Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor
O Senhor ressuscitou verdadeiramente.
Aleluia. Glória e louvor a
Cristo para sempre. Aleluia
Proclama-se Hoje, Domingo
de Páscoa da Ressurreição do Senhor, o grande Evangelho de João 20,1-9. Na
madrugada da Ressurreição, a Madalena vai ao túmulo, vê a pedra retirada, e
corre ao encontro de Simão Pedro e do «discípulo amado», e diz: «Retiraram o Senhor
do túmulo e não sabemos onde o puseram». O exame atento que Pedro e o
«discípulo amado» efectuarão de seguida no túmulo confirma que este, na
verdade, está aberto, mas não vazio! Está cheio de «sinais» do Ressuscitado! O
túmulo não foi arrombado. Não roubaram o Senhor.
O outro discípulo, «o
discípulo amado», corria juntamente com Pedro, mas chegou primeiro, inclina-se
e vê as faixas de linho no chão. Pedro, então, que corria juntamente com o
«discípulo amado», mas SEGUINDO-O, - não obstante um ir à frente e o outro atrás, correm
os dois juntos: belíssima
comunhão em corrida! - entra no túmulo que o «discípulo amado» cuidadosamente
sinaliza e lhe aponta e vê as faixas de
linho no chão e o sudário que cobrira o Rosto de Jesus, à parte, dobrado
cuidadosamente, como «sinal» do Corpo ausente do Ressuscitado!
Com a indicação preciosa de que o véu foi
cuidadosamente retirado do seu Rosto, a Revelação convida agora a contemplar o
Rosto divino no Rosto humano do Ressuscitado: vendo‑o a Ele, vê‑se o Pai.«O discípulo
amado» entrou e viu e acreditou
D.António
Couto
LITURGIA
DA PALAVRA DO DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
I Leitura: Act. 10, 34a, 37-43
Diante de pagãos, em casa do centurião Cornélio, Pedro
anuncia o que já lhes havia chegado aos ouvidos: Cristo ressuscitou! E,
completando aquela «boa notícia», garantindo, com o seu testemunho pessoal, a
verdade dos acontecimentos daqueles dias, o Apóstolo explica-lhes o que eles
querem dizer:
– Jesus de Nazaré, homem que viveu como eles e com
Quem Pedro convivera, não é um simples homem. Ungido do Espírito de Deus, tem a
plenitude de Deus em Si. Ele é o Messias, o Filho de Deus, como o demonstrou
pelos milagres por ele mesmo presenciados e, sobretudo pelo milagre definitivo
– a Ressurreição.
Pela Ressurreição, de que Pedro é testemunha, Jesus de
Nazaré é o Juiz dos vivos e dos mortos, é o Salvador de todos os homens, judeus
ou pagãos.
Salmo
117
Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de
alegria.
II
Leitura: I
Cor 5, 6b-8
Para significar o começo de uma nova existência, que
teve lugar com a libertação do Egipto, os judeus celebravam a Páscoa com pão
sem fermento, pois deitavam para fora de casa o fermento antigo.
Com Cristo Ressuscitado, começou para o Povo de Deus
uma vida nova. Por isso, o cristão, deitando fora o fermento antigo (o pecado e
a mentira), deve ser pão «ázimo», liberto de todo o mal, de tal modo que nele
transpareça sempre a presença do Espírito..
Aclamação
ao Evangelho I Cor 5,
7b-8a
Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado: celebremos a
festa do Senhor.
Evangelho Jo 20, 1-9
Pedro e João, juntamente com Madalena, são as
primeiras testemunhas do túmulo vazio, naquela manhã de Páscoa. Não foi, porém,
muito facilmente que eles chegaram à conclusão de que Jesus estava vivo. A sua
fé será progressiva, caminhará entre incredulidade e dúvidas. Só perante as
ligaduras e o lençol, cuidadosamente dobrados, o que excluía a hipótese de
roubo, se lhes começam a abrir os olhos para a realidade.
No seu amor intuitivo, João é o primeiro a compreender
os sinais da Ressurreição. Mas bem depressa Pedro, que, não por acaso mas
intencionalmente, ocupa o primeiro lugar e nos aparece já nesta manhã como
Chefe do Colégio Apostólico, descobre a verdade, anunciada tão claramente pela
Escritura e pelo mesmo Jesus. Depois, em contacto pessoal com o Ressuscitado, a
sua fé tornar-se-á firme como «rocha» inabalável.
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PALAVRA DE
DEUS PARA A SEMANA DE 01 A 06 DE ABRIL
SEGUNDA FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA
Act 2, 14. 22-33 - Salmo 15 - Mt 28,
8-15
«Ide avisar os meus irmãos que devem ir para a
Galileia»
TERÇA FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA
S. Francisco de Paula, eremita
Act 2, 36-41 - Salmo 32 - Jo 20, 11-18
«Vi o Senhor e disse-me...»
QUARTA FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA
Act 3, 1-10 - Salmo 104 - Lc 24, 13-35
«Reconheceram-n’O ao partir o pão»
QUINTA FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA
S. Isidoro, bispo e doutor da Igreja
Act 3, 11-26 - Salmo 8 -
Lc 24, 35-48
«Assim está escrito que o Messias havia de sofrer
e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia»
SEXTA FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA
S. Vicente Ferrer, presbítero
Act 4, 1-12 - Sal 117 - Jo 21, 1-14
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com o peixe
SÁBADO DA OITAVA DA PÁSCOA
Act 4, 13-21 - Sal 117 - Mc 16, 9-15
«Ide
por todo o mundo e pregai o Evangelho»
PREPARANDO
A LITURGIA PARA O DOMINGO II DA PÁSCOA
ou da Misericórdia Divina
Actos
5, 12-16
«Cada vez mais gente aderia ao Senhor pela fé,
uma multidão de homens e mulheres»
Salmo
117 Dai graças ao
Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia
Ap
1, 9-11a.12-13.17-19
«Estive morto, mas eis-Me vivo pelos séculos dos
séculos»
Jo
20, 19-31
«Oito dias depois, veio Jesus...»
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA DE 31 DE MARÇO (08:30h)
· Joaquim
Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim
Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília
Leal Teixeira; Aniversário de Manuel Oliveira Barreto, de Favões
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA DE 01 DE ABRIL (10:30h)
·
Manuel Vieira Ribeiro; António da
Silva Luís, do Lameu; José Gomes de Araújo
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA DE 07 DE ABRIL (09:30h)
João de
Jesus Pinto, mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós;
Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; Maria Rosa Leal Pinheiro; Emídio
Luís; António Pinto Melo; Alexandre da Silva Azeredo; Albano Ferraz, do
Carreiro; António da Silva Luís, do Lameu; José Ferreira Aguiar
01 ABR – Celebração da Eucaristia, 10:30h
06 ABR – Oração de Vésperas 1º Sábado, Igreja, 20:00h
08 ABR – Conferência: A
Fé Professada, P. Emanuel Brandão de
Sousa, Igreja Paroquial de Várzea do Douro, 21:30h
13 ABR – Reinício da Catequese Infantil e da
Adolescência
IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…
(DA QUARESMA À PÁSCOA)
Sábado Santo:
Vigília Pascal
Domingo de Páscoa
da Ressurreição
do Senhor
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Na Vigília
Pascal de Sábado Santo, na noite de Páscoa, acendemos o lume novo, e nele “içámos as nossas velas”, para que,
de velas acesas, professássemos a nossa fé.
No Domingo
de Páscoa, na Visita Pascal, vamos ter acesa a vela da nossa barca e em
família professarmos a nossa fé em Cristo ressuscitado.
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V. Cristo Ressuscitou!
R. Aleluia! Aleluia!
V. A sabedoria de Deus é admirável!
Cristo ressuscitou e está connosco
para sempre!
R. Aleluia! Aleluia!
V.
Senhor Deus do Universo, que, neste dia, pelo Vosso Filho Unigénito, vencedor
da morte, nos abristes as portas da eternidade, concedei-nos que, celebrando
a solenidade da ressurreição do Senhor, renovados pelo Vosso Espírito,
ressuscitemos para a luz da vida.
R. Ámen
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