25 de março de 2013

Domingo IV da Quaresma


Domingo IV da Quaresma
10 de março de 2013

Saboreai e vede como o Senhor é bom

Salmo 33



A primeira leitura, a propósito da circuncisão dos israelitas, convida-nos à conversão, princípio de vida nova na terra da felicidade, da liberdade e da paz. Essa vida nova do homem renovado é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade. A liturgia de hoje convida-nos à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele.

                A segunda leitura convida-nos a acolher a oferta de amor que Deus nos faz através de Jesus. Só reconciliados com Deus e com os irmãos podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o homem Novo.

O Evangelho apresenta-nos o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens.

O amor do Pai: um amor que respeita absolutamente as decisões – mesmo absurdas – desse filho que abandona a casa paterna; um amor que está sempre lá, fiel e inquebrável, preparado para abraçar o filho que volta. Mesmo antes de o filho falar e mostrar o seu arrependimento, o Pai manifesta-lhe o seu amor; é um amor que precede a conversão e que se manifesta antes da conversão. É num Deus que nos ama desta forma que somos chamados a confiar neste tempo de “metanoia”. Esta parábola alerta-nos também para o sem sentido e a frustração de uma vida vivida longe do amor do “Pai”, no egoísmo, no materialismo, na auto-suficiência. Convida-nos a reconhecer que não é nos bens deste mundo, mas é na comunhão com o “Pai” que encontramos a felicidade, a serenidade e a paz. Convida-nos a não nos deixarmos dominar pela lógica do que é “justo” aos olhos do mundo, mas pela “justiça de Deus”, que é misericórdia, compreensão, tolerância, amor.

                                                         Dehonianos


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO IV DA QUARESMA


I Leitura:               Jos 5, 9a.10-12

Tendo entrado na terra prometida,

o povo de Deus celebra a Páscoa


Mais um passo na história da salvação nos é apresentado na primeira leitura deste Quarto Domingo: depois da travessia do deserto, guiado por Moisés (domingo anterior), o povo de Deus entra na Terra Prometida e celebra a Páscoa. É também esta a perspectiva do tempo litúrgico em que nós entrámos: depois dos 40 dias do deserto quaresmal, celebraremos o mistério da Páscoa, na Terra Santa da Igreja de Cristo. O maná, a comida do deserto, cessou de cair, quando o povo de Deus chegou à Terra Prometida, e lá pôde, finalmente, alimentar-se dos frutos daquela nova Terra. Também a Igreja, depois do jejum da Quaresma, comerá da Ceia do Senhor, na Eucaristia da Páscoa. Não se trata apenas de uma comparação, mas de um mistério que todos os anos se renova no meio de nós.

               


Salmo 33              

Saboreai e vede como o Senhor é bom


II Leitura:             2 Cor 5, 17-21

«Por Cristo, Deus reconciliou-nos consigo»


A Páscoa celebra o mistério da aliança que Deus fez com os homens, e, porque o homem é pecador, esse mistério é também de reconciliação. Pelo sacrifício de Jesus Cristo, todos os homens são tornados nova criação, uma vez que são reconciliados com Deus, que é o Criador de todas as coisas. Este mistério de reconciliação, realizado, de uma vez para sempre, por Cristo, é-nos agora acessível através da Igreja. A nós pertence, pois, aceitá-lo e deixar-nos reconciliar, cada um de nós, com Deus, por Cristo, por meio da Igreja. O Sacramento da Penitência é o sinal sagrado desta reconciliação. Por meio dele seremos, na Páscoa, novas criaturas.

               

Aclamação antes do Evangelho        Lc 15, 18

Vou partir, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti.


Evangelho              Lc 15, 1-3.11-32

«Este teu irmão estava morto e voltou à vida»

Na parábola do filho pródigo está expresso todo o itinerário do pecador, que, pela penitência, regressa à comunhão com Deus. Da morte à vida; é precisamente este o movimento de todo o Mistério Pascal. A parábola põe em relevo sobretudo o amor, paciente e sempre acolhedor, do Pai, de Deus nosso Pai. Por isso, a esta parábola melhor se poderia chamar a parábola do Pai misericordioso.

PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 11 A 16 DE MARÇO

Seg 11 
Is 65, 17-21 - Salmo 29 -  Jo 4, 43-54

«Vai, que o teu filho vive»

Ter 12
Ez 47, 1-9. 12 - Salmo 45 - Jo 5, 1-3a. 5-16

«No mesmo instante o homem ficou são»
Quar 13
Is 49, 8-15 - Salmo 144 - Jo 5, 17-30

«Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida,

assim o Filho dá vida a quem Ele quer»

 Qui 14

Ex 32, 7-14 - Salmo 105 - Jo 5, 31-47

«Outro vos acusará: Moisés,

em quem pusestes a vossa esperança»
Sex 15

Sab 2, 1a. 12-22 – Salmo 33 - Jo 7, 1-2. 10. 25-30

«Procuravam prender Jesus, mas ainda não chegara a sua hora»

Sáb 16
Jer 11, 18-20 - Salmo 7 - Jo 7, 40-53

«Poderá o Messias vir da Galileia»

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO V DA QUARESMA

Is 43, 16-21

«Vou realizar uma coisa nova:

matarei a sede ao meu povo»


Salmo 125

Grandes maravilhas fez por nós o Senhor


Filip 3, 8-14

«Por Cristo, considerei todas as coisas como prejuízo,

configurando-me à sua morte»


Jo 8, 1-11
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra


INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 10 DE MARÇO   (09:30h)

·         da Associação por Manuel Vieira Ribeiro; Alexandre Vieira Medon e filhos; Aniversário natalício de Manuel Paulo Mesquita da Silva; Alexandre da Silva Azeredo; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Manuel Joaquim Teixeira; Albano Ferraz, do Carreiro; Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; 30.º dia por João Ferreira



INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 17 DE MARÇO   (09:30h)

·         aniversário natalício por António da Silva Luís, do Lameu; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Associados da Mensagem de Fátima


10 MAR - Jornadas Vicariais da Fé,Fornos, Pav Bernardino Coutinho, 15:00h                             

17 MAR - Hora de Adoração ao Santíssimo Sacramento, Igreja, 15:00h              

IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…

(DA QUARESMA À PÁSCOA)

SEMANA
TEMÁTICA
ATIVIDADE
ORAÇÃO
ATITUDE
parábola do pai misericor
dioso e dos filhos perdidos
CHEGAR
A
BOM
PORTO
Na quarta semana, experimentamos já a alegria do Povo de Deus, que celebra a Páscoa «em terra», e a alegria do Pai por causa do «filho que estava morto e voltou à vida», mas sentimos ainda como é difícil fazer entrar na mesma “barca” do amor divino, «o filho mais velho». A parábola do pai misericordioso sugere-nos o regresso a casa e ao coração do Pai como experiência de quem chega ao bom «porto da misericórdia e da paz»
Desenhar no círio,
dentro do quadrado,
 o trigrama
Responder ao amor do Pai, com amor de Filho:
Rezar todos os dias o Pai-Nosso
Reconciliar-se,
aproximar-se,
voltar à paz,
regressar
ao diálogo