Domingo II da Páscoa ou da Divina Misericórdia
A liturgia deste domingo põe em relevo o
papel da comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus
ressuscitado.
A primeira leitura sugere que a comunidade cristã
continua no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus; e quando ela é
capaz de o fazer, está a dar testemunho desse Cristo vivo que continua a
apresentar uma proposta de redenção para os homens.
A segunda leitura insiste no motivo da
centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã:
apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e
sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para
vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus.
O Evangelho sublinha a ideia de que Jesus
vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a
comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe
permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida
da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens
encontram as provas de que Jesus está vivo.
LITURGIA
DA PALAVRA DO DOMINGO II DA PÁSCOA
I Leitura: Actos 5, 12-16
«Cada vez mais gente aderia ao Senhor pela fé, uma
multidão de homens e mulheres»
Uma das características mais salientes da comunidade
primitiva era o poder de realizar milagres, que os Apóstolos tinham. Por esse
poder especial, a presença de Jesus Ressuscitado impunha-se duma forma
sensível. Era d’Ele que lhes vinha, com efeito, esse poder, de harmonia com o
que lhes havia prometido (Mc. 16, 18).
Mas não era apenas graças a estes prodígios que o
número de crentes aumentava. A Igreja crescia ainda mais, graças à acção, que
os Apóstolos exerciam sobre os corações, com o dom do Espírito Santo.
Salmo
117
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia
II
Leitura: Ap
1, 9-11a.12-13.17-19
«Estive morto, mas eis-Me vivo pelos séculos dos
séculos»
A fé dos cristãos da Ásia Menor,
naqueles fins do século I, estava exposta a sérios perigos. Ao golpe da
perseguição vinha juntar-se a ameaça de erros doutrinais (1 Jo. 2, 22-23).
Desejando confortar os seus irmãos, o
Apóstolo S. João dirige-se-lhes, da ilha de Patmos, onde está exilado, para
lhes garantir, por revelação divina, que Cristo Ressuscitado, vencedor da
morte, está presente nas comunidades cristãs, que vivem d’Ele, de tal sorte que
as potências do mal serão vencidas e a Igreja triunfará com Cristo.
Aclamação ao Evangelho Jo 20, 29
Disse o Senhor a Tomé: «Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto
Disse o Senhor a Tomé: «Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto
Evangelho Jo 20, 19-31
«Oito dias depois, veio Jesus...»
À semelhança de Tomé, muitas vezes, na
nossa vida nos deixamos dominar pelo desânimo, chegando mesmo a afastarmo-nos
dos irmãos.
Se acreditássemos, verdadeiramente, na
Ressurreição, a nossa existência estaria marcada por essa consoladora
realidade. A alegria pascal seria uma constante, em todos os momentos; a fé na
vida prevaleceria sobre o desânimo, sobre o cansaço; a união na Igreja seria
mais autêntica, mais forte; e as relações entre os crentes não seriam
envenenadas pelo individualismo, mas inspiradas pelo desejo de tudo
condividirmos com aqueles que receberam a mesma vida nova, a vida de Cristo
Ressuscitado.
PALAVRA DE
DEUS PARA A SEMANA DE 08 A 13 DE ABRIL
ANUNCIAÇÃO DO SENHOR – SOLENIDADE
Is 7, 10-14; 8, 10 - Salmo 39 - Hebr 10, 4-10 - Lc 1, 26-38
«Conceberás e darás à luz um Filho»
Act 4, 32-37 - Salmo 92 - Jo 3, 7b-15
«Ninguém subiu ao Céu, senão Aquele que desceu do Céu:
o Filho do homem»
Act 5, 17-26 - Salmo 33 - Jo 3, 16-21
«Deus enviou o seu Filho, para que o mundo seja salvo por Ele»
S. ESTANILAU, bispo e mártir – M O
Act 5, 27-33 - Salmo 33 - Jo 3, 31-36
Disse o Senhor a Tomé: «Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto
Act 5, 34-42 - Salmo 26 - Jo 6, 1-15
«Distribuiu-os e comeram quanto quiseram»
S. MARTINHO I, papa e mártir
Act 6, 1-7 - Salmo 32 - Jo 6,
16-21
«Viram Jesus caminhando sobre o mar»
PREPARANDO
A LITURGIA PARA O DOMINGO III DA PÁSCOA
Actos 5, 27b-32.40b-41
«Somos
testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo»
Salmo 29
Eu
vos louvarei, Senhor, porque me salvastes
Ap 5, 11-14
«Digno
é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder e a riqueza»
Jo 21, 1-19
«Jesus
aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo
o mesmo com os peixes»
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA DE 07 DE ABRIL (09:30h)
·
João de Jesus Pinto, mãe e sogros; Natália
Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e
filho; Maria Rosa Leal Pinheiro; Emídio Luís; António Pinto Melo; Alexandre da
Silva Azeredo; Albano Ferraz, do Carreiro; António da Silva Luís, do Lameu;
José Ferreira Aguiar
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA DE 14 DE ABRIL (09:30h)
·
Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim;
Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto;
Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro
Teixeira; António Soares Pinheiro
08
ABR – Conferência: A Fé Professada, P.
Emanuel Brandão de Sousa, Igreja Paroquial de Várzea do Douro, 21:30h
13
ABR – Reinício da Catequese Infantil e da Adolescência
IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…
(DA PÁSCOA AO PENTECOSTES)
ATIVIDADE
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Temática
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Breve explicação do dom do Espírito
Santo
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Oração Invocação do Espírito Santo
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I SEMANA DA PÁSCOA
Colar
ou Inscrever
na vela
a chama da
Sabedoria
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“Sempre de novo a pequena barca
da Igreja é abalada pelo vento das ideologias, que com as suas águas penetram
nela e parecem condená-la a afundar. E contudo, precisamente na Igreja
sofredora Cristo é vitorioso. Apesar de tudo, a fé n'Ele retoma força sempre
de novo. Também hoje o Senhor ordena às águas e demonstra-se o Senhor dos
elementos. Ele permanece na sua barca, na barca da Igreja” (Bento XVI, Homilia, 29.6.2006)
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SABEDORIA
(SAPIÊNCIA):
É o dom de experimentar o sabor,
o gosto “conatural” da vida de Deus, da sua vontade (bondade) amorosa, das
realidades divinas e a alegria de servir o seu Espírito. A sabedoria das
coisas vividas em Deus não resulta de nenhum esforço cerebral mas é dom do
Espírito. Os simples «sabem» mais de Deus que os inteligentes...
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Invocar
O
Dom
da
Sabedoria
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Meu senhor e meu Deus
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