28 de abril de 2013

Domingo III da Páscoa


Domingo III da Páscoa

Simão,
filho de  João,
 tu amas-me? 

A liturgia deste 3º Domingo do Tempo Pascal recorda-nos que a comunidade cristã tem por missão testemunhar e concretizar o projecto libertador que Jesus iniciou; e que Jesus, vivo e ressuscitado, acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra.
A primeira leitura apresenta-nos o testemunho que a comunidade de Jerusalém dá de Jesus ressuscitado. Embora o mundo se oponha ao projeto libertador de Jesus testemunhado pelos discípulos, o cristão deve antes obedecer a Deus do que aos homens.
A segunda leitura apresenta Jesus, o “cordeiro” imolado que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva; em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a manifestar diante do “cordeiro” vitorioso a sua alegria e o seu louvor.
O Evangelho apresenta os discípulos em missão, continuando o projeto libertador de Jesus; mas avisa que a ação dos discípulos só será coroada de êxito se eles souberem reconhecer o Ressuscitado junto deles e se deixarem guiar pela sua Palavra.
A mensagem fundamental que brota deste texto convida-nos a constatar a centralidade de Cristo, vivo e ressuscitado, na missão que nos foi confiada. Podemos esforçar-nos imenso e dedicar todas as horas do dia ao esforço de mudar o mundo; mas se Cristo não estiver presente, se não escutarmos a sua voz, se não ouvirmos as suas propostas, se não estivermos atentos à Palavra que Ele continuamente nos dirige, os nossos esforços não farão qualquer sentido e não terão qualquer êxito duradouro. É preciso ter a consciência nítida de que o êxito da missão cristã não depende do esforço humano, mas da presença viva do Senhor Jesus que, continuamente, acompanha os nossos esforços, os anima, os orienta e que connosco reparte o pão da vida. Quando o cansaço, o sofrimento, o desânimo tomarem posse de nós, Ele lá estará, dando-nos o alimento que nos fortalece.

LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO III DA PÁSCOA

I Leitura:               Actos 5, 27b-32.40b-41
«Somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo»

Levados, pela segunda vez, diante do Sinédrio, os Apóstolos, transformados e animados pelo Espírito Santo, dão um corajoso testemunho acerca de Jesus. Procedendo como cabeça da Igreja, como chefe dos outros Apóstolos, revestido duma autoridade, que lhe vinha, directamente, de Cristo, Pedro anuncia a Morte e a Ressurreição de Jesus e proclama que Ele continua vivo no meio dos homens, como Senhor e Salvador.
Continuar este testemunho de Pedro, através dos séculos, em todas as circunstâncias históricas, na alegria ou na tribulação, nisto consiste a vida da Igreja.      

Salmo 29
Eu vos louvarei, Senhor, porque me salvastes.

II Leitura:             Ap 5, 11-14
«Digno é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder e a riqueza»

Com a Sua Ressurreição, Jesus Cristo foi constituído Senhor de todas as coisas, de todos os seres espirituais e materiais, mesmo daqueles cuja existência ainda não conhecemos. Centro de toda a criação, que para Ele ficou orientada, o Senhor Ressuscitado, confundindo-se agora com a única Majestade de Deus, recebe o agradecimento e o louvor da assembleia dos santos.
Unindo-se a este louvor, as nossas assembleias eucarísticas, inundadas de alegria pascal, testemunham que Jesus Cristo, nosso Deus, é o verdadeiro Senhor da História.

Aclamação ao Evangelho                  
Ressuscitou Jesus Cristo, que criou o universo
e Se compadeceu do género humano.

Evangelho             Jo 21, 1-19
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com os peixes»

Depois de preparar os discípulos, através da pesca milagrosa realizada pelo grupo chefiado por Pedro e na sua barca, Jesus determina o lugar, que ele deve ocupar na Sua Igreja, constituindo-o «Pastor» do Seu único rebanho.
O Senhor Jesus será sempre Pastor único e insubstituível da Igreja, que santificou com a Sua Morte e a vivificou com a Sua Ressurreição. Mas Pedro, a quem Jesus comunicou os Seus mesmos poderes, ficará à frente dela, neste tempo que vai desde a partida do Senhor Jesus até à Sua vinda final.          

 PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 15 A 20 DE ABRIL


15 SEG
Act 6, 8-15 -  Salmo 118 (119) -- Jo 6, 22-29
«Trabalhai, não tanto pela comida que se perde,
mas pelo alimento que dura até à vida eterna»

16 TER 
Act 7, 51 – 8, 1ª - Salmo 30 (31 )- Jo 6, 30-35
«Não é Moisés, mas meu Pai,
que vos dá o verdadeiro pão do Céu»

17 QUA 
Act 8, 1b-8; Sal 65 (66) - Jo 6, 35-40
«A vontade d’Aquele que Me enviou é esta:
que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu»

18 QUI 
Act 8, 26-40 - Salmo 65 (66) - Jo 6, 44-51
«Eu sou o pão vivo que desce do Céu»

 19 SEX
Act 9, 1-20 - Salmo 116 (117), 1Jo 6, 52-59
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e Eu nele, diz o Senhor

20 SAB
Act 9, 31-42 - Salmo 115 (116)  - Jo 6, 60-69
«Para quem iremos, Senhor?
Tu tens palavras de vida eterna»


PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO IV DA PÁSCOA

Actos 13, 14.43-52
«Vamos voltar-nos para os pagãos»

Salmo  99
Nós somos o povo de Deus,
somos as ovelhas do seu rebanho

Ap 7, 9.14b-17
«O Cordeiro será o seu pastor
e os conduzirá às fontes da água viva»

Jo 10, 27-30
«Eu dou a vida eterna às minhas ovelhas»

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 14 DE ABRIL   (09:30h)
·        Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; António Soares Pinheiro; Alexandre da Silva Azeredo; João Ferreira; Sócios já falecidos do CDF

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 21 DE ABRIL   (09:30h)
·         José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; António Pereira de Freitas e esposa; António Soares de Moura e pais de Maria Elisa; Emídio Ribeiro; Associados da Mensagem de Fátima


 14-21 ABR – Semana de Oração pelas Vocações
21 ABR – Adoração ao Santíssimo Sacramento,  Igreja, 15:00h
25 ABR – Passeio Paroquial
                 Data limite para inscrição: 18 de abril – custo: 9 euros


IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…
(DA PÁSCOA AO PENTECOSTES)
ATIVIDADE
Temática
Breve explicação do dom do Espírito Santo
Oração Invocação do Espírito Santo

II SEMANA DA PÁSCOA
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na
 vela
a
 chama
 do

Entendimento

“A vida humana é um caminho. Rumo a qual meta? Como achamos o itinerário a seguir? A vida é como uma viagem no mar da história, com frequência enevoada e tempestuosa, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver com retidão. Elas são luzes de esperança” (Bento XVI, Spe Salvi, 49)

ENTENDIMENTO (INTELIGÊNCIA):
É o dom de compreender e penetrar a Palavra de Deus e alcançar o mistério do amor proclamado, que é Jesus Cristo, e ainda o dom de o atualizar; Este dom permite o discernimento da presença de Deus... Entender os apelos de Deus não é uma questão de superioridade intelectual, mas dom do Espírito àqueles que humildemente procuram a Deus...


Vinde, Espírito Santo, Deus glorioso,
Dom luminoso do ENTENDIMENTO!

Enchei de vida todo o Universo:

A Criação é o vosso sacramento!