sex
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S. Inácio de Antioquia, bispo e mártir – MO
Ef 1,
11-14 - Salmo 32 (33) - Lc 12, 1-7
Desça sobre nós a vossa bondade, porque em Vós
esperamos, Senhor.
|
18
Sáb
|
S. Lucas, Evangelista – FESTA
2 Tim 4,
9-17b - Salmo 144 - Lc 10, 1-9.
Eu vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça. |
PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO XXIX DO TEMPO COMUM
Is
45, 1.4-6 «Tomei Ciro
pela mão direita para subjugar diante dele as nações»
Salmo
95 (96) Aclamai a
glória e o poder do Senhor.
1
Tes 1, 1-5b «Recordamos a
vossa fé, caridade e esperança»
Mt
22, 15-21 «Dai a César
o que é de César e a Deus o que é de Deus»
Intenções para a Eucaristia de 11 de outubro (18:00h)
António da Silva Luís, do Lameu; António Pereira da Silva Guimarães; Luísa Pereira e marido, do Alto; Familiares de António Casimiro Almeida e de Madalena Teixeira de Almeida; Carlos André; Antero Madureira; José Gomes de Araújo; Rosa de Jesus Carneiro e Martinho Pinto, de Vila
António da Silva Luís, do Lameu; António Pereira da Silva Guimarães; Luísa Pereira e marido, do Alto; Familiares de António Casimiro Almeida e de Madalena Teixeira de Almeida; Carlos André; Antero Madureira; José Gomes de Araújo; Rosa de Jesus Carneiro e Martinho Pinto, de Vila
Intenções para a Eucaristia de 18 de outubro (18:00h)
Manuel
Duarte Moreira; Albino Vieira, de Carvalho de Vila; 2.º Aniv. Falecimento de
José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Maria da Conceição Soares; Maria da
Conceição Moreira, de Vila; José de Azeredo e Silva; Manuel da Silva Pinto;
Associados da Mensagem de Fátima
Manuel Duarte Moreira; Albino Vieira, de Carvalho de Vila; 2.º Aniv. Falecimento de José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Maria da Conceição Soares; Maria da Conceição Moreira, de Vila; José de Azeredo e Silva; Manuel da Silva Pinto; Associados da Mensagem de Fátima
Agenda
18 out
- Início da Catequese Infantil e da Adolescência, igreja, 17:30h
- Eucaristia, igreja, 18:00h
- Adoração ao Santíssimo Sacramento, igreja, 15:00h
Os convidados que não aceitaram o convite representam
aqueles que estão demasiado preocupados a dirigir uma empresa de sucesso, ou a
escalar a vida a pulso, ou a conquistar os seus cinco minutos de fama, ou a
impor aos outros os seus próprios esquemas e projectos, ou a explorar o bem
estar que o dinheiro lhes conquistou e não têm tempo para os desafios de Deus.
Vivemos obcecados com o imediato, o politicamente correcto, o palpável, o
material, e prescindimos dos valores eternos, duradouros, exigentes, que exigem
o dom da própria vida. A questão é: onde é que está a verdadeira felicidade?
Nos valores do Reino, ou nesses valores efémeros que nos absorvem e nos
dominam?
Os convidados que não aceitaram o convite representam
também aqueles que estão instalados na sua auto-suficiência, nas suas certezas,
seguranças e preconceitos e não têm o coração aberto e disponível para as
propostas de Deus. Trata-se, muitas vezes, de pessoas sérias e boas, que se
empenham seriamente na comunidade cristã… Mas “nunca se enganam e raramente têm
dúvidas”; sabem tudo sobre Deus, já construíram um deus à medida dos seus
interesses, desejos e projetos e não se deixam questionar nem interpelar.
Os convidados que aceitaram o convite representam
todos aqueles que, apesar dos seus limites e do seu pecado, têm o coração
disponível para Deus e para os desafios que Ele faz. Percebem os limites da sua
miséria e finitude e estão permanentemente à espera que Deus lhes ofereça a
salvação. São humildes, pobres, simples, confiam em Deus e na salvação que Ele
quer oferecer a cada homem e a cada mulher e estão dispostos a acolher os
desafios de Deus.
A
parábola do homem que não vestiu o traje apropriado convida-nos a considerar
que a salvação não é uma conquista, feita de uma vez por todas, mas um SIM a Deus
sempre renovado, e que implica um compromisso real, sério e exigente com os
valores de Deus. Implica uma opção coerente, contínua, diária com a opção que
eu fiz no Baptismo… Não é um compromisso de “meias tintas”, de tentativas
falhadas, de “tanto se me dá como se me deu”; mas é um compromisso sério e
coerente com essa vida nova que Jesus me apresentou.