Este é o dia
que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria Salmo 117(118)
A liturgia deste domingo celebra a
ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência
feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo
concreto que confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o exemplo de
Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à
morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica,
devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de duas
atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a
aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida nunca podem
ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso,
entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta
que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).
A segunda leitura convida os cristãos,
revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova
até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos
ultrapassado a última barreira da nossa finitude).
A ressurreição de Jesus é a consequência de
uma vida gasta a “fazer o bem e a libertar os oprimidos”. Isso significa que,
sempre que alguém – na linha de Jesus – se esforça por vencer o egoísmo, a
mentira, a injustiça e por fazer triunfar o amor, está a ressuscitar; significa
que, sempre que alguém – na linha de Jesus – se dá aos outros e manifesta, em
gestos concretos, a sua entrega aos irmãos, está a construir vida nova e plena.
A ressurreição de Jesus significa, também,
que o medo, a morte, o sofrimento, a injustiça, deixam de ter poder sobre o
homem que ama, que se dá, que partilha a vida. Ele tem assegurada a vida plena,
essa vida que os poderes do mundo não podem destruir, atingir ou restringir.
Ele pode, assim, enfrentar o mundo com a serenidade que lhe vem da fé.
A ressurreição de Jesus prova,
precisamente, que a vida plena, a vida total, a transfiguração total da nossa
realidade finita e das nossas capacidades limitadas passa pelo amor que se dá,
com radicalidade, até às últimas consequências.
Pela fé,
pela esperança, pelo seguimento de Cristo e pelos sacramentos, a semente da
ressurreição (o próprio Jesus) é depositada na realidade do homem/corpo.
Revestidos de Cristo, somos nova criatura: estamos, portanto, a ressuscitar,
até atingirmos a plenitude, a maturação plena, a vida total (quando
ultrapassarmos a barreira da morte física). Aqui começa, pois, a nova
humanidade.
Liturgia da Palavra do Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor
I Leitura Act. 10, 34a, 37-43
Diante
de pagãos, em casa do centurião Cornélio, Pedro anuncia o que já lhes havia
chegado aos ouvidos: Cristo ressuscitou! E, completando aquela «boa notícia»,
garantindo, com o seu testemunho pessoal, a verdade dos acontecimentos daqueles
dias, o Apóstolo explica-lhes o que eles querem dizer:
–
Jesus de Nazaré, homem que viveu como eles e com Quem Pedro convivera, não é um
simples homem. Ungido do Espírito de Deus, tem a plenitude de Deus em Si. Ele é
o Messias, o Filho de Deus, como o demonstrou pelos milagres por ele mesmo
presenciados e, sobretudo pelo milagre definitivo – a Ressurreição.
Pela
Ressurreição, de que Pedro é testemunha, Jesus de Nazaré é o Juiz dos vivos e
dos mortos, é o Salvador de todos os homens, judeus ou pagãos.
Salmo 117(118)
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
II Leitura: Col.
3, 1-4
Pelo seu Batismo, o cristão morreu para o pecado e
ressuscitou com Cristo para uma vida nova. Desde esse momento, recebeu a missão
de, à semelhança de Cristo, conduzir os homens e todas as coisas para o Pai.
Inserido nas realidades divinas, não pode alhear-se do mundo,
nem ficar indiferente aos esforços dos homens relativamente à construção dum
mundo de felicidade, justiça e paz.
Inserido nas realidades da terra, não pode encerrar-se no
mundo, trabalhando só para fins terrenos, esquecido do destino final do homem e
do mundo.
Feito nova criatura pela Ressurreição de Cristo, o cristão
viverá a vida de cada dia, sem perder de vista o fim superior, para que foi
criado.
Aclamação ao Evangelho I Cor 5,
7b-8a
Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado:
celebremos a festa do Senhor.
Evangelho: Jo 20,
1-9
Pedro
e João, juntamente com Madalena, são as primeiras testemunhas do túmulo vazio,
naquela manhã de Páscoa. Não foi, porém, muito facilmente que eles chegaram à
conclusão de que Jesus estava vivo. A sua fé será progressiva, caminhará entre
incredulidade e dúvidas. Só perante as ligaduras e o lençol, cuidadosamente
dobrados, o que excluía a hipótese de roubo, se lhes começam a abrir os olhos
para a realidade.
No
seu amor intuitivo, João é o primeiro a compreender os sinais da Ressurreição.
Mas bem depressa Pedro, que, não por acaso mas intencionalmente, ocupa o
primeiro lugar e nos aparece já nesta manhã como Chefe do Colégio Apostólico,
descobre a verdade, anunciada tão claramente pela Escritura e pelo mesmo Jesus.
Depois, em contacto pessoal com o Ressuscitado, a sua fé tornar-se-á firme como
«rocha» inabalável.
Palavra de Deus para a semana de 21 a 26 de abril
21
Seg
S. ANSELMO, bispo e doutor da Igreja
Act 2, 14.
22-33 - Salmo 15 (16) - Mt 28, 8-15
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
22
Ter
Act 2,
36-41 - Salmo 32 (33) - Jo 20, 11-18
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
23
Qua
S. JORGE, mártir - S. Adalberto, bispo e mártir
Act 3,
1-10 - Salmo 104 (105) - Lc 24, 13-35
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
24
Qui
S. FIEL DE SIGMARINGA, presbítero e mártir
Act 3,
11-26 - Salmo 8 - Lc 24, 35-48
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
25
Sex
S. MARCOS, Evangelista
Act 4,
1-12 - Salmo 117 (118) - Jo 21, 1-14
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
26
Sáb
Act 4,
13-21 - Salmo 117 (118) - Mc 16, 9-15
Este é o
dia que o Senhor fez:
exultemos
e cantemos de alegria.
21
Seg
|
S. ANSELMO, bispo e doutor da Igreja
Act 2, 14.
22-33 - Salmo 15 (16) - Mt 28, 8-15
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
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22
Ter |
Act 2,
36-41 - Salmo 32 (33) - Jo 20, 11-18
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
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23
Qua
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S. JORGE, mártir - S. Adalberto, bispo e mártir
Act 3,
1-10 - Salmo 104 (105) - Lc 24, 13-35
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
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24
Qui
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S. FIEL DE SIGMARINGA, presbítero e mártir
Act 3,
11-26 - Salmo 8 - Lc 24, 35-48
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
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25
Sex
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S. MARCOS, Evangelista
Act 4,
1-12 - Salmo 117 (118) - Jo 21, 1-14
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
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26
Sáb
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Act 4,
13-21 - Salmo 117 (118) - Mc 16, 9-15
Este é o
dia que o Senhor fez:
exultemos
e cantemos de alegria.
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PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO II DA PÁSCOA ou da DIVINA MISERICÓRDIA
Actos 2, 42-47
«Todos os que haviam abraçado a fé
viviam unidos e tinham tudo em comum»
Salmo 117 (118)
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
1 Pedro 1, 3-9
«Fez-nos renascer para uma esperança viva
pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos»
Jo 20, 19-31
«Oito dias depois, veio Jesus...»
Intenções para a Eucaristia de 27 de abril (10:00h)
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Maria da Conceição
Moreira, de Vila; António Pereira de Freitas e esposa; Associados da Mensagem
de Fátima; António Carneiro Silva e sogro; Manuel de Araújo Barbosa; Manuel da
Silva Pinto; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; Maria Emília
Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros; Manuel
Alfredo da Fonseca Soares, Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de
Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter
Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição
Aguiar Pinto e marido; Emídio Ribeiro; António Basílio Silva e Sousa
Agenda
25 abr:
- Eucaristia - Igreja, 10:00h