“Abre
a tua porta à alegria do Evangelho”
Caminhada
para uma Quaresma com Páscoa
VI Semana da Páscoa – Respondei!
V/ Em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen.
1. Convite à oração: Somos chamados a “responder”, isto é, a corresponder ao amor de
Deus, que nos amou primeiro. O Papa Francisco recorda-nos muitas vezes que Deus
nos «primeireia» (EG 24). Deus antecipa-se. E é Ele que primeiro nos ama e nos
chama. E é Ele que primeiro nos cura e salva. E é Ele que primeiro nos vê e
atrai. A vida cristã é resposta a este «primeiro» amor de Deus. Comecemos a
nossa oração, correspondendo a Deus, com o nosso coração aberto a ele, dizendo:
“Senhor, estamos aqui, para Vós. Que quereis de nós”?
2. Leitura bíblica: “Poderá alguém recusar a água do batismo aos que receberam o
Espírito Santo como nós”? (At.10,25-48).
3. Breve diálogo sobre este texto bíblico:
a). Quem responde
e corresponde ao amor de Deus, convertendo-se a Cristo, não pode deixar de ser
acolhido na comunidade dos crentes, pois Deus não faz aceção de pessoas. Ele
tem e mantém a porta aberta, a quantos se deixam tocar por Ele, acolhendo o Seu
Espírito de amor. Somos chamados a receber os dons de Deus e a partilhá-los,
numa Igreja de portas abertas: “a Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta
do Pai” (EG 47). Diz o Papa Francisco: “Eu gostaria de dizer àqueles que se
sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes: o
Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e fá-lo com grande
respeito e amor” (EG 113)!
b) Um modo de
corresponder «aos de fora» que estão recetivos à fé, um dos sinais concretos
desta resposta e desta abertura – diz o Papa Francisco - é ter, por todo o
lado, igrejas com as portas abertas. Assim, se alguém quiser seguir uma moção
do Espírito e se aproximar à procura de Deus, não esbarrará com a frieza duma
porta fechada. Mas há outras portas que também não se devem fechar por uma
razão qualquer. Isto vale sobretudo quando se trata daquele sacramento que é a
«porta»: o Batismo. A Igreja é a casa paterna, onde há lugar para todos com a
sua vida fadigosa”
4. Gesto: “E para mim,
esta é a chave”, diz-nos o Papa Francisco: “sair ao encontro de Deus que habita
na cidade e nos pobres. Sair para se encontrar, para ouvir, para abençoar, para
caminhar com as pessoas. E facilitar o encontro com o Senhor”. Procuremos,
nesta semana, sair ao encontro de pessoas, que, mesmo distantes da Igreja,
guardam Deus, nos seus desejos mais profundos. “Esta presença de Deus não
precisa de ser criada, mas descoberta, desvendada” (EG 71). Façamo-lo “através
de um diálogo parecido com aquele que o Senhor teve com a samaritana, junto do
poço onde procurava saciar a sua sede” (EG 72
5. Ave-Maria
6. Oração (Regina Caeli, adaptado)
V. Rainha do
Céu, alegrai-vos, Aleluia!
R. Porque Aquele
que merecestes trazer em Vosso seio, Aleluia!
V. Ressuscitou
como disse, Aleluia! R.
Rogai por nós a Deus, Aleluia!
V. Alegrai-vos e
exultai, ó Virgem Maria, Aleluia!
R. Porque o
Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia!
V/ Ó Deus, que alegrastes
o mundo com a Ressurreição do vosso Filho, fazei que, venerando Maria,
guardemos sempre os vossos mandamentos e levemos aos nossos irmãos o amor, fonte
das verdadeiras alegrias. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. R/ Ámen.