24 de novembro de 2012

DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM


DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM
18 de novembro de 2012

Tudo o que pedirdes na oração

vos será concedido, diz o Senhor.  

                    Mc 11, 23.24             

A liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos, fundamentalmente, um convite à esperança. Convida-nos a confiar nesse Deus libertador, Senhor da história, que tem um projecto de vida definitiva para os homens. Ele vai – dizem os nossos textos – mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim.

                A primeira leitura anuncia aos crentes perseguidos e desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção libertadora de Deus para salvar o Povo fiel. É esta a esperança que deve sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da perseguição e da prova. A sua constância e fidelidade serão recompensadas com a  vida eterna.

                A segunda leitura lembra que Jesus veio ao mundo para concretizar o projecto de Deus no sentido de libertar o homem do pecado e de o inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos. É esse o caminho do mundo novo e da vida definitiva.

No Evangelho, Jesus garante-nos que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo e do pecado vai cair e que, em seu lugar, Deus vai fazer aparecer um mundo novo, de vida e de felicidade sem fim. Aos seus discípulos, Jesus pede que estejam atentos aos sinais que anunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher os projectos, os apelos e os desafios de Deus.


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM


I Leitura:                            Dan 12, 1-3

«Nesse tempo virá a salvação para o teu povo»


Em tempo de grande perseguição religiosa sofrida pelo povo de Deus no fim do Antigo Testamento, o profeta aponta a ressurreição futura como o destino último dos que estavam sendo vítimas da perseguição. A última palavra haveria de ser não a da morte, mas a da vida, como algum tempo depois se manifestou claramente na ressurreição de Cristo. Ao chegarmos quase ao fim do ano litúrgico, surge no horizonte a luz da glória da vida eterna para além da morte.            

               

Salmo  15


Refrão:                Defendei-me, Senhor: Vós sois o meu refúgio


II Leitura:                            Hebr 10, 11-14.18

«Por uma única oblação,

tornou perfeitos para sempre os que foram santificados»


Uma vez que Se ofereceu ao Pai na Cruz em sacrifício, Jesus entrou no santuário celeste como o manifestou a sua ressurreição. É essa a salvação total e perfeita. A partir daí, e pelos merecimentos em que Ele, por misericórdia de Deus, nos quer fazer participar, todos nós podemos, com Ele e por Ele, entrar também no santuário celeste. É essa a esperança dos cristãos: passar, com Cristo, da morte à ressurreição.                          

ALELUIA                                              Lc 21, 36

Vigiai e orai em todo o tempo, para poderdes comparecer

diante do Filho do homem


Evangelho:                         Mc 13, 24-32

«Reunirá os seus eleitos dos quatro pontos cardeais»


O ano caminha para o seu termo, não como para um fim sem além, mas como para o supremo momento de quem tem vivido na expectativa de alguém que vai chegar e quer ser acolhido. É o Senhor Jesus, o Filho do Homem, que virá para congregar os homens em Si, e os levar consigo para o Pai. Aí será o lugar do repouso eterno, para quem viver esta vida presente na expectativa feliz do Senhor que vem. Expectativa e preparação são atitudes fundamentais de toda a vida cristã, hoje lembradas de maneira particular.

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 19 A 24 DE  NOVEMBRO


Seg 19 nov

Ap 1, 1-4: 2, 1-5ª – Salmo 1 – Lc 18, 35-43

“Que queres que Eu te faça? – Senhor, que eu veja”


Ter 20 nov

Ap 3, 1-6. 14-22 – Salmo 14 – Lc 19, 1-10

“O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido”


Qua 21 nov

Apresentação da Virgem Santa Maria  (MO)

Ap 4, 1-11 – Salmo150 – Lc 19, 11-28

“Por que não entregaste ao banco o meu dinheiro?”


Qui 22 nov

Santa Cecília, virgem e mártir  (MO)

Ap 5, 1-10 – Salmo 149 – Lc 19, 41-44

“Se conhecesses o que te pode dar a paz”


Sex 23 nov

São Clemente I, Papa e mártir e São Columbano, abade  (MF)

Ap 10, 8-11 – salmo 118 – Lc 19, 45-48

“Fizestes da casa do Senhor um covil de ladrões”


Sáb 24 nov

Santos André Dung-Lac, presbítero,

e  companheiros, mártires  (MO)

Ap 11, 4-12 – Salmo 143 – Lc 20, 27-40

“Não é um Deus de mortos mas de vivos”


PREPARANDO A LITURGIA PARA O PRÓXIMO DOMINGO:


Dan 7, 13-14

«O seu poder é eterno»


Salmo 92             O Senhor é rei num trono de luz


Ap 1, 5-8

«O Príncipe dos reis da terra

fez de nós um reino de sacerdotes para Deus»

Jo 18, 33b-37

«É como dizes: sou Rei»

INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA  DE 18 DE NOVEMBRO

·         Rosa de Jesus; Associados da Mensagem de Fátima; José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; David Tendela Pereira e sua mãe; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Carlos André; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; António José Lino; José Gomes de Araújo e familiares; Maria Luísa Madureira e família

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 25 DE NOVEMBRO   (09:30h)

·         Emídio Ribeiro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo da Lapas; Manuel Pinto da Costa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira

·         Aconteceu: Reunião preparatória do Conselho Paroquial de Pastoral para elaboração do Plano Anual de Atividades, 17 novembro

·         - 24  NOV: - Conselho Vicarial de Leigos, Centro Pastoral de Fornos, 21.00h

·         É Deus, o Senhor da história, que irá fazer nascer um mundo novo; contudo, Ele conta com a nossa colaboração na concretização desse projecto. Os cristãos não podem ficar de braços cruzados à espera que o mundo novo caia do céu; mas são chamados a anunciar e a construir, com a sua vida, com as suas palavras, com os seus gestos, esse mundo que está nos projectos de Deus. Isso implica, antes de mais, um processo de conversão que nos leve a suprimir aquilo que, em nós e nos outros, é egoísmo, orgulho, prepotência, exploração, injustiça (mundo velho); isso implica, também, testemunhar em gestos concretos, os valores do mundo novo – a partilha, o serviço, o perdão, o amor, a fraternidade, a solidariedade, a paz.

·           Esse Deus que não abandona os homens na sua caminhada histórica vem continuamente ao nosso encontro para nos apresentar os seus desafios, para nos fazer entender os seus projectos, para nos indicar os caminhos que Ele nos chama a percorrer. Da nossa parte, precisamos de estar atentos à sua proximidade e reconhecê-l’O nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. O cristão não pode fechar-se no seu canto e ignorar Deus, os seus apelos e os seus projectos; mas tem de estar atento e de notar os sinais através dos quais Deus Se dirige aos homens e lhes aponta o caminho do mundo novo.