DOMINGO XXVIII
DO TEMPO COMUM
14 de
outubro de 2012
Abre a Porta da Fé!
A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a
reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz
é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim
de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.
Na primeira leitura, um “sábio” de Israel
apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O texto convida-nos a adquirir a
verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus) e a prescindir dos valores
efémeros que não realizam o homem. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu
escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que
Ele indica.
A segunda leitura convida-nos a escutar e a acolher a
Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, actuante. Uma vez
acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem
e o mal e a fazer as opções correctas, indica-lhe o caminho certo para chegar à
vida plena e definitiva.
O Evangelho apresenta-nos um homem que quer conhecer o
caminho para alcançar a vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas
e a escolher “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de
doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o
homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.
LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM
I Leitura: I Sab 7, 7-11
«Considerei
a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria»
A sabedoria é um dos
temas mais queridos de certas épocas e de certos povos, como o era na época em
que foi escrito o livro donde é tirada esta leitura. A sabedoria é, na Sagrada
Escritura, um dom de Deus, que leva o homem a saber apreciar e interpretar a vida
e os acontecimentos segundo o pensamento e os critérios de Deus, que Ele mesmo
nos revela. É esta sabedoria que nos há-de levar a compreender as palavras de
Jesus que vamos depois escutar no Evangelho.
Salmo 89
Refrão: Saciai-nos,
Senhor, com a vossa bondade
e exultaremos de alegria.
II Leitura: Hebr 4, 12-13
«A palavra de Deus é capaz de
discernir os pensamentos
e intenções do coração»
Esta leitura faz a apresentação de certos aspectos da Palavra de Deus.
Ela é palavra eficaz: realiza sempre aquilo que diz. Ela não é apenas um som
que se ouve: ela penetra até ao mais fundo do coração, e só ela é capaz de pôr
o homem, no seu íntimo, diante da verdade total. Ela tudo ilumina e não deixa
que haja esconderijos nem disfarces; ela é como o olhar de Deus: tudo penetra e
tudo ilumina.
ALELUIA Mt
5, 3
Refrão: Bem-aventurados
os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos
Céus
Evangelho:
Mc
10, 17-30
«Vende o que tens
e segue-Me»
A vida segundo o Evangelho não é um negócio, não se
lhe deitam cálculos como quem olha para a sua conta no banco. É antes a
resposta de fé à Palavra de Deus. E um dos obstáculos que mais frequentemente
impede de compreender e responder prontamente à Palavra de Deus são os bens da
terra. Só a sabedoria de Deus nos poderá trazer a luz necessária para
aceitarmos, com fé e esperança, a palavra do Senhor, que é a palavra da
salvação
PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 15 A 20 DE OUTUBRO
Seg 15 out
Santa
Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja
Gl
4, 22-24. 26-27. 31-5, 1 – Salmo 112 – Lc 11, 29-32
“Nenhum
será dado a esta geração, senão o sinal de Jonas”
Ter 16 out
Santa Hedviges, religiosa, e Santa Margarida Maria de Alacoque,
virgens (MF)
Gl 5, 1-6 - Salmo 118 – Lc 11, 37-41
“Dai esmola e tudo para vós ficará limpo”
Qua 17 out
Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir (MO)
Gl 5, 18-25 -Salmo 1 – Lc 11,
42-46
Qui 18 out
São Lucas, Evangelista (F)
2 Tm 9, 9-17b – Salmo 144 – Lc 10, 1-9
Sex 19 out
Santos João de Bréveuf e Isaac presbíteros, e companheiros, mártires
São Paulo da Cruz, presbítero
(MF)
Ef 1, 11-14 – Salmo 32 – Lc 12, 1-7
“Até os cabelos da vossa cabeça
estão todos contados”
Sáb 20 out
Ef 1, 15-23 – Salmo 8 – Lc 12, 8-12
“O Espírito Santo vos ensinará naquele momento o que haveis de dizer”
PREPARANDO A LITURGIA PARA O
PRÓXIMO DOMINGO:
Is 53, 10-11
«Se oferecer a sua
vida como sacrifício de expiação,
terá uma descendência
duradoira»
Salmo 89 Desça sobre nós a vossa misericórdia,
porque em Vós esperamos, Senhor
Hebr 4, 14-16
«Vamos cheios de confiança ao trono da graça»
Mc 10, 35-45
«O
Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos»
INTENÇÕES LEMBRADAS NA EUCARISTIA DE 13 DE OUTUBRO
·
David Tendela
Pereira e sua mãe; António Pinto, da Sra. da Piedade; Helena de Jesus Martins,
marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; Albino Teixeira Pinto e
esposa, de Requim; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e
Silva; António Monteiro Teixeira; Albano Ferraz; Manuel Duarte Moreira; Pais de
Celeste, de Requim;António Soares de Almeida, pais e sogros; Padre António
Ferreira de Mesquita (63.º aniversário do seu falecimento)
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA DE 21 DE OUTUBRO (09:30h)
·
Emídio Ribeiro;
Associados da Mensagem de Fátima; Rosa de Jesus; Maria da Conceição Moreira, de
Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva
Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da
Costa; Arcanjo Luís, esposa, filhos e restantes familiares; António Joaquim
Morais, de Lamego
Ø Dia 20: Conferência “Concílio Vaticano II, novidade e receção” por Cón. Arnaldo de Pinho, professor da faculdade de
Teologia da UCP-Porto.
Centro de Cultura Católica (Torre da
Marca) –Porto, 14:30h
Se a Igreja hoje propõe um novo Ano da
Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras a uma efeméride, mas
porque é necessário, ainda mais do que há 50 anos! Nas últimas décadas tem-se
visto o avanço de uma "desertificação" espiritual. É o vazio que se
espalhou. No entanto, é precisamente a partir da experiência deste deserto,
deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital
para nós homens e mulheres. No deserto é possível redescobrir o valor daquilo
que é essencial para a vida. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de
pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra
Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça
de Deus que liberta do pessimismo. Hoje, mais do que nunca, evangelizar
significa testemunhar uma vida nova, transformada por Deus, indicando assim o
caminho.
No dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se
a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. A Ela confiamos o Ano da Fé. Que a Virgem
Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos
ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: «A palavra de Cristo, em
toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com
toda a sabedoria… Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome
do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai» Ámen.
da homilia
do Papa Bento XVI na missa de abertura do Ano da Fé
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA NO DIA 13 DE OUTUBRO DE 2012
Ritos
Iniciais
Terminado o cântico
de entrada e feito o sinal da cruz com a saudação
inicial, o
celebrante dirige-se ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:
P- Irmãs e irmãos, o nosso Papa Bento XVI inaugurou
quinta--feira passada o Ano da Fé. É um convite dirigido a cada um de nós que
estamos aqui, para percorrer de novo e com entusiasmo a peregrinação da fé
iniciada no dia do nosso Batismo. Também na nossa comunidade (paroquial) damos
início a este tempo particular de reflexão. Queremos descobrir mais
profundamente a graça batismal que fez de todos nós familiares de Deus.
Desejamos seguir os passos do nosso Salvador para oferecer a todos os homens um
caminho de salvação e de libertação. Por isso precisamos de renovar em nós a
graça do Batismo. Ao receber esta água benta, fazendo o sinal da nossa fé
comum, ou seja, o sinal da cruz, manifestamos o nosso desejo, cada um de nós
pessoalmente, de iniciarmos este caminho, pedindo a Deus a graça do perdão.
1.2.
Ato Penitencial
2.
Liturgia da Palavra
Leituras do Domingo XXVIII Domingo Comum
a) Depois da
homilia, o celebrante dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras
semelhantes:
P- O Ano da Fé conduz-nos ao Credo como profissão
pública da nossa fé. Desde os primeiros séculos, a Igreja entregava-o aos
adultos que se preparavam para receber o Batismo. Durante uma celebração
própria, os catecúmenos escutavam, pela primeira vez, o sacerdote que dizia o
Credo e, depois, deviam aprendê-lo de cor para o devolver, ou seja, professá-lo
publicamente, durante uma outra celebração. O Santo Padre convida-nos a
refletir sobre o texto do Credo e sobre os conteúdos para os quais este remete.
Agora, eu vou entregar-vos o Símbolo da nossa fé. De agora em diante procurai
decorá-lo, repeti-lo na oração diária, para depois o testemunhardes com a vida.
b) O celebrante
entrega o texto do Credo a cada um dos presentes (pode ser ajudado, segundo as
necessidades, por outras pessoas, sobretudo pelos catequistas e por todos
aqueles que estão empenhados na pastoral).
c) Concluída a entrega, o celebrante
inicia a recitação comum do Credo.
d) Conclui-se com a seguinte oração
P- Senhor, nosso Pai, nós Vos pedimos: concedei a todos
os Vossos filhos o dom de acolher a graça da fé num coração renovado, para que
saibam reconhecer em Vós o único Deus e aquele que Vós enviastes: Jesus Cristo.
Fazei com que se deixem guiar pelo Vosso Espírito Santo ao longo de todo este
ano, de modo a avançarem no caminho da fé com um coração alegre e a serem para
os seus irmãos e irmãs
testemunhas
do Vosso amor, atraindo para Vós novos filhos. Por Cristo Senhor Nosso. Ámen.
2.4.
Oração dos Fiéis
P- Caríssimos irmãos e irmãs, invoquemos
o Espírito Santo que procede do Pai e do Filho, para que acompanhe o caminho
espiritual da Igreja no Ano da Fé, dizendo (ou: cantando):
R:
Mandai, Senhor, o Vosso Espírito.
1.
Para que a
Igreja, reunida pelo Espírito Santo com o nosso
Papa Bento, o nosso bispo Manuel Clemente, e todos os bispos,
presbíteros e diáconos, cresça na unidade da fé até à vinda de Cristo. Oremos,
irmãos.
2.
Para que todos os
leigos empenhados nas várias formas da vida pastoral se tornem discípulos e
testemunhas do Vosso Evangelho. Oremos, irmãos.
3.
Para que todos os
membros das nossas sociedades, que não conhecem ou não querem conhecer Jesus
Cristo, possam encontrar a graça da verdadeira conversão. Oremos, irmãos.
4.
Para que as
nossas famílias tenham a coragem de viver
quotidianamente a fé. Oremos, irmãos.
5.
Para que Vós
reaviveis em todos nós a graça do Batismo. Oremos, irmãos.
6.
Para que, guiados
por Vós, caminhemos na santidade de vida e alcancemos a vida eterna. Oremos,
irmãos.
P- Senhor, nosso Deus, que derramastes o Espírito Santo
sobre os Apóstolos e, por meio deles e dos seus sucessores, quisestes
transmiti-lo a todos os membros da Vossa Igreja, atendei a nossa oração. Por
Cristo Senhor Nosso. Ámen.
3. Liturgia Eucarística: Missa à escolha conforme o dia e o lugar da
celebração o exigirem
4. Ritos da Comunhão e da Conclusão: Segue-se a celebração segundo o costume da
comunidade e segundo as normas litúrgicas próprias