Domingo III da Páscoa
Simão,
filho de João,
tu amas-me?
A liturgia deste 3º Domingo
do Tempo Pascal recorda-nos que a comunidade cristã tem por missão testemunhar
e concretizar o projecto libertador que Jesus iniciou; e que Jesus, vivo e
ressuscitado, acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a
sua presença e orientando-a com a sua Palavra.
A primeira leitura
apresenta-nos o testemunho que a comunidade de Jerusalém dá de Jesus
ressuscitado. Embora o mundo se oponha ao projeto libertador de Jesus
testemunhado pelos discípulos, o cristão deve antes obedecer a Deus do que aos
homens.
A segunda leitura apresenta
Jesus, o “cordeiro” imolado que venceu a morte e que trouxe aos homens a
libertação definitiva; em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a
manifestar diante do “cordeiro” vitorioso a sua alegria e o seu louvor.
O Evangelho apresenta os
discípulos em missão, continuando o projeto libertador de Jesus; mas avisa que
a ação dos discípulos só será coroada de êxito se eles souberem reconhecer o
Ressuscitado junto deles e se deixarem guiar pela sua Palavra.
A mensagem
fundamental que brota deste texto convida-nos a constatar a centralidade de
Cristo, vivo e ressuscitado, na missão que nos foi confiada. Podemos
esforçar-nos imenso e dedicar todas as horas do dia ao esforço de mudar o
mundo; mas se Cristo não estiver presente, se não escutarmos a sua voz, se não
ouvirmos as suas propostas, se não estivermos atentos à Palavra que Ele
continuamente nos dirige, os nossos esforços não farão qualquer sentido e não
terão qualquer êxito duradouro. É preciso ter a consciência nítida de que o
êxito da missão cristã não depende do esforço humano, mas da presença viva do
Senhor Jesus que, continuamente, acompanha os nossos esforços, os anima, os
orienta e que connosco reparte o pão da vida. Quando o cansaço, o sofrimento, o
desânimo tomarem posse de nós, Ele lá estará, dando-nos o alimento que nos
fortalece.
LITURGIA
DA PALAVRA DO DOMINGO III DA PÁSCOA
I Leitura: Actos 5, 27b-32.40b-41
«Somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito
Santo»
Levados, pela segunda vez, diante do Sinédrio, os
Apóstolos, transformados e animados pelo Espírito Santo, dão um corajoso
testemunho acerca de Jesus. Procedendo como cabeça da Igreja, como chefe dos
outros Apóstolos, revestido duma autoridade, que lhe vinha, directamente, de
Cristo, Pedro anuncia a Morte e a Ressurreição de Jesus e proclama que Ele
continua vivo no meio dos homens, como Senhor e Salvador.
Continuar este testemunho de Pedro, através dos
séculos, em todas as circunstâncias históricas, na alegria ou na tribulação,
nisto consiste a vida da Igreja.
Salmo
29
Eu vos louvarei, Senhor, porque me salvastes.
II
Leitura: Ap
5, 11-14
«Digno é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder
e a riqueza»
Com
a Sua Ressurreição, Jesus Cristo foi constituído Senhor de todas as coisas, de
todos os seres espirituais e materiais, mesmo daqueles cuja existência ainda
não conhecemos. Centro de toda a criação, que para Ele ficou orientada, o
Senhor Ressuscitado, confundindo-se agora com a única Majestade de Deus, recebe
o agradecimento e o louvor da assembleia dos santos.
Unindo-se
a este louvor, as nossas assembleias eucarísticas, inundadas de alegria pascal,
testemunham que Jesus Cristo, nosso Deus, é o verdadeiro Senhor da História.
Aclamação
ao Evangelho
Ressuscitou
Jesus Cristo, que criou o universo
e Se
compadeceu do género humano.
Evangelho Jo 21, 1-19
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com os peixes»
Depois de preparar os discípulos,
através da pesca milagrosa realizada pelo grupo chefiado por Pedro e na sua
barca, Jesus determina o lugar, que ele deve ocupar na Sua Igreja,
constituindo-o «Pastor» do Seu único rebanho.
O Senhor Jesus será sempre Pastor único
e insubstituível da Igreja, que santificou com a Sua Morte e a vivificou com a
Sua Ressurreição. Mas Pedro, a quem Jesus comunicou os Seus mesmos poderes,
ficará à frente dela, neste tempo que vai desde a partida do Senhor Jesus até à
Sua vinda final.
15 SEG
Act 6, 8-15 - Salmo 118 (119) --
Jo 6, 22-29
«Trabalhai,
não tanto pela comida que se perde,
mas
pelo alimento que dura até à vida eterna»
16 TER
Act 7, 51 – 8, 1ª - Salmo 30 (31 )- Jo 6, 30-35
«Não
é Moisés, mas meu Pai,
que
vos dá o verdadeiro pão do Céu»
17 QUA
Act 8, 1b-8; Sal 65 (66) - Jo 6,
35-40
«A
vontade d’Aquele que Me enviou é esta:
que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu»
que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu»
Act 8, 26-40 - Salmo 65 (66) - Jo 6, 44-51
«Eu
sou o pão vivo que desce do Céu»
Act 9, 1-20 - Salmo 116 (117), 1Jo 6, 52-59
Quem
come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece
em mim e Eu nele, diz o Senhor
20 SAB
Act 9, 31-42 - Salmo 115 (116) -
Jo 6, 60-69
«Para
quem iremos, Senhor?
Tu
tens palavras de vida eterna»
PREPARANDO
A LITURGIA PARA O DOMINGO IV DA PÁSCOA
Actos
13, 14.43-52
«Vamos voltar-nos para os pagãos»
Salmo
99
Nós somos o povo de Deus,
somos as ovelhas do seu rebanho
Ap
7, 9.14b-17
«O Cordeiro será o seu pastor
e os conduzirá às fontes da água viva»
Jo
10, 27-30
«Eu dou a vida eterna às minhas ovelhas»
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA DE 14 DE ABRIL (09:30h)
·
Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim;
Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto;
Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro
Teixeira; António Soares Pinheiro; Alexandre da Silva Azeredo; João Ferreira;
Sócios já falecidos do CDF
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA DE 21 DE ABRIL (09:30h)
·
José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Maria
da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa
Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo, das
Lapas; Manuel Pinto da Costa; António Pereira de Freitas e esposa; António
Soares de Moura e pais de Maria Elisa; Emídio Ribeiro; Associados da Mensagem
de Fátima
14-21
ABR – Semana de Oração pelas Vocações
21
ABR – Adoração ao Santíssimo Sacramento,
Igreja, 15:00h
25
ABR – Passeio Paroquial
Data limite para inscrição: 18
de abril – custo: 9 euros
IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…
(DA PÁSCOA AO PENTECOSTES)
ATIVIDADE
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Temática
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Breve explicação do dom do Espírito
Santo
|
Oração Invocação do Espírito Santo
|
II
SEMANA DA PÁSCOA
Colar
ou
inscrever
na
vela
a
chama
do
Entendimento
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“A
vida humana é um caminho. Rumo a qual meta? Como achamos o itinerário a
seguir? A vida é como uma viagem no mar da história, com frequência enevoada
e tempestuosa, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a
rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver
com retidão. Elas são luzes de esperança” (Bento XVI, Spe Salvi, 49)
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ENTENDIMENTO
(INTELIGÊNCIA):
É o
dom de compreender e penetrar a Palavra de Deus e alcançar o mistério do amor
proclamado, que é Jesus Cristo, e ainda o dom de o atualizar; Este dom
permite o discernimento da presença de Deus... Entender os apelos de Deus não
é uma questão de superioridade intelectual, mas dom do Espírito àqueles que
humildemente procuram a Deus...
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Vinde, Espírito Santo, Deus
glorioso,
Dom luminoso do ENTENDIMENTO!
Enchei de vida todo o Universo:
A Criação é o vosso sacramento!
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