guardareis
os
meus mandamentos
Jo 14, 15
A liturgia do 6º Domingo da
Páscoa convida-nos a descobrir a presença – discreta, mas eficaz e
tranquilizadora – de Deus na caminhada histórica da Igreja. A promessa de Jesus
– “não vos deixarei órfãos” – pode ser uma boa síntese do tema.
A primeira leitura mostra a
comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença
libertadora e salvadora na vida dos homens. Avisa, no entanto, que o Espírito
só se manifestará e só atuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé
integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do Pai e de Jesus.
Cada crente precisa de
desenvolver a consciência de que não é um caso isolado, independente, autónomo:
afirmações como “eu cá tenho a minha fé” não fazem sentido, se traduzem a
vontade de percorrer um caminho à margem da comunidade, sem aceitar
confrontar-se com os irmãos… Cada comunidade precisa de desenvolver a
consciência de que não é um grupo autónomo e sem ligações, mas uma parcela de
uma Igreja universal, chamada a viver na comunhão, na partilha, na
solidariedade com todos irmãos que, em qualquer canto do mundo, partilham a
mesma fé.
A segunda leitura exorta os crentes, confrontados
com a hostilidade do mundo, a terem confiança, a darem um testemunho sereno da
sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores.
Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo que os
cristãos têm sempre diante dos olhos.
O Evangelho apresenta-nos
parte do “testamento” de Jesus, na ceia de despedida, em Quinta-feira Santa.
Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito”: Ele conduzirá
a comunidade cristã em direção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão cada vez
mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de
Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer aos homens.
O “caminho” que Jesus propõe aos seus discípulos (o
“caminho” do amor, do serviço, do dom da vida) parece, à luz dos critérios com
que a maior parte dos homens do nosso tempo avaliam estas coisas, um caminho de
fracasso, que não conduz nem à riqueza, nem ao poder, nem ao êxito social, nem
ao bem estar material – afinal, tudo o que parece dar verdadeiro sabor à vida
dos homens do nosso tempo. No entanto, Jesus garantiu-nos que era no caminho do
amor e da entrega que encontraríamos a vida nova e definitiva.
Liturgia da Palavra do Domingo VI da Páscoa
I Leitura Actos 8, 5-8.14-17
«Impunham
as mãos sobre eles e eles recebiam o Espírito Santo»
A
partir de Jerusalém, a Igreja vai dilatar-se pelo mundo ou, de maneira
diferente, os homens começam a entrar na Igreja, à medida que escutam a Palavra
de Deus e a ela se convertem. Isto será fruto da pregação dos mensageiros da
Palavra e da acção do Espírito Santo, que atua nesta Palavra. Continua a ser o
livro dos “Atos dos Apóstolos” que nos dá testemunho desta acção do Espírito de
Deus.
.
Salmo 65
(66)
A terra inteira aclame o Senhor..
II Leitura: 1
Pedro 3, 15-18
«Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito»
Também a palavra de S. Pedro continua a fazer como que uma
catequese mistagógica, isto é, a introduzir-nos no mistério da vida cristã, que
é o mistério da vida de Cristo na vida dos batizados. Cristo morreu, depois de
ter assumido a nossa situação de mortais; mas ressuscitou, e, vencendo assim a
morte, deu-nos a sua vida imortal. Ele é a nossa esperança.
Aclamação ao Evangelho Jo 14, 23
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra.
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada.
Evangelho: Jo 14,
15-21
«Eu
pedirei ao Pai, que vos dará outro Defensor»
Jesus promete aos Apóstolos enviar-lhes o Espírito Santo, que será
neles, ao mesmo tempo, o seu auxiliar e advogado no meio das dificuldades que
hão-de suportar para se manterem fiéis, e o consolador e intercessor nas lutas
que hão-de sofrer para vencerem os obstáculos que lhes advirão da parte do
mundo. Será o Espírito Santo que lhes fará reconhecer o Senhor vivo para além
da morte, na glória da ressurreição.
VI
Domingo da Páscoa: Ter PIEDADE para
SER BOM e BENIGNO
Leitura
Bíblica (Jo 14, 15-17): Jesus
promete o Espírito Santo
«Se me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos, e
Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre
convosco, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê
nem o conhece; vós é que o conheceis, porque permanece junto de vós, e está em
vós».
Breve
reflexão
A Linguagem do Amor é a linguagem que Cristo nos ensina
e nos convida a cultivar, pois quem ama, conhece e permanece junto dos que
vivem à nossa volta e connosco crescem. Quem ama vê-se inundado da presença do
Espírito, do Espírito da Verdade, desse amor eterno e ardente. Será que cultivo
esse amor que me permite ser sinal da presença de Cristo para os outros?
Procuro fortalecer a comunhão? (…).
Oração
Senhor Jesus, Tu que prometeste que não nos deixarias
sós, suscita em mim o dom da PIEDADE, para que pela ação iluminadora do
Espírito Santo, eu encontre a disponibilidade de coração para solidificar a
relação confidente e de confiança Contigo e fraterna com os irmãos. Toca-me o
interior e faz de mim um sinal da tua BONDADE e BENIGNIDADE no meio deste mundo
tantas vezes ferido pela maldade. Conduz-me, Senhor, à bem-aventurança dos
“mansos de coração, porque possuirão a terra”.
Proposta
de actividade: Elabora o teu livro
dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas
escrever o que é para ti a Piedade, a Bondade e a Benignidade.
Dom
do Espírito Santo: PIEDADE
Fruto
do Espírito Santo ou Virtude: BONDADE e BENIGNIDADE
Palavra de Deus para a semana de 16 a 21 de junho
26
Seg
S. Filipe Néri, presbítero – MO
Act 16, 11-15 - Salmo 149 - Jo 15, 26 – 16, 4ª
O Espírito da verdade dará testemunho de Mim, diz o Senhor,
e vós também dareis testemunho.
27
Ter
S. Agostinho de Cantuária, bispo – MF
Act 16, 22-34 - Salmo 137 (138) - Jo 16, 5-11
Eu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade.
28
Qua
Act 17, 15. 22 – 18, 1- Salmo 148 - Jo 16, 12-15
Eu pedirei ao Pai, que vos dará o Espírito Santo,
para estar convosco para sempre.
29
Qui
Act 18, 1-8 - Salmo 97 (98) - Jo 16, 16-20
Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor;
voltarei para junto de vós e exultareis de alegria.
30
Sex
Act 18, 9-18 - Salmo 46 (47) - Jo 16, 20-23a
Cristo tinha de sofrer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória
31
Sáb
Visitação de Nossa Senhora – FESTA
Sof 3, 14-18 ou Rom 12, 9-16b - Salmo Is 12, 2. 3-4bcd. 5-6 - Lc 1, 39-56
Bendita sejais, ó Virgem Santa Maria,
que acreditastes na palavra do Senhor.
26
Seg
|
S. Filipe Néri, presbítero – MO
Act 16, 11-15 - Salmo 149 - Jo 15, 26 – 16, 4ª
O Espírito da verdade dará testemunho de Mim, diz o Senhor,
e vós também dareis testemunho.
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27
Ter |
S. Agostinho de Cantuária, bispo – MF
Act 16, 22-34 - Salmo 137 (138) - Jo 16, 5-11
Eu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade.
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28
Qua
|
Act 17, 15. 22 – 18, 1- Salmo 148 - Jo 16, 12-15
Eu pedirei ao Pai, que vos dará o Espírito Santo,
para estar convosco para sempre.
|
29
Qui
|
Act 18, 1-8 - Salmo 97 (98) - Jo 16, 16-20
Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor;
voltarei para junto de vós e exultareis de alegria.
|
30
Sex
|
Act 18, 9-18 - Salmo 46 (47) - Jo 16, 20-23a
Cristo tinha de sofrer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória |
31
Sáb
|
Visitação de Nossa Senhora – FESTA
Sof 3, 14-18 ou Rom 12, 9-16b - Salmo Is 12, 2. 3-4bcd. 5-6 - Lc 1, 39-56
Bendita sejais, ó Virgem Santa Maria,
que acreditastes na palavra do Senhor.
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PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO VII DA PÁSCOA
Actos
1, 1-11
«Elevou-Se à
vista deles»
Salmo
46 (47)
Ergue-Se
Deus, o Senhor, em júbilo e ao som da trombeta.
Ef
1, 17-23
«Colocou-O à
sua direita nos Céus»
Mt
28, 16-20
Todo o poder
Me foi dado no Céu e na terra»
Intenções para a Eucaristia de 25 de maio (10:00h)
António Pereira de Freitas e esposa; António Carneiro Silva e sogro; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; 30.º dia por José da Silva Pinto; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro; Manuel Alfredo da Fonseca Soares; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; Emídio Ribeiro; Maria de Lourdes de Jesus, marido e filho.Intenções para a Eucaristia de 1 de junho (11:00h)
João de Jesus Pinto, de Requim, mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; Antero Pinto; Maria Rosa Leal Pinheiro.
Agenda
1 a 31 maio
- Meditação do Rosário, Igreja, 20:30h
1 jun
- Eucaristia, Festa da Eucaristia - 1ª Comunhão - igreja, 11:00h
- Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2014, Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro
Às vezes, Deus tem que usar métodos drásticos para nos
obrigar a sair do nosso cantinho cómodo e levar-nos ao compromisso. Muitas
vezes, os aparentes dramas da nossa vida fazem parte dos projetos de Deus. É
necessário aprender a olhar para os acontecimentos da vida com os olhos da fé e
aprender a confiar nesse Deus que, do mal, tira o bem.
A paixão de Jesus continua a acontecer, todos os dias,
na vida de cada um de nós e na vida de tantos irmãos nossos. Sentimo-nos
impotentes face à guerra e ao terrorismo; não conseguimos prever e evitar as
catástrofes naturais; sofremos por causa da injustiça e da opressão; vemos o
mundo construir-se de acordo com critérios de egoísmo e de materialismo; não
podemos evitar a doença e a morte… Acreditamos no “Reino de Deus”, mas ele parece
nunca mais chegar, e caminhamos, desanimados e frustrados, para um futuro que
não sabemos aonde conduzirá a humanidade.
No entanto, nós os crentes temos razões para ter
esperança: Jesus garantiu-nos que não nos deixaria órfãos e que estaria sempre
a nosso lado.