A liturgia do 19º Domingo
do Tempo Comum tem como tema fundamental a
revelação de Deus. Fala-nos
de um Deus apostado em percorrer, de braço dado com os homens, os caminhos da
história.
A primeira leitura convida
os crentes a regressarem às origens da sua fé e do seu compromisso, a fazerem
uma peregrinação ao encontro do Deus da comunhão e da Aliança. O encontro com
esse Deus que Se manifesta no silêncio, na intimidade, na simplicidade, na
humildade, na interioridade do coração do homem leva à ação: o encontro com
Deus conduz sempre o homem a um empenho concreto e a um compromisso com o
mundo.
A segunda leitura sugere
que esse Deus, apostado em vir ao encontro dos homens e em revelar-lhes o seu
rosto de amor e de bondade, tem uma proposta de salvação que oferece a todos.
Deus é eternamente fiel às suas promessas e nunca falha. Paulo convida-nos a
estarmos atentos às manifestações desse Deus e a não perdermos as oportunidades
de salvação que Ele nos oferece.
O Evangelho apresenta-nos
uma reflexão sobre a caminhada histórica dos discípulos, enviados à “outra
margem” a propor aos homens o banquete do Reino. Nessa “viagem”, a comunidade
do Reino não está sozinha, à mercê das forças da morte: em Jesus, o Deus do
amor e da comunhão vem ao encontro dos discípulos, estende-lhes a mão, dá-lhes
a força para vencer a adversidade, a desilusão, a hostilidade do mundo. Os discípulos
são convidados a reconhecê-l’O, a acolhê-l’O e a aceitá-l’O como “o Senhor”.
“Tu és verdadeiramente o
Filho de Deus”! Esta confissão reflete a fé dos verdadeiros discípulos, que veem
em Jesus o Deus que vence o “mar”, o Senhor da vida e da história que acompanha
a caminhada dos seus, que lhes dá a força para vencer as forças da opressão e
da morte, da
frustração, do desânimo, da desilusão, que lhes estende a mão quando eles estão
desanimados e com medo e que não os deixa afundar.
Liturgia da Palavra do Domingo XIX do Tempo Comum
I Leitura 1 Reis 19, 9a.11-13a
«Sai
e permanece no monte à espera do Senhor»
A
descoberta de Deus deixa sempre o homem penetrado de um santo temor. Quer Deus
Se revele no rugido do vento, no tremor de terra e no trovão, como no Sinai,
quer na brisa suave, como hoje a Elias, a sua presença há-de provocar sempre no
homem o sentimento profundo que Pedro experimentou quando o Senhor lhe estendeu
a mão no mar e o salvou.
Salmo Salmo 84 (85)
Mostrai-nos, Senhor,
o vosso amor e dai-nos a vossa salvação.
II Leitura: Rom 9, 1-5
«Quisera eu próprio ser separado de Cristo por amor dos meus
irmãos»
A situação e o destino do povo judeu, do meio do qual veio
Jesus, povo a quem Deus fez as suas promessas, é para S. Paulo motivo de grande
mágoa e um mistério que não sabe explicar. Mas espera que, um dia, também eles
venham a fazer parte do povo de Deus.
Aclamação ao Evangelho Salmo 129 (130)
Eu confio no Senhor, a minha alma espera na sua palavra.
Evangelho: Mt 14, 22-33
«Manda-me ir ter contigo sobre as águas»
A descoberta que os Apóstolos fizeram de que Jesus era
o Todo-Poderoso encheu-os, a princípio, de assombro e até de medo. Mas, num
segundo momento, Pedro teve o desejo de fazer a mesma experiência do Mestre:
andar sobre as águas. Todavia a fé não lhe foi bastante. É assim, pouco a
pouco, experiência a experiência, que a fé vai lançando raízes profundas no
coração.
ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA, 15 de agosto
Nota Histórica
Ao terminar a Sua missão na terra, Maria, a Imaculada
Mãe de Deus, «foi elevada em corpo e alma à glória do céu» (Pio XII), sendo
assim a primeira criatura humana a alcançar a plenitude da salvação.
Esta glorificação de Maria é uma consequência natural
da Sua Maternidade divina: Deus «não quis que conhecesse a corrupção do túmulo
Aquela que gerou o Senhor da vida».
É também o fruto da íntima e profunda união existente
entre Maria e a Sua missão e Cristo e a Sua obra salvadora. Plenamente unida a
Cristo, como Sua Mãe e Sua serva humilde, associada, estreitamente a Ele, na
humilhação e no sofrimento, não podia deixar de vir a participar do mistério de
Cristo ressuscitado e glorificado, numa conformação levada até às últimas
consequências. Por isso, Maria é «elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por
Deus como Rainha, para assim Se conformar mais plenamente com Seu Filho, Senhor
dos senhores e vencedor do pecado e da morte» (LG. 59).
Este privilégio, concedido à Virgem Imaculada,
preservada e imune de toda a mancha da culpa original, é «Sinal» de esperança e
de alegria para todo o Povo de Deus, que peregrina pela terra em luta com o
pecado e a morte, no meio dos perigos e dificuldades da vida. Com efeito, a Mãe
de Jesus, «glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se
há de consumar no século futuro» (LG. 68).
O triunfo de Maria, mãe e filha da Igreja, será o
triunfo da Igreja, quando, juntamente com a Humanidade, atingir a glória plena,
de que Maria goza já.
A Assunção de Maria ao Céu, em corpo e alma, é a
garantia de que o homem se salvará todo: também o nosso corpo ressuscitará! A
Assunção de Maria é o penhor seguro de que o homem triunfará da morte!
Palavra de Deus para a semana de 11 a 16 de agosto
11
Seg
S. Clara, virgem – MO
Ez 1, 2-5.
24-28c - Salmo 148 - Mt 17, 22-27
Deus chamou-nos por meio do Evangelho,
para tomar parte na glória de Nosso Senhor Jesus
Cristo
12
Ter
S. Joana Francisca de Chantal, religiosa – MF
Ez 2, 8 –
3, 4 - Salmo 118 (119) - Mt 18, 1-5. 10. 12-14
Tomai o meu jugo sobre vós, diz o Senhor,
e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração.
13
Qua
S. Ponciano, papa, e S. Hipólito, presbítero, mártires
– MF
Ez 9, 1-7;
10, 18-22 - Salmo 112 (113) - Mt 18, 15-20
Em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo
e confiou-nos a palavra da reconciliação
14
Qui
S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir – MO
Ez 12,
1-12 - Salmo 77 (78) - Mt 18, 21 – 19, 1
Fazei brilhar sobre mim a vossa face
e dai-me a conhecer os vossos decretos.
15
Sex
ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA – SOLENIDADE
Ap 11,
19a; 12, 1-6a. 10ab - Salmo 44 (45) - 1 Cor 15, 20-27 - Lc 1, 39-56
Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em
prática.
16
Sáb
S. Estêvão da Hungria – MF
Ez 18,
1-10. 13b. 30-32 - Salmo 50 (51) - Mt 19, 13-15
Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos os mistérios do
reino.
11
Seg
|
S. Clara, virgem – MO
Ez 1, 2-5.
24-28c - Salmo 148 - Mt 17, 22-27
Deus chamou-nos por meio do Evangelho,
para tomar parte na glória de Nosso Senhor Jesus
Cristo
|
12
Ter |
S. Joana Francisca de Chantal, religiosa – MF
Ez 2, 8 –
3, 4 - Salmo 118 (119) - Mt 18, 1-5. 10. 12-14
Tomai o meu jugo sobre vós, diz o Senhor,
e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração.
|
13
Qua
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S. Ponciano, papa, e S. Hipólito, presbítero, mártires
– MF
Ez 9, 1-7;
10, 18-22 - Salmo 112 (113) - Mt 18, 15-20
Em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo
e confiou-nos a palavra da reconciliação
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14
Qui
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S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir – MO
Ez 12,
1-12 - Salmo 77 (78) - Mt 18, 21 – 19, 1
Fazei brilhar sobre mim a vossa face
e dai-me a conhecer os vossos decretos.
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15
Sex
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ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA – SOLENIDADE
Ap 11,
19a; 12, 1-6a. 10ab - Salmo 44 (45) - 1 Cor 15, 20-27 - Lc 1, 39-56
Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em
prática.
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16
Sáb
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S. Estêvão da Hungria – MF
Ez 18,
1-10. 13b. 30-32 - Salmo 50 (51) - Mt 19, 13-15
Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos os mistérios do
reino.
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PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO XX DO TEMPO COMUM
Is
56, 1.6-7 «Conduzirei os filhos dos estrangeiros
ao meu santo monte»
Salmo
66 (67) Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra.
Rom
11, 13-15.29-32 «Os dons e o
chamamento de Deus para com Israel
são
irrevogáveis»
Mt
15, 21-28 «Mulher, é
grande a tua fé»
Intenções para a Eucaristia de 10 de agosto (11:00h)
Ação de Graças a S. Paio;
Manuel Vieira Ribeiro; Alexandre da Silva Azeredo; António da Silva Luís, do
Lameu; Familiares de Madalena Isabel e António Casimiro Almeida; António
Pereira da Silva Guimarães; Luísa Pereira e marido, do Alto; Manuel Joaquim
Teixeira e familiares
Intenções para a Eucaristia de 14 de agosto (19:30h)
Albino Teixeira Pinto e
esposa, de Requim; Maria da Conceição Soares; Carlos André; José de Azeredo e
Silva; Aniversário Falecimento de Manuel Duarte Moreira
Intenções para a Eucaristia de 17 de agosto (10:00h)
Benilde Delfina da Luz Pinto; Pais de António da Luz
Pinto; Joaquim Pinto Vieira e esposa; António da Silva Luís, do Lameu; José
Ferreira Aguiar; Associados da Mensagem de Fátima; Maria da Conceição Moreira,
de Vila; almas do Purgatório
14 ago
- Assunção da Virgem Santa Maria (Vésperas) - Eucaristia, igreja, 19:30h
17 ago
- Eucaristia, igreja, 10:00h
- Adoração ao Santíssimo Sacramento, igreja, 15:00h
A caminhada histórica dos discípulos e o seu
testemunho do banquete do Reino não é um caminho fácil, feito no meio de
aclamações das multidões e dos aplausos unânimes dos homens. A comunidade (o
“barco”) dos discípulos tem de abrir caminho através de um mar de dificuldades,
continuamente batido pela hostilidade dos adversários do Reino e pela recusa do
mundo em acolher os projectos de Jesus. Todos os dias o mundo nos mostra – com
um sorriso irónico – que os valores em que acreditamos e que procuramos testemunhar
estão ultrapassados. Todos os dias o mundo insiste em provar-nos – às vezes com
agressividade, outras vezes com comiseração – que só seremos competitivos e
vencedores quando usarmos as armas da arrogância, do poder, do orgulho, da
prepotência, da ganância…
Jesus diz aos discípulos, tantas vezes desanimados e
assustados: “tende confiança. Sou Eu. Não temais”. Os discípulos sabem, assim,
que não há qualquer razão para se deixarem afundar no desespero e na desilusão.
Mesmo quando a sua fé vacila, eles sabem que a mão de Jesus está lá, estendida,
para que eles não sejam submergidos pelas forças do egoísmo, da injustiça, da
morte. Nada nem ninguém poderá roubar a vida àqueles que lutam para instaurar o
Reino. Jesus, vivo e ressuscitado, não deixa nunca que sejamos vencidos.