13 de outubro de 2012

DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM


DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM
14 de outubro de 2012
Abre a Porta da  Fé!
A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.
Na primeira leitura, um “sábio” de Israel apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O texto convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus) e a prescindir dos valores efémeros que não realizam o homem. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.
A segunda leitura convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, actuante. Uma vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem e o mal e a fazer as opções correctas, indica-lhe o caminho certo para chegar à vida plena e definitiva.
O Evangelho apresenta-nos um homem que quer conhecer o caminho para alcançar a vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.
LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM
I Leitura: I                          Sab 7, 7-11
«Considerei a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria»
A sabedoria é um dos temas mais queridos de certas épocas e de certos povos, como o era na época em que foi escrito o livro donde é tirada esta leitura. A sabedoria é, na Sagrada Escritura, um dom de Deus, que leva o homem a saber apreciar e interpretar a vida e os acontecimentos segundo o pensamento e os critérios de Deus, que Ele mesmo nos revela. É esta sabedoria que nos há-de levar a compreender as palavras de Jesus que vamos depois escutar no Evangelho.
Salmo    89
Refrão:                Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade
e exultaremos de alegria.
II Leitura:                            Hebr 4, 12-13
«A palavra de Deus é capaz de discernir os pensamentos
           e intenções do coração»
Esta leitura faz a apresentação de certos aspectos da Palavra de Deus. Ela é palavra eficaz: realiza sempre aquilo que diz. Ela não é apenas um som que se ouve: ela penetra até ao mais fundo do coração, e só ela é capaz de pôr o homem, no seu íntimo, diante da verdade total. Ela tudo ilumina e não deixa que haja esconderijos nem disfarces; ela é como o olhar de Deus: tudo penetra e tudo ilumina.      
ALELUIA                                              Mt 5, 3
Refrão:                Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus
                              
Evangelho:                         Mc 10, 17-30
                             «Vende o que tens e segue-Me»
A vida segundo o Evangelho não é um negócio, não se lhe deitam cálculos como quem olha para a sua conta no banco. É antes a resposta de fé à Palavra de Deus. E um dos obstáculos que mais frequentemente impede de compreender e responder prontamente à Palavra de Deus são os bens da terra. Só a sabedoria de Deus nos poderá trazer a luz necessária para aceitarmos, com fé e esperança, a palavra do Senhor, que é a palavra da salvação
PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 15  A  20  DE OUTUBRO
Seg 15 out
Santa Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja  
Gl 4, 22-24. 26-27. 31-5, 1 – Salmo 112 – Lc 11, 29-32
“Nenhum será dado a esta geração, senão o sinal de Jonas”
Ter 16 out
Santa Hedviges, religiosa, e Santa Margarida Maria de Alacoque, virgens   (MF)
Gl 5, 1-6  -  Salmo 118 – Lc 11, 37-41
“Dai esmola e tudo para vós ficará limpo”
Qua 17 out
Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir   (MO)
Gl 5, 18-25  -Salmo 1 – Lc 11, 42-46
Qui 18 out
São Lucas, Evangelista  (F)
2 Tm 9, 9-17b – Salmo 144 – Lc 10, 1-9
Sex 19 out
Santos João de Bréveuf e Isaac presbíteros, e companheiros, mártires
São Paulo da Cruz, presbítero    (MF)
Ef 1, 11-14 – Salmo 32 – Lc 12, 1-7
“Até os  cabelos da vossa cabeça estão todos contados”
Sáb 20 out
Ef 1, 15-23 – Salmo 8 – Lc 12, 8-12
“O Espírito Santo vos ensinará naquele momento o que haveis de dizer”





PREPARANDO A LITURGIA PARA  O PRÓXIMO DOMINGO:
Is 53, 10-11
«Se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação,
terá uma descendência duradoira»
Salmo 89               Desça sobre nós a vossa misericórdia,
porque em Vós esperamos, Senhor
Hebr 4, 14-16
«Vamos cheios de confiança ao trono da graça»
Mc 10, 35-45
«O Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos»
INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA  DE 13 DE OUTUBRO
·         David Tendela Pereira e sua mãe; António Pinto, da Sra. da Piedade; Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; Albano Ferraz; Manuel Duarte Moreira; Pais de Celeste, de Requim;António Soares de Almeida, pais e sogros; Padre António Ferreira de Mesquita (63.º aniversário do seu falecimento)
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 21 DE OUTUBRO   (09:30h)
·         Emídio Ribeiro; Associados da Mensagem de Fátima; Rosa de Jesus; Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; Arcanjo Luís, esposa, filhos e restantes familiares; António Joaquim Morais, de Lamego
Ø  Dia 20:  Conferência “Concílio Vaticano II, novidade e receção” por Cón.                                Arnaldo de Pinho, professor da faculdade de Teologia da UCP-Porto.
Centro de Cultura Católica (Torre da Marca) –Porto, 14:30h
Se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras a uma efeméride, mas porque é necessário, ainda mais do que há 50 anos! Nas últimas décadas tem-se visto o avanço de uma "desertificação" espiritual. É o vazio que se espalhou. No entanto, é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. No deserto é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus que liberta do pessimismo. Hoje, mais do que nunca, evangelizar significa testemunhar uma vida nova, transformada por Deus, indicando assim o caminho.
No dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. A Ela confiamos o Ano da Fé. Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: «A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria… Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai» Ámen.
da homilia do Papa Bento XVI na missa de abertura do Ano da Fé

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA NO DIA 13 DE OUTUBRO DE 2012

Ritos Iniciais


Terminado o cântico de entrada e feito o sinal da cruz com a saudação

inicial, o celebrante dirige-se ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:


P- Irmãs e irmãos, o nosso Papa Bento XVI inaugurou quinta--feira passada o Ano da Fé. É um convite dirigido a cada um de nós que estamos aqui, para percorrer de novo e com entusiasmo a peregrinação da fé iniciada no dia do nosso Batismo. Também na nossa comunidade (paroquial) damos início a este tempo particular de reflexão. Queremos descobrir mais profundamente a graça batismal que fez de todos nós familiares de Deus. Desejamos seguir os passos do nosso Salvador para oferecer a todos os homens um caminho de salvação e de libertação. Por isso precisamos de renovar em nós a graça do Batismo. Ao receber esta água benta, fazendo o sinal da nossa fé comum, ou seja, o sinal da cruz, manifestamos o nosso desejo, cada um de nós pessoalmente, de iniciarmos este caminho, pedindo a Deus a graça do perdão.


1.2. Ato Penitencial


2. Liturgia da Palavra

Leituras do Domingo XXVIII Domingo Comum

           

a) Depois da homilia, o celebrante dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:       


P- O Ano da Fé conduz-nos ao Credo como profissão pública da nossa fé. Desde os primeiros séculos, a Igreja entregava-o aos adultos que se preparavam para receber o Batismo. Durante uma celebração própria, os catecúmenos escutavam, pela primeira vez, o sacerdote que dizia o Credo e, depois, deviam aprendê-lo de cor para o devolver, ou seja, professá-lo publicamente, durante uma outra celebração. O Santo Padre convida-nos a refletir sobre o texto do Credo e sobre os conteúdos para os quais este remete. Agora, eu vou entregar-vos o Símbolo da nossa fé. De agora em diante procurai decorá-lo, repeti-lo na oração diária, para depois o testemunhardes com a vida.


b) O celebrante entrega o texto do Credo a cada um dos presentes (pode ser ajudado, segundo as necessidades, por outras pessoas, sobretudo pelos catequistas e por todos aqueles que estão empenhados na pastoral).

c) Concluída a entrega, o celebrante inicia a recitação comum do Credo.


d) Conclui-se com a seguinte oração           


P- Senhor, nosso Pai, nós Vos pedimos: concedei a todos os Vossos filhos o dom de acolher a graça da fé num coração renovado, para que saibam reconhecer em Vós o único Deus e aquele que Vós enviastes: Jesus Cristo. Fazei com que se deixem guiar pelo Vosso Espírito Santo ao longo de todo este ano, de modo a avançarem no caminho da fé com um coração alegre e a serem para os seus irmãos e irmãs

testemunhas do Vosso amor, atraindo para Vós novos filhos. Por Cristo Senhor Nosso. Ámen.  

2.4. Oração dos Fiéis            


P- Caríssimos irmãos e irmãs, invoquemos o Espírito Santo que procede do Pai e do Filho, para que acompanhe o caminho espiritual da Igreja no Ano da Fé, dizendo (ou: cantando):         


R: Mandai, Senhor, o Vosso Espírito.        


1.      Para que a Igreja, reunida pelo Espírito Santo com o nosso  Papa Bento, o nosso bispo Manuel Clemente, e todos os bispos, presbíteros e diáconos, cresça na unidade da fé até à vinda de Cristo. Oremos, irmãos.


2.      Para que todos os leigos empenhados nas várias formas da vida pastoral se tornem discípulos e testemunhas do Vosso Evangelho. Oremos, irmãos.


3.      Para que todos os membros das nossas sociedades, que não conhecem ou não querem conhecer Jesus Cristo, possam encontrar a graça da verdadeira conversão. Oremos, irmãos.


4.      Para que as nossas famílias tenham a coragem de viver  quotidianamente a fé. Oremos, irmãos.


5.      Para que Vós reaviveis em todos nós a graça do Batismo. Oremos, irmãos.


6.      Para que, guiados por Vós, caminhemos na santidade de vida e alcancemos a vida eterna. Oremos, irmãos.


P- Senhor, nosso Deus, que derramastes o Espírito Santo sobre os Apóstolos e, por meio deles e dos seus sucessores, quisestes transmiti-lo a todos os membros da Vossa Igreja, atendei a nossa oração. Por Cristo Senhor Nosso. Ámen.


3. Liturgia Eucarística: Missa à escolha conforme o dia e o lugar da celebração o exigirem

4. Ritos da Comunhão e da Conclusão: Segue-se a celebração segundo o costume da comunidade e segundo as normas litúrgicas próprias