28 de fevereiro de 2016

Domingo da Festa do Batismo do Senhor

10 de Janeiro de 2016


«Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência.»

A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projeto salvador de Deus. No Batismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Jesus fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado, empenhou-Se em promover-nos para que pudéssemos chegar à vida plena.

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Animado pelo Espírito de Deus, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética veiculada pela primeira leitura: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito, e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.

A celebração do Batismo do Senhor leva-nos até um Jesus que assume plenamente a sua condição de “Filho” e que Se faz obediente ao Pai, cumprindo integralmente o projeto do Pai de dar vida ao homem. Coloca-nos frente a frente com um Deus que aceitou identificar-Se com o homem, partilhar a sua humanidade e fragilidade, a fim de oferecer ao homem um caminho de liberdade e de vida plena. O projeto de Deus é, para mim, mais importante de que os meus projetos pessoais ou do que os desafios que o mundo me faz?

No Batismo, Jesus tomou consciência da sua missão (essa missão que o Pai Lhe confiou), recebeu o Espírito e partiu em viagem pelos caminhos poeirentos da Palestina, a testemunhar o projeto libertador do Pai. Eu, filho deste Deus, aceito ir ao encontro dos meus irmãos mais desfavorecidos e estender-lhes a mão?

Eu, que no Batismo aderi a Jesus e recebi o Espírito que me capacitou para a missão, tenho sido uma testemunha séria e comprometida desse programa em que Jesus Se empenhou e pelo qual Ele deu a vida?


Liturgia da Palavra do Domingo da Festa 

do Batismo do Senhor


I Leitura Is 42, 1-4.6-7

«Eis o meu servo, enlevo da minha alma»

No Batismo que recebeu das mãos de João, Jesus manifesta-Se como sendo Aquele que o profeta anunciara: o Servo de Deus, que desce à água no meio dos pecadores para inaugurar a obra da redenção que o Pai Lhe confiara, e, ao mesmo tempo, o Filho bem amado, sobre quem repousa o Espírito de Deus, para que Ele seja portador da Boa Nova da salvação a toda a Terra.

                       
Salmo 28 (29)

O Senhor abençoará o seu povo na paz.

II Leitura Atos 10, 34-38

«Deus ungiu-O com o Espírito Santo»

O Espírito Santo desceu sobre Jesus na hora do Batismo e ungiu-O para que Ele pudesse começar o seu ministério e, por Ele, os homens fossem também batizados não só na água, mas na água e no Espírito. A unção que o Espírito Santo confere a Jesus na hora do seu batismo marca-O como “Messias”, isto é, “Ungido”, ou seja “Cristo”, e, faz d’Ele a fonte da unção com que o mesmo Espírito marcará os “cristãos”, os “ungidos”, membros de Cristo, sua Cabeça.
                                            
Aclamação ao Evangelho   Mc 9, 6

Abriram-se os céus e ouviu-se a voz do Pai:

«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».

Evangelho Lc 3, 15-16.21-22

«Jesus foi batizado e, enquanto orava, abriu-se o céu»

No livro do Génesis (Gn 3 23-24) diz-se que depois do pecado dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, eles foram expulsos do paraíso terrestre, que se fechou atrás deles. Agora, na hora do batismo de Jesus, o Céu abriu-se para franquear a entrada ao homem novo, que é Jesus, que a voz do Pai declara ser o seu Filho. N’Ele e por Ele a todos os que n’Ele creem, santificados pela graça do Espírito Santo, está agora patente a porta do paraíso.


 Preparando a Liturgia para o Domingo II 
do Tempo Comum


Is. 62, 1-5
«A esposa é a alegria do marido»

Salmo   95 (96)
Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor

1 Cor 12, 4-11
«Um só e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um conforme Lhe agrada»

Jo 2, 1-11
O primeiro milagre de Jesus.


Palavra de Deus para a Semana de 11 a 16 de Janeiro


11 Segunda-feira
1 Sam 1, 1-8 - Salmo 115 (116) - Mc 1, 14-20
Está próximo o reino de Deus; arrependei-vos e acreditai no Evangelho

12 Terça-feira 
1 Sam 1, 9-20 – Salmo 1 - Mc 1, 21-28
Escutai o que diz o Senhor,
não como palavra dos homens, mas como palavra de Deus.

13 Quarta-feira
1 Sam 3, 1-10. 19-20 - Salmo 39 (40) - Mc 1, 29-39
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor.
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.

14 Quinta-feira 
1 Sam 4, 1-11 - Salmo 43 (44) - Mc 1, 40-45
Jesus pregava o Evangelho do reino
e curava todas as enfermidades entre o povo.

15 Sexta-feira
1 Sam 8, 4-7. 10-22a - Salmo 88 (89) - Mc 2, 1-12
Apareceu entre nós um grande profeta: Deus visitou o seu povo.

16 Sábado
1 Sam 9, 1-4. 17-19: 10, a - Salmo 20 (21) - Mc 2, 13-17
O Senhor enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres,
A proclamar aos cativos a redenção.

Caminhada de Advento – Natal – 2015-2016


 Há mais alegria em dar (-se)! (At 20,35)    

 Felizes os misericordiosos! (Mt 5,7)

 

Batismo do Senhor

“Tu és o Meu Filho muito amado: em Ti pus toda a Minha complacência” (Lc 3,22)!

Porta

Ir ao batistério como quem atravessa a porta da misericórdia

Entra!

- Redescobrir o Batismo
como porta de acesso à comunidade.
- Assumir o compromisso no seio desta comunidade, como discípulo missionário.
- Reler o Evangelho desta solenidade como uma mensagem pessoal de Deus para cada um de nós.


10 janeiro     


       Beato Gonçalo de Amarante, presbítero

Nasceu em Tagilde (Guimarães), de pais nobres e piedosos, cerca do ano 1200. Passou a adolescência como aluno na escola arquiepiscopal de Braga e, ordenado sacerdote, foi pároco de S. Paio de Vizela. Durante catorze anos peregrinou na Terra Santa e em Roma e, depois do regresso à pátria, entregou-se à vida eremítica. Mais tarde entrou na Ordem dos Pregadores e exerceu o ministério da pregação com grande fruto das almas. Morreu cerca do ano 1260.


13 janeiro        

    
S. Hilário, bispo e doutor da Igreja – MF

Santo Hilário, bispo e doutor da Igreja, que, elevado à sede episcopal de Poitiers, na Aquitânia, região da atual França, defendeu energicamente a fé nicena sobre a Trindade e sobre a divindade de Cristo, no tempo do imperador Constâncio, adepto da heresia ariana, sendo por isso relegado quatro anos para a Frígia. Compôs também célebres comentários sobre os Salmos e sobre o Evangelho de São Mateus.


Intenções para a Eucaristia de 10 de Janeiro  (10h)


António Pereira, pais e sogros; 
Aniversário falecimento Deolinda de Sousa Vieira e marido; 
Aniversário falecimento José Araújo; 
Emídio Luís, esposa e filho; 
António Pinto Melo; 
Ricardo Luís, Palmira Pereira de Jesus e filha; 
Alexandre da Silva Azeredo; 
António da Silva Luís, do Lameu; 
Rosa de Jesus Carneiro e Martinho Pinto, de Carvalho de Vila; 
Manuel Madureira Vieira e pai; 
Familiares de Madalena Teixeira de Almeida e de António Casimiro Almeida; 
Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; 
Maria da Conceição Leal Pinto; 
7.º dia Joaquim de Sousa Oliveira; 
7.º dia Maria Deolinda da Silva Pinto; 
Anacleto Guedes Moreira.

Intenções para a Eucaristia de 17 de Janeiro  (10h)

Luísa Pereira, marido e genro, do Alto; 
Carlos André; 
António Luís, da Pena; 
Maria da Conceição Soares; 
José de Azeredo e Silva; 
Joaquina da Silva Madureira (falecida na Fundação Sto. António) e marido; 
Da Associação por Maria Deolinda da Silva Pinto.




«O céu abriu-se… O Espírito Santo desceu sobre Jesus… Do céu fez-se ouvir uma voz:
Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência».

O que aconteceu em Jesus aconteceu em cada um e cada uma de nós. Como Cristo, fomos batizados; como a Ele, a voz do Pai nos disse: Tu és o meu filho amado, tu és a minha filha amada! Esta voz fala-nos sempre: ela recorda-nos a nossa dignidade de filhos e de filhas de Deus, ela envia-nos a gritar aos nossos irmãos: “Sois os bem-amados do Pai!” Nós que fomos enxertados no Espírito Santo, mas que temos medo do futuro, escutemos esta voz que nos diz: “Tu és o meu filho, tu és a minha filha, eu estou contigo, em ti pus toda a minha ternura!” Sejamos ternura, bondade e misericórdia para os outros…

No episódio do Batismo, Jesus aparece como o Filho amado, que o Pai enviou ao encontro dos homens para os libertar e para os inserir numa dinâmica de comunhão e de vida nova. Nessa cena revela-se, portanto, a preocupação de Deus e o imenso amor que Ele nos dedica… Deus que envia o próprio Filho ao mundo, que pede a esse Filho que Se solidarize com as dores e limitações dos homens e que, através da ação do Filho, reconcilia os homens consigo e fá-los chegar à vida em plenitude. Aquilo que nos é pedido é que correspondamos ao amor do Pai, acolhendo a sua oferta de salvação e seguindo Jesus no amor, na entrega, no dom da vida.

No dia do nosso Batismo, comprometemo-nos com esse projeto…
Temos, depois disso, renovado diariamente o nosso compromisso e percorrido, com coerência, esse caminho que Jesus nos veio propor?